Mary Jo Malfoy escrita por a grumpy panda


Capítulo 20
Encarando a penseira.


Notas iniciais do capítulo

Demorei pra postar mesmo, mas foi por causa dessa semana de provas. De repente peguei impulso pra escrever e a criatividade voltou, então tá aí pra vocês AIRIARIARIAIR
Espero que gostem, e desculpe-me pela demora :3
Boa leitura!



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- Prepare-se para encarar a penseira. – Harry disse e então Mary mergulhou sua cabeça ali.

Mary mergulhou em aproximadamente alguns anos antes de Harry – e dela mesma – ter nascido. Ali se encontrava Snape contando a Lord das trevas sobre a profecia que envolvia “o eleito”.

Nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver...”.

Mas o que ninguém sabia – até agora – era que havia outra coisa envolvida ali.

- Um ano depois irá nascer alguém que lute ao seu lado, Lord. – Snape disse. – Diz a profecia que talvez o Lord não fosse forte o bastante para combater o eleito sozinho...

E então tudo começou a se embaçar. Mary tirou sua cabeça da penseira e respirou fundo. Não acreditava que aquilo estava acontecendo. O homem que tinha a adotado... Ele era um espião!

- Você é a segunda eleita, Mary. – Harry disse e suspirou. – Você nasceu um ano depois de mim... Você nasceu para me destruir. Ao lado de Voldemort.

- Mas... Mas... – E o corpo de Mary começou a se amolecer até que caiu no chão de joelhos.

A loira abaixou a cabeça e deixou algumas lágrimas rolarem de seus olhos. Porque justo agora que tudo estava indo bem? Sua família, suas notas, suas amizades... Então Harry se ajoelhou ao lado da loira e abraçou-a. Sabia como ela estava se sentindo. Sabia como era ver tudo ao seu redor desabando em sua cabeça.

Depois de um tempo Mary se levantou com a ajuda de Harry. Ela limpou as lágrimas que ainda escorriam pelo seu rosto e respirou fundo, tentando manter a calma. Afinal, sabia que só chorar não ia adiantar nada mesmo.

- E o que vai acontecer? Digo, conosco e... – Mary começou.

- Terão que cumprir a profecia. – Dumbledore disse. – É o destino de vocês os esperando.

- Ah, mas essa profecia, eu não vou cumprir MESMO. – Mary disse com um olhar desafiador e foi embora da sala do diretor, batendo os pés fortemente, de forma decisiva.

Harry iria atrás dela, mas foi impedido pelo diretor.

- Não, Harry, deixe-a ir. – Dumbledore disse. – É a escolha dela, então apenas deixe-a.

Harry consentiu com a cabeça e foi embora da sala do diretor em passos calmos, cabisbaixo e pensativo. Estava pensando em tudo o que estava acontecendo: sobre essa profecia maluca, sobre Dumbledore estar tão calmo perante a situação e pela frase de Mary antes de ir embora.

Eu não vou cumprir MESMO.”

Isso ecoava pela cabeça de Harry, o atormentando. Claro que ela tinha que cumprir. Profecias foram feitas para isso. Será que ela está planejando fugir de tudo isso? Não, não... Isso certamente não seria uma atitude de uma Malfoy. Mas pensando bem, ela é uma Malfoy bem diferente...

- Preciso encontrar essa garota. – Harry disse para si mesmo, enquanto subia em passos rápidos pelas escadas de Hogwarts, sem ter um lugar específico em sua mente para achar Mary.

- Quem, Harry? – Gina disse olhando desconfiada para o de olhos verdes. E só agora Harry havia percebido que estava falando sozinho no meio de vários alunos enquanto subia as escadas

Harry apenas ignorou a ruiva e continuou subindo as escadas. Ouviu-a chamar por ele novamente, mas a escada havia se movido logo depois que Harry estava entrando no salão comunal da Grifinória.

Foi até o dormitório feminino e Mary não estava lá. Anne estava. Estava lendo um livro, calma, sentada em sua cama.

- Anne. – Harry a chamou e a garota olhou pra ele. – Você sabe onde está Mary?

- Não sei, Harry. – Ela disse com uma careta de decepção, triste por não poder ajudar o colega. – Mas ela passou por aqui batendo os pés, andou de um lado pro outro por alguns minutos e depois foi embora.

