A Different Point Of View escrita por Justine e Mari


Capítulo 26
Paz


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura povo =*



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Tem 110 leitores e o número de review tá tão... baixo... só comentando

Capítulo 26 – Paz.

Fim de junho de 1939.

Olympia, Estados Unidos.

Com um suspiro pesado os dois filhos mais velhos da família Cullen colocaram o que seria a primeira de várias e várias becas. Marrom escuro com o costumeiro chapéu, Rosalie estava completamente abismada por se obrigada a usar aquilo.

Emmett nem parecia se importar apesar da beca colidir violentamente com seu cabelo. Edward tinha um sorrisinho afetado o dia inteiro enquanto os olhos de Bella brilhavam em puro humor. Os dois sabiam que dali um ano seriam eles a usarem aquelas peças horrorosas, mas por enquanto o casal podia se divertir a vontade.

–Muito bem, muito bem, juntem um pouco mais – instruiu Esme atrás da enorme câmara fotográfica, o suporte para o flash seguro em sua direita.

Desde que concluíra o curso de fotografia, Esme insistia em guardar momentos importantes.

Emmett e Rosalie estavam bem no centro, Carlisle com um sorriso orgulhoso e uma mão no ombro do moreno, Esme estaria ao lado de Rosalie, por fim Edward e Bella ficariam ao lado de Esme, no canto da foto.

A cerimônia foi simples e graças à Deus, para Rosalie, rápida o bastante.

Logo ela pôde se livrar daquela beca, o primeiro diploma (autentico) seguro em suas mãos.

Fim de junho de 1940...

No meio tempo em que estiveram em Olympia, se encontraram com os lobos em mais duas ocasiões, mas o tratado era claro, os Cullen estavam em seu território e não entravam em La Push, enquanto os Quileutes se mantinham calados sobre a existência dos Cullen.

“Uma vez que a existência do clã Cullen não ameaça a vida humana, os Quileutes estão dispostos a cumprir sua parte no tratado.

Uma vez que os Quileutes não ameacem a identidade e, portanto, o estilo de vida do clã Cullen, o mesmo está disposto a cumprir sua parte no tratado.

Os Cullen não entrarão na reserva Quileute sob nenhuma circunstância, tal como não atacarão nenhum de seus habitantes mesmo fora da reserva;

O tratado se quebra no momento em que um membro do clã Cullen morder um humano.

Por sua vez os Quileutes concordam em manter segredo em relação à natureza do clã Cullen para todos fora da reserva, apenas aqueles que compartilham da linhagem sanguínea, em outras palavras apenas as famílias daqueles que tem a possibilidade ou já se transformaram, terão conhecimento sobre o clã Cullen.

O tratado se quebra no momento em que um dos habitantes Quileutes, seja ele da linhagem sanguínea capaz de se transformar ou não, em outras palavras humano ou não, revelar qualquer informação sobre os “frios”, seja o ser em questão Cullen ou não”.

A primeira fora extremamente tensa.

Algumas semanas depois do primeiro encontro, Carlisle e Ephraim concordaram em se encontrar para definirem os territórios. Mas era claro que nenhum dos dois iria sozinho. Bella e Edward estavam junto com ele quando se encontraram. Bella poderia restringi-los e Edward poderia ouvir o que eles deixassem de fora.

Ele trouxe os fricotes? Será que é algum truque?

Quil II estava começando a irritar Edward.

–O contorno do rio até o sudoeste talvez, dá uma boa margem para que as espécies se proliferem sem nossa interferência, todo o território leste é proibido naturalmente.

Os dois líderes decidiram a linha da fronteira e os dois grupos se separaram, fácil assim.

No entanto na segunda vez foi quando os Cullen estavam caçando. Uma excursão estava sendo realizada onde eles normalmente caçavam. No geral e, principalmente, desde seu encontro com a matilha, os Cullen evitavam caçar na floresta de Olímpia, mas havia ocasiões em que eles não poderiam evitar e dessa vez teriam de ir até um pouco mais longe para poder evitar os humanos.

A má sorte era que os lobos estavam fazendo patrulhas perto daquele local, a sudeste, o território era dividido pelo rio que havia entre dois vales.

Tudo estava indo bem, e os seis vampiros estavam prontos para ir pra casa quando um imenso lobo preto surgiu do outro lado do rio rosnando ameaçadoramente.

Tudo aconteceu em menos de três segundos, se um humano piscasse perderia tudo.

Emmett estava perseguindo um cervo até um local onde o rio ficava mais fino, o bastante para que se ele esticasse um braço, conseguiria alcançar o território dos lobos.

O lobo não gostando nada do jeito que o maior dos vampiros se aproximava rapidamente de seu território começou a avançar também. Os dois seres colidiram a pleno voo, o ar se enchendo de rosnados absurdamente altos, uivos um pouco mais ao longe podiam ser ouvidos se aproximando rapidamente. Em menos de três segundos o resto dos lobos estavam flanqueando o primeiro e os seis Cullen estavam unidos em uma posição já familiar: meio circulo. Emmett e Edward como ponta de lança, logo ao lado do parceiro, Bella, ao lado de Emmett estava Carlisle, Rosalie e Esme no meio.

Aquilo quase acaba em luta se não fosse pelo dom de Edward.

–Eu ainda não consigo entender porque simplesmente não vamos até lá e acabamos com a raça deles, temos o dobro do número deles e pelo que Eddie falou, eles realmente têm entre 17 e 20 anos, quão experientes ou bons eles podem ser em uma luta?

–Não me chame assim, e não, Emmett, Carlisle tem razão, podemos acabar machucando algum humano que não tem relação nenhuma com isso, se nos enfrentarmos haverá destruição demais. O melhor é que respeitemos o tratado.

