—Damon! Quem é ela?—Pergunta Elena abrindo a porta e vendo Damon e Rose muito próximos um do corpo do outro.

—Oi Elena!Pensei que fosse dormir. —Diz Damon se afastando de Rose com seu sorriso sarcástico e olhando para Elena que não gostava nada da cena que acabava de ver.

—Nossa você é idêntica a Katherine, não sabia que reencarnações nasciam assim. —Diz Rose se aproximando de Elena que ignora o comentário perguntando novamente para Damon.

—Quem é ela?

—Sou Rose. Acho que Damon não falou de mim, né? —Rose se aproxima mais da porta onde Elena estava e Damon se posiciona entre elas.

—Chega de apresentações desnecessárias. Fala Elena o que houve?

—Preciso falar com você, agora! —Elena sentia uma pontada de ciúme do olhar que Rose jogava para Damon.

—Eu ia resolver um negócio... —Diz Damon olhando para Rose e gostando do ciúme que estava causando em Elena.

—Damon agora! —Elena entra na casa deixando a porta aberta esperando que Damon a acompanhe. Rose solta uma risada.

—Te espero aqui fora, vê se não demora precisa ser antes do amanhecer. —Rose diz para Damon que revira os olhos e entra na casa.

—Pode falar Elena. —Damon olha para sala e ver Matt dormindo o que lhe dá certo alivio.

—Quem é ela?—Elena fala da cozinha que ficava de frente para o corredor que Damon estava.

—Uma amiga. —Damon sorri percebendo o ciúme nas palavras de Elena.

—Amiga? Não me contou que tinha uma amiga. —Ela não conseguia evitar suas palavras de ciúme e raiva por ter visto Damon tão próximo da boca da morena sexy lá fora.

—Não faria diferença, não sabia onde ela estava. —Damon se aproxima de Elena que andava pela cozinha tentando conter seu nervosismo.

—O que ela faz aqui?—Pergunta Elena e Damon a segura pelo braço.

—Vai ficar tonta se continuar andando de um lado para outro.

—Como se você se importasse comigo. —Elena puxa o braço da mão dele.

—O que?Está dizendo que eu não me importo com você?—Damon cruza os braços.

—Você fugiu de novo, na primeira oportunidade você vai embora.

—Do que você está falando Elena?

—Você tá fingindo que não aconteceu nada, você sempre tá fingindo, Damon. Você me beijou por quê? Você tá tentando me salvar por quê? Fala Damon. Você só está fazendo isso porque eu sou ela, não é?

—Elena você não sabe do que está falando. —Damon se vira dando as costas para menina.

—Damon eu não sou ela e não vou ser. Mesmo eu sendo a droga de reencarnação dela, eu não vou ser a Katherine. —Damon se distanciava da cozinha querendo parar de ouvir as abobrinhas que Elena dizia por causa do seu ciúme. —Você não quer ficar comigo porque eu te lembro a ela ou porque eu nunca vou ser igual a ela?—Damon bate a porta da casa deixando Elena furiosa com suas palavras. —Você é um idiota! —Elena se sentia ainda pior, ela deixou que suas emoções tomassem conta dela o que fez Damon se afastar ainda mais. Ela olha para Matt dormindo no sofá, depois de ela ter contado toda a verdade inclusive que precisava dele para fazer um bebê, anda em direção a porta abrindo-a para ver se Damon ainda estava ali. Ela queria pedir desculpas para ele, mas nada existia além do som do lago. A menina tranca a porta em seguida a janela da sala, então sobe as escadas se sentindo um fracasso por não consegui falar com Damon o que ela realmente queria.

—//—

—Uau! Acho que ela é bem exigente. —Diz Rose vendo Damon bater a porta.

—Para que lado é a casa da bruxa?—Damon pergunta ignorando o comentário de Rose.

—Para lá. —Rose aponta para direita e Damon sai correndo e Rose o alcança.

—Você tem certeza que não é melhor voltar e conversar com ela. Afinal você vai ficar com ela fingindo ser outra pessoa, isso não é ser legal. —Rose fala enquanto corre do lado dele.

—Isso não é da sua conta.

—Claro que não. Estou mesmo torcendo para ela te dar um pé na bunda.—Damon olha para Rose.— Afinal, tudo que uma garota quer é transar pela primeira ver com um cara que ela acha que não quer ficar com ela, mas quando na verdade ele tá ficando com ela fingindo ser o ex namorado que ela não quer transar.—Damon para de correr.

—O que você está querendo dizer?

—Que precisamos chegar logo na bruxa. —Rose solta um sorriso debochado e volta a correr. Damon fica parado pensando nas palavras que Rose acabava de dizer, ele não tinha analisado a situação de Elena até aquele momento. Tudo agora fazia sentido. Damon deu meia volta para a casa do lago.

