A Different Point Of View escrita por Justine e Mari


Capítulo 15
Surpresas Desagradáveis


Notas iniciais do capítulo

oooooie!! haha, enfim, obg meeesmo por todos aqueles que contribuiram para os 100 reviews.
sejam bem vindos leitores novos
e apareeeeeeçam leitores fantasmas *cantarolando*
aki vai outro cap, eu to é ansiosa DEMAIS pelo proximo, gastei um bom tempo nele, mas nao quero dexar ninguem ansioso *risada do mal*
esse aki vai ser um "prologo" para o proximo, o cap 16 ta GIGANTESCO, e tem muita coisa "hã, o que essa menina ta tentanndo escrever" ta muuuito confuso entao eu voou revisar, talvez diminuir ou reescrever, mas a ideia geral vai ser a mesma e eu to esperando para escrever esse proximos caps desde que a fic começou, nao me sinto assim desde o cap "MÃE", o nove pra quem não se lembra. Aquele tambem eu tinha gastado um bomt empo pra deixar ele perfeito! Crutam esse aki porque o proximo vai demorar um pouquinho, hehe *coça a cabeça*
boa leitura povo!



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Capítulo 15 – Surpresas Desagradáveis.

Setembro de 1932...

O tempo se passou calmamente, logo que Edward e Bella concluíssem suas respectivas faculdades no fim desse ano, iriam se mudar novamente e já estavam considerando possíveis locais...

Bella estava feliz pelo seu segundo curso concluído, artes e literatura sempre foram seus hobbies, dessa vez estava pensando em medicina, se interessou pelo tópico ao observar Edward conversando com Carlisle, enquanto o segundo respondia algumas dúvidas do filho.

Já Edward havia gostado da opção história da arte, assim poderia discutir com Bella.

Carlisle, é claro, continuaria a atuar como médico, mas já fazia quase 10 anos desde que este fez qualquer curso de medicina, dessa vez enquanto atuava sua profissão também iria assistir palestras para se atualizar.

Esme ia começar a se empenhar ainda mais em suas atividades, dessa vez ia trabalhar para uma empresa como decoradora de ambientes.

Os planos já haviam sido traçados, não haveria nada de alarmante, a rotina mudaria um pouco, a cidade seria nova, os preparativos já estavam quase prontos.

Os quatro só transportavam de uma cidade a outra aquilo que consideravam essenciais... e talvez algumas outras coisas...

Bella estava encaixotando os inúmeros pincéis obtidos desde então, algumas tintas, e com todo o cuidado do mundo, colocando seus quadros em suportes e dentro de caixas feitas de metal.

-Todo cuidado é pouco – respondeu ela meio aborrecida pela careta divertida que Edward a estava lançando.

Seus livros preciosos estavam dentro de outra caixa, roupas ela ia levar apenas algumas e compraria o resto na próxima cidade, afinal o estilo muda muito de uma cidade para outra e os Cullen não eram especialistas em se misturar na sociedade humana por nada.

Seus violinos iam em outra e por fim havia um baú, perfeitamente conservado desde 1815, era grande, mais ou menos a metade de uma cama de casal, quase uma cômoda, acabamentos de ouro branco e feita de carvalho, era uma bela peça, onde Bella guardava as coisas mais sentimentalmente valiosas...

Esme por outro lado, desperdiçara várias caixas ao empacotar com papel e almofadas para amortecer, seus vasos, bibelôs, ornamentos etc. alegando que todos eram importantes, de certa modo todos eram, seja sentimentalmente ou financeiramente, haviam peças alí que calmamente valiam mais que a casa de muitos cidadãos americanos.

Começando a se interessar por fotografias, Esme já decidiu comprar vários tipos de maquinas e lentes que ocuparam outra caixa. Os quadros, presentes de Bella, outra caixa, ia adquirir novas roupas na próxima cidade, decidindo, assim como os outros a doar o que ficar aqui.

Edward levaria seu piano atual, um presente de Esme, e o piano que ficava dentro de seu quarto e o de Bella, aquele o qual ele a presenteou quando a pediu em casamento. Levaria os seus primeiros livros de medicina e os quadros que sua esposa o dera. E a grande caixa, quase baú, que pertencia aos seus pais biológicos.

Carlisle levaria vários e vários livros, no total deu 8 caixas grande apenas com seus livros, mas claro, era o seu passatempo colecionar essas antiguidades, como Edward chama, alguns estavam escritos em latim de tão velhos. O grande retrato dos Volturi, os presentes de sua filha e algumas pequenas esculturas de arte que adquirira com o passar do tempo, outro de seus hobbies.