–Não vai ser problema por muito mais tempo – disse Rosalie jogando o cabelo por cima do ombro, meio aborrecida – vamos nos mudar daqui duas semanas, então temos de começar a fazer os preparativos.

Bella grunhiu baixinho, Rosalie gostava demais de todo o teatro que faziam apesar de viver reclamando quando tinham que se mudar antes do prazo, vai entender, e as pessoas achavam que Edward era bipolar.

Eu me encarrego das identidades dessa vez – e fuzilou Edward antes de pisar duro para fora da sala de jantar.

Em algum momento em 1930, Esme adquirira uma bela peça: uma intricada mesa de mogno com acabamentos em ouro e prata. Aquela mesa compunha uma fortuna por si só. Os suportes foram esculpidos de modo que parecessem vidreiras, se entrelaçavam umas às outras formando uma composição complicada e elegante, as folhas feitas de ouro maciço enquanto os galhos de prata, espaçosa o bastante para dez pessoas, fora feita à mão se crê lá pelo século XVII. Uma relíquia que muitos colecionadores matariam para ter.

Ela fora posta no que era para ser a sala de jantar daquela mansão, claro que nunca serviria para seus originais propósitos, mas os Cullen eventualmente acharam outra serventia para ela: reunião familiar. Sempre que algo de mais grave acontecia, todos os seis Cullen se reuniam na grande mesa onde todos poderiam ser vistos e ouvidos.

Os demais seguiram para seus respectivos afazeres. Como Rosalie demandou será encarregada das identidades, Edward iria acompanha-la, para se certificar de que não iriam deixar quaisquer pistas para trás, em outras palavras intimidar o bastante o pobre coitado que teve a má sorte de lidar com os Cullen dessa vez.

Com uma meia carranca de impaciência, Edward seguiu Rosalie para fora da casa, lançando um olhar nada amigável para Emmett que estava quase se engasgando na própria risada.

Bella iria cuidar dos diplomas do Ginásio (N/A – Ensino Fundamental aqui), Esme da nova locação, Carlisle das transferências e Emmett... bem na verdade mesmo Esme ficou meio receosa em lhe dar alguma grande responsabilidade então ele ficou encarregado da parte pesada. Colocar todas as caixas no caminhão da mudança apesar de Bella, Carlisle, Edward e Esme terem deixado bem claro que o enorme vampiro não podia, em nenhuma circunstancia, se aproximar das esculturas, instrumentos, enfeites ou antiguidades.

Fazendo um enorme bico, Emmett começou a deslocar as enormes caixas de madeira ou papelão. Revirando os olhos Bella seguiu Carlisle para verem que livros iriam levar.

Esme observava seu jardim com um pequeno bico e Carlisle não precisava da habilidade de Edward para saber que sua parceira queria levar o jardim consigo. Quase riu imaginando como seria isso.

–Acho que com isso é tudo – concluiu o patriarca dos Cullen quando Rosalie e Edward voltaram com as identidades.

–Muito bem – Esme juntou as mãos – todos prontos? Vocês vão gostar da próxima cidade...

Ela estava quase dando pulinhos. Sorrindo de lado, Edward se aproximou e perguntou como se aquela fosse a coisa que salvaria sua vida.

–E aonde nós vamos? – depois de fazer uma leve careta e dar um tapa não lá muito fraco nas costas de Edward ela replicou com um enorme sorriso:

–Londres.

Começo de Setembro de 1940.

Oxford, Londres.

Edward, Emmett, Rosalie e Esme observavam a tudo com fascínio, mesmo Rosalie não expressou nenhuma carranca desde que chegaram e isso era alguma coisa.

Bella e Carlisle já viram tudo isso, mas gostaram de ver as novidades e as mudanças no geral da chuvosa cidade da Inglaterra.

Principalmente a torre do Big Ben, acabara de ser construída em 1859, quase três décadas depois que saíram da Europa em direção à America.

–Bem, bem, o que acharam? – perguntou Esme se referindo à casa que teriam de reformar.

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–A cor... – começou Rosalie com os olhos arregalados.

–Er... eu sei, mas vamos mudar isso, talvez colocar um acabamento de madeira escura por fora... – trilhou pensativa.

–Bem... – a Hale se virou para a irmã mais nova, que de repente congelou no lugar quando viu o sorriso dela – vamos às compras?

Os quatro Cullen mais jovens iriam entrar na Universidade de Oxford, Rosalie e Emmett em negócios e Bella e Edward em matemática.

A construção era enorme e clássica, as influencias da igreja eram visíveis. Mas tinha elegância sem a necessidade de uma ridiculamente grande quantidade de detalhes.

Maio de 1941.

Típico, Edward nem sabia por que estava tão surpreso.

Emmett desistira da faculdade em que se inscrevera e já estava mandando currículos, totalmente falsificados, é claro, para outra faculdade, dessa vez de biomecânica.

Não deu nem setembro e o desmiolado tinha pulado para Educação Física.

Final de Junho de 1945.

Depois de todos os conflitos era boa a pausa que a família estava recebendo.

–Chatoooo – não de acordo com Emmett.

Mas mesmo imortais merecem seu momento de paz...

De volta para 1920...

Lugar Desconhecido...

Uma garota estava lentamente se levantando do chão, pausando quando ficou de joelhos, ainda apoiando parte de seu tronco com suas pequenas mãos firmes na terra, 1m47, cabelos muito lisos que estava um pouco sujos, pretos feito piche, curtos e bem repicados que balançavam com a leve brisa, algumas mechas mais longas acariciando seus ombros.


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