Tempos assim escrita por kamis-Campos


Capítulo 4
Capítulo 4 - A Felicidade


Notas iniciais do capítulo

Oiii! Mais um cap, espero que gostem!



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Capítulo 04 – A felicidade

POV Leah

Desembarcamos, como previsto, exaustos no aeroporto de Nova Iorque. Depois de várias escalas e em meios de tantos aviões chegamos ao nosso destino final. Dali pra frente, aquela grande cidade seria nosso lar, nossa casa.

Colocamos nossas malas no carrinho e seguimos para fora do saguão. Seth suspirava a todo instante, sabia eu que ele estava apenas com saudades de casa e se limitava a chorar, como eu faço agora. Um bolo na garganta se formava, me impedindo de respirar toda vez que penso em La Push e que ali, naquela enorme metrópole, seria onde viveria... Talvez pra sempre.

Pegamos um táxi e enquanto Seth e o motorista colocavam nossas bagagens no porta-malas, eu observei ao meu redor. Tudo era muito novo pra mim e isso era assustador, acostumada com minúsculas coisas e pequenos lugares, me mudar pra Nova Iorque era como mudar-me para um planeta alienígena, uma cidade do futuro.

Entramos no carro e fui logo dizendo as instruções para o taxista. Ele assentiu gentilmente e, em um instante já estávamos nas ruas iluminadas da cidade. Seth estava boquiaberto, fitando maravilhado tudo ao seu redor. As grandes lojas incríveis; as ruas movimentadas e vivas, da qual vi coisas que me impressionaram; as pessoas singulares e muito exóticas, felizes em seu próprio mundo. As luzes brilhando ao meu redor como uma boate gigantesca, um aglomerado de tudo isso em um só lugar.

Chegamos ao Brooklyn e pude perceber que ali não era muito diferente do resto da cidade. Movimentado e alegre, cheio de luzes e música, devo afirmar. Ali seria minha estada, onde eu e meu irmão iríamos viver. Suspirei quando chegamos ao nosso bairro, Brighton Beach, desci do carro, quando o táxi parou. Paguei ao motorista e logo ele se foi, Seth me olhou de esguelha e observou o prédio a frente, fiz o mesmo.

Não era grande coisa, mas estava conservado. Peguei minhas três malas, era tudo que eu tinha e subi a pequena escada de pedra e adentrei o lugar, juntamente com o Seth. Fui à recepção e me apresentei ao síndico, que logo se prontificou a nos dar a chave do nosso apartamento e nos acompanhou até o elevador tagarelando sobre as regras do prédio e em meio disso muitos bem-vindos, então finalmente eu e Seth ficamos sozinhos.

- Pensei que ele nunca fosse os deixar em paz. – ele comentou sorrindo, enquanto o elevador ia até o último andar. Seth olhou curioso para indicador e fez uma careta. – Sério? O último andar?

- Sim. – sorri abertamente. – Você vai ver o por que. – As portas do elevador se abriram e saímos dali, caminhando ligeiramente pelo grande corredor branco iluminado, parei na última porta pintada de bege e com o número 110 moldado em cobre nela. A abri e entramos na nossa nova casa.

Tudo era muito amplo e aberto, a cozinha era toda em inox, exceto pelos armários que eram brancos. Havia um balcão com banquinhos muito bem posicionado. Havia uma mesa de jantar pequena mais necessária, estava um pouco afastada do cômodo, nada que fosse desagradar.

A sala era pequena, mas estilosa. O sofá

- Certo, a casa é maneira, mas... – Seth se virou pra mim curioso. – Porque o último andar?

- Vem. – fomos ao meu quarto, onde havia uma grande porta de vidro que dava a varanda. O pequeno local tinha uma escada de ferro e subi, com Seth em meu encalço e logo estávamos no terraço. Meu irmão arregalou os olhos com a vista e juro que naquele momento até eu estava maravilhada, um frio na barriga percorreu todo meu corpo e aquilo foi agradável.

