Reencontro escrita por Babi


Capítulo 40
Pesadelo simplorico


Notas iniciais do capítulo

Ooi gente, espero que todos estejam gostando.
está aai mais um capitulo como o prometido com mais reviews, mais capitulos..



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Eram quase cinco horas da manhã, e Valerie não conseguia dormir, sempre que fechava os olhos, a imagem do lobo lhe vinha na cabeça. Ela tinha medo de dormir e reviver o momento em que o lobo iria atacá-la.

Valerie estava deitada em colchão de casal com Peter ao seu lado ressonando na casa de Prudence. Ela estava muito inquieta, virou-se para seu lado direito, ficou olhando para parede, os olhos dela começaram a fechar pelo sono.

Valerie se viu correndo em um labirinto de pinheiros grandes, mas quando ela conseguiu sair se encontrou em um celeiro, sentiu um cheiro de sangue, foi mais para o interior, porem o interior era um toca, uma toca que ela reconheceria em qualquer lugar, era a toca de um lobisomem, seu coração acelerou. Foi tentado fugir, porém pisou em algo peludo, e macio ela ouviu um rosnado, se virou e quando deu de cara com o lobo caiu para trás, em um lugar macio, se viu sentada em um monte de palha. O lobo foi até ela rosnando, parou em frente dela e começou a falar:

“Esse bebê seu irá morrer junto a ti. Nem você nem essa criança poderão viver. Todos que são a chave da maldição têm que morrer.”

Valerie estava atordoada, se o lobo falava com ela e ela entendia era porque o lobo era alguém que ela conhecia ou no mínimo alguém que tinha seu sangue. O medo subiu a cabeça de Valerie, mas ela não demonstrou.

“Peter não está mais aqui para te salvar – O lobo soltou uma risada medonha e continuou – Ele não pode mais salvar você.”

-Como assim ele não pode mais me salvar?—Valerie se ouviu perguntando.

“Veja com seus próprios olhos – O lobo apontou a pata azulada para um canto em que tinha alguém caído, deitado, sem vida. – Vai até lá.”

Valerie foi até o canto onde o lobo havia apontado e arfou quando viu que era Peter morto.

-O que você fez com ele?—perguntou Valerie.

“Ora, ora criança a mesma coisa que irei fazer a você e seu maldito filho.”

-Por que você quer tanto matar a mim e a meu filho? Deixe-o nascer pra depois me matar, eu mesma virei aqui para você me matar, uma vida sem Peter não tem sentido.

“Criança tola, você acha que deixarei essa criança maldita nascer? Para deixar ela quebra o encanto? NUNCA! – O lobo gritou, o que fez com que Valerie recuasse um pouco caindo sobre o corpo de Peter já sem vida – Eu não quero perder meu poder, não perder a essência de ser lobo, sua estúpida.”

Valerie havia entendido se ela continuasse viva ele perderia a essência de ser lobo, mas porque, não seria só Cayro e Peter?

O lobo e aproximava cada vez mais de Valerie. Quando ele abocanhou-a, deixando ela e seu filho que nem nascera sangrarem e as ultimas palavras que ela ouviu foi:

“Agora vocês não poderão mais me matar – deu sua risada medonha de novo...

E a única coisa que Valerie sentia era dor do aborto, e do ferimento, a sofreguidão.

Valerie abriu os olhos e levantou-se subitamente e olhou para o lado, Peter estava a olhando preocupado.

-Peter!—ela o abraçou forte.

-Valerie?! O que houve?—Peter a abraçou de volta e beijou sua cabeça.

-Nada. Não foi nada. —Valerie não queria preocupar Peter, mais do que ele já estava.

-Valerie você não me engana, por favor, fala o que aconteceu. —disse Peter com a voz amorosa.

Valerie tirou seus braços de Peter e deitou no peito nu dele, ultimamente Peter não conseguia dormir com blusa ou algo cobrindo essa parte dele, pois ele sentia calor. Ela ficou ali sentindo a respiração que a acalmava de Peter, enquanto ele a observava esperando que ela falasse. As imagens do sonho não paravam de vir na sua cabeça, principalmente em que ela via Peter morto, ela começou a chorar. Peter sentiu algo molhado tocar nele.

-Valerie?—Peter ficou mais preocupado, ele queria ajudar a acabar com a sua aflição. —Valerie eu só quero que você me conte o que aconteceu para que eu possa te ajudar. Meu amor, por favor, eu preciso que você compartilhe, ainda mais que só temos mais três dias para ficar juntos.

-Três dias? Por quê?—Valerie estava atordoada.

-Sim Valerie, dentro de quatro dias virá à época de lua cheia, vou tirar um dia para me preparar.

Valerie se desesperou mais ainda, só teria três dias com a pessoa que ela tanto amava, e depois ficaria uma ou duas semanas sem ele, dependendo da sua situação. Ela havia se esquecido da temporada de Lua Cheia.

-Valerie?

Valerie suspirou, e contou tudo para Peter, pois não queria que existissem segredos entre eles.

-Valerie você é de ter esses sonhos?—Peter perguntou.

-Não.

-Esse sonho deve ter algum significado, alguma resposta para o que você tem procurado. —disse Peter pensativo e preocupado ao mesmo tempo.

Valerie o olhou com uma expressão confusa para Peter que a olhou e perguntou confuso também:

-O que foi?

-Nada! Só que isso nem tinha passado pela minha cabeça, e passou pela sua.

