Meus Contra-acasos escrita por MikaDM


Capítulo 25
Colocando as Cartas na Mesa


Notas iniciais do capítulo

Meus queridos e perfeitos Leitores...
Espero de verdade que gostem desse cap. porque ele é muitoo supreendente.
Espero tbm não decepcionar ninguém!

Quero dedicar essa cap. as minhas queridas e fofuxas perfeitudas Helenagrazyelle, BabyC, que indicou minha fic xD, minhas queridas leitoras que sempre estão acompanhando e mandando Reviews... Se não fossem por vocês essa seria só mais um história inacabada.
Bjão
E Boa Leitura...



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  # Helena

 – O que eu to fazendo? – perguntei alto para mim mesma enquanto sentia os olhos de Matheus sobre os meus. – Eu não posso fazer isso! – disse ainda para mim. No mesmo instante senti os braços de Matheus se afrouxarem ao meu redor e consegui me enrolar no lençol. Eu me sentei na cama e abaixei o olhar, mas sentia o olhar de Matheus em mim.

 – Eu... Eu... – disse simplesmente sem saber que falar. – Tenho que ir. – falei me levantando e pegando minhas roupas. Senti o olhar dele me seguindo enquanto eu me pegava minhas coisas. Me vesti bem rápido.

 – Espera! Aonde você vai? – perguntou Matheus quando eu abri a porta. Até agora ele parecia que estava em transe assimilando tudo que tinha acabado de acontecer. Ele parecia está confuso e eu também estava. Eu precisava organizar todos aqueles sentimentos que estava sentindo, precisava ficar só.

  Sai do quarto sem responder a pergunta de Matheus. A casa ainda estava cheia de gente e a música parecia está ainda mais alta. Eu desci as escadas rápido, decidida a sair dali o quanto antes.

 – Helena! Helena! – escutei Matheus chamar meu nome em meio à música alta. Eu já estava no meio da sala e faltava pouco para chegar à porta. Não me importei com a insistência de Matheus em me chamar, apenas continuei andando com passos rápidos.

 – HELENA! – gritou Matheus segurando meu braço. Eu fiquei imóvel. Todos que estavam perto da gente pararam de fazer o que estavam fazendo só para nos observar.

 – Matheus me solta! – disse a ele alguns segundos depois. Falei de uma maneira que só eu e ele pudéssemos escutar o que não foi tão difícil já que a musica ainda estava alta.

 – Eu não vou soltar. O que foi aquilo? Por que saiu tão desesperada? – eu olhei para ele e percebi que ele estava sem camisa. Foi inevitável não passar os olhos por seu peitoral nu e perfeito. Só que de repente minha ficha caiu... Uma idéia se passou pela minha cabeça e me desesperei ao pensar que ela poderia ser verdadeira.

Talvez ele só... Só esteja querendo brincar comigo como faz com todas as garotas... Não acredito que cai na conversa desse idiota!  – pensei com medo de que eu estivesse certa sobre minha idéia.

 – Não acredito! – disse alterando o tom da minha voz. A música diminuiu e percebi que várias pessoas olhavam para gente. – Você achou que eu fosse igual a todas as piranhas que você transa? Como eu fui boba, nem acredito que fui enganada por você. – disse abaixando o olhar. Todos na sala estavam centrados em nós dois.

 – Ei! – disse ele se aproximando de mim e levantado meu rosto com uma de suas mãos. – Não é nada disso que você está pensado. – disse ele olhando para os meus olhos. Naquele momento foi como se só eu e ele estivéssemos naquela sala. – Você não é igual às outras... Eu nunca... Nunca senti nada parecido por qualquer outra garota. – disse ele penetrando no fundo dos meus olhos. Eu senti que minhas pernas estavam prestes a vacilar, mas tentei continuar firme.

 – O que está dizendo? – perguntei sentindo um nó se forma em meu peito. Matheus suspirou e engoliu a seco.

 – Estou dizendo que estou apaixonado por você! – disse ele aliviado. Eu fiquei em choque e as pessoas a nossa volta também pareceram está, mas, naquele momento, elas não importavam. Meu coração martela em meu peito e uma felicidade estranha passou por mim. Essas emoções eram desconhecidas por mim, até agora.

 Você está agindo como uma adolescente apaixonada... Precisa manter a cabeça no lugar e fazer o que veio fazer. – pensei comigo mesma, mas diante daquela declaração todas as minhas forças tinham acabado.

  Todos olhavam para mim na expectativa da minha resposta. Passei os olhos pelas várias pessoas na sala e reconheci algumas. Parei meu olhar ao encontrar Diego e Cindy me encarando com caras de espanto. Um nervosismo subiu no meu estômago e lembrei o que eu tinha que fazer... O que eu precisava fazer para tudo voltar a ser como era antes. Mas eu queria mesmo que as coisas voltassem a ser como eram?

 – Eu... – comecei dizendo abaixando a cabeça. Percebi que Matheus estava impaciente. – Matheus tudo isso foi um engano. Eu não sou quem você pensa que sou... Você não está apaixonado por mim. Isso foi tudo um... – olhei para Cindy e percebi que ela queria me esganar com os olhos, ela sabia o que eu estava prestes a fazer, mas eu precisava fazer, não agüentava mais aquilo. – Foi tudo um plano. Um plano pra acabar com você. – disse finalmente encontrando o olhar de Matheus. Ele estava surpreso e confuso.