Tudo ao meu redor era algo expressional, a felicidade de estar sendo livre era como voltar a ser o que eu era antes. Estava rodeada pelas luzes da cidade; pelo som de risadas, conversas e música; tudo parecia caber na palma da minha mão. O mundo dali de cima parecia pequeno e inocente, sentia-me a rainha dele. Dona do meu próprio planeta.

Dali tudo não parecia horroroso ou temível, dali esqueci os vampiros, os híbridos, os lobos, tudo que há de sobrenatural se foi para o espaço, àquela vista me proporcionava a minha singularidade, me sentia livre de tudo e todos. Respirei fundo e pude perceber que meu irmão sentia o mesmo, ele abriu os braços e me abraçou, sorrindo como nunca sorriu.

Sentamos na beirada de um dos lados do terraço e o vento golpeou fortes nossos corpos, fazendo-me sentir mais livre e cheia de alegria.

- Leah, eu sinto que esse é o nosso lar. – murmurou Seth, com um sorriso se estampando em seu rosto.

- Sim, é. –foi apenas o que eu disse, antes de sentir uma rajada de alegria me atingir, novamente.

***

- Seth, vem comer! – chamei meu irmão que estava esparramado no sofá, assistindo algum jogo de beisebol. Depois de conhecermos o terraço, fui ao mercado e comprei algumas coisas pra cozinha e pra toda casa, também. Lotei os armários e a geladeira, sabendo que isso vai durar apenas uma semana, já que o estomago do meu irmão vale por três.

Ele veio correndo e se jogou a mesa, praticamente, comendo quase tudo pela frente. Coloquei o meu prato, pegando já dois punhados de arroz, um bife, batata e salada de repolho. Comi, educadamente e logo Seth já estava lhe servindo outra vez. Depois da bagunça que ficou a cozinha, arrumei tudo e lavei a louça.

Quando tudo ficou limpo, novamente, fui me sentar ao lado do meu irmão, que mesmo tendo repetido diversas vezes o seu jantar ainda continuava a comer um pacote de Doritos. Bufei, ainda eram 9 horas e não estava nem um pouco disposta a dormir naquele horário.

- Seth, estou com tédio. – ele se virou para me encarar. – Vamos passear um pouco. – disse me levantando e pegando um casaco e colocando o meu cachecol azul preferido, o que tanto amo, já que meu pai o fez especialmente pra mim.

- Era isso que eu queria fazer. – deu um enorme sorriso. – Só estava esperando você dizer alguma coisa para um belo motivo. – Sorrimos e ele vestiu uma blusa de malha branca e colocou uma jaqueta para disfarçar, já que nevava, mas ele não se importava.

Estava frio, pelo menos, pra mim que virava humana aos poucos. Ainda era, em parte, loba e que posso, infelizmente, me transformar. Mas, eu me sentia voltando-me a ser apenas uma garota normal a cada segundo que passava. Já era tempo, pois fazia muitos meses que havia parado de me transformar, e as mudanças não davam nem por mínimas. Pensei em até desistir, mas... Hoje vejo que tudo mudou, estava dando certo!

Humana, novamente! Pensei e, isso me fez sorri abertamente, enquanto eu e Seth caminhávamos pelas ruas do Brighton Beach, cheias de lojas e apartamentos, cobertas por neve e pessoas que quase não nos notavam, imersas em seu mundo particular.

Estremeci com o vento gelado, fazendo-me encolher. Seth notou e franziu a testa não por surpresa, e sim preocupação. Ele sorriu e entrelaçou minha mão na dele e relaxei com a sua quentura reconfortante. Suspirei abraçando meu irmão de lado, me sentindo esquentada aos poucos por ele. Caminhamos pelos grandes blocos que existiam ali, até chegarmos à parte mais comercial do bairro.

- Estou com fome. – Seth disse por fim, observando desesperadamente um restaurante mexicano do outro lado da rua, e o cheiro que vinha de lá era de dar água na boca. – Ah, por favor? – suplicou ao vê minha relutância.

