DOIS DIAS ANTES DO CAPÍTULO ANTERIOr.

O sangue dela corria em suas mãos e pela centeíssima vez aquela história se repetia em sua cabeça, o fazendo viver como um presente fora do tempo.

Klaus assistia com expressão vazia o pior pesadelo do irmão passando como filme através dos olhos dele, mas o que ele não imaginava era que eles compartilhavam juntos do pior pesadelo.

Quando Klaus resolver amarrar Stefan à sua pior lembrança, o fazendo achar que havia morrido e assim faze-lo viver o seu inferno particular eternamente. Ele não imaginava que até o mesmo inferno eles compartilhavam. Ver a morte de Nina, minuto por minuto estava acabando com ele também.

Klaus se sentia fracassado por não se divertir com a desgraça do irmão. Ele olhava cada canto da mente doentia de Stefan e a cada nova exploração um sentimento de compaixão acendia em seu peito. Aquilo não estava acontecendo da maneira planejada e isso o irritava profundamente.

Klaus e Stefan sempre foram muito apegados um ao outro. Stefan ensinou tudo que Klaus sabia. Ele o protegia de qualquer coisa inclusive da morte, que era um dos motivos por eles serem vampiros agora. A relação deles era tão profunda que despertava inveja nos demais irmãos.

Klaus sempre soube do amor se Stefan por Nina, mas ele não ligava de seu irmão amar a mesma mulher que ele. Aquilo não parecia errado, não que ele verbalizasse sobre isso, mas Klaus não ligava da troca de olhares deles na mesa de café da manhã, ou da respiração ofegante nos corredores quando se encontravam em sua ausência. Klaus não sentia ciúme apesar de todos os outros falarem que aquilo era traição. Ele não sentia que Stefan amar sua namorada era traição. Mesmo quando ele soube que seu irmão passava a noite ouvindo os gemidos do seu quarto, ele não sentia ciúme e ainda confiava em Stefan para deixá-la em casa quando ele não podia. Klaus confia muito em Stefan para sentir ciúme ou achar que ele o trairia. Na cabeça e Klaus aquela relação sempre foi muito bem resolvida. O que eles sentiam, não parecia traição.

E naquele momento vasculhando a cabeça de Stefan ele lembrou de uma conversar que teve com Nina um pouco antes de adoecer.

Memória de Klaus.

— Nina não precisa ficar chateada. —Klaus disse entrando no seu quarto junto sua amada.

—Não precisa? Emily e uma víbora. Como ela pode ter dito aquilo na mesa do jantar. Todo mundo me olhou... Klaus sua irmã é tão ...

—Nina na verdade eu não ligo para o que ela fala.

—Eu sei que não liga porque confia em mim e no seu irmão. Mas e muito chato ela falar daquela maneira. Ela faz parecer que eu e Stefan temos um romance... — Klaus sentou na cama e ficou observando a namorada andar de um lado para o outro no quarto. Ele soltou um sorriso, achando graça de como ela queria esconder dela mesmo o que sentia.

—Ficou chateada por ela dizer que você é namorada dos dois ou por ela dizer que você é apaixonada pelos dois?

—Que? Faz diferença? Ela mentiu!

— Será? — Klaus olhou nos olhos de Nina que engoliu saliva e ficou alguns segundo sem palavras.

—Como pode pensar isso de mim? A víbora da sua irmã conseguiu o que ela queria.

— Nina, eu jamais te criticaria por isso. Stefan e meu irmão e eu o amo.

— Não entendi, Do que está falando Klaus? — Ele levantou e colocou a mão na cintura da menina focando o profundo dos sus olhos.

— Eu sei que Emily não está cem por cento errada. Eu vejo os olhares de vocês... E... Eu não ligo. —Nina empurrou Klaus.

—Que tipo de brincadeira de mal gosto e essa? — Aquelas palavras a deixaram profundamente irritada.

—Não é brincadeira. — Klaus olhava profundamente e tentava falar sobre o que sentia. — Eu sei que não quer admitir porque acha errado, mas eu não ligo. Vamos casar, eu quero que confie em mim.

— O que? Confiar em você? Eu confio Klaus. Pelo que parece é você que não confia... Você acreditou em Emily.

