High School Evil! escrita por ChancesAre


Capítulo 4
Capítulo 4 - Love is on


Notas iniciais do capítulo

Queridos Leitores, tudo bem? Bom, eu gostaria de pedir à vocês que, seja quem for que está acompanhando ou lendo a fic, me avisem. É que quero saber quem está acompanhando e tal, é importante pra mim. Então, se você se interessou pela fic ou está lendo, acompanhando: deixe um review ou uma mensagem, ok? Obrigada por entender, e boa leitura ♥L.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/146712/chapter/4

LOVE IS ON

Lorenna voltou para a escola sozinha. E foi assim que passou o resto da manhã também – ignorando as visitas constantes de garotos, querendo bancar os sentimentais e ajudá-la naquelas horas tão difíceis, das quais eles não tinham nem conhecimento. Enfim, blá blá blá. Às vezes falava com Celine, uma antiga amiga, mas sentia que as coisas entre elas haviam mudado bastante, tudo havia esfriado um pouco. Estranhamente, a amizade entre Celine e Sonya – uma amizade que deixou de existir entre Lorenna por causa de Siri – continuava forte. E, bem, as gêmeas? Ela não queria mesmo saber o que havia acontecido com elas.

Não era um bom momento para se pensar sobre a vida. Lorenna não conseguia parar de pensar que vendeu seu corpo. Ela tentava se convencer que o que havia feito por Siri não era vender o corpo, mas sempre chegava à mesma conclusão. Afinal, uma hora com Finkle não era pouco, e do jeito que Lorenna o conhecia, não seria pouco mesmo... Meu Deus! No que estava pensando? Lorenna Schulte nunca perderia a virgindade para Finkle, o perverso. Ela simplesmente não deixaria que isso acontecesse.

POV – FINKLE – ON

Ficar correndo vários quilômetros seguindo rastros de Red Label e roupa de Siri Wood é bem irritante, ainda mais com a Schulte desesperada. Mas, Finkle tinha que confessar que ela era forte em suas decisões e fiel. “Merda”, eu disse alto, “Só acho boas coisas em tudo que ela faz...”. Uh, voltando ao assunto, pelo menos consegui algo que quero desde os 12 anos... LORENNA. Tem tantas garotas lindas, gostosas por aí; mas personalidade é o que difere Lorenna das outras. Esperta como uma raposa, não sei por que nunca me deu uma chance. Ou talvez eu tenha estragado a chance que ela me deu? Bom, eu não sei. Só sei que me lembro tão bem daquele beijo, na festa de Carrie Hoffmann...

Lorenna estava sentada com Celine, Sonya e as gêmeas (Lathifa e Samira). Todas lindas, todas possuidoras de uma beleza diferente, especial. Celine tinha os olhos bem azuis, grandes, e a boca também bastante expressiva. Os cabelos, de um ruivo natural, não aquele vermelho ou bordô ridículo. Ela tinha estilo, toda colorida, usava suas calças largas de indiana e não perdia a sensualidade. Ela era “reforçada”, o que definitivamente não é o mesmo que gorda, muito pelo contrário. Ela só não era tão magra como Lorenna, que tinha o corpo de uma modelo. Celine era criativa, falava alto e tinha uma risada alta também. Ela era alegre, ativa, diferente.
Já Sonya era africana, ela era a aprendiz do grupo. Dois anos mais nova, era uma honra ela estar entre as veteranas. Mas era linda, linda. Possuidora de uma beleza diferente e invejável. Uma beleza inocente, ao contrário das outras ali presentes. Sempre a mais quieta, aceitava tudo, mas era muito doce e esperta.