Deixariam os carros para comprarem novos, e já estavam preparando uma nova história, novas identidades. Tomando todos os cuidados para poderem viver os próximos três ou cinco anos na próxima cidade.

Apesar de ser constante, a rotina dessa família não era nada entediante para seus membros. Desfrutando da companhia uns dos outros, o que mais poderiam pedir?

Nada surpreendia muita a família, com membros talentosos que poderia prever qualquer tipo de surpresa desagradável, o que poderia chocá-los?

Essa resposta seria dada naquela noite...

Começo de novembro de 1932...

Os Cullen se mudariam dali cinco dias, dois dias antes do tão esperado casamento de Rosalie Hale e Royce King, como manda a “etiqueta” dos King, os Cullen foram convidados, afinal eram uma das famílias mais respeitadas na cidade, um modelo que, somente por causa das poucas aparições em eventos importantes, não se equiparavam aos King aos olhos dos humanos.

Também era uma desculpa para não comparecerem ao grande evento, pretendiam se mudar apenas no começo de janeiro, mas essa oportunidade surgiu e todos concordaram.

Esme estava conversando com o representante de uma companhia para que os seus pertences fossem levados com segurança até a próxima cidade, também estava assegurando de que nada na nova cidade, os ligaria a Rochester.

Assim mandou o homem entregar as várias caixas na residência que adquiriram com um nome falso e transportariam as caixas eles mesmos até a verdadeira casa.

Edward a estava acompanhando para seguir os pensamentos do homem, a família sempre se certificava de seu anonimato completo e quem melhor para fazer isso do que um leitor de mentes?

Bella estava forjando seu próprio diploma de ensino básico para cursar a faculdade de medicina que queria. Queria cursar Harvard, no entanto haviam escolhido Alcoa, no Tennessee. O clima era propicio para os Cullen, claro que os menos de 7800 habitantes dificultavam um pouco as coisas, mas era uma bela cidade rústica pela qual Esme se apaixonou pela casa que haviam escolhido.

De acordo com ela, cada casa era melhor que a anterior. Com certeza Esme era a que mais se divertia com a mudança.

Carlisle iria preparar as ultimas transições para a sua transferência de hospital e logo já iria para casa. Provavelmente ia chegar antes dos outros, uma vez que o hospital ficava mias perto e já havia acabado antecipadamente todos os preparativos, só precisando pegar as ultimas papeladas.

Já era tarde, o sol já havia se posto há algum tempo, escuro o bastante para que Carlisle se sentisse seguro para correr com sua própria velocidade.

Estava entrando em um dos bairros nobres da cidade de Rochester quando sentiu cheiro de sangue.

O cheiro estava forte e fresco...

Correu até o local somente para encontrar o corpo de uma garota.

A cena era horrível. Estudara em várias faculdades de medicina, já havia visto tantos cadáveres, mas vê-los ainda vivos por um fio, era diferente. Claro, havia visto vários outros além de Bella, Edward e Esme. Mas afinal, não podia simplesmente transformar todos os humanos que estavam morrendo.

Deu graças por estar com sua maleta, se aproximou e começou a tentar ajudar a criança o mais rápido que pôde.

Rosalie Hale estava nua e coberta de sangue no meio de uma rua já com uma fina camada de neve.

Havia vários pequenos cortes nos braços, rosto e pernas, alguns hematomas, mas Carlisle sabia o que a enorme quantidade de sangue entre as pernas, que escorria até os joelhos significava e tentava não pensar sobre isso enquanto trabalhava furiosamente para salvar a loira.

Tentava estancar o sangue, fazer torniquetes para os membros quebrados, tudo ao mesmo tempo. Mas apesar de sua velocidade, não havia como lutar contra a morte quando não era a sua.

Depois de ter feito tudo o que pôde, não era o bastante, o sangue não parava de escorrer, o coração estava se enfraquecendo e pelo que podia observar, Rosalie estava começando a perder a consciência.

A pegando no colo, seus pés quase não pisavam no solo enquanto corria para casa.

Para o estado de Rosalie, aquilo a deixou apavorada.

Percebera que já não estava nem no meio de uma rua, nem nos braços do Dr. Cullen, estava em algo macio, numa casa iluminada e quente pelo que pôde perceber pelos olhos semicerrados.

Finalmente estava começando a entrar na inconsciência, quando algo gelado lhe cortou a garganta, os pulsos e os tornozelos.

Dera um grito de choque e logo, não estava gritando pelo susto e sim pelo fogo que lhe lembrava o inferno.

-Eu sinto muito...