- Ok. – cedi, sorrindo. - Admito estar com fome, também. – ele pegou minha mão e quase me carregou para dentro do estabelecimento. Pedimos quatro porções de super Tacos extremante recheados e dois copos de refrigerantes.

Em um segundo estávamos satisfeitos e ao sairmos, levamos mais dois para a viagem. Depois, fomos a uma cafeteria e compramos dois copos de cappuccino fumegantes, já que estava frio e nossos estômagos precisavam ser reforçados. Com o copo de café na mão fui mais ao sul, com Seth me seguindo sem resmungar, mas eu podia vê a dúvida no seu rosto.

Caminhei e caminhei até chegarmos a um grande calçadão em frente á praia, iluminado por luminárias de um século atrás e, com uma pequena ajuda da lua, que transmitia raios prateados na areia fina e branca, que mesmo com uma parte da cidade nevando e quase coberta, parecia que aquele lugar era uma exceção, não era afetada e não se sentia assim.

- Hey, Leah! – Seth chamou sentando-se ao meu lado no banco de madeira antigo, que rangeu ao seu peso. – Será que aqui tem um penhasco? – procurou avidamente todo o litoral e ao longe viu um pequeno pico, que ia diretamente ao mar. Não era exatamente um penhasco, mas era algo parecido e isso o alegrou. – É, dá pro gasto!

Nesse exato momento uma rajada de vento nos atingiu, fazendo com que meu cachecol azul voasse de encontro à praia rodopiando sem rumo para mais longe, quase sumindo. Entrei em desespero, eu não podia perdê-lo, afinal era a única prova viva de meu pai. Mas, algo muito mais forte do que meu afeto a peça me impulsionava a segui-lo, como se aquilo dependesse da minha vida.

- Leah, sua doida, aonde você vai?! – gritou Seth alarmado, mas ele não podia fazer nada, eu já corria loucamente. Quanto mais acelerava, mais o vento jogava o cachecol pra longe.

Minhas pernas gritavam por descanso, mas eu não pretendia parar, eu tinha que pegá-lo. Minha velocidade já não era a mesma, estava mais lenta e isso me limitava cada vez mais. Então, mais forte do que a outra, uma brisa, quase comparada com uma ventania fez o meu lindo cachecol azul sumir.

Fiquei ali, parada no meio do nada sem saber o que fazer, com o coração acelerado e, já com os olhos marejados. Desabei no chão, sem forças e ofegante, não restringir as lágrimas caírem pelo meu rosto, cansado. Levei as mãos à face, me culpando mentalmente por ser tão errada na vida, nunca iria me acertar. Talvez a felicidade não existisse para mim, eu não tinha jeito.

- Ele é seu? – uma voz de anjo disse atrás de mim. Um arrepio subiu pelo meu corpo e meu coração palpitou várias e várias vezes no meu peito ao ouvi-la, aquilo foi instantâneo. Isso me assustou, já que pelo simples som da sua voz me sentia atraída convulsivamente.

Naquele momento, naquela hora eu só queria uma coisa, o dono daquela profunda voz que fazia meu corpo estremecer, se arrepiando dos pés a cabeça, fazendo-me pedir mais, eu só o queria.

Virei-me lentamente e me deparo com Ele. Pude perceber a felicidade voltando a mim aos poucos. Havia tomado a decisão certa, se nunca cogitasse a idéia de mandar meu currículo para o jornal, talvez simplesmente desistisse dela, jamais conheceria o homem na minha frente, nunca encontraria aquele que imaginei ser impossível para mim.

Pisquei várias vezes, desejando que aquilo seja real, incrivelmente verdade. Não apenas um sonho, que agora penso estar. Minha família, o bando, La Push, meus problemas e minhas angustias, a minha paixão pelo Sam, o meu ódio por tudo, a tristeza imensa e o remorso compulsivo, tudo se desfez em ruínas, em pó. Só havia uma única direção, um único caminho certo para a minha vida, o meu destino estava ali na minha frente.