— Eu não acreditei nela, e acho que ela falou aquilo na mesa para te deixar irritada e fazer eu e Stefan brigar, sei que ela é ciumenta e desde criança vive tentando arrumar uma intriga entre eu e Stefan, Porém, sei que ela não está mentindo e só quero que confie em mim para contar a verdade, somos noivos e iremos casar, não precisamos mentir um pro outro.

— Eu vou embora... Essa conversa tá indo longe demais.

— Nina tá chovendo, é perigoso.

— Você quer que eu fique aqui ouvindo você falar essas loucuras.

— Loucuras porquê? É tão difícil assim falar a verdade para você mesma?

— Verdade? Você acha mesmo que eu sou apaixonada por Stefan?

— Acho. — Klaus tinha seriedade na voz, e nenhuma alteração, aquele assunto não o deixava irritado diferente de Nina que estava vermelha e tremula, como se Klaus tivesse exporto algo que nem ela admitia ver. — Mas eu não ligo.

— Como assim não liga? Você não me ama é isso?

— Claro que a amo. A amor como nunca serei capaz de amar uma outra mulher. Nem se eu vivesse mil anos. Eu a amo de todas as maneiras, mas Stefan e meu irmão, por isso digo que não ligo.

— Você tá dizendo que quer me dividir com seu irmão, é isso Klaus?! Você está me dando nojo.

— Nina, estou tentando te mostrar um outro ponto de vista, você está nervosa por eu estou falando algo que no fundo você critica em você mesmo.

—Klaus... Você.... Eu vou embora você deve estar doente. — Ela abriu a porta do quarto, Klaus tentou segurá-la. — Me solta... Você tá louco...

— Nina, para com isso, vamos conversar, eu não estou criticando você, anjo.

— Para de falar comigo com se isso fosse normal... Isso é uma doença Klaus. Me solta, eu vou embora. — Nina sai do quarto e Stefan estava no corredor.

— O que está acontecendo? Vocês estão bem?

— Não! Seu irmão é louco como sua irmã víbora. — Nina estava fora de controle. — Emily você acabou de consegui o que queria... Se irmão é todo seu... Não vai mais haver casamento.

— O que? — Klaus arregalou os olhos. —Nina para com isso. — Ele a segurou pelo braço.

— Me solta! Eu não vou fazer parte de uma família louca. — Stefan estava parado no corredor olhando Klaus tentando impedir Nina de descer a escada.

— Vamos conversar mais um pouco, está tarde, perigoso para ir embora.

— Olha só... — Emily saiu de um dos quartos. — A anjinha finamente mostrou as garras.

— Emily não atrapalha. — Disse Stefan.

— Olha ele tá até te defendendo... Como deve ser bom namorar os dois, já pensou com qual vai casar? — Emily gostava de deixar Nina irritada, mas aquele não era um bom momento. Nina se aproximou de Emily, Klaus e Stefan a seguiram, eles sabiam que a irmã não era flor que se cheirasse, quando Nina ficou cara a cara com a cunhada que estava de frente para a porta do próprio quarto, ela sorriu como se a raiva tivesse passado, Emily continuou com a expressão de deboche olhando para a camponesa.

— Sabe o que é mais triste em você? Que nunca, vai ter o que eu tenho... Você pode até tentar, mas nunca Emily... Nunca será feliz como eu.

— Feliz? — Emily rebateu. — Não me parece feliz agora.

— Eu não pareço feliz agora... Você não parece feliz nunca. Seus irmãos nunca vão te olhar ou cuidar de você com eles cuidam de mim. Eu posso até não me casa com Klaus, mas isso não significa que ele vai ficar com você. Ou você acha que eu não reparei como você olha para ele. Como morrer de ciúme da amizade dele com Stefan e pior do meu namoro com ele. — Klaus olhou para Emily e a irmã não conseguia encará-lo. Nesse momento Molly e Elijah já estavam no corredor, a discussão tinha ficado alta demais. — Quer falar de verdade, então vamos lá...

— Cale a boca! — Emily levantou a mão para bater em Nina, que sorriu.

— Vamos me bata e prove que é verdade o que estou falando. Eu sei que você ficar fazendo magia para que ele te veja como mulher... Sei que seu pior castigo e ele nem te ver como amiga...

— Cala a boca! — Emily deu um tapa no rosto de Nina.

— Ficou louca! — Klaus a empurrou e segurou Nina que ficou meio tonta com o tapa.

— Me solte! — Nina tirou a mão dele dela. — Fique com sua família louca que eu vou embora. — Nina desceu as escadas e Klaus foi atrás dela, junto com Stefan.

