O Pior Pesadelo de Annabeth Chase escrita por Ráh, shirokodachi


Capítulo 34
Capítulo 33 - O acidente: Parte Final/ A Balada.


Notas iniciais do capítulo

Ficou gandinho hein... Tá ai e espero que gostem!!



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– Sua mãe... Atena não está nada bem.

–Como assim, ela não está nada bem? - perguntei.

–É que... - Poseidon começou a dizer

[...]

–Ah, e como está o Percy? - Perguntei, tentando afastar o acidente da minha mente, já que tentava voltar a tona a cada instante.

–Bem, na verdade - Sorriu. - tem alguém querendo falar com você.

Ele saiu do quarto e quando a porta se abriu novamente...

–Annabeth?

[...]

POV Annabeth:

Poseidon explicou a situação da minha mãe, assim que concluiu sua fala entrei no apartamento e peguei minhas coisas.

–Pai! - Gritei. - Estou saindo! Voltarei para New York!

–Nada disso mocinha! - Ele surgiu.

–Mas, papai... - Ele me lançou um olhar de advertência.

–Não Annabeth! Você saiu de lá e agora não poderá voltar.

–Mas a mamãe sofreu um acidente!

–Não! Você que veio aqui, eu te acolhi, então será de minha maneira!

–Eu digo que não! Minha mãe está fraca e aprendi na minha família que se um membro da família está em situação difícil temos que apoia-lo, temos que ajuda-lo.

–Eu sei, fui eu que te ensinei isso.

–Não, não foi. Quem me ensinou foi o outro Frederick, agora ele está apenas em minhas lembranças.

Com essa fala eu sai do apartamento, batendo a porta e deixando meu pai plantado no meio da sala, já tinha colocado minhas coisas no corredor, então fomos ao aeroporto.

[...]

–Para Percy! - Estávamos no avião fazia uma hora e meia, a viagem era de quatro.

–Uuuh, Annie está bravinha! - Tentei ignora-lo desde o início a viagem.

–E você quer enfrentar a minha fúria Perceu Jackson?

–Yeah!

–Idiota!

–Mimada!

–Imbecil!

–Estúpida!

–Babaca!

–Crianças, parem. - Falou alguém na poltrona atrás de mim. Por que Poseidon insiste tanto em me chamar de criança?

–Ela não me deixou sentar na janela! - Percy é o infantil aqui!

–Eu não vim na janela quando fui para São Francisco!

–Você que fugiu de casa!

–Você que entrou na minha vida!

–Você que fez sua mãe sofrer o acidente!

Meus olhos se encheram de lágrimas.

Eu sabia que tinha razão, sabia que era minha culpa minha mãe estar no hospital, sabia que era minha culpa tudo o que fiz Atena sofrer.

Olhei para baixo e limpei lágrima que caiu.

–Annabeth. - Olhei para cima e vi lindos olhos verdes me encarando. - Olha, me desculpe pelo que disse. - Para tudo! Ele não disse o que disse, disse? Não, deve ser ilusão minha. Pecy Jackson nunca pediria desculpas a ninguém, muito menos para mim! - É sério, me desculpe Annabeth.

–Mas você tem razão, eu sou a culpada! - Perai, eu concordei com o Cabeça de Alga?

–Não, você não é culpada! - Ele pegou minha mão e o choque elétrico percorreu todo o meu corpo. - Me desculpe, não devia ter dito aquilo, foi cruel da minha parte.

–Percy, eu sei que é minha... - A frase ia morrendo com a aproximação da sua boca, eu me movi para mais perto também.

–O que vão querer beber? - Interrompeu a comissária, demos um pulo.

–Nada, obrigada - Respondi.

–Água, por favor. - Ela entregou a Percy sua bebida. - Obrigado.

Não nos falamos o resto da viagem, Poseidon apenas nos encarava, ainda bem que não podia vê-lo, mas continuava a sentir seu olhar sobre e seu filho.

[...]