Ah! Já as gêmeas Lathifa e Samira eram o diabo encarnado. Claro, falando de um ponto de vista bom. Eram lindas, sempre as mais provocantes, gostosas. Eram fúteis, mas divertidas. Sempre estavam para cima e valorizavam muito as amizades. Eram de origem persa, turca, não sei bem. Os cabelos longos (chegavam até o umbigo), grossos, ondulados e perfumados eram orgulho delas, e eram a parte do corpo por qual mais zelavam. As lindas sobrancelhas deixavam os grandes olhos ainda mais marcados no rosto. Todas tinham os dentes perfeitos, e o sorriso mais ainda. Agora, diferenciá-las era o problema! Bem, o estilo delas era bem diferente. Lathifa era mais street e Samira sempre mais empepetada com pulseiras e unhas postiças enormes. Outra diferença entre elas era a cor dos olhos: Samira tinha os olhos pretos como o cabelo, enquanto Lathifa ganhou os olhos cor de mel. Lathifa era como se fosse a líder, enquanto Samira era a “loira burra”. Lathifa era pra conquistar, Samira pra pegar. Duas coisas parecidas que se revelavam tão diferentes. É por isso que eu prezo tanto a personalidade!

Enfim, as garotas eram simplesmente as mais cobiçadas da Walther-Rathenau. Um garoto conversar com elas por mais de 15 minutos era um privilégio de poucos. As rainhas, literalmente. Simpáticas com todas, mas nunca falsas. Exigência era a palavra que as definia. Lindas, maravilhosas, espertas, informadas, primeiras da fila, conhecidas, intrigantes, sedutoras, ousadas, com bons contatos, fashionistas, especiais enfim. Sonho dos garotos. De uma hora para a outra, porém, as DIAMONDZ – não as culpem, elas tinham 14 anos – se separam, o que algo que eu nunca entendi. Lorenna começou uma amizade com Siri, e parece que as outras não gostaram muito da nova integrante do grupo. Brigas começaram a rolar, Lorenna foi para um lado com Siri, as gêmeas se tinham e, bem, Celine ficou sozinha. Mas, isso aconteceu quando as DIAMONDZ estavam juntas e fortes, e ninguém nunca havia ouvido falar em Siri. Convém dizer que as épocas sem Siri eram bem melhores? Que se foda se não convém, pois é a mais pura verdade.

- E aí, brilhosas? – me sentei na grama, tentando parecer cool, mas é claro que eu estava morrendo por dentro, afinal, ferrar com as garotas seria ferrar com o colégio inteiro. – Trouxe um bagulho especial para vocês... - Lathifa e Samira começaram a berrar de alegria, enquanto Celine se deitou na grama e começou a rir.

- Aí, gente, vocês são obcecadas por essa merda... Eu definitivamente passo essa. – Lorenna sorriu torto e quando estava se levantando, eu segurei sua mão e a puxei de volta. Queria ela ali, era por causa dela que eu estava ali. Pelo jeito, o puxão foi forte, e ela acabou cainda no meu colo. Ambos nos olhamos fixamente nos olhos, com a expressão um pouco apavorada. Lathifa puxou o envelope com a maconha e Celine e Samira saíram correndo atrás dela. Ficamos sozinhos. Depois de um tempo analisando a situação, começamos a rir muito, gargalhamos.

- Desculpa, ta? Foi impulso, sei lá... Acho que te assustei – Lorenna olhou para cima (ou seja, para mim) ainda deitada sobre a minha coxa e sorriu. – Uh, isso é tão engraçado, você parece um bebezinho.
Lorenna entendeu errado e semicerrou os olhos, séria.

- Eu quero dizer, a posição! Eu estou te segurando como um bebe. E você não é um bebe. – falei, totalmente sem jeito. Cara, eu estava me saindo muito mal.

- É, acho que por esse motivo, eu deveria me levantar, certo? – disse ela, brincando.

- Só se você qui-quiser, claro. Que-quer dizer, eu estou bem assim, então... – eu disse do jeito mais banana e confuso possível. “Droga!”, disse para mim mesmo.

Lorenna riu do meu nervosismo, eu sabia que ela ia me achar um idiota. E, quando tentou se erguer, ela caiu, e antes que ela batesse a cabeça no chão, eu a segurei, voltando à posição original. “Caraca! Isso só pode ser destino.”