— Isso vão todos cuidar da bonequinha. Inferno! E você dois, estão olhando o que? — Ela disse para Molly e Elijah.

Naquela noite Nina saiu correndo pela floresta, Klaus foi atrás dela, mas ela não o ouvia e corria, a chuva tinha aumentado, muitas coisas foram ditas no calor da raiva... Nina terminou o noivado com Klaus e entrou em sua casa pequena o deixando do lado de fora.

Uma noite longa, que Klaus ficou caminhado pela floresta debaixo de chuva e ventania. Até que Stefan o encontrou.

— Você vai ficar doente, é de madrugada, não pode ficar aqui...

— Me deixe irmão, Nina terminou comigo.

— Ela tá irritada, só isso, vamos para casa, a floresta e perigosa e tá tudo muito molhado.

— Não! Sem ela eu não posso viver. — Stefan sacudiu o irmão.

— Klaus não vou deixar você morrer por causa dela nem de ninguém. Stefan colocou o irmão enfraquecido nas costas e o levou para casa. Ele cuidou de Klaus, mas alguma doença já tinha o pegado naquele momento.

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Klaus revive cada momento de sua dor... Sua doença, desespero de Stefan, a expressão de Emily, sua mãe fazendo o feitiço, as conversas com Stefan e novamente a morte de Nina. Tudo naquele momento estava se resumido a morte dela. Então, Klaus permitiu sair de sua lembrança e entrar na de Stefan. Seria interessante saber o que tinha acontecido depois da morte de Nina, já que ele só lembrava até ele deixar o quarto com Nina morta na sua cama.

Memória de Stefan

—Você me traiu Stefan, você me traiu, eu vou te odiar até o fim dos meus dias. — Klaus saiu desesperado do quarto, ele não conseguia ver sua amada morta pela pessoa que ele mais amava e admirava no mundo.

— Klaus por favor, eu não sei o que aconteceu... Volta aqui... Não me deixa... Klaus.... — Stefan abaixa no corpo de Nina, a mulher que ele e o seu irmão amava estava morta e aquilo era sua culpa. — Não! Nina não! Acorda...Por favor acorda... Você não pode morrer. — Stefan ouvia o choro de Klaus e o barulho de tudo quebrando no andar de baixo, até que a porta bate e alguém entra na casa.

— O que está acontecendo? — Era a voz de Elijah

— Stefan, eu quero ele morto!

— A Nina... — Klaus soluçava e não conseguia falar, Elijah sumiu as escadas, ele sentia o cheiro do sangue. Stefan ainda estava agarrado no corpo de sua amada.

—Meu Deus! Vou chama ajuda! — Elijah desceu e Klaus havia sumido. Stefan ainda chorava e tentava reanimar o corpo. Emily entra no quarto como se tivesse assistindo toda cena de perto.

— Uma hora isso ia acontecer, olha o que dar tanto amor... Agora, pare de se comportar feito uma criança. Quantas horas está chorando em cima desse defunto, daqui a pouco ela está fedendo.

— Saia daqui... Ela não está morta, posso sentir.

— Stefan, ela tá morta, vamos enterrá-la, antes que alguém perceba. E vai se vesti... Você tá nu... Nem sempre uma orgia funciona com gostaríamos.

— Cale a boca Emily, senão sou capaz de te matar.

— Pena que isso não é possível. Um vampiro nunca mataria uma bruxa.

— Vampiro?

—É o nome que os espíritos da natureza chamam vocês agora. Agora me deixe levar o corpo para floresta.

— Não posso fazer isso. Cadê Klaus? Ele precisa vê-la... Ela ainda tá viva. Eu sinto a respiração dela.

— Você tá louco, ela tá morta e sem sangue. Seus instintos mataram sua amada. Klaus nunca vai te perdoar. — Emily sorriu.

— Você é uma víbora mesmo.

— Posso até ser, mas quem vai ficar sozinho é você. Sem Nina, sem Klaus.

— Emily o que você fez? — Molly entra no quarto.

— Eu? Nada... — Emily fica um pouco tensa.

— Molly me ajuda... — Stefan grita de dor como se a morte de Nina doesse cada segundo mais.

— O que aconteceu aqui? — Molly olhou para Emily que encarou a irmã.

— Stefan, deixe-me vê-la.

