O Filho Amaldiçoado: 1. A Busca escrita por luana08jackson


Capítulo 11
Conhecemos nosso pai


Notas iniciais do capítulo

Oiee, tentei fazer o melhor de mim e postar mais rápido mas ainda assim de morei um mês, vou tentar melhorar o "Time".
Amo vocês!!!



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Capítulo 11 – Conhecemos nosso pai

POV Beckendorf

O portal devia ter uns dois metros de diâmetro com uma aura negra ao redor, o que demonstrava muito bem que não devia ter uma finalidade bondosa. Ele mostrava uma colina verde comprida e que no final havia um enorme pinheiro, e em seu galho mais baixo, um Velocino que reluzia tanto que dava a impressão de ser de ouro. E como um vigia que olhava todas essas coisas um dragão de uns três metros de comprimento, dormindo à base da árvore.

Naquele momento eu apenas pude sentir uma emoção, medo. Eu acabara de conhecer a minha mãe e já ia ter que abandoná-la a mercê de um traidor ladrão de raios. Tudo o que eu queria era ficar ali com minha mãe, poder abraçá-la e ter seus carinhos, por que mesmo que eu negue, mamãe tem razão, eu tenho menos de um dia de vida!

Mesmo que eu aparente ter doze ou treze anos, ou ter a mente de uma pessoa de mesma idade, eu ainda era novo e me sentia como um bebê sendo forçado a aprender tudo o que aprenderia durante mais de dez anos de sua vida, em menos de um dia.

Olhei para o lado e vi que Silena, não só sentia o mesmo que eu como também demonstrava, minha irmã estava chorando, mesmo que não fosse um choro muito “chamativo”, era um choro, nossa mãe andou até ela e tentou consolá-la:

‒ Minha querida, se acalme. Vai ficar tudo bem... Seu irmão está com você, ele vai cuidar de você minha querida. ‒ Mesmo com isso ela ainda chorava, não é engraçado como dizer a uma pessoa nervosa que “vai ficar tudo bem” não acaba deixando ela ainda mais nervosa? ‒ Vocês não vão ficar sozinhos... seu pai irá cuidar de vocês, vai treiná-los e repará-los para a guerra.

‒ Vai? O papai? Eu vou ver ele?

‒ Sim, ele está do outro lado desse portal, esperando vocês. Mas para vocês vê-lo vai ter que ser forte, e mostrar a ele que você está pronta para ser uma guerreira!

‒ É isso aí! Eu sou uma GUERREIRA!!! ‒ ela se animou, limpando do rosto as poucas lágrimas que ainda restavam, e deu um abraço em nossa mãe e logo em seguida foi andando até o lado de Luke.

Mamãe veio em minha direção, se agachou até ficar n mesma altura de meus olhos e disse bem baixo, de modo que mais ninguém na sala pudesse ouvir, como se me contasse um segredo:

‒Cuide dela Beckendorf, eu sei que você é tão forte quanto seu pai, mas que também tem a minha inteligência, você pode protegê-la de tudo, tudo, o que atacar vocês. Mas eu te peço um favor...

‒ Tudo o que quiser mãe!

‒ ... não fale tudo de uma vez, conte ao seu pai, aos poucos o que aconteceu aqui. Ele vai entender, já enfrentamos muita coisa, isso é só mais um obstáculo. Mas, conhecendo ele pelo tanto que eu conheço, ele vai ficar com raiva, vai ficar furioso com Luke, vai querer matá-lo. Por favor, meu filho, explique a ele, que ele não teve escolha e que eu estou bem, Luke não vai me fazer mal; ele apenas precisa de mim para fazer algo, faria isso por mim?

‒ Claro mãe.

Eu já estava mal, mas agora? Minha mãe me pedia para eu defender aquele e a magoou um dia, aquele que havia separado minha família, mesmo que ele tivesse feeito a coisa certa o final, ele ERA um traidor. Eu concordo com meu pai de ficar irritado. Mas ainda assim, era uma coisa que minha mãe me pedia, e eu não podia dizer não para ela.

Minha mãe se levantou e disse mais alto:

‒ Estamos prontos.