Chegamos ao hospital, fomos ver minha mãe e ela estava desacordada, logo a notícia de que o feto não resistiu ao acidente chegou e Poseidon simplesmente sentou-se e começou a chorar, me sentia ainda mais culpada, após 14 horas desde que chegamos a New York minha mãe acordou, mas em menos de 10 minutos sedaram ela novamente.

Enquanto ao Percy? Continuamos brigando, nunca tocando no assunto do "quase beijo", em nenhuma das duas vezes.

Já se passavam dois dias que estava na minha cidade natal.

–Annabeth?

–Sim? - Levantei os olhos para o homem que me chamava.

–Sua mãe acordou.

Levantei-me correndo, mas quando cheguei à porta do quarto tive que parar, respirei fundo uma, duas, três, quatro vezes até que tive coragem de abrir a porta.

–Annabeth? - Reconheci a voz da minha mãe, quando a focalizei no quarto, vi seus machucados.

Sim, eu a vi no primeiro dia, mas eu evitei olhar, sempre vendo as máquinas, ou o chão, ou as paredes, nunca realmente para Atena. No dia seguinte não quis vê-la.

–Mamãe! - Comecei a chorar e corri para abraça-la. - Me desculpe mãe!

–Pelo o que querida?

–É tudo culpa minha! Eu fugi, você não comeu, bebeu, dormiu e ai sofreu o acidente! Desculpe-me, mamãe!

–Não é sua culpa, filha. - Ela tentava me tranquilizar, passando a mão em meu cabelo.

–É sim! O pior é que eu matei o bebê!

–Não Annabeth, não é sua culpa!

–Se eu não tivesse fugido, Poseidon não precisaria tentar me encontrar, então conseguiria atender ao telefone!

–E-ele foi para São Francisco?

–U-hum.

Ela sorriu, era bom poder vê-la sorrir.

–Tentar te achar?

–Sim.

–E Percy foi junto?

Corei e olhei para baixo, concordando com a cabeça.

–O que aconteceu?

–Na-nada!

–Você é uma péssima mentirosa!

–Mamãe, por favoor! - Supliquei.

–Ok, deixarei essa passar!

–Obrigada mami!

[...]

Atena voltou para casa na sexta, totalmente recuperada.

No sábado, ouvi a campainha tocar e fui ver quem era.

–A-mi-ga! - Apareceu uma doida na minha porta totalmente feliz.

–Oi Silena!

–Que susto que você deu! Fugir assim para São Francisco!

–É...

–Então, Charles me convidou para ir a uma balada com uns amigos dele! - Disse sentando na minha cama.

–Ah, é! Como foi seu encontro?

Arrependi-me de ter feito essa pergunta já que a resposta foi uma estória detalhada de como foi o dia em que ela encontrou ele, qual foi a roupa que ela usou, quantas horas demorou a se arrumar, onde eles foram, o que ele falou...

–... Mas depois te conto o resto! - Ainda tem mais?!?! - O que vim fazer aqui foi te chamar para ir comigo a balada!

–Si, você sabe que minha mãe acabou de sair do hospital... - Tentei escapar.

–E está perfeitamente bem! - Ela me olhou e pude ver seu olhar penetrar a minha alma. - Você tem que me contar alguma coisaaaa! - Descobriu feliz.

Suspirei.

–Silena, te contaram que irei para a China? - Tentei contar uma coisa que ela não saberia, para ver se encobria a coisa que estava tentando esconder.

–Sim. - Falou naturalmente.

–Nossa, eu esperava o maior drama!

–Mas eu fiz! Só que quando me telefonaram perguntando se você estava em casa me contaram também que você ia se mudar, então fiz o maior escândalo com Poseidon, que deve ter ficado temporariamente surdo e falei com a minha mãe e ela disse que nossa amizade era tão bonita que deixaria eu ir com você! E bem, Atena e Poseidon concordaram!

Então, eu comecei a gritar coisas como "Eeeeh minha melhor amiga vai comigo!" e "Eu amo a tia Afrodite" e com a minha animação, Silena se juntou a mim e acho deixamos os vizinhos surdos, gritando e pulando por ai. Quando paramos, ela me olhou com aquele olhar novamente, não deu certo a minha tática. Droga.