— Ela ainda respira não respira?

— Não! Ela tá morta e fedendo. — Disse Emily não deixando a irmã falar.

—Pare... Você tá torturando Stefan. — Molly grita.

— Precisamos tirar o corpo dela daqui agora. — Emily se aproxima e Stefan segura a mão dela.

— Não encosta nela. Ela não vai sair daqui sem o Klaus.

— Você é um menino mimado demais, não me encha. Nina morreu porque tinha que morrer. Klaus te odeia agora, e tudo que você tinha planejado acabou. Sinta essa dor o resto da vida Stefan. — Stefan levantou.

—Você pode fazer ela viver, você pode... igual minha mãe fez comigo.

— E transformá-la em um mostro como você, não mesmo. — Emily respondeu.

— Molly você faria isso? Por favor...

— Stefan não tenho força para isso.

— Stefan para de ser bebê chorão aceite...

— Cale a boca, Emily. — Molly grita e Elijah aparece logo em seguida.

—O que estão fazendo aqui? Procurei por toda floresta. — Pergunta Elijah.

— Molly e um fraca... segure Stefan, eu preciso levar o corpo da Nina para ser enterrado.

— Mas Klaus foi buscar ajuda... — Disse Elijah

— Não existe ajuda seus idiotas... A camponesa morreu.

— Não precisa ser assim Emily. — Disse Molly começando a ficar tonta.

— Molly você é uma fraca. Vou enterra a menina. —Stefan foi para cima de Emily que apareceu atrás dele. — Sou uma bruxa Stefan, não vai consegui me pegar. Elijah segure ele agora.

— Não! — Stefan gritou e Emily se aproximou de Nina com sorriso. Elijah segurou Stefan. — O que vai fazer com ela?

— Enterrá-la. — Emily tirou Nina da cama com uso da magia e em poucos segundos o corpo da menina havia sumido. — E você Elijah, mantenha Stefan aqui. — Emily olhou para ele com olhar ameaçador.

— Não! Você não pode. Me solta Elijah. Molly me ajuda! — Molly tentou levantar, mas suas pernas fraquejaram e ela caiu na cama sobre o sangue de Nina.

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Klaus assistiu tudo como uma grande novidade, ele nunca soube que foi Emily que enterrou o corpo. Naquele dia quando ele voltou Emily e Elijah haviam dito que Stefan e Molly tinha enterrado o corpo. Molly tentou dizer que Emily mentia mais Klaus estava coberto de ódio ele bateu em Stefan, mas nenhuma surra poderia matar o vampiro, Stefan não reagia... Nada era pior que a morte de Nina e o ódio de seu irmão.

Klaus saiu da cabeça de Stefan, ele já sabia de coisa de mais por um dia. Aquela memoria colocou tudo que ele acreditava em risco. Emily tinha sido sua fiel companheira durante anos, Elijah também. Saber que eles mentiram fazia tudo perder o sentindo. O vampiro preferiu parar de olhar na cabeça do irmão. Ele só queria ir embora naquela casa cheia de lembrança e dor. Klaus queria mais do que nunca encontrar Emily e Elijah que ele não via há dias. Aquela bruxa tinha muito o que explicar. Klaus estava pronto para sair da casa quando ouviu.

— Klaus me ajuda! — Klaus olha para trás, Stefan ainda estava agonizando. Aquela voz não era do seu irmão.

— Molly?

— Oi Klaus.

— Você não tá aqui de verdade. — Ele diz olhando para a imagem de Molly.

— Não. Mas preciso da sua ajuda.

— Minha? Você escolheu um lado e pelo que me lembro não foi o meu.

— Essa guerra é muito mais que dois lados... Todos estamos correndo perigo. Emily quer trazer de voltar Alaric ou Kol.

—Os Deuses irmãos pirados? — Klaus frisa a testa. — Porque ela faria isso?

— Emily está disposta a matar todos, inclusive você.

— Emily não faria isso comigo. — Klaus sorri.

— Não? Você não conhece mesmo a Emily. Ela sempre te enganou fácil. Mas dessa vez preciso que seja mais esperto. Os anos vagando pela terra sem poder morrer pioram a cabeça dela... Emily parou de mexer apenas com magia natural. Ela mexer com magia da morte.

