Salvation escrita por MilaBravomila


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

>> gente, desculpe quem esperou algo mais quente, mas precisei respeitar a classificação 16 anos.

>> espero q curtam :) nos vemos lah embaixo!! he



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A família de Michaela era unida e feliz. Eu fiquei satisfeito em conhecê-los melhor. Percebi que tinham sofrido muito com o afastamento dela por todos esses anos e que estavam recebendo-a bem, apesar de tudo. Annelisse era uma pessoa muito compreensiva e eu via que, apesar de ainda sentir muita falta da irmã, não julgava Michaela por seus atos. Ela queria estar com a sobrinha porque isso a fazia lembrar da irmã.

Reparei que todos queriam estar perto dela durante a festa, também pudera, minha vampira estava simplesmente irresistível essa noite. Lembro-me de quando a vi sair do banheiro com o vestidinho preto e o cabelo jogado, como eu gostava, e seus olhos verdes brilhantes me prenderam. Meus lábios ainda ardiam com o beijo que me deu no quarto. Era sempre tão difícil afastá-la, mas eu precisava, por mais que me doesse.

Michaela não estava muito feliz por estar rodeada de crianças que se afastavam dela naturalmente. Ela podia fazer o jeito de durona e dizer que detestava aquilo, mas eu sentia que no fundo, ela não gostava de ser afastada. Ela riu quando eu disse que seria uma boa mãe.

Annelisse se aproximou e eu fotografei a família junta. Foi um momento bem emocionante. Depois de tanto tempo, eles estavam reunidos novamente. Até eu pude sentir a comoção que Michaela tratava de esconder.

Então sua prima Karen e o irmão Fred começaram a conversar com ela, eu ia me juntar a eles quando Ashley me segurou. Ela estava feliz pelo retorno da prima, mas eu sabia que não era sobre isso que queria falar. Eu percebi o interesse de Ashley em mim desde a primeira vez que me viu, mas ela não fazia idéia de como eu estava envolvido com sua prima.

Conversamos um pouco e ela tentou basicamente me mostrar seus atributos. Era uma coisa natural dos humanos quererem competir com os outros, mesmo que de maneira inconsciente. Ela me contou sobre as habilidades de dança e ginástica e me falou sobre a segunda faculdade que cursava.

Senti uma tensão estranha no ar e por um instante achei que tivesse vindo de Michaela. Quando a procurei, ela estava saindo, indo em direção à frente da casa. Eu até tentei ir atrás dela, mas não quis ser indelicado com Ashley, então continuei a conversar e a fingir que não estava reparando em suas insinuações.

- Você quer beber alguma coisa? – perguntei a ela.

- Claro. Uma cerveja, por favor.

Eu me afastei um pouco, procurando Michaela na multidão, em vão. Voltei poucos minutos depois com uma lata de cerveja para Ashley e outra de refrigerante para mim. Mas aí eu parei. Michaela tinha retornado e estava dançando no meio das pessoas.

Muitos tinham parado só para observá-la. Estava magnífica, sexy, linda. Deixei o refrigerante cair no chão e meu olhar se prendeu a ela com uma força inigualável. Ela me encarou de volta e o mundo simplesmente parou de se mover. Meu corpo inteiro se incendiou a vê-la dançar daquele jeito e eu sabia que dançava pra mim, só pra mim.

Foi quando Ashley surgiu e encobriu minha bela visão por um segundo. Ela disse alguma coisa qualquer que não prestei atenção e depois, apenas senti seus braços em meu ombro. Olhei-a rapidamente, na intenção de ser franco. Queria que parasse de fazer aquilo porque não era ela quem eu queria, não era.

Foi tudo muito rápido, Ashley se aproximou ainda mais e dançou perto de mim. Vi Michaela parar e sair quase que correndo, mas antes, senti uma essência diferente no ar. Era como uma coisa agressiva e triste ao mesmo tempo... eu não soube imediatamente o que significava, mas senti que vinha dela, da minha vampira. Fiquei preocupado e fui atrás dela.

- Espera! Onde você vai? – Ashley me perguntou segurando meu braço. Ainda queria ficar comigo.

- Desculpe Ashley. Eu sinto muito, mas preciso ir.

Nem esperei para ouvir sua resposta e sai por entre as pessoas. Michaela andava rápido e logo alcançou a rua. Ela corria camuflada na noite e eu a segui. Ela devia estar muito confusa ou irritada, ou sei lá o que, porque nem reparou que eu estava por perto.

Ela subiu rapidamente para o quarto e eu parei no balcão do saguão de entrada.