Foi então que, sem pensar, me curvei sobre ela e a beijei com todo o amor possível. Um beijo desajeitado, imaturo, um choque para ela; que não esperava isso. O primeiro beijo. Lorenna olhou para mim, atordoada, e saiu correndo. Olhei para ela durante todo o percurso até o banheiro feminino. Antes de entrar, ela passou o braço pela boca, limpando todos os vestígios do contato que ela gostaria de esquecer. Suspirei baixo: essa era a Lorenna, que eu amava, por quem eu estava apaixonado. Infelizmente, porém, ela estava apaixonada por Scott Allores, irmão de Sam Allores, que só apareceria mais para frente. Scott estava no último ano, enquanto ela estava no 1º ano do High School. Eu entendia, aquela paixão estava no psicológico de Lorenna. Antes de qualquer coisa, ela precisava conquistar ou se decepcionar com Scott.

A conquista E a decepção ocorreram. Lorenna percebeu que o irmão mais velho de Sam não estava nem aí para a vida, e muito menos para o que Lorenna sentia. Mas, ao contrário do que eu pensava, a minha vez não chegou. Então, se alguém lhe perguntar o que em aconteceu, da onde comecei a ser tão “perverso e material”, você terá a resposta: Eu me decepcionei com o amor.

Também, não estou mais nem aí. Ser fofo não adiantou, mas tenho Lorenna na minha mão agora. Por uma hora, mas tenho. Penso que ser perverso é bem melhor que ser fofo nesse momento. Eu preciso tirar isso de mim. Mas, o problema é que: ao mesmo tempo em que a amo e quero seu bem, tenho medo de demonstrar isso e levar uma patada, como levei naquela noite. Prefiro ser o Grande Finkle que não liga para nada, como muitos pensam.

POV – FINKLE – OFF

POV – LORENNA – ON

Simplesmente não sei mais o que pensar da minha vida. Estou simplesmente desgastada, e com medo. Medo dos meus próprios conhecidos, melhores amigos, pessoas com quem convivi por muito tempo. Não sei por quanto tempo mais poderei cuidar da personalidade extravagante de Siri. Não sei como lidar com Finkle e aquela hora desgraçada. Não sei qual é a minha, na verdade. Realmente acho que tenho que me tratar, desconfio ter problemas com relacionamentos, problemas sociais. Eu era tão confiante uma vez, eu tinha certeza do que eu queria... Eu não ficava envergonhada sobre os olhares dos garotos, das garotas. Nem mesmo sobre os de desaprovação. Mas agora, tudo havia mudado. Eu sempre tive papo sobre tudo e sobre todos, e agora eu tinha medo de ficar sozinha e ter de conversar com uma ex-melhor amiga. Eu preciso de alguém, eu preciso de...

POV – LORENNA – OFF

Ela precisa de Sam Allores.

Sam estava daquele jeito vagabundo-cool-gato de sempre, o corpo bronzeado deitado na rede, olhando para a maior paixão que um surfista pode ter – as ondas. Lorenna apareceu correndo então, com uma roupa simples (link 1), ela não ligava, e sabia que Sam também não ligava para roupas naquele momento. Alarmado pelo barulho da sandália de Lorenna, ele ergueu a cabeça, e quando a viu, abriu um grande sorriso. Ela pulou em cima dele, e se sentou sobre o garoto, deitado:

- Oi. – ela disse, com sorriso lindo e cabelo loiro bagunçado.

- Você vem correndo até aqui, pula em cima de mim, senta em cima de mim e diz um “Oi”? – disse ele, imitando a voz de Lorenna – Dá licença, né! – Lorenna olhou para ele surpresa, nem teve chance de ficar brava quando ele a embalou em um beijo. Ele era tão lindo, tão querido.

O primeiro beijo deles, ela nunca pensaria que fosse assim. Quando eles estavam juntos, ela se sentia tão bem. Ele era tão tranqüilo, não ligava se ela estava usando o shorts preferido dela, que estava rasgado. Ele era tão mais forte no beijo que, uh... Droga! Ela havia pensado em Finkle de novo. Sempre que estava beijando um garoto – não que isso fosse tão freqüente, em! – Ela acabava comparando algo à Finkle. Naquele momento, ela se sacudiu e parou o longo beijo com Sam Allores. Ah, droga, agora Sam achava que beijava mal.