—Isso não é verdade? Desde quando? Mentira, Emily mora comigo... Eu saberia se houvesse algo errado. Ela queria um jeito de juntas as duas partes da alma de Nina para poder fazer tudo acabar. Ela só tinha esperança de um dia eu e Stefan voltar sermos a ser irmãos ... Ela achava que escondia isso de mim, mas eu sabia desse plano dela.

— Isso é o que ela fez você pensar. Ela queria as duas partes da alma de Nina para pagar uma dívida.

— Divida? Que dívida?

—Klaus o que você acha que separou as almas de Nina?

— A morte sangrenta...

— Klaus nossa mãe foi uma bruxa muito poderosa, ela ensinou isso para nós, não seja tolo. Uma alma só se separa em dois pedaços exatos, quando seu corpo é entregue para magia negra, pois a terra não deixa que uma alma seja torturada por inteira.

— Do que você tá falando?

— Você pode não ter acreditado, mas não foi eu e Stefan que enterramos a Nina. Eu também demorei para acreditar, mas é real. Nossa irmã é uma bruxa das trevas que quer trazer um dos deuses irmãos para reinar sobre a terra com ela. — Klaus gargalhou, aquela história era muito diferente daquele ele havia acreditado toda sua vida.

— Molly e você é boazinha?

— Não sou Klaus, mas não quero que ninguém se machuque mais. Emily vai matar todos que se colocarem no caminho dela. Ela descobriu um novo jeito de trazer Alaric ou Kol para terra e isso precisa ser impedido.

— Molly então a empesa você. — Klaus deu as costas para ela.

— Não posso estou ajudando ela.

— O que? — O vampiro virou novamente para Irmã.

— Ela ameaçou matar alguém que amo. Não posso fazer nada. Por isso estou avisando você. Ela disse que você estaria aqui. Eu rapidamente aproveitei a chance.

— Como ela sabe que eu estou aqui?

— Não sei, mas Emily sabe de muitas coisas, ela tá contado com você preso a Stefan aqui. Para prossegui com o plano. Meu tempo tá acabando. Conte isso a Stefan ele vai saber o que fazer. Ah! Você sabe onde tá Elijah?

— Onde ele está?

— Morto.

— O que? Como?

— Ele foi contra o plano dele, e tentou pedir ajuda. Então por favor, sei que temos nossas diferenças, mas não conte a ela sobre o que eu te disse. Klaus eu não tenho muito tempo... Emily está me chantageado eu preciso ajudá-la, senão outra pessoa que amo vai morrer. Mas me escute, mesmo depois de tanto ódio, você e Stefan precisam deixar a diferença de lado e lutarem juntos. Emily fez um feitiço, onde Elena espera uma criança que vai trazer o espirito de kol ou Alaric para terra.

— Elena? A falsa Katherine?

— Sim. Ela precisa morrer ou esse bebê matará todos os seres da terra. Não conheço muito da história, mas sei que ninguém sabe quem é o irmão bom ou o irmão mal. Não podemos correr o risco dela ter esse filho. Klaus se não matarmos ela agora, ela vai morrer no parto. Uma humana não conseguiria dar a vida a um Deus. Conte a Stefan, isso agora é mais importante que toda diferença de vocês.

— Eu nunca lutaria junto a ele contra Emily.

— Existe muitas coisas sobre vocês que você não sabe Klaus. Emily usou você.... — Molly começou a sumir conforme falava.

— Molly? — Klaus parou de vê-la e de ouvi-la. — Molly? Merda! — Klaus olha para Stefan, ele não sabia que quem acreditar. Pegou o telefone e ligou para Emily, ela não atendia, ligou para Elijah e nada. Mandou eu vampiros procurarem Emily ou Elijah em todos os lugares possíveis e nada de alguém acha-los. Talvez Molly tivesse razão. — Droga! — Klaus reclama passando a unha no pulso e o fazendo pingar sangue na boca do irmão. Aquele era o único jeito de Stefan acordar do pesadelo. — Espero não me arrepender disso.

Conforme Stefan sentia o gosto do sangue do irmão as memorias iam surgindo. Sua infância ao lado da família, a imagem da sua mãe, o nascimento de Klaus, quase morte do seu irmão caçula, a primeira morte de sua amada, a primeira vez que viu Katherine ... Todas as lembranças passavam com flash enquanto o sangue escorria para sua garganta.

Demorou alguns minutos para o vampiro abrir os olhos e ver os olhos verdes de Klaus.

— Olá irmão... Precisamos conversar.