Ele destranca a porta, entra na casa e percebe-a completamente escura. Matt ainda dormia no sofá para o seu alivio novamente, já que morria de medo de que Elena resolvesse dormir com ele logo aquela noite. Ele sobe as escadas e entra no quarto onde Elena dormia, sua expressão era de um sonho tranquilo, ele senta ao seu lado acaricia o seu rosto de leve. Até aquele momento ele achava que Elena só estava atraída por ele devido as vezes que ele a salvou ou por uma lembrança da vida que ela ainda era Katherine, porém com as palavras de Rose algo havia ficado claro e todas essas desculpas que ele fazia em sua cabeça não passavam de medo.Ele estava confuso e com medo de estar confundindo e na verdade não amar Elena e sim a Katherine que um dia ela foi. Entretanto em algum lugar dentro dele, ele sabia que desde que a viu pela primeira vez que seus olhares se encontraram quando ela ainda era um bebê, que de um jeito estranho algo havia mudado. Não era mais a Katherine que ele esperava crescer e sim aquela menininha na sua frente.

—Damon. Isso é um sonho?—Elena abre os olhos e Damon sorri para ela. O quarto estava pouco iluminado só tinha a luz do poste que entrava pela janela.

—Não queria te acordar. —Ele diz lembrando-se de quantas vezes ele fez isso com ela, sempre sumindo quando ela abria os olhos. —Desculpe ter ido embora. —Elena só olhava para o rosto perfeito de Damon como se aquilo fosse continuidade do sonho que ela tinha com ele.—Eu estou com medo, confuso e não sei exatamente o que fazer. —Elena pega a mão de Damon que acariciava seu rosto e a beija. —Elena eu gosto de você por você ser você e não por você ter sido a Katherine. —Os olhos da menina fixavam no oceano azul de Damon e com as palavras dele ela abre um sorriso.

—Não quero ficar sem você Damon, nunca. — Ela diz sentando na cama e ainda segurando a mão dele.—Não me importo se você é vampiro. —Damon coloca sua outra mão no rosto corado da menina. —Eu te amo Damon!

—Eu também te amo Elena. —Damon deixa sua mão escorregar pela nuca da menina e com delicadeza a traz para perto do seu rosto, seus lábios chamam pelos dela que se aproximavam a cada segundo mais dos seus. As bocas se encostam e se abrem sentindo o molhado dos lábios um do outro, o calor entre eles aumentava na medida em que os lábios de abriam e se fechavam. Elena joga seus braços em volta do pescoço de Damon que desce a mão para a cintura da menina a puxando para seu corpo e evitando qualquer corrente de ar entre eles. Suas mãos escorregavam pelas costas de Elena que afundava os dedos nos cabelos macios de Damon, um clima quente e eufórico tomava o quarto e junto dele Damon jogava o corpo para cima de Elena que deitava na cama deixando-se dominar pelo vampiro forte a sua frente. As mãos de Elena subiam a blusa de Damon na intenção de sentir a sua pele, ele sentia as mãos delicadas da menina em suas costas e mexia seu corpo em cima do dela com vontade e desejo. A boca de Damon lambuzava o pescoço de Elena que soltava pequenos gemidos percebendo o peito nu e as costas brutas e bem definidas dele, que recebiam os ataques das unhas de Elena que não sabia o que fazer com todo aquele calor que estava sentindo. Damon descia os beijos para os seios da menina rasgando mais uma de suas blusas o que deixava Elena ainda mais eufórica e excitada, as mãos sem limites de Damon desciam para seu quadril sentindo os arranhões de Elena.

—Ah! Ah!—Elena fazia som ao sentir a pressão do quadril de Damon sobre o seu. Ela se contorcia de baixo do corpo do vampiro sentindo o membro rígido dele sendo separado dela pelas suas roupas. Damon percebe a mão de Elena tentando entrar em sua calça e solta um sorriso afastando o quadril dela e dando espaço para a menina abrir a calça.

—Tem certeza do que está fazendo?—Damon pergunta parando de beijar os seios de Elena. A menina morde os lábios e tenta com mais vigor abrir o zíper dele que sorri subindo o corpo e abrindo para ela.—Com calma é mais fácil. —Ele debocha e quando desce novamente o corpo para continuar a beijar os pequeninos seios de Elena que diz:

—Eu nunca fiz isso antes mereço um crédito. —Elena diz isso colocando a mão no final da barriga de Damon que escuta as palavras da menina e segura a mão dela.

—Porque quer fazer isso?—Ele a olha e ela respira fundo tentando recupera o ar.

—Porque não quero perder minha virgindade com alguém que eu não amo. —As palavras de Elena preenchem o coração de Damon que abaixa o corpo sentindo o coração da menina bater desesperadamente. Ele mantém o olhar firme nos olhos castanhos dela e beija lentamente seus lábios.