- Boa noite. – o jovem empregado saudou.

- Boa noite... hã.. será que poderia me fazer um grande favor? – perguntei a ele.

- Sim, senhor.

- Bom, é que eu e minha amiga estávamos numa festa aqui perto e ela não se sentiu bem. Viemos pra cá a pé, e deixei meu carro lá. Poderia, por favor, trazê-lo?

Eu rabisquei o endereço que já sabia de cor e deixei as chaves sobre o balcão. O rapaz concordou sem problemas e eu deixei uma generosa gorjeta junto á chave.

- Pode deixar a chave na recepção que pego amanhã de manhã, OK? – falei, já saindo em direção às escadas.

Entrei no quarto silenciosamente. Não sabia qual seria a reação dela, ou o que tinha de fato acontecido. Senti na hora um clima diferente, triste, confuso. Ouvi soluços vindos do banheiro.

Ela estava de pé de frente pro espelho, as mãos apoiadas nele, o rosto virado para baixo. Suas lágrimas escorriam abundantes. Eu ía perguntar o que aconteceu, mas finalmente ela sentiu minha presença e me encarou pelo reflexo. Aproximei-me devagar, estendi as mãos e virei-a pra mim.

- Eu te amo. – Ela falou baixinho, olhando diretamente em meus olhos.

“Meu Pai, muito obrigado.”

Foi o que pensei na hora que ouvi suas palavras doces. Era simplesmente a melhor coisa que eu já tinha ouvido em toda minha existência. Soltei o ar, tratando de me acalmar, e continuei encarando os verdes brilhantes que me encantavam. Lentamente sequei suas lágrimas que escorriam pela bochecha.

- Se me ama, porque está triste? – perguntei acariciando seu cabelo macio. A tristeza que sentia emanando dela me confundia.

- Por que eu sei que não posso... amar você.

- Não pode? –perguntei me aproximando ainda mais.

- Não. Eu não amo ninguém, Gabriel, não posso, é errado.

- O amor nunca é errado Michaela. Nunca.

Quando cheguei ainda mais perto, senti aquela quente e violenta onda de desejo vindo dela pra mim. Eu tremi, ela sempre me fazia tremer.

- Não é errado entre nós Michaela... não pode ser. – as palavras saiam de mim como uma oração, um pedido, um desejo.

Eu estava apaixonado, eu a amava, e de nenhum jeito eu sentia que era errado, mesmo minha mente me impondo essa condição, meu coração não obedecia. Tudo estava ao contrário, de cabeça pra baixo, de trás pra frente. Todos os valores, todos os ensinamentos, todas as ordens. Nunca me senti daquele jeito antes, jamais pensei que quando tudo estivesse do avesso, eu me sentiria tão bem e completo.

- Não é errado entre a gente porque eu também te amo, Michaela. Foi por isso que eu fiquei.

Era isso. Eu a amava e tudo estava no lugar. Sentia como se cada passo que dei, cada escolha que fiz, tivesse me levado exatamente até ela, como uma teia complexa e bem bordada que me fez chegar até aqui.

Ela me olhou com o verde intenso e me apertou contra si. Eu já não sentia mais confusão ou medo irradiando dela. Sentia aquela coisa quente e irresistível que era seu corpo, sua alma, clamando por mim. Naquele momento eu percebi o quanto a desejava. Eu queria mais que seu corpo, mais que seus beijos. Queria simplesmente ser tudo pra ela.

Eu a envolvi em meus braços. Ouvi-a gemer quando beijei seu pescoço e minhas mãos desesperadas apertaram sua cintura. Peguei-a no colo e ela enroscou as penas em mim, ainda me beijando gostosamente. Caminhei pra trás e caímos sobre a cama. Meu corpo inteiro tremia de prazer, de tesão. Eu não era mais um anjo, não ali com ela. Eu era um homem, apaixonado e enlouquecido.

Ouvia um ronronar baixo saindo de seu peito, que me fazia gemer, e senti que era totalmente instinto, queimando no desejo meu corpo. Meu desejo por Michaela. Ela ainda me olhou com o verde brilhante de maneira questionadora. Vi claramente que me perguntava se eu queria realmente continuar. Ela sempre me surpreendia.

Então eu a beijei da maneira mais apaixonada que pude, e ela se entregou completamente. Fechei os olhos apenas para senti-la. Sua pele era macia e levemente mais fria que a minha. Isso me arrepiava. Desci lentamente, com as mãos e a boca, ambas sobre ela, que me arranhava as costas sobre a blusa e o colete. Minha mão direita encontrou um pequeno fecho de metal, um zíper, na lateral do vestido. Lentamente eu desci o fecho, enquanto a beijava sem parar.