Mantinha os olhos fechados e gritava tanto que se surpreendera ao conseguir ouvir o sussurro de Carlisle.

-Vou-lhe explicar tudo, por favor, tenha calma.

Não conseguia sequer se irritar por, em um momento como este, aquele homem lhe pedisse calma.

Não conseguia ouvir direito o que aquele homem estava dizendo, a dor era tanta! Gritava sem parar e sem ligar se depois ficaria com a garganta completamente destruída.

Edward e Esme buscaram Bella e juntos foram para casa, conversando calmamente.

Bella comentara com orgulho a Esme que sua falsificação estava perfeita, ao que Esme e Edward responderam com risadas divertidas... afinal que situação era aquela em que a filha comentava algo como isso para a mãe como se tivesse recebido um premio ao mérito?

Edward de repente se retesou. Já podia ouvir alguns fragmentos da mente de Carlisle.

Sangue.

Rosalie.

Gritos.

Boas novas não podiam ser.

-O que foi? O que aconteceu? – Bella perguntava começando a ficar ansiosa, o olhar duro no rosto de seu marido não era exatamente incomum, uma vez que este era obrigado a ler todos os pensamentos daqueles mais corajosos que se aproximavam dele.

No entanto... as veias arroxeadas começando a se salientar na região dos olhos, este se tornando vermelhos com as íris começando a ter tonalidade de azul, além dos lábios recuando sobre os dentes, assim possibilitando a visão dos caninos crescendo e se afiando não eram bons sinais.

-Bella, Esme... acho melhor começarmos a correr... – murmurou enquanto começava ele mesmo a acelerar.

Mesmo confusas, as duas o seguiram.

Quanto mais perto chegavam de casa, mais tenso e raivoso Edward parecia ficar, até que em um ponto ele deu um alto rosnado e acelerou ainda mais.

Esme estava meio chocada, eram poucas as vezes que Edward rosnara daquele jeito. Nos treinos de luta eram sempre pequenos e mais pareciam controlados do que instintivos. Como se ele quisesse rosnar, não como agora... não como se parecesse que estava tão furioso que seria capaz de arrancar a cabeça do inimigo e se divertir enquanto queima os pedaços.

A essa altura Esme estava se esforçando para alcançá-los, da família, era ela a mais lenta.

O cheiro de sangue, veneno, humano e gritos chocaram-se contra Esme e Bella, ambas chegaram à conclusão obvia: Carlisle havia transformado alguém.

 -Em que você esta pensando, Carlisle? – Edward berrou a plenos pulmões assim que colocou o pé dentro de casa – Rosalie Hale? – sua voz estava lotada de raiva, incômodo e... simplesmente raiva.

Esme ficou chocada enquanto em um átimo já estava ao lado de seu marido, que estava sentado ao lado da dita cuja. Realmente era Rosalie Hale que estava em sua sala de estar...

Bella ainda estava paralisada. Nem sabia o que sentir. Invejou Edward que agora derramava milhares de maldições para alguém que não podia ser nomeado, pelo menos seu parceiro sentia alguma coisa. Lentamente foi até a sala que Edward estava tentando por a baixo.

Rosalie estava precariamente vestida com um dos aventais médicos, não se surpreendera, Carlisle não iria invadir a privacidade de ninguém a ponto de vestir essa pessoa quando ela não estava exatamente consciente das coisas ao seu redor. Havia manchas de sangue aqui e ali que pelo cheiro extremamente forte de amônia e queimado, Carlisle estava limpando do chão.

Tirou seus olhos de seu marido que ainda berrava e os direcionou à menina loira... e agora? Usaria esse momento em que ainda não havia encontrado suas emoções para pensar racionalmente já que ninguém daquela casa parecia fazê-lo.

-O que houve? – não se surpreendera que sua voz saísse uniforme, era expert quando se tratava em esconder emoções.

-Como? – Carlisle se virou para a única calma no recinto. A expressão de Bella estava em branco, o que poderia significar duas coisas:

Primeira: ela não sabia o que sentir. Nem choque, raiva, nada.

Segunda: ela esta sentindo, mas manteve silêncio até agora para reprimir suas emoções.

Seja qual for, o loiro ficou agradecido, parecia haver uma pequena esperança para seu ato tão impensado.

-O que aconteceu? – repetiu, fria.

-Eu... não podia deixá-la morrer – seus olhos dourados estavam suplicantes – era demais – horrível demais, desperdício demais.

A verdade era que nem ele mesmo sabia direito porque fizera tal coisa. Não fora um ato pensado com calma, racionalidade e emoção profunda, assim como ocorreu com Bella, Edward e Esme. Foi um ato impulsivo. Sentira pena e amargura por aquela criança que sabia tão pouco, menos ainda do que um recém nascido.

