O Romance que Eu sempre Quis escrita por sunakoshidou


Capítulo 41
Cap 41- Morrendo de ciúmes


Notas iniciais do capítulo

e cada vez a situação piora um pouco mais...



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Já era de manhã Yasuhara estava um trapo não pregou o olho a noite inteira afinal estava dormindo ao lado da garota mais incrível do mundo. A enfermeira chegou cedo examinou Mai, e pediu que ela aguardasse a autorização do médico para poder ir pra casa. Mai olhou pra Yasuhara que tinha um ar visivelmente cansado.
- Você está com uma cara horrível. Exclamou ela com um sorriso que parecia o próprio sol de tão radiante, o deixando meio constrangido.
- Sério? Eu dormi tão bem! Mentiu.
- Não parece viu!
- Bem.. depois que eu deixar você em casa eu vou com certeza dormir mais um pouco afinal essa cadeira é bem desconfortável. Ele disse com um sorriso sem graça.
- Olha ... eh... ele coçou a cabeça meio sem saber como começar.
- O que foi?
- É que ... se você puder... amanhã.. bem .. eu tenho uns ingressos pro cinema e eu ia dar a um amigo, mas como você está precisando descansar eu pensei se você gostaria de ir comigo? Ele estava tão constrangido que mal conseguia falar.
- é que eu...
- Não é como se fosse um encontro nem nada assim! Ele respondeu antes que ela negasse o pedido.
- Eu vou sim! Ela disse praticamente sem saída.

Depois disso o médico chegou quase que imediatamente, examinou a garota e lhe deu alta. Yasuhara insistiu em levar Mai para casa e acompanhou até o portão.
- Muito brigada Yasuhara senpai! Ela disse se despedindo, mas ele segurou a mão de Mai.
- Se precisar de algo não hesite em pedir ok? Ele a deixou desconcertada com essas palavras, suas mãos envolviam a dela e passava uma sensação de calor e segurança que não havia experimentado antes.
- Não hesitarei eu prometo! Mai lhe deu seu melhor sorriso fazendo ele se animar ainda mais, e com isso se despediram.
Quando Mai trancou a porta atrás de si, sentiu todo o peso de voltar pra casa, não importa o quanto ela desejasse ele não estava ali para ela, e mesmo que ele estivesse ele nunca teve aquelas mãos calorosas que Yasuhara senpai tinha.
- Que comparação mais estúpida! Pronunciou como se quisesse se convencer.
Ela desarrumou a bolsa devagar, achava que tinha perdido a identificação de estudante, mexendo em suas coisas encontrou um papel dobrado ao meio, parecia um receituário do hospital, será que Yasuhara tinha guardado lá? Seria uma receita de algum remédio?  Desdobrou lentamente sem dar importância, ao ler ficou chocada levando a mão à boca, não podia crer no que estava vendo... essa letra.. essas palavras.. elas.. ele.. Naru!
“ Mai, você é realmente descuidada! Foi só eu dar as costas e você está num hospital acompanhada de um estranho? Ainda tenho coisas a resolver antes de ir vê-la e explicar-lhe tudo, até lá espere por mim mais um pouco, se as coisas se complicarem e você tiver alguma emergência, me liga... 051-314312. Mas apenas se for uma emergência” Naru.


Ela leu o recado pela décima segunda vez e ainda estava incrédula! Se ele foi ao hospital como ele soube que ela adoecera foi algo repentino, a não ser que ele esteve sempre por perto de alguma forma? Como saber? Como explicar.
Por algum motivo dormiu muito bem, e fazia dias que não dormia tão bem em sua própria casa, quando acordou pela manhã ela estava descansada, mas louca pra ligar pro numero que Naru deixou pra ela, queria ter certeza de que era ele mesmo, tinha tantas coisas pra perguntar, queria tanto saber... olhou o numero sobre a mesinha, o celular ao lado, não resistiu e ligou.
- Alô? Mai é você? Shibuya sorriu com o silencio do outro lado da linha sabia que ela estava curiosa, por que ela era assim.
- Alô! Ela finalmente respondeu depois de tanto tempo de silencio.
- Está com algum problema? Soube que saiu do hospital, como está se sentindo? Perguntou gentilmente saindo da sua postura habitual.
- Não tudo bem, eu só..
- você quis ter certeza de que era mesmo eu, não é? Olha eu sei que você quer algumas explicações, mas eu não posso te dar agora então, por favor, espere um pouco ok? Outra coisa, realmente só ligue pra esse numero se for uma emergência, sei que vc sente minha falta, mas uma ligação errada pode me causar muitos problemas então se controle.
- Quem sente sua falta?Convencido! Mai ficou furiosa por que ele estava certo e por causa do mistério.
- Preciso desligar agora, mas se precisar me chame. Dizendo isso nem esperou a resposta apenas desligou.
- Quem ele pensa que é na minha vida pra me tratar dessa forma? Retrucou olhando para o celular como se ele fosse o culpado.
- Desculpe Naru não vou ficar aqui sofrendo até seus problemas se resolverem eu simplesmente vou esquecer que você esteve aqui! Fechou o celular e se levantou, pois tinha um encontro.
Depois de quase uma hora se arrumando ela parecia realmente está satisfeita com o resultado de seu esforço. Ela estava com uma blusa de mangas compridas com a gola larga rosa que mostrava o top no pescoço rosa com listras brancas e uma saia de vários babados preta e uma bota. Assim que ela terminou de passar o gloss seu celular tocou seu coração bateu meio descompassado, mas ai ele percebeu que Yasuhara.
- Moshi moshi?
- Está pronta? Ou desistiu? Ele falou meio receoso.
- Não não desisti! Estou pronta.
- Que alivio... quer que eu passe ai na sua casa?
-Melhor nos encontramos na estação!
- Humm daqui uns 15 minutos?
- é melhor 20.
- Ok !20 minutos na estação
- tá bom.
- xau
Yasuhara respirou fundo estava nervoso, suas mãos estavam suando.
- Homens nervosos, sempre significa mulheres. Akane deu um sorriso pra Yasuhara.
- Não é qualquer garota afinal. Ele disse ajeitando os óculos pra disfarçar o nervosismo.
- Humm Yasuhara-kun tem uma namorada? Eu não sabia. Akane disse sorrindo para a mãe dele que estava próximo.
- Não é bem a namorada ainda.
- ahhhh, e quem é a felizarda?
- Taniyama chan, vc conhece trabalha com meu irmão aqui! Ela disse com um sorriso. Akane desfez o sorriso abobalhado para um ar preocupado.