—Quero que sua primeira vez seja simplesmente maravilhosa. —Ele diz no pé do ouvido dela.

—Não tenho duvidas de que será. —Ela diz procurando os lábios rosados dele que a envolve com seus beijos e carinhos. Damon a despe e estuda com cuidado e calma cada pedaço do corpo da menina que lhe fazia lembrar o paraíso. O calor daquele corpo nu se entrelaçando com o seu era a melhor sensação que ele já havia sentido em todos os anos de sua existência. Ele tentava aproveitar o máximo cada instante daquele momento tão importante e fabuloso. Elena deixava que as carícias de Damon arrancassem dela gemidos incontroláveis, ela nunca havia sentido algo parecido, ele a mostrava a cada segundo uma nova sensação que era assustadoramente maravilhosa e assim cada instante ela se sentia mais dele do que dela mesma. Sem medo, sem dúvida ou dor ele a leva para o mais intenso prazer invadindo sua intimidade com cuidado e delicadeza, ondas de eletricidade percorreram seu corpo inteiro, era como se ela tomasse um choque a cada segundo e seu corpo todo ficasse tremulo sendo segurado pelas mãos fortes de Damon. A intensidade das ondas elétricas aumentava conforme o corpo de Damon colava e descolava do seu. Os olhos azuis dele não abandonavam os castanhos dela nem por segundo, seus lábios trocavam palavras de amor e paixão que tornavam os movimentos mais intensos e rápidos. Junto com o sol que vence a noite, as duas almas se tornavam uma. Elena grita nos braços de Damon quando sente todo seu corpo vibrar do jeito mais estranho e mais gostoso que se podia imaginar, um desespero que lhe faz contorcer o corpo e cravar as unhas nas costas de Damon que com todas as reações e sensações que Elena o causava, deixa-se ser vencido pelo ápice do prazer que os envolve juntos em um só momento os transformando em uma só alma.

O dia amanheceu e Elena ainda estava nos braços de Damon que sentia a respiração da menina com sorriso no rosto. Os olhares apaixonados relembravam cada segundo do momento que eles deixaram que as almas se encontrassem e se tornassem uma.

—Você está bem?—Damon interrompe o silêncio passando a mão no rosto de Elena que o envolvia com as pernas.

—O que você acha?—Ela pergunta se aconchegando no peito dele que solta um sorriso por saber que a menina não está arrependida pelo o que aconteceu.

—Foi a melhor noite da minha vida. —Ele sussurra e Elena olha para ele dando um beijo em seu queixo.

—Obrigada.—Ela diz fazendo ele a olhar novamente.
 

—Pelo que?

—Por tudo. Eu adorei foi maravilhoso. —Damon solta um sorriso safado gostando do que está ouvindo.

—Elena!—Uma voz atrapalha o momento romântico.

—Ah não!—Damon reclama ao perceber que a voz do Matt se aproximava do quarto. —Pensei que ele iria ficar dormindo pra sempre. —Elena solta um sorriso e joga seu o corpo em cima do de Damon.

—Eu pedi a ele para que quando o dia amanhecesse ele me chamasse. —Ela dá um selinho em Damon. —Matt volta para o sofá e espera eu descer para falar com você.—Ela grita.

—Mas... Está bom. —Fala Matt contra vontade voltando para o sofá.

—Não precisa ficar com ciúme. —Fala Elena passando a mão no cabelo de Damon que gostava de sentir o corpo da menina em cima do seu.

—Não estou com ciúme. —Diz Damon pensando que Elena teria que ficar com Matt para continuar humana.

—Damon, eu preciso te contar uma coisa. —Fala Elena fechando o sorriso.

—Que?—Damon olha para menina em cima dele.

—Eu não sei se ainda quero viver como humana.

—Como? Por quê?O que te fez mudar de ideia? —Elena sai de cima de Damon e deita ao seu lado olhando para cima. —O que foi Elena?

—É que... Sei lá... Só não sei. —Ela sentia medo de falar o que sentia para Damon, mas ele sobe em cima da menina e acaricia os cabelos.

—Fala, por favor, confia em mim.

—Não sei o que fazer com uma criança, nunca pensei em ser mãe adolescente. —Damon solta um meio sorriso e beija os lábios dela.

—Vamos ter nove meses para pensar, nove meses que Stefan não vai saber onde você está. Precisamos tentar. —Damon passa a mão no rosto da menina não acreditando naquele momento perfeito de felicidade. Elena torce a cabeça para o lado ainda não se sentindo bem. —Tudo bem? —Damon pergunta e Elena faz sim com a cabeça puxando ele para mais perto do seu corpo.