Harry não pode deixar de rir depois de imaginar a loirinha andando de um lado para o outro loucamente. Sussurrou um “obrigado” à Anne e foi embora do dormitório feminino.

Percorreu por Hogwarts toda durante aquele fim de tarde, e nada de achar Mary. Acabou por desistir um pouco antes do jantar, quando foi tomar banho e logo foi para o salão principal.

Sentou-se na mesa da Grifinória e esperou impacientemente pela pequena Malfoy aparecer. O jantar foi servido e nada da garota aparecer. Harry estava começando a perder o apetite.

- Pronto, Harry, já pode parar de ficar inquieto. – Gina disse apontando para a entrada do salão.

Mary e Draco apareceram andando em passos rápidos e logo depois cada um sentou-se na mesa de sua casa.

- Onde é que você estava? – Harry perguntou com a voz firme.

- Estava resolvendo umas coisas com meu irmão. – Mary respondeu com uma sobrancelha arqueada. – Posso, pelo menos, conversar com meu irmão sem você desconfiar que estou tramando alguma coisa?

- Pode. – Harry respondeu e deixou escapar um sorriso.

- Mas de qualquer jeito... Bem, o que eu estou pensando em fazer não é algo tão ruim que “tramando” possa empregar-se na frase... – Mary disse e deu um meio sorriso esbanjando toda a marotice que tinha dentro de si.

E o jantar continuou. Harry estava preocupado com o que Mary iria fazer, e tinha certeza que isso tinha a ver com a profecia.

Droga. Isso não devia ter surgido logo de uma vez, assim, dessa maneira. Agora Mary provavelmente contou ao irmão e os dois vão fazer algo para tentar estragar tudo, sendo que é praticamente impossível... Não se pode impedir uma profecia! Ah, que idiotas.

Alguns dias se passaram e todos ainda estavam estudando muito e se esforçando. Outros não queriam mesmo nem saber, afinal, o natal estava chegando.

Mary estava na aula de poções, ao lado de Anne. Realmente não prestava atenção no que estava fazendo, pois estava com a cabeça em um lugar muito longe imaginando onde passaria o natal esse ano. Estava remexendo o caldeirão com uma colher de pau e olhando para sua poção de envelhecer.

Certamente não está pronta, está com uma aparência horrível e o cheiro tá pior ainda.”

Mary saiu de seus devaneios com um barulho estrondoso de um livro batendo fortemente em sua mesa. Pulou de susto e levantou a cabeça para ver quem era o filho-de-uma-boa-mãe que estava lhe assustando. Era nada mais, nada menos que seu padrinho.

Hmmm, fudeu.

- Se a senhorita Malfoy tem tempo para se afundar em seus devaneios, certamente terá tempo para terminar essa poção antes que a aula acabe, não é mesmo? – Snape disse enquanto encarava seriamente a loira.

- Sim, senhor. – Mary disse contra sua vontade. Tinha vontade de dizer “Sim, Severo. Agora vai cuidar da sua vida e para de me encher o saco.”

Continuou a preparar a poção de envelhecer com uma leve cara de desgosto. Anne realmente estava perdida e confusa no meio de tantos ingredientes, e estava irritada por não estar conseguindo uma poção perfeitamente correta.

Um pouco antes de a aula terminar, o tempo para preparar a poção esgotou. Snape passava pelos alunos e avaliava o que havia dentro dos caldeirões. Pelo o que Snape dizia, nenhuma estava correta. E, bem, ele dizia isso cruelmente, como sempre.

Foi avaliar a poção de Mary por ultimo. Franziu o cenho ao ver o que havia dentro do caldeirão, pegou um frasco e colocou o liquido dentro do mesmo. Logo depois praticamente obrigou Mary Jo a tomar a poção de envelhecer, e esperou alguns segundos para ver a poção fazendo efeito.

Mary logo sentiu seu corpo evoluindo e crescendo, seu cabelo crescendo e seu rosto mudando de traços. Havia envelhecido quatro ou cinco anos.

- Está perfeita. – Snape disse, enquanto colocava o frasco vazio em cima da mesa. – A aula acabou, podem ir embora. E você, senhorita Malfoy, vá a enfermaria e espere eu chegar lá com um antídoto para você voltar ao normal.

Mary apenas consentiu com a cabeça, pegou seus livros e se dirigiu a enfermaria.


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Notas finais do capítulo

É issae :3