- A mocinha do caixa que passou mal outro dia?
- Sim! Ela mesma! O coração dela gelou por um momento sabia de alguém que ia ficar muito triste com essa noticia.
-Vocês podem parar de espalhar fofocas.. é só um cinema.. não é como se fossemos namorar nem nada! Ele retrucou já nervoso.
- Bom tudo começa por algum lugar não é? Bem eu preciso ir tem alguém precisando disso aqui! Ela mostrou o conteúdo do pacote fazendo Yasuhara ficar ainda mais vermelho, uma colega tinha pedido pra ela comprar absorventes.
- Você não tem jeito Akane chan! A mãe de Yasuhara ria com a expressão do filho.
- Eu vou indo! Ele disse sem sequer olhar pra trás a distancia do mercado para a estação era de apenas 10 minutos por isso ficou perdendo tempo lá, mas se saísse agora cegaria perfeitamente cronometrado com mai.
Akane respirou fundo quando olhou  a loja e percebeu a figura família de Shibuya entrar na loja.
- Enfim ele procurou por isso! Ela disse atravessando a rua e seguindo pra dentro da loja pra entregar a encomenda.
Shibuya sentou-se no lugar de sempre, já estava quase na hora dela chegar, olhava a cada minuto impaciente para o relógio em seu pulso, pediu o chá de sempre não gostava muito de coisas doces então pediu um torta salgada e continuou esperando. Já passava 10 minutos do horário habitual e Mai, e ela não costuma se atrasar.
- Seu pedido. Akane observava a feição distraída de Shibuya.
- Obrigado.
- posso me sentar um pouco?
- O que houve? Você normalmente não me oferece companhia. A não ser que tenha algo importante a dizer. Shibuya falava olhando para a loja de conveniência, mas ao terminar ele olhava fixamente pra garçonete a sua frente.
- Isso quer dizer que posso sentar e lhe dizer uma ou duas palavras? Ela sorriu e foi sentando sem esperar a resposta.
- Parece que vou ter quês escutar por bem ou por mal. Ele sorriu o que era algo bem incomum.
- Shibuya kun, eh.. ela meio que travou era bem complicado dizer aquelas palavras ele abaixou a cabeça olhando pro chá a sua frente esperando ela se recompor, mas com a demora ele resolveu iniciar.
- Olhe se é sobre a garota de outro dia, a que se diz minha noiva, aquilo sim é algo extremamente complicado onde eu acho que você não deveria se meter já que a pior parte da historia você com certeza não sabe. Ele flou friamente com de costume.
- humm! Mas não é sobre isso que eu  queria realmente falar, mas como vc está no modo frio habitual eu me sinto mais a vontade de lhe dizer isso. Sua garota não vai vir hoje por que ela tem um encontro. Ele não assimilou de imediato o que ela acabara de falar.
- Como assim não vira? De que garota estamos falando?
- Daquela garota! Ela apontou pra loja de conveniência pra que ele entendesse de que ela estava falando de Mai.
- Como eu disse ela não vira por que tem um encontro, e eu acredito que isso e sua culpa.. ele fez menção e falar, mas ela pediu com um gesto que ela aguardasse, não importa qual complicada seja a relação com sua noiva, se vc tivesse explicado apropriadamente no tempo em que esteve na casa dela vcs não estariam nesta situação, agora você tem duas escolhas senta ai e espera que por um milagre ela não se apaixone pela gentileza do Yasuhara kun, ou pega este endereço e vai lá rouba-la dele de uma vez por todas. Ela deslizou um papel por sobre a mesa em direção a Shibuya que pegou hesitante.
Akane se levantou da mesa quando Shibuya abriu o papel e percebeu o endereço do cinema que Mai estava indo com Yasuhara. Akane ia saindo quando Shibuya a segurou pelo braço.
- Como vc sabe que eu estive hospedado na casa dela? E como vc sabe pra onde ela foi? Ele olhava a garçonete intrigado.
- S-E-G-R-E-D-O! ela disse sussurrando perto dele com uma cara travessa. Shibuya percebeu que não conseguiria nada dela levantou  e pagou a conta tinha um assunto mais urgente pra resolver.
Ele pegou um taxi e chegou bem a tempo de vê-los entrar no cinema, Shibuya estava descontrolado, louco de ciúme era seu estado emocional atual, mas quem o visse normalmente na rua não diria, ele estava mais frio que o normal esse era o jeito de expressar sua indignação. A pergunta que não queria calar e remoia constantemente em sua cabeça era por que ela tinha aceitado ter um encontro com aquele idiota.
- Isso mesmo! Perto de mim aquele cara é somente um idiota, como ela pode fazer algo assim, garota estúpida. Ele praguejava sozinho enquanto se dirigia ao cinema.


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Notas finais do capítulo

Pessoal desculpe a demora é que eu estava sem tempo, mas espero postar regularmente agora.



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