- S-sim, é meu. – demorei um pouco para respondê-lo, já que meus olhos e minha boca se relutavam a acreditar no que estava ali, parado gloriosamente com um sorriso mais lindo que eu já vi. – Obrigada. – murmurei maravilhada com o seu belo corpo, mesmo com uma simples calça jeans, bota e camiseta, com uma jaqueta sobressaindo.

Mas, isso não foi pálio para os meus olhos ávidos, que o examinava boquiaberta por sua beleza extravagante, mesmo quase empacotado em conta do frio, evidenciava que ele tinha músculos. E olha, que músculos.

Parecia tão irreal, tão incerto aqueles sentimentos tão absolutos, mas eu me sentia feliz, e isso era o que mais importava naquele momento inoportuno. Sua pele morena e bronzeada fazia-me imaginar a sua maciez roçar por meu corpo; as feições bem asseguradas e firmes, o rosto que qualquer modelo internacional pagaria trilhões pra ter; os olhos que me faziam arrepiar, tão escuros de repente, e tão claros em questões de segundos. Uma profundeza que só Deus sabe; uma imensidão que eu desejava, piedosamente, adentrar.

- De nada. – disse-me entregando o cachecol azul e sorrindo ainda mais. Em um milésimo de segundo nossos dedos se tocaram e uma carga elétrica passou pelo meu corpo, hipnotizando-me naquele rosto perfeito. Pareceu que o mesmo aconteceu com ele, já que ficou com a mesma expressão de surpresa e maravilhada, fitando-me intensamente.

Não importava as circunstâncias, eu queria aquele homem, sem mais, nem menos. Estava enfeitiçada, movida por uma força misteriosa que eu não queria lutar, ela me levava só para aquele ponto, para o centro do meu universo. Uma coisa eu tinha a certeza, finalmente havia encontrado a minha razão de viver, havia encontrado a tão procurada felicidade.

E isso aconteceu muito mais rápido do que cheguei a pensar. Tudo tão precocemente que me assustei, temendo que pudesse enfim um dia isso acabar. Mas, uma certeza me dominava e sabia que ele me amava, como também eu o amava, enlouquecidamente.

Aliviou-me saber que eu não devia esperar anos até ele amadurecer, me alegrou saber que ele também sentia o mesmo por mim, que sentia as mesmas emoções que estava acontecendo comigo. Seu coração acelerado e sua expressão encantada dançando por mim, o brilho de alegria em seu olhar e o sorriso largamente sincero a mim, eu era e sempre seria a mulher mais feliz do mundo.

***

A um bom tempo, digo a longos e demorados minutos estávamos assim, só admirando o outro, sem dar uma palavra. Por mim, só um simples sorriso dele bastaria para satisfazer-me. Então, ele respirou fundo e para o meu desgosto se afastou de mim.

- Er... Eu não me apresentei? – fiz que não com a cabeça em resposta a sua pergunta tola. – Ah, que inconveniência minha! – sorriu. – Eu sou Matthew, se for de sua preferência, Matt. – seu tom de voz tão cordial e idealista, como um perfeito cavalheiro da época de Maria Antonieta, a época romântica e mais louca que se diga.

Onde o cavalheirismo era algo até sagrado e tudo era feito e desfeito de forma sagaz e gentil, sem pressa de qualquer coisa. Matthew tinha esse porte antigo, que esbanjava elegância e sensualidade por onde ele pisava, ele tinha a impressão de ter tudo e todos aos seus pés, como se um estralar de dedos pudesse fazer o que quiser. É algo que me encanta, seu olhar penetrante e destemido, como um verdadeiro revolucionário.

- E se me permiti – eu disse-lhe com o mesmo tom de voz. – Me chamo Leah, Le...

- Clearwater. – interrompeu-me sem emoção na voz, fazendo com que eu o olhasse surpresa. Como ele sabia meu sobrenome? Ele me conhece?

Esbugalhei os olhos, tentando achar um propósito em sua afirmação. Vendo minha confusão e espanto se formar em meu rosto, Matthew sorriu reciprocamente e pegou minha mão, alisando-a com o polegar. Todo o meu corpo estremeceu com o toque, automaticamente.    