Quando retirei o suave tecido, comtemplei seu corpo perfeito sob o meu. Pai, era perfeita demais. Seus seios estavam à mostra e lindamente eriçados pra mim. Queria prova-la. Explorei-a vagarosamente com a boca, lambendo e beijando seu pescoço, seus ombros, seus seios. Ela enroscou os dedos em meus cabelos e me puxava e arranhava ao mesmo tempo.

Desci lentamente depois de explorar bastante a perfeição de seus seios. A barriga era lisa, com uma leve ondulação na altura do umbigo. Beijei-a ali também, enquanto minhas mãos apertavam a cintura fina. Michaela arqueou o corpo, ofegante, e eu soltei um som que era mais um grito reprimido de desespero. Ela era toda minha e estava tão excitada que seu cheiro me nublava a mente de tão bom. Parei quando alcancei a barra da calcinha minúscula e ela se arqueou mais uma vez, expondo ainda mais os seios.

Santíssimo Céu, não resisti àquilo e me pus sentado rapidamente, colocando-a em meu colo. O rosto dela era um misto de tudo o que mais poderia me excitar. Michaela fez um movimento pra baixo, pressionando minha ereção. Sem pensar, enrosquei a mão em seu cabelo e puxei pra trás, expondo seu pescoço por inteiro. Ela gemeu alto e eu a mordisquei forte na garganta.

Ela ofegou e quando dei por mim, já tinha tirado o colete e arrancado metade dos botões de minha camisa branca. Eu a ajudei e a camisa foi pro chão em menos de dois segundos. Ela me olhou com sensualidade – como se precisasse – e deixou a mão acariciar minha virilha. Ainda me encarando ela desabotoou meu jeans e mordendo o lábio inferior, baixou minha calça.

Esta também se perdeu no meio das roupas espalhadas e em pouco tempo, estávamos nus, abraçados. Ela voltou a sentar em meu colo, de frente pra mim e nos exploramos calmamente. Não falávamos nada, apenas nossos olhos transmitiam aquilo que queríamos dizer. Não eram preciso palavras para nos amarmos, não naquele apaixonado e delirante momento.

Foi com suavidade que ela se encaixou em mim perfeitamente. Fechei os olhos para sentir o maior prazer de toda minha vida. Ela me tinha por completo, me comandava, me tinha nas mãos. Mas o melhor de tudo era que eu sentia exatamente o mesmo. Sentia que eu a tinha pra mim, que a comandava, que a tinha em minhas mãos. Cada toque meu era uma necessidade pra ela e isso me deixou extasiado.

Eu ofeguei, delirei. Sentia Michaela cada vez mais fundo, cada vez melhor. As mãos hábeis da minha vampira percorriam meu corpo, me enviando tremores inexplicáveis. Eu nunca tinha estado com uma mulher antes, Michaela era minha primeira experiência sexual e eu confesso que estava um pouco nervoso. Eu queria dar prazer a ela, não queria decepcioná-la de forma alguma. Mas tudo aconteceu tão naturalmente entre nós, que meu corpo parecia agir sozinho.

Eu beijava seu pescoço, sua boca, seu corpo, e ela se entregava cada vez mais, se movendo cada vez mais rápido de acordo com nossa necessidade, com nosso prazer. Aos poucos fui descobrindo o que mais a agradava, pelos sinais que o corpo dela dava. Foi muito difícil pra mim controlar as sensações, tanto eu quanto ela estávamos tentando prolongar ao máximo aquele momento e Michaela sempre sentia quando era a hora de diminuir o ritmo e me deixar respirar, ou a si mesma.

Eu queria estar com ela pra sempre daquele jeito. Estar dentro dela, invadindo, possuindo, sentindo. Esse era o Paraíso no qual eu nunca estive. Quando meu corpo não pode suportar mais, eu me deitei sobre ela e a beijei intensamente, invadindo-a com selvageria e necessidade, com amor e paixão. Senti o prazer dela junto com o meu, o clímax, o êxtase do amor que explodia entre nós. Foi forte, latejante, incrível. O meu corpo se contraía sobre o dela e eu a senti tremer intensamente várias vezes enquanto gemia em meu ouvido.

Aquele foi o melhor som de todos, a melhor sensação de toda minha existência. Naquele exato momento eu soube que nunca mais seria o mesmo. Sem Michaela, eu não era mais eu.


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Notas finais do capítulo

foi tranquilo,, naum?? rs

o que acharam??