- Você não curtiu?

- Eu curti, sério... Você é ótimo, você sabe disso né?

- Então por que você... – Lorenna não deixou que ele terminasse e frase, e começou o beijo novamente. Sam era melhor na arte de beijar, nessas horas!

- Eu posso saber por que a senhorita está faltando aula? Você não deveria estar na quarta aula, neste momento?

Lorenna gargalhou alto, jogando os cabelos para trás:

- Peraí, o cara que deveria estar fazendo o primeiro ano de faculdade e está aqui, curtindo as ondas todo dia, quer me dar uma lição de moral? Será que isso aqui é serio?

- Acho que a gente combina.

Lorenna suspirou e olhou para ele, com imenso carinho:

- E eu acho que te amo.

Então, ele saiu correndo em direção ao mar:

- Vem me pegar, sua monga.

- Olha aqui, eu não estou nos meus melhores momentos agora. Eu acabei de buscar uma amiga de uma Sex Party que não foi exatamente justa com ela, e pior: eu disse “eu te amo” para um garoto e ele NÃO RESPONDEU! – Ela disse, brava.

- Ei, quero dizer o meu primeiro “eu te amo”à você, no meio do lugar que eu mais amo, o mar. Sua boba... – ele disse, sorrindo.

Lorenna o observava de longe. A barba mal feita estava começando a aparecer, ele parecia um homem. Lorenna se perguntou se ela também parecia uma mulher.

- Desculpa, eu...

- Que foi?! – ele mudou a expressão, ficando sério.

- Eu não posso ir. Eu tenho medo do mar. Desculpa.

- O quê? Você tem medo dessa maravilha aqui? – ele fez uma pausa, e ela não respondeu – Nesse caso, vou ter que te buscar.

Ele saiu correndo, chutando areia para todos os lados. Lorenna não foi tão rápida, e quando percebeu, saiu correndo também, fugindo para lugar nenhum, o que não adiantou nada, por que depois de 5 minutos fugindo, ele a alcançou, e a pegou no colo, como um... Bebê. As lembranças de Finkle em sua época fofa invadiram sua mente. Sam percebeu que ela havia parado de lutar contra ele de repente, e então a pôs no chão.

- O que aconteceu? – ele falou suavemente, era visível a dor em seus olhos.

- É minha vida. Não tem nada a ver com você... Eu juro. – ela olhou para ele, sincera.

Sam Allores pegou a mão dela, e a enlaçou com a dele. Deu um beijo na mão dela, e então a guiou até o mar. Passo por passo, devagar. Ele colocou o pé na água, que vinha quase insignificante, com as pequenas ondas. Deram um passo adiante. A água era fresca, e Lorenna se arrepiou.

- Tudo bem? – ele perguntou, com um sorriso.

Lorenna assentiu, e para mostrar força, deu um passo sozinha. Ela se virou e o encarou e disse: “Sou melhor”, com os olhos. Porém, quando a água salgada chegou à sua cintura e era impossível ver o fundo, se desesperou e se negou a ir adiante.

- Seu medo é minha paixão. Eu quero que você se livre dele. Faremos assim, à cada dia andaremos um passo, e assim chegaremos cada vez mais fundo. Todo dia, um passo, o que você acha?

- Ótimo. Já andamos 24 passos, amanha será o 25. Eu sei que é estranho, mas eu estou excitada para o 25... – eles riram juntos. – Preciso ir, tenho que garantir minha carona com Siri.

Eles se beijaram brevemente, e Lore foi correndo até a escola, que ficava meio quilometro dali.

POV – LORENNA – ON

Eu amo ele.

POV – LORENNA – OFF


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

o que achareeeeeeeeeeeem? hihihi



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "High School Evil!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.