–Tem mais alguma coisa ai Annabeth Chase!

–Tá, tá, tá. - Admiti.

–Você sabe que sou sua melhor amiga, não sabe? - Assenti com a cabeça. - Então me conta!

–Ok, - Suspirei. - Eu quase beijei o Percy. - Despejei de uma vez, tão rápido que a garota entendeu errado.

–VOCÊ BEIJOU PERCY JACKSON?

–Silena, o resto do mundo não precisa saber! - Lamentei. - E eu QUASE o beijei!

–Vai, me diz! - Me lançou um olhar travesso. - Você gostou não foi? - Corei. - Sim, você gostou! - Ela mesma respondeu a própria pergunta.

–Não conte para ninguém ouviu?

–Para quê eu iria contar? Dá para ver como vocês se olham! - Vixi, já era! Silena ativou o lado romântico. - Mesmo quando brigam, seus olhares tem algo a mais! Ele já se declarou, agora falta você!

–Ele não se declarou!

–Ah é? Eu ouvi com os meus lindos ouvidinhos aquele dia, um "Eu te acho linda Annabeth!". - Ela deu um pulinho. - Seus olhos brilham Annabeth Chase! Posso ver seu interesse!

–Sossega garota!

–Ah, agora sim você vem para a balada!

–O que? Por quê?

–Porque você vai convida-lo para a balada!

Ai meu Deus, agora que a menina endoidou de vez!

–Não vou não!

–Vai sim!

–Não vou!

–Tá bom então! - Ela se levantou, saiu do quarto, ficou 10 minutos lá e voltou. - Pronto! - Exclamou feliz da vida.

–O que foi que você fez?

–Pedi a sua mãe que ligasse para o Percy e convidasse ele e seu amigo para a balada!

–E o Charles deixa?

–Claro! - Então pausou e mudou a expressão. - Perai, me deixa ligar para ele confirmando. - Puxou da bolsa o Iphone com capa rosa de straz. - Alô, Charlie?...Tudo bem e você... Claro que ainda está de pé! Era isso que queria falar... Uhum... Não é só que minha amiga, Annabeth... Isso, a que eu te falei... Ela pediu para chamar um amigo, quase namorado, dela - Dei um tapa fraco nela. - Ai!... Não, foi a Annabeth... Sim, ela está comigo... Então, parece que esse amigo vai levar um amigo... Ah, tudo bem? ... Que ótimo!...As oito... Perfeito!... Beijo!... Tchau.

Então meu pesadelo começou, Silena tinha trazido seu kit de maquiagem (Uma mala de 1 metro pink), sua roupa e pegou um vestido novo no meu armário que havíamos comprado em Paris.

Olhei-me no espelho, o vestido cinza com preto, o sapato, os acessórios, o penteado e a maquiagem preta com o gloss com a boca indo para rosa se encaixaram perfeitamente.

–Uau! - Eu estava linda. - Silena, você é um anjo.

–Nã-na-ni-na-não! Eu não sou um anjo, sou uma fada! - Disse como se fosse óbvio. Eu ri.

–Você está linda Si!

Ela usava uma saia de cintura alta rosa, um tomara-que-caia branco, sandálias rosa, bolsa transversal com alça dourada que combinava com a correntinha e a pomba de ouro em seu pescoço e um rabo de cavalo alto.

Fomos para a festa, já que era sábado não tive problemas em ir, nenhuma restrição. Silena me apresentou a Charlie e pude ver que ele estava apaixonado por ela, ele me apresentou aos seus amigos e Percy chegou depois com seu amigo, Nico.

Estava dançando e senti alguém por a mão no meu ombro.

–Annabeth?

Me virei e me surpreendi com quem era.


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Notas finais do capítulo

Gente, eu ia colocar os looks da Silena e da Annabeth, mas deu un erros aqui... Então, se quiser vê-los, coloca que quer no reviews, que nós mandamos via MP!!
Bjkis, Rapha.