Só queria dar a ela uma segunda chance.

-Eu sei – Edward murmurou com nojo.

-Era desperdício demais, eu não podia deixá-la – repetiu o loiro num sussurro.

Viu o que aconteceu. A mente de Carlisle tentava afastar as imagens macabras, mas tanto Carlisle e agora Edward sabiam o que aconteceu a Rosalie e quem fez isso.

Edward balançou a cabeça.

Quando pensou que Royce e Rosalie se mereciam não achou que o imbecil fosse capaz disso. Não gostava da loira, isso era fato. Não se incomodaria se daqui a uns 50 ou 60 anos ela morresse com a mesma ignorância que tinha agora.

No entanto, tinha de concordar com Carlisle... era realmente penoso. Injusto se fosse para dar uma nomenclatura apropriada.

Rosalie podia ser muita coisa e ter pensamentos que fossem, mas ela não merecia isso.

Esme concordava com Carlisle. Ela sabia que não poderia simplesmente “salvar” a vitimas de estupro pelo mundo as transformando em vampiros.

Mas em uma situação como esta... concordava com Carlisle.

-É claro que não podia – afirmou em voz alta colocando uma mão sobre o ombro de seu marido.

Edward balançou a cabeça novamente. Se era por raiva, nojo, reprovação ou preocupação não sabia dizer. Talvez uma mistura dos três.

-Morre gente o tempo todo! – explodiu mais uma vez. Bella não se surpreendera, já havia se acostumado às constantes mudanças de humor de Edward. No entanto, Esme e Carlisle pensaram que Edward já havia se aquietado se paralisaram na nova onda de fúria.

-Acalma-se – Bella sussurrou fria. Seus braços estavam cruzados e estava parada em uma posição meio indiferente logo atrás do sofá onde a loira continuava a berrar de dor.

Edward lhe lançou um olhar meio aborrecido, mas sua voz estava mais estável quando recomeçou a falar. Apesar de não ter certeza se Bella estava falando com ele ou com o assunto da conversa: Rosalie.

-Mas não acha que ela é um pouco fácil de reconhecer? Os King proporão uma busca imensa – e é claro que ninguém suspeitará do demônio.

Bella fez uma careta, nesse ponto tinha de concordar com Edward.

Toda a explicação, mais a discussão longa e cansativa que estavam tendo fluiu nos três dias que se levava de humano para vampiro.

Edward tinha consciência de que Rosalie pegava fragmentos e agora conversas inteiras que estavam tendo, mas não conseguia se importar menos com isso no momento.

Esme e Bella se mantinham em silêncio, fora algumas ordens que dava a Edward para se acalmar, Bella apenas ficava na mesma posição de braços cruzados olhando para Rosalie com uma expressão neutra.

Compartilhava da pena de Carlisle e da preocupação de Edward.

Mas achava que Esme estava errada em considerar tanto Rosalie. Antes a achava apenas inconveniente, nunca pensava muito nela. Mas agora a loira estava sendo a origem dos problemas de sua família.

Se considerar a situação toda. Reprovava Carlisle por ser tão impulsivo e agora suas preocupações eram duas:

1-Manter Rosalie controlada porque...

2-Ela poderia expor a todos eles.

-O que vamos fazer com ela? – seu marido já estava exausto. Claro que não podia ser fisicamente, mas dava para perceber que a sua raiva já estava ficando cansada.

Carlisle suspirou.

-Cabe a ela decidir, é claro. Ela pode seguir seu próprio caminho.

A essas palavras Edward se virou para Rosalie, sua expressão de raiva cansada se evaporou e se tornou apenas cansaço.

Aparentemente Rosalie ouvira e pensara em algo que não agradou Edward. Concluíram os outros três.

Rosalie se apavorou com a idéia de ficar sozinha e quase que imediatamente decidiu ficar com companhia. Não pensara em ninguém específico, só que mais quem seria além dos Cullen?

Suspirou.

Será que Edward ia ter mais surpresas desagradáveis?


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Notas finais do capítulo

huahuahuahua, Edward ta´mesmo muuuuito bravo. Esme não cheira nem fede heim? Vou ajeitar isso no proximo cap. Bella ainda sem opinião formada sobre Rosalie e Carlisle imprudente...
TAM TAM TAM TAAAAAAM!
O que será que vai acontecer no proximo cap?
Obbrigada Mari, minha amiga querida que postou (com atraso né senhora?) os caps pra mim quando eu não pude. Esse cap vai pra vc!