É isso aí! Nem eu, nem Annabeth éramos mais virgens! Eu estava feliz, radiante na verdade! Não sei o que nossos amigos pensaram, mas provavelmente tiraram suas próprias conclusões.

Annabeth se encontrava do mesmo jeito. Nosso namoro estava mais apimentado do que nunca!!! Já se passara uma semana desde aquela noite e estávamos na árvore de Thalia, que não a pertencia mais, namorando, ela estava deitada em cima de meu peito e eu estava deitado, recostado na árvore, ela estava com as costas para cima, de modo que pudesse me beijar, o que estava fazendo até eu tentar descer a mão por sua cintura:

– Olha a mão-boba, Cabeça de Alga!!! – ela se afastou fingindo estar brava.

– Não acho que isso seja mão boba, não depois daquela noite – a olhei com cara de pervertido.

– Se soubesse que você ficaria tão pervertido não teria transado com você!

– Não repita isso!

– Não, é? Se soubesse que você ficaria tão pervertido não teria tran... – ela segurou a boca com a mão e me olhou com os olhos arregalados.

– O que foi Annabeth? Você está... ECA!!! – ela vomitou no tronco da árvore – Annabeth! O que aconteceu?

– Ai... que gosto ruim... Acho que eu me deitei e levantei muito rápido e a comida voltou... Eca! Que nojo! Foi mal, Percy.

– Não, você está mal! Vamos até a enfermaria.

– Tá.

Caminhamos até a mesma e uns filhos de Apolo deram uma olhada nela e lhe deram um pouco – muito pouco, pois não era nada grave – de Néctar. Fomos andando até árvore de novo, mas fomos interrompidos quando um raio negro atingiu a copa da árvore e fez com que a mesma pegasse fogo. Paramos de andar devagar e fomos correndo até o pinheiro para ver do que se tratava.

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Estávamos quase no topo da colina e eu já podia ver o pinheiro.

Uma figura se encontrava lá, humanóide, era da minha altura e estava de costas. Não aparentava ser um monstro, mas sim um homem, tinha cabelos loiros escuros e olhava o céu como se não acreditasse no que via. Sua blusa era preta toda rasgada e ele usava calça jeans de mesma cor o deixando com ar sinistro.

Ele se virou para trás e eu não acreditei no que via. Seu rosto era familiar, mas revoltado, com ira, poderia dizer até ódio, seu sorriso era maléfico, mas o que chamou a minha atenção foi a cicatriz em seu olho esquerdo.

POV Pensamento (n/L: É a pessoa que estava na árvore que está narrando)

Finalmente havia conseguido chegar a superfície. Havia quase um ano que eu estava no Mundo Inferior, vivendo no Elíseo. Naquele lugar que todos achavam ser o paraíso não era nada disso do que todos falavam. Todos eram... metidos. Se achavam por estarem ali, e isso me deixava louco. “Eu matei o minotauro!!!”, “Eu fui o maior herói da HISTÓRIA!!!”.

Mas não!!! Eu estava fora daquele lugar horrível!!!

Meu “mestre” queria um retorno triunfal! Uma vingança do Jackson! E já me contara seu plano.

1- Sair do Mundo Inferior

2- Chegar ao Acampamento

3- Conquistar a confiança de todos novamente

4- Sequestrar Ann... Sequestrar Annab...

NÃO DÁ!!! QUEM EU ESTOU QUERENDO ENGANAR?! NÃO DÁ PRA EU FAZER ISSO!!!

Eu... eu....

Eu a AMO!!! Pronto! Falei!!!Depois de Annab... DELA me dizer que não me amava eu me toquei que era EU que a amava!!!

Minha cabeça quase explodiu de dor quando ELE disse isso:

Não seja fraco!!! Você serve a Cronos!!! Não pode fraquejar!!! Se não fizer eu a mato, o Jackson me derrotou pela última vez! Eu estou fraco, não posso sair por um bom tempo, mas vou ter minha VINGANÇA!!! Mas preciso que você faça como planejado.

Mas... eu a amo!!! Não posso fazer AQUILO com ela!

Mas vai fazer! Ou está morto!!! Vá ao Acampamento AGORA e faça o que pedi!

Sim, mestre.

Desculpe-me Annabeth, mas LUKE CASTELLAN ESTÁ DE VOLTA!!!

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Olhei para o lado e me deparei com o que um dia foi a árvore de minha primeira namorada. Havia fumaça em minha volta e alguns campistas vinham em minha direção correndo, uma menina loira e um rapaz de cabelos pretos.

– Luke? É você? Não é possível!