Blood And Magic escrita por AnebellaCullen


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo!!! o.O
Então... Aqui está mais um capitulo de Blood and Magic - quem aí tá afim de conhecer a história da Lizzie?!
Divirtam-se!
Ah, e aproveitando também pra agradecer a vocês- leitoras mais lindas do mundo- por lerem e sempre acompanharem! :D



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POV Elizabeth

Elena e eu chegamos ao Mystic Grill de braços dados com Damon, todas as cabeças viraram pra nós. É, digamos que foi no mínimo constrangedor. As conversas do lugar, na sua maioria arrasadora se resumiam em quem era a nova garota, no caso eu.
-Argh! Isso é muito chato... - Eu resmunguei e Elena e Damon riram.
-Essa é a parte ruim de ser incrivelmente bonita... - Ele disse galanteador, me fazendo rolar os olhos.
-Prepare-se Lizzie, parece que os garotos vão te encher a noite toda... - Elena disse rindo. Eu olhei ao meu redor todos me encarando e sentei na mesa com a expressão incomodada.
Felizmente, enquanto jantávamos tudo foi tranquilo - provavelmente porque Damon dava um olhar mortal a todos os meninos que tentavam se aproximar da nossa mesa. Conversávamos calmamente sobre o resgate de Stefan, quando Elena mudou o assunto.
-Você parece saber muito sobre nós, mas não sabemos quase nada sobre você. Por que não nos conta sua história? - Ela perguntou e eu fiz uma pequena careta.
-É uma longa história... - Eu tentei me safar.
-Temos tempo. - Damon interrompeu me incitando a começar. Eu soltei um suspiro alto e cansado e peguei um copo de wiski, dando um gole.
-Foi por volta de 1820. Eu tinha dezessete anos e meus pais trabalhavam para um casal italiano muito rico que tinha acabado de se mudar para a Escócia. Eles tinham um filho que continuava estudando na Itália e eis que um dia esse filho resolveu voltar.
Fazia dois dias que ele havia chegado, quando eu o encontrei pela primeira vez: Ele me encontrou sozinha e me atraiu para a floresta, chegando lá ele se alimentou de mim. Eu desmaiei por ele ter bebido muito do meu sangue e acordei já na minha cama, ouvindo os gritos dos meus pais discutindo. Eles já sabiam o que Willian havia feito comigo, claro. Eles me explicaram o que aconteceu e como essa foi a mesma época que Klaus começou a caçar todos da minha família, meus pais viram na possibilidade de me tornar vampira a minha única esperança de sobrevivência. Eu fui incentivada a fazer com que Willian se apegasse a mim pra que ele me transformasse em vampiro e me protegesse. Inicialmente, eu fui totalmente contra essa idéia, eu achava repulsivo ser uma sugadora de vidas, mas minha opinião acabou mudando. Em parte pelos meus pais, que me diziam que eu tinha que ser forte, pois eu era a única esperança de um dia livrar o mundo de Klaus. Mas em sua maioria, eu quis ser transformada por Willian. Eu sempre tive um gosto muito estranho, eu me sentia atraída pelo perigo que Willian representava, e ao conhecê-lo, eu acabei o compreendendo e até me apaixonando por ele.
Com apenas um mês juntos, éramos inseparáveis. Willian havia se apegado a mim - pelo menos era o que eu achava, só depois fui entender que o que ele realmente queria de mim era somente o meu sangue. Ele achava simplesmente perfeito eu dar de boa vontade meu sangue a ele, e com razão: o sangue dos McLaggen é supostamente o melhor e mais forte sangue do mundo e confere poder a quem se alimenta dele - Claro que nenhum vampiro poderia se aproveitar disso: Era quase impossível obrigar um de meus parentes a algo, ele eram bruxos formidáveis.
Eu era só uma garotinha ingênua ainda, realmente achava que willian estava apaixonado por mim e por isso confiei a ele a minha história. Ele foi totalmente contra me transformar em vampira. Obviamente que ele deveria mesmo, onde mais ele encontraria alguém que cederia sangue a ele por própria vontade? Ainda mais um sague tão raro quanto o meu?
O tempo passou e Willian e eu discutíamos sempre sobre a questão da minha transformação. Eu ia levando a vida, com paciência e esperando que Willian cedesse, mas um acontecimento mudou tudo: Um dia cheguei em casa e me deparei com meus pais mortos, seus corpos sem vida jogados pelo chão. - Eu parei pra respirar, dos meus olhos já desciam lágrimas grossas. Elena afagou minha mão e eu respirei fundo e continuei.
-Eu fiquei desesperada, claro. A primeira coisa que me ocorreu foi pedir ajuda à Willian, mas ao perguntar por ele, sua mãe disse que ele havia votado pra Itália. Eu voltei desnorteada pra minha casa onde meus pais estavam mortos e lembrei que eu ainda possuía sangue de Will em minhas veias. Felizmente, ele sempre me fazia beber um pouco do sangue dele após se alimentar de mim. Sem hesitar, fui até o punhal de meu pai e o enfiei em meu peito.
Acordei algumas horas depois, fui até a casa grande novamente e arrumei um enterro digno para meus pais. Depois, fui até uma estrada vazia e ataquei um homem que caminhava sozinho, apesar de me odiar por tê-lo feito. Algum tempo depois, descobri como canalizar os poderes e canalizei os poderes de meus pais, assim como o de todos os meus antepassados que habitavam neles.
Eu não sabia que deveria estar bloqueando meus poderes, o que alertou os bruxos de Klaus o fato de eu estar viva. Desde então, eu venho fugindo dele. - Eu terminei com um suspiro cansado.
-Oh meu Deus!... - Elena sussurrou chocada.
-Mas que pirralho canalha! - Damon disse, me fazendo rir um pouco. Só Damon mesmo...
-É, ele é um idiota... - Eu concordei. Damon pegou minha mão, seus olhos dessa vez sérios.
-Lamento pela sua família. - Ele disse devagar, e eu pude sentir que ele realmente se importava comigo, essa sensação me alegrou.
-Está tudo bem. Já faz muito tempo, além disso, desde que canalizei o poder deles, eu posso sentir parte deles dentro de mim. Eles sempre estarão vivos em mim, de algum modo. - Eu falei com meu humor bem melhor.
-Eu adoro isso em você. - Elena murmurou sorrindo pra mim.
-O quê?
-O modo com que você encara as coisas. Você sempre está tão pra cima e animada... - Elena explicou pensativa.
-É verdade, tenho sérias dúvidas de que a junção de vampiro e bruxa resulte em coisinhas saltitantes e de humor sempre irritantemente elétrico. - Damon concordou com Elena, fazendo piada.
-Eu acho que tudo depende do modo que você vê as coisas... A vida não é fácil pra ninguém, mas todos nós temos duas alternativas: Ficar reclamando, sempre de mau-humor, nos tornamos pessoas más ou somente superar, ver o lado bom das coisas e tentar fazer o melhor com o que lhe foi dado. Então, eu apenas escolhi a segunda opção: É bem mais fácil de se conviver com ela. - Eu expliquei. Damon e Elena me olhavam como se eu estivesse falando outra língua Eu voltei minha atenção pra comida, deixando -os pensativos. Depois de acabarmos de jantar, fomos beber um pouco e jogar sinuca. Tínhamos que voltar logo pra casa, já que amanhã bem cedo Damon iria sai para procurar Klaus. Então às 22:00 hs já estávamos voltando


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Notas finais do capítulo

Então pessoal? O que acharam?
Espero que tenham gostado! ^^