Mary Jo Malfoy escrita por a grumpy panda


Capítulo 11
“Vocês que se entendam”


Notas iniciais do capítulo

Tá aí pra vocês. :DBoa leitura!



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Depois de um tempo eles chegaram à casa dos Weasleys. Mary sentia seu coração pular, de tão animada que estava. Os três saíram do carro, Mary com a gaiola de Nougat na mão e Jorge cutucando a coruja com uma vara que havia visto no chão. Mary e Fred riam dos barulhos e das caretas que Nougat fazia, querendo bicar Jorge.

Fred pegou a mala de Mary do porta-malas e os três entraram na casa dos Weasleys.

Mary estava maravilhada. A casa era cheia de detalhes, um pouco bagunçada, mas ainda sim era linda. Mary não conseguia parar de sorrir, observando toda a casa. Passava pela cabeça de Mary como seria passar suas férias ali.

- Mãe, Mary Jo está aqui! – Fred gritou perto das escadas, olhando para cima.

- Mary? – Era Gina gritando. Seus passos rápidos descendo as escadas ecoavam por toda a casa. Ela se encontrou com Mary na sala e a abraçou. – Mary!

- Ruiva! – Mary Jo exclamou sorrindo.

- Como você conseguiu convencer sua mãe a deixar você vir? – Gina perguntou depois de sair do abraço.

 - Ela disse que eu não viria, mas aí eu disse “foda-se, eu vou ir do mesmo jeito” – Ela sorriu e os gêmeos começaram a rir, assim como Gina.

Harry e Hermione desceram as escadas e cumprimentaram Mary, logo depois apareceu Rony, com os cabelos todos bagunçados e uma cara de sono. Ele disse que Fred e Jorge estavam atormentando ele e por isso não conseguiu dormir.

Molly e Arthur Weasley cumprimentaram Mary e disseram para a garota ficar a vontade e para se divertir muito nessas férias. Mary adorara o jeito como foram hospitaleiros e sentiu vontade de abraçá-los, mas deixou pra lá.

- Vamos Mary, vou te mostrar onde você vai dormir! – Gina exclamou sorrindo, agarrou a mão de Mary e as duas subiram correndo as escadas. Na verdade, Mary estava quase tropeçando nos próprios pés.

Chegaram ao quarto. O quarto de Gina era pequeno, mas parecia confortável. A parede era forrada de pôsteres de bruxos famosos, acenando e sorrindo. Uma cama bem arrumada com um livro jogado em cima dela, e ao lado havia um criado-mudo, com um porta-retrato rosa segurando uma foto da família Weasley toda. Havia outra cama, do outro lado do quarto.

Gina se virou para Mary e sorriu.

- Que quarto lindo, ruiva! – Mary exclamou sorrindo. – Vou descer pegar minhas coisas, já volto. – Mary disse saindo do quarto.

- Não precisa loira! – Jorge exclamou mostrando que carregava a gaiola de Nougat.

- É, trouxemos para você! – Fred exclamou também, logo em seguida. Carregava sua mala e sorria.

Eles entraram no quarto e deixaram as coisas de Mary em cima da cama em que ela dormiria. Depois eles resolveram chamar Harry, Hermione e Ron para brincar de verdade ou desafio. Mary podia sentir seus neurônios funcionando para formular perguntas constrangedoras sobre Harry para Gina. Nesse momento, estava procurando alguma garrafa de plástico – sim, porque se fosse de vidro, Molly não iria deixar – no porão, junto a Fred e Jorge.

Eles estavam rindo de alguma piada que Jorge havia contado. Jorge disse “bem, vocês que se resolvam” rindo e empurrou Fred e Mary para dentro de uma sala escura. Os dois caíram e Mary acabou torcendo seu pulso.

A sala estava escura, somente iluminada por uma pequena janela que dava direto para o jardim dos Weasleys. Fred se levantou e limpou suas roupas.

- Jorge, abra essa porta. – Fred disse, perto da porta. A porta tinha tranca somente por fora.