-Você está dizendo que eu não sou capaz de pensar em algo tão complexo que é o sonho?—Peter perguntou fingindo está ofendido.

Valerie não percebeu a brincadeira e se adiantou a responder gaguejando:

-N-não foi isso que eu quis dizer, eu não...

-Calma meu amor. —disse Peter rindo. —Eu sei o que você quis dizer. Estava brincando.

-Então o que eu quis dizer?—perguntou Valerie.

Peter deu um sorriso de tira o fôlego de Valerie e respondeu:

-Trocamos de lugar, você que sempre está disposta de encontrar as respostas não parou para pensar, enquanto eu o ignorante fui pensando sobre isso enquanto você me falava.

-Não,ainda não foi isso Peter, eu não quis dizer que você é ignorante, eu...

-Não se preocupe, eu sou ignorante Valerie. Mesmo que eu te ame muito, ainda não acredito no que não posso ver, como não acreditava em Cayro até vê-lo, isso é ser ignorante. E nem tente discordar, porque eu não preciso que você discorde, só preciso que você aceite tudo isso. —disse Peter com um olhar amoroso.

-Eu sempre te aceitarei meu amor. Você sempre me orgulha. Cayro falou bem de você na viagem, por você ter me ensinado muitas coisas que você sabia. Você não sabe o quanto eu fico feliz por ter você assim ao meu lado. —disse Valerie. —Se eu pudesse eu pararia o tempo agora.

-Também me orgulho de mim, me orgulho por ter vocês comigo. —disse Peter deixando Valerie confusa.

-Vocês? Como assim VOCES?—Valerie estava com o ciúme à flor da pele.

-Você e o nosso filho.

Valerie relaxou e disse:

-Eu estou com medo.

-Do que?—perguntou Peter.

-De que me julguem, você sabe eles não gostam de mulheres que tem filho antes do casamento.

-E desde quando que você liga pra essas pessoas?—perguntou Peter.

-Desde que eu percebi que posso deixar minha mãe falada pelo vilarejo também.

-Me desculpe!—Peter disse.

-Pelo que? Pelo amor de Deus Peter você não tem nada com que se desculpar. —disse Valerie atordoada.

-Tenho sim!

-Então o que é?—perguntou Valerie.

-Por ter voltado, por sempre voltar. Quando estou perto você sempre sofre. —disse Peter com o olhar sofrido.

-Peter não fale besteiras, por favor, tente entender que quando você não está aqui eu sofro, mas quando você está perto de mim meu coração se enche de alegria. —disse Valerie, pegando o rosto de Peter com as mãos em forma de concha.

Peter colocou a sua mão em uma das mãos de Valerie, a abraçou e puxou para mais perto dele, e a beijou. Valerie que agora estava sentada no colo de Peter passou as mão pelas costa dele. Peter parou de beijá-la na boca e mordeu sua orelha, passando para o pescoço para beijar na curva entre o ombro e o pescoço, e voltou para boca beijando carinhosamente, mas ferozmente, prolongando cada segundo, e ficando cada vez mais e intenso, seus corpos se encachavam corretamente, até que Valerie ficasse sem fôlego.

Ele parou, mas Valerie queria mais daquilo.

-Vamos com calma. Você está grávida. E temos que discutir sobre esse seu sonho com Cayro. —disse Peter.

-Não, por favor, deixe isso morrer aqui.

-Valerie, meu amor vai ser melhor Cayro saber desse sonho, ele saberá explicar alguma coisa. —disse Peter.

-Mas eu não quero que ninguém mais saiba.

-Por quê?

-Porque eu não quero que fiquem preocupados comigo. —disse Valerie.

-Então faremos o seguinte: vamos falar sobre isso para Cayro quando estivermos a sós com ele, ok?—perguntou Peter. Valerie acentiu. —Ele disse que assim que todos acordassem hoje, iríamos fazer uma reunião para discutir sobre o que aconteceu ontem. Depois que acabar nós o chamamos para cabana.

-Ok! Hoje e vou dormir na cabana com você já que só temos mais três dias, quero aproveitar cada segundo. —disse Valerie.

-Bem, eu poderia tentar mudar a sua escolha quanto a dormir lá comigo, mas sei que você não vai concordar e eu só vou está gastando energia à toa, estou certo?

-Claro que sim!—disse Valerie com um sorriso. —Está coberto de razão.

Valerie riu e deu um selinho em Peter que não ficou satisfeito somente com aquele selinho e a pegou novamente no abraço e a beijou, porem foram interrompidos.

-Desculpem interromper o momento especial do casal. —disse Henry com uma ponta de desdém. —Mas Cayro está chamando todos para a fogueira.

Henry saiu de perto dos dois sem deixar nenhum se explicar. Valerie ficou chateada com a atitude hostil dele, e não deixaria barato. Já estava cansada das criancice de Peter e Henry. Porém parecia que Peter estava amadurecendo, e deixando isso de lado.


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Notas finais do capítulo

booom é isso por hoje, vou para casa de uma amiga minha, se quando eu chegar tiver mais reviews eu posto mais...
gostaram?? ou nao?? mandem reviews falando.
leitores anônimos que naos se apresentam, por favor, de a opnião de vocês, se não vai ter como eu saber o que voces estejam achando. se quiserem falar algo que não queria deixar para qualquer um ver, mande mensagem privada...
Se der alguém, por favor, recomende a história??
beijinhos..
ate mais...]
Fiquem com Deus.



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