- Como é...

- Um acaso. – deu de ombros e suspirou, pesadamente. – Adivinhei... – seu olhar se voltou a mim, misterioso e delicado. – Ou não. – aquilo me arrepiou, pela forma sombria que saiu sua voz.

Eu sabia que havia um segredo o envolvendo, um segredo obscuro e denso, como um nevoa. Tinha receio do que eu posso encontrar, mas o amava mais que tudo, mais que a mim mesma.

Um desafio, era assim que eu descrevia o meu Matthew. Um poço escuro e misterioso, um enigma que um dia eu há de descobrir o que me espera por detrás de seus olhos tão oblíquos e intensos.

- Você mora aqui? – tentei mudar de assunto. Omitindo a minha curiosidade sobre aquele ser atraente e enigmático.

- Sim. – simplesmente disse. Uma brisa nos envolveu, fazendo com que seu cheiro afrodisíaco me atinja como uma bala.

Fico em êxtase, praticamente flutuando no ar como uma pluma. E pensar que ele é só meu. Aquele que vou levar na minha mente, nas entranhas da minha alma, na minha essência, no meu coração por toda a vida.

- LEAH! – Ouvi meu irmão gritar meu nome, desesperado. Eu e Matthew olhamos ao mesmo tempo para o ponto oeste que Seth aparece. Ele corre até mim, encarando desconfiado o Matt. – Onde você estava? Porque não voltou? Quem é ele? – me bombardeou de perguntas, enquanto eu pedia calma.

- Ei, relaxa e respira fundo. – disse pegando em seu braço, que estava muito quente do que o normal. – Eu vou explicar tudo, mas... – olho em seus olhos, significativa, mas não surtiu efeito. - Se acalme, garoto!

- Ok! – falou de repente irritado, ainda encarando Matthew. – Podemos começar com Quem é ele? – voltou seu olhar duro em mim, depois para Matt.

- Ele é Matthew... – eu não sabia seu sobrenome, e isso era injusto já que ele sabia o meu. Era meio infantil, mas algo dizia ser necessário.

- Walderf. – disse a estender a mão para Seth, que apenas a fitou frio e descontente. – E você? – pergunta, deixando sua mão cair para o lado de seu corpo, ao perceber que Seth não a pegaria.

- Seth Clearwater. – meu irmão murmurou fingindo ser indiferente e logo ignorou o Matt, totalmente. Mas, isso não o afetou nenhum minuto a total falta de educação do meu irmão, ele apenas continha seu lindo sorriso estampado no rosto. – Leah, vamos?

- Seth! – chamei sua atenção, apertando seu braço rigorosamente. – Não seja grosseiro! – me volto para Matt que ainda não se mostrava ofendido. – Desculpe, ele não costuma ser assim.

- Sem problemas. – dá de ombros. Fuzilo meu irmão com o olhar, enquanto ele revira os olhos e bufa. – Eu preciso ir. – de repente Matt diz olhando para trás.

Sinto uma dor forte no peito, algo como saudade e solidão. Como se eu tivesse perdido alguém, e eu tinha conhecimento de quem era. Eu não podia perdê-lo, não posso viver longe dele, é algo irreparável o vê sem mim, é algo impagável me vê longe dele.

- Mas já? – minha decepção é clara.

- Eu tenho algo muito importante pra fazer.

- Se prefere assim... – Mas, o que é mais importante do que ficar comigo? Completo a frase mentalmente e vejo um sorriso se formar no rosto do Matt, ao pensar nisso. – Só que...

- Sim, ainda vamos nos vê muito. – ele me dá um beijo na bochecha, para a irritação do Seth que rosna, e depois dá um tapinha camarada nas costas do meu irmão que só dá um sorriso, evidentemente, falso e debochado. – Até mais! – e se foi, levando consigo uma parte de mim.


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Notas finais do capítulo

E ai?

Agradecimentos especiais, por tornar meu dia mais alegre, à Jessick! Flor, você é demais! Brigadão mais uma vez por fazer a capa da fic.
Bjs!



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