- Não vou abrir, maninho! – Jorge ria do lado de fora. – Vou procurar a garrafa com os outros, vocês que se resolvam aí! – E saiu de perto, rindo.

- Ai caralho viu. – Mary resmungava enquanto se levantava. Sua mão estava doendo muito, e não conseguia nem a mover direito. Limpou-se dando tapas em sua roupa, já que tudo ali estava muito empoeirado.

Fred acendeu a luz. Olhou para Mary que tentava mexer sua mão, fazendo uma careta de dor.

- Bem, vamos ver se tem alguma garrafa de plástico por aqui. – Fred disse e começou a procurar pela tal garrafa na bagunça que tinha pelo porão. – Comece a procurar também. – Fred riu.

Eles começaram a revirar tudo o que havia por ali. Tudo. E acabaram encontrando milhares de coisas. Lembróis, pomos de ouro de brinquedo, desenhos, porta-retratos e objetos mágicos que Mary não fazia idéia pra que servia. Até que depois de quase desistirem, Mary achou uma caixa de papelão com “COISAS DE TROUXA” escrito nela.

Mary abriu a caixa e lá estava um caderno, um carrinho, um pote cheio de canetas, latas vazias de refrigerante e... Pois é, uma garrafa de plástico!

- CARA! – Mary exclamou, se levantando. – Ô, puta dor nas costas de ficar procurando essa garrafa maldita... ENFIM, OLHA AQUI FRED, UMA GARRAFA DE PLÁSTICO! – Ela exclamou novamente, mostrou a garrafa para Fred e começou a pular como doida.

- Finalmente! – Ele disse, rindo. – Onde estava?

- Estava em uma caixa de papelão com várias coisas de trouxas dentro. – Mary respondeu, e agora não estava mais pulando loucamente. Jogou a garrafa para Fred e saiu de perto das caixas e de toda a poeira e se deitou no chão. – Pronto, já achamos, agora já podemos ir embora?

- Sua roupa vai ficar toda suja, loira! – Fred exclamou e riu. – Bem, vai demorar a Jorge voltar, eu acho. Irmãos gêmeos são chatos.

- Tá né. – Mary disse.

Um silêncio enorme se instalou no porão. Durante algum tempo, Fred ficou andando de um lado para o outro, se sentou no chão e começou a brincar com um pomo de ouro de brinquedo, e revendo alguns desenhos que eles e os irmãos fizeram quando pequenos.

Mary continuava ali, deitada. Com as duas mãos na barriga, com as pernas dobradas e olhando para o teto, pensativa. Estava pensando em Riff, o elfo dos Malfoy. Estava pensando que acabara nem se despedindo dele, que pena.

Fred deitou se ao lado de Mary. Estava de lado, com a cabeça apoiada na mão e a outra fazendo cócegas em Mary, fazendo-a rir muito. Depois de um tempo rindo, e se divertindo, Mary implorou para Fred parar e então ele o fez.

- O que Jorge quis dizer com “vocês que se entendam”? – Mary perguntou, olhando para Fred.

Fred se aproximou lentamente de Mary e fechou os olhos. Ai meu Merlin, iria beijá-la, ali e agora mesmo! Mary estava sentindo borboletas no estomago e suas mãos tremerem.

E então seus lábios se tocaram lentamente. E de novo e de novo. Depois começaram a acelerar os intervalos entre os selinhos e começaram um beijo de verdade. As línguas dos dois se entrelaçavam devagar, mas logo depois foi ficando mais intenso e Mary acabou empurrando Fred e subindo em cima do mesmo, com uma perna de cada lado de sua cintura. Fred segurou na cintura de Mary com as duas mãos.

Aí então Mary sabia que estava indo rápido de mais com tudo. Os beijos foram desacelerando e então Mary Jo voltou a se deitar no chão.

- Foi isso que Jorge quis dizer com “vocês que se entendam” – Fred respondeu e riu.


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Notas finais do capítulo

Mudei a capa! ;]

Está uma merda, eu sei. Quando eu tiver alguma ideia pra fazer outra, eu faço :3