‒ Ótimo ‒ respondeu Luke, parando de falar com minha irmã ‒ Crianças o portal, vai levá-los ao Acampamento Meio-Sangue, ‒ele apontou para dentro do portal ‒ assim que passarem sigam o pinheiro, logo após estará a Casa Grande lá voc...

‒ encontraram, Quíron e o Sr. D, vamos dizer que somos e encontrar Percy, é nós sabemos. ‒ Silena disse de repente, deixando todos os presentes surpresos.

‒ Bem... hã... então boa sorte! ‒ Ele concluiu.

‒ Sei que vocês vão se sair muito bem meus queridos! Boa Sorte!

E com essa despedida, eu e Silena nos posicionamos em frente ao portal, de repente eu senti um toque na minha mão, minha irmã a segurava, com os nossos dedos começando a se entrelaçar. Eu segurei firme sua mão, olhei para ela e disse:

‒ Juntos.

‒ Juntos. ‒Ela me respondeu e atravessamos o portal em direção a nossa nova vida.

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Um clarão atingiu os nossos olhos, que demoraram em se acostumar com a claridade.

Estávamos, pisando na grama, a nossa volta algumas árvores, na nossa frente a uns sem metros estava o pinheiro enorme que guardava as fronteiras do acampamento, com o Velocino de Ouro reluzindo em seu galho mais baixo, e sendo vigiado por Peleu.

Caminhamos até o pinheiro, e assim que percebeu nossa presença o dragão levantou a cabeça. Paramos. Não queríamos ser comidos hoje, ele nos encarou, cheirou o ar e deitou-se novamente, e em poucos segundos dormia, calmamente. Silena me encarou, pedindo uma explicação:

‒ Acho que ele sentiu o cheiro de meio-sangue. ‒ sugeri, ela concordou e seguimos adiante.

Ao atravessarmos tive a minha primeira visão do Acampamento Meio-Sangue. Em uma quadra, filhos de Apolo jogavam vôlei, ao lado alguns filhos de Hefesto faziam coisas inacreditáveis no arsenal. Alguns estavam na arena treinando, outros faziam canoagem.

De longe vi a Casa Grande, com seu enorme telhado azul. Falei a Silena que era lá que deveríamos encontrar o nosso pai. Corremos até lá fugindo de vários olhares curiosos que diziam “Quem são esse dois?”, quando finalmente chegamos a Casa Grande, haviam várias pessoas presentes envolta de uma mesa de ping-pong .

‒TEMOS QUE ACHA-LA!!! ‒ Gritava um garoto de cabelos pretos

‒ Acalme-se, Percy! ‒ O centauro gritou de volta. Espere, Percy? Era meu... pai.

Encarei Silena e pude perceber que ela também havia notado que quem nós havíamos encontrado era REALMENTE o nosso pai. Olhei para ele associando sua imagem com a descrição de nossa mãe. Annabeth era ótima com descrições, pude perceber. Quando olhei Percy ele era exatamente o que mamãe havia descrito.

“Como ele é mamãe?”

“Alto, minha querida, um pouco mais do que eu. Os cabelos pretos um pouco cacheados, mas muito pouco. Ele também é forte e um pouco dos músculos saltam para fora sem ele nem mesmo fazer força; os olhos são tão verdes quanto o mar e quando você os encontra não consegue para de encará-los.”

É ela é ótima com descrições.

‒ Ele deve tê-la levado para a base deles ‒ chutou uma menina com ar de valentona‒ provavelmente um lugar bem perigoso e cheio de Titãs, o tipo de lugar que eu gosto.

‒ Mas onde seria este lugar?

‒ Nessas horas é que sentimos mais falta da Annabeth e suas ideias... Temos que achá-la Quíron. ‒ Meu pai parecia preocupado, eu o entendia, devia ser difícil ver alguém que você ama ser levando na sua frente sem poder fazer nada.

‒ Eu sei Percy. Não vamos desistir.

‒ Tá, mas este lugar, concordando com a Clarisse, deve ser bem perigoso, não podemos deixar o Percy ir sozinho para uma Base Titã, ele vai precisar de no mínimo umas cinco pessoas. ‒ disse Chris Rodriguez

‒ Precisamos de um plano! Uma pista! Um lugar, uma M.I., qualquer coisa!

