As semanas passaram voando, em questão de pouco tempo, já estávamos na sétima semana de aula.

- Vou pedir um trabalho. - o professor Smith disse. - Sobre o que está na losa.

Ele apontou. Falava sobre problemas cardíacos.

Em duplas, e eu escolho.

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Enfim, eu fiquei como Peter, o que é bom, porque os nosso trabalho será bem feitinho e correto.

Sempre queira fazer um trabalho de escola com um filho de Atena. Ele vai querer mandar mas é quase certo que você vai tirar 9.5 ou 10

- É pra entregar terça feira. 

- Teremos só três dias para fazer.

- Ér. Vamos começar hoje, então. - disse.

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- Chegamos. - levei Peter até meu apartamento e de Apolo, ele comprou um aqui para nós não ficarmos tão longe um do outro.

- Wow! É bonito.

Realmente, o apartamento era claro, assim como a casa de praia dos deuses, tinham detalhes em vermelho (tipo uma parede na cozinha) e azul marinho. Eu amava, e era lindo.

Peter se aproximou, com um sorriso no rosto.

- O que...? 

Não pude terminar nem de falar. Peter já pressionava seu lábio contra o meu. Fiquei fitando os olhos cinzas, que se fechavam a cada segundo.

Tentei empurrá-lo, mas Peter era mais forte que eu, então não tive sucesso.

Ele segurava meu rosto com as mãos, então não pude virá-lo.

Ou seja, estava sem opção.

Eu não ia fechar os olhos, e não ia me render. Ele não era Apolo.

- Pe... - tentei falar, mas não consegui. Ele voltou a pressionar seu lábio contra o meu novamente.

- O que exatamente é isso? - Ouvi a voz de Apolo. Estava diferente, estava alterada. - Camila...

- Eu não... Ele quem me beijou, Apolo!

- E você não fez nada. - ele disse. Saindo e batendo a porta de nosso apartamento, fazendo um estrondo.

- Desculpa, eu não... 

- Você tem noção do que acabou de fazer?! - gritei. - Seja racional, use a inteligência de sua mãe...  Ele está na Terra e Apolo é um galinha... Eu o amo mas essa é a verdade! E ele pode... Me... Ele pode me trair! - disse, com certa dificuldade.

Peter franziu o cenho, pensativo.

- Eu não pensei nisso.

- Pois é! - repreendi as lágrimas... - Muito obrigada. - pausei. - Vai... Embora, por favor!

- Tudo bem. Eu venho aqui amanhã para nós fazermos o trabalho. - ele disse, abrindo a porta e saíndo. 

Observei a porta, ela tinha rachaduras. Provavelmente por causa da delicadeza de Apolo... 

Eu sentei no sofá, liguei a TV e tudo que consegui fazer de decente foi chorar. Chorei, porque não conseguiria imaginar a opção de Apolo me traír, mas sabia que era real.

Ele não podia me trair. Eu não sabia o que Peter ia fazer. Eu não consegui sair daquele beijo. 

Eu queria que ele me entendesse, que eu amo ele e aquilo não significou nada, porque eu não sinto nada por Peter.

Mas agora, esta opção que Apolo tem não sai da minha cabeça, e por mais que eu tente me convencer, sei que ela pode acontecer, e ainda mais agora que está de cabeça quente.