Reencontrar escrita por kiryuu_ichiru
Notas iniciais do capítulo
Aí vai mais um capítulo. Eu realmente espero que vocês estejam gostando da Fic.
Em meu íntimo, aquela pergunta faria toda a diferença, mas tentei expressar apenas curiosidade.
- Eu não sei. Até onde ele me disse, ele não a ama. Mas para um homem popular como ele, é bom estar com uma namorada bonita, magra e atraente. Pura idiotice, eu diria. – Tom respondeu.
Bill era um menino fútil que preferia beleza e magreza à inteligência. Definitivamente não era um menino que me agradaria. Eu estava confusa. Sempre odiei isso.
- Bom, estou cansada, Tom, vou me deitar. Amanhã nos falamos. – dei um beijo em Tom – Bom trabalho para você amanhã!
- Boa noite, Yuuki. – Tom respondeu com um lindo sorriso no rosto.
Fiquei na escada olhando Tom sorrir, era realmente hipnotizante. Quando ele fechou o sorriso, ele mexeu aquele piercing nos lábios. Ele não fazia ideia de como aquilo mexia comigo.
Subi e fui para meu quarto. Liguei a TV, conectei o notebook à internet e me deitei. Aquela foi mais uma das noites em que não dormi. Só consegui dormir no momento em que Tom acordou para ir trabalhar.
Ouvi o barulho dele indo tomar banho, me levantei e fui fazer o café, eu sabia que surpreenderia Tom. Fiz café, preparei os pães à mesa, cortei as frutas, preparei suco de laranja.
- Nossa, você acordou para fazer isso tudo para mim? – ele se admirou.
- Eu não dormi ainda, estou elétrica e achei legal fazer o seu café antes de você ir trabalhar. – falei.
Enquanto falava, me aproximei de Tom, abraçando-o. Tom retribuiu o abraço e me beijou.
- Ora Yuuki, não precisava, amor. – ele disse.
- Amor? – perguntei admirada.
- Desculpe. Bom, vamos tomar café, você me acompanha? – ele perguntou, agarrando minha cintura.
- claro! Mas só vou comer uma fruta porque daqui a pouco eu vou dormir e não gosto de comer antes de dormir – respondi.
Tom sorriu. Sentamos à mesa e tomamos nosso café. Após isso, Tom foi para o trabalho e eu arrumei a cozinha.
Após arrumar a cozinha, subi e me deitei de novo, o relógio marcava 7 da manhã. Liguei a televisão e fiquei assistindo desenhos na televisão; acabei pegando no sono.
Acordei ouvindo barulhos vindos do quarto de Bill, fiquei assustada, o quarto dele era ao lado do meu e eu nunca ouvira barulho nenhum vindo de lá.
Será que o Tom chegou e está vasculhando as coisas do Bill? Pensei.
Fui de vagar até o quarto e, na surdina, abri a porta.
Paralisei e fiquei vermelha de vergonha, logo depois fui tomada de raiva. Fiquei ali, minutos paralisada. Eles nem me viram e eu nem fiz questão que me vissem, depois eu falaria sobre aquilo. Eu não estava acreditando. Me recuperei e fechei a porta silenciosamente. Fui para meu quarto e me deitei, eu não conseguia me concentrar em nada direito, aquela imagem tomara conta da minha mente.
Peguei meu telefone e disquei o primeiro numero que veio á minha mente, queria me distrair.
- Oi, Yuuki! Tudo bem? – uma voz falou.
- O-Oi... – respondi e fiquei em silencio.
- Você quer saber noticias sobre o Bill, Yuuki? – a voz perguntou.
- Bill? Eh, Simone? Desculpe. – falei, confusa.
Maldita hora que eu não aceitei mudar de casa quando Newton me ofereceu.
- Sim, Yuuki, o que houve, querida? Você parece atordoada. – Simone falou.
- Não, imagine... – tentei disfarçar – é, eu quero saber sobre Bill mesmo. Como ele está?
- Ele está melhorando, logo sairemos do hospital. Ele está falando comigo já e está ficando cada vez melhor. Ele insiste em falar seu nome às vezes, mas ele não sabe de onde conhece o nome. – ela disse.
- Meu nome? – falei.
Não foi muito uma pergunta, na verdade foi mais uma afirmação. Afirmação não para Simone, mas para mim. Naquele momento, a imagem do menino recebendo meu colar veio à minha mente.
- Yuuki? Yuuki, você ainda está ai? – ela perguntou, rompendo, o que me pareceu, um tempo de silencio.
- Sim, estou. Me desculpe, estou meio distraída hoje. Eu poderia falar com Bill? Apenas falar, nem quero uma resposta. –falei.
Simone concordou e passou o telefone para Bill.
- Alo, Yuuki? – ele falou.
- Bill? É você?- perguntei.
Lágrimas rolaram em meu rosto.
- Depois de meses, falo com você de novo, não é? Acabou que mal deu tempo de você dar o recado ao meu irmão. – Bill disse.
Pude perceber que sua voz estava fraca ainda, mas que estava melhor do que da ultima vez que havíamos nos falado, antes dele entrar em coma. A voz dele me acalmou um pouco. Me fez esquecer o que eu havia visto minutos antes.
- Por favor, não fale muito, não se esforce. – falei. – Bom, liguei para dizer que estou realmente feliz que você esteja melhor...
O barulho no quarto ao lado aumentou.
-Nossa, Tom está por aí? Que barulho alto esse... o que é isso? – Bill me interrompeu.
- Ah, não é nada... – tentei disfarçar – continuando, espero que você melhore cada dia mais e, bem, daqui alguns dias, quando você receber alta, eu passarei a te dar aulas via internet, já que você está faltando muito.
- Obrigado! Meu irmão tem muita sorte de ter você aí por perto cuidando dele e de mim ainda. Quando ele terminar isso aí que está causando os barulhos, diga que ele tem muita sorte. – Bill Falou.
- Mas Tom está trabalhando, ele não está aqui. – falei.
Eu estava realmente incomodada com aquele barulho. Falei que Tom não estava sem querer.
Ao ouvir isso, Bill ficou em silencio.
- Bom, Bill, era só isso o que eu queria dizer. Espero que você melhore mais. Beijos, Bill...- nem esperei que ele respondesse e desliguei o telefone.
Me levantei, tomei banho, me arrumei e desci. Eu não sabia até quando aquilo ia durar, mas preferi nem ficar em casa para ver. Saí e fui para a casa de Gustav, que ficava perto do parque que eu frequentava.
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