Eu olhei Silena mais uma vez e ela concordou segurei a mão dela e dei um passo a frente aparecendo na frente de todos e disse:

‒ Acho que podemos ajudá-los...

Todos os presentes olharam em volta, procurando o autor da frase, até encontraram-me mo canto. Eu nunca havia recebido tanta atenção, me assustei mas tentei manter a compostura.

‒ E quem são vocês?

‒ M-meu nome é Beckendorf e esta é minha irmã, Silena. Nossa mãe nos mandou aqui com a ajuda de nosso tio para ajudarmos vocês.

Todos os presentes se olharam, pensando no que queríamos dizer com aquilo.

‒ Devem ser filhos de meios-sangues ‒ disse nosso pai ‒ Quem são seus pais?

Silena me fez um sinal com a mão:

‒ O nome de nosso pai... Bem... ‒ ela me olhou e tivemos uma pequena conversa silenciosa. Era como se ela me perguntasse se podia continuar, neguei com a cabeça. Encarei nosso pai, respirei fundo e disse calmamente:

‒ Nossa mãe se chama Annabeth, Annabeth Chase... pai.

Todos o encararam, ele se assustou, mas percebeu os olhares e se recompôs.

‒ C-como assim, filhos da Annabeth? Isso é impossível!! ‒ bem, pelo menos ele tentara se recompor ‒ Quíron eu... a Annabeth.. nós nunca...

‒ Falaremos sobre isso depois moço! Agora, expliquem-se, crianças.

Contamos uma versão resumida do que acontecera nas últimas horas e durante todo o tempo, eles ficaram nos encarando, principalmente nosso pai. Assim que terminamos, todos encaravam ora Percy, ora Quíron.

‒ Algo a declarar Percy? ‒ Quíron perguntou, desconfiado.

‒ Bem... hum, bem... eu... Vocês não sabem mais nada sobre o plano deles? ‒ ele tentou escapar, porém o centauro o encarou como se dissesse “falamos sobre isso depois” .

‒ Não sabemos de mais nada, tentamos ouvir mais sobre o plano, mas eles esconderam tudo de nós! Deve ser algo sério. ‒ disse Silena, comecei a perceber que minha irmã era um pouco tímida, até agora só dissera umas três frases.

‒ Bem, já é um começo, não é? ‒ Disse a garota com bandana na cabeça e ar de valentona ‒ Já sabemos onde ela está, Monte Otris, no mesmo lugar onde eles fizeram sua base ano passado. Pegamos um exército, vamos até lá, acabamos com tudo, e a trazemos de volta. Pronto Annabeth volta pro seu querido “Cabeça de Alga” e eles podem voltar a fazer filhos!

‒ OLHA AQUI CALARISSE VOCÊ NÃO TEM NADA HAVER COM A MINHA VIDA PESSOAL COM A ANNABETH!!! ‒ Percy encarou a menina e foi em direção a ela irado.

‒ PERDEU O MEDO DE MORRER, SUSHI?! ACABO COM VOCÊ AGORA MESMO! ‒ retrucou ela, como se eles já tivessem uma briga entre eles que nunca havia sido resolvida ‒ E EU NÃO SAIO POR AÍ TRASANDO SEM PROTEÇÃO!!

‒ OS DOIS QUIETOS!!! ‒ gritou Quíron ainda mais alto e os dois param bem na hora em que papai ia para cima da garota. ‒ Clarisse está certa. E agora sabemos onde ela está mas não podemos aparecer lá do nada, temos que planejar e atacar com cautela.

Eles começaram a discutir sobre como atacar e enfim chegaram a um acordo (n/L.: não vou falar senão perde a graça né?!) e então Quíron dispensou todos os presentes, nosso pai veio em nossa direção e nos puxou para um canto:

‒ Venham, vamos dar uma caminhada, acho que vocês tem muito para me contar e também muito para perguntar.


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Notas finais do capítulo

Eai? Mandem reviews!!!
Bjs lu
Ps.: Falem da fic pros amigos tenho tido poucas leitores ultimamente!!! Bjs