A Loucura do Amor escrita por BiasC


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oiii, aqui está outro capítulo.
Boa Leitura =D



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                POV Chris Rodriguez

                Clarisse dormia tranquilamente em meus braços. Já por outro lado, eu mal dormira. Nos poucos minutos em que havia dormido, tinha pesadelos em que eu me lembrava do que os titãs faziam e do que eu próprio havia feito, então, acordava assustado. Mas eu não me importava em ficar acordado, não com ela aqui, e em meus braços. Eu ainda não tinha certeza do que estava sentindo, mas a cada momento ficava mais claro. E eu tinha que admitir, estava gostando. E muito. Mas eu não iria me render aquele sentimento, eu não podia. Eu tinha consciência do meu estado, eu não esta bem, poderia ter uma crise a qualquer momento e Clarisse não merecia alguém assim. Ela merecia o melhor possível e eu não era isso.  Mas eu também tinha que admitir que não ficava bem assim a muito tempo, desde que estava com Clarisse, eu havia melhorado muito. E não sabia o por que. Bom, eu me sentia bem perto dela, mas não podia ser isso. Ou podia? Eu não sabia, mas isso não me importava, não agora. Clarisse estava machucada e eu iria cuidar dela, como ela havia cuidado de mim.

                A luz do dia começou a chegar por meio de pequenos buracos no teto, sinal que estávamos em uma parte alta do labirinto, mais perto da superfície, ótimo! Decidi que era hora de levantar, e ao fazer isso tomei o cuidado de não acordá-la. Já de pé, percebi que não havíamos comido há muito tempo. O meu estoque de comida tinha acabado há um tempo, então fui direto a mochila dela. Havia alguns alimentos ali, então, eu os coloquei na pequena mesa do acampamento, junto com duas águas. E fui acordar Clarisse.

                -Acorde, querida. Vamos, já esta na hora. - eu disse suavemente, enquanto acariciava seu cabelo.

                -Huumm, não. Eu quero dormir!

                -Eu também, mas nós precisamos seguir em frente, vamos. –eu a ajudei a levantar, e só então percebi que ela ainda estava sem blusa. Eu desviei rapidamente o olhar, antes que ela percebesse. Por Zeus, ela era linda demais!

                -Eu já... Já... -eu olhei pra ela e acabei me perdendo. Até que percebi o seu olhar de interrogação vindo dela. – Preparei algo para nós comermos.

                -Ah, obrigada. –ela parecia surpresa.

                Nós comemos em silencio, ela parecia imersa em pensamentos e eu não tinha coragem de perguntar o que ela pensava.

                Quando estávamos nos preparando pra sair, ela começou a procurar algo na mochila e como não achava, praguejava em grego antigo, bom, não é necessário dizer que não eram palavras muito educadas.

                -O que foi? Algum problema?

                -O que foi que aquele cão maldito rasgou minha blusa e aquela era a minha ultima! As outras foram todas destruídas por monstros! E agora eu não tenho nenhuma blusa! E eu estou com frio!

                Eu tive que rir do desespero dela, era hilário. Eu então tirei o meu casaco e pus em seus ombros.

                -Pronto, não é uma blusa, mas é melhor que nada.

                Para lhe dar o casaco, eu havia chegado perto dela. Perto demais, diga-se de passagem.

                -Obrigada, é ótimo. –Ela olhava pra baixo, envergonhada.

                E eu não pude resistir a erguer seu queixo com o dedo. Ela pareceu surpresa, mas ergueu a cabeça e sustentou meu olhar, isso foi suficiente para eu perceber que ela olhava pra mim do mesmo jeito que eu olhava pra ela. Então, nada mais importou, nem mesmo o fato de eu ter prometido a mim mesmo que não faria isso, eu não consegui resistir. Eu a beijei.


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Notas finais do capítulo

Comentem! A autora (que ainda está viajando) vai ficar muito feliz.
Beijinhos da beta.



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