 – O que? O que você ta falando? Poderia explicar... – disse ele franzindo o cenho. Senti uma pontada em meu coração ao ver seu olhar.

 – É que... – tentei falar, mas fui interrompida.

 – HAHA, você só pode ta de brincadeira! – disse Otavio, aparecendo entre as pessoas, meio bêbado. Eu fiquei assustada com sua intromissão e todos os olhares se voltaram para ele, menos Matheus que continuou me encarando.

 – Você ainda tem coragem de dizer que está apaixonado por ela? – disse ele vindo em nossa direção. – Você desceu muito baixo Matheus. – Eu ainda estava totalmente confusa com suas palavras, que para mim pareciam sem nexo.

 – Otavio você está totalmente bêbado. Eu não quero brigar com você aqui. – disse Matheus finalmente olhando para Otavio que ria descontroladamente.

 – Eu! Sou eu que estou apaixonado por você e não aquele babaca. – disse Otavio se aproximando a mim e segurando uma das minhas mãos. Senti seu bafo de álcool.

 – Sai de perto dela AGORA! – Exigiu Matheus empurrado Otavio para longe. Ouvi um murmurinho pela sala. Otavio só ria.

 – Então você não vai contar a ela? – perguntou Otavio para ele. Matheus enrijeceu olhando para ele. – Você não ia contar não é mesmo? Que pena, porque eu vou ter que contar. – disse Otavio encarando Matheus, que apenas abaixou os olhos. – Helena você faz parte de uma aposta! – disse Otavio olhando para mim. Eu ainda não tinha entendido. Tudo estava extremamente confuso.

 – O que? – perguntei depois de um tempo. Todos na sala faziam um silencio absurdo e todas as atenções estavam voltadas para nós três. Matheus levantou a cabeça e partiu pra cima de Otavio. Eles começaram a brigar, mas logo foram separados. Eu fiquei imóvel tentando compreender o incompreensível. Sem que eu percebesse Cindy e Diego ficaram ao meu lado. Cindy parecia chateada, mas mesmo assim se manteve ao meu lado.

 – Helena, Helena, não é nada do que você está pensando. – disse Matheus se soltando de um garoto que estava segurando-o. Ele olhou para mim angustiado, mas depois olhou para Cindy que estava ao meu lado e se surpreendeu. – Espera... Você é amiga dela? – perguntou ele e eu não soube responder se a pergunta era pra mim ou para Cindy.

 – Sou! – disse Cindy firme ao meu lado e várias pessoas ficaram alarmadas com aquele relato. Eu pude ver rostos incrédulos por tudo o salão, na verdade, até eu estava um pouco surpresa.

– E tudo isso não passou de um plano pra acabar com você, babaca! – disse Diego com puro ódio. – A nossa Cindy aqui não suportou ser chutada pelo garanhão, ai armou um plano para destruir sua reputação fazendo você se apaixonar pela minha amiguinha aqui. – explicou Diego apontado para mim. – E pareci que funcionou. – disse ele rindo. Matheus estava totalmente desnorteado tentado entender como tinha sido enganado. Eu continuava imóvel passando meu olhar sobre Otavio e Matheus.

 – Então, acho que não ficamos para trás, já que apostamos pra ver quem ficava primeiro com ela. – disse Otavio rindo. Percebi que Diego se mexeu ao meu lado de deu um murro na cara de Otavio. Eu nunca tinha visto meu amigo agir daquele jeito. Eu deveria está com raiva daquilo tudo, mas parecia que minha ficha ainda não tinha caído.

 – Ela precisava saber a verdade. – disse Otavio se recuperando do soco que Diego acabara de lhe dar.

 – Você tem razão, mas eu que deveria ter dito. – disse Matheus sorrindo para minha total surpresa. – Helena você não consegue ver? – disse ele segurando meu rosto. – Nós dois cometemos erros, nós dois pisamos na bola. Nós dois nos odiamos e nos amamos não é? – perguntou ele. Eu não respondi, não estava em condições para isso. Senti como se fosse impossível assimilar todas as mudanças que a minha vida vinha sofrendo... Senti, pela primeira vez, que nada ia ser como antes.

 – Meus sentimentos ainda estão aqui. Eles não mudaram e se você disser que também está apaixonada por mim podemos esquecer todas essas maluquices. Eu estou disposto a isso porque nunca senti nada parecido por nenhuma outra garota. Eu sei que o que eu sinto é verdadeiro. – disse Matheus ao perceber meu silencio. – Helena você está apaixonada por mim? – Até aquele momento minha cabeça parecia está fora do ar. Aquela aposta tinha mexido comigo. Eu não poderia deixar barato e, além do mais, por mais que eu soubesse que minha vida não iria voltar a se como era eu queria que ela não mudasse tanto. Mas eu não podia negar que sentia alguma coisa por Matheus, não depois do que tinha acontecido no quarto dele, eu nunca tinha me entregado a ninguém daquele jeito. Eu sentia uma mistura de sentimentos esmagando meu peito naquele momento.

 – Eu... Eu não estou. Sinto muito, mas não sei o que fazer. Não posso corresponder ao seu sentimento. – disse me sentindo péssima. Vi o olhar angustiante de Matheus e escutei a risada barulhenta de Otavio. Todos na sala estavam calados e eu senti que precisava sair dali urgente.

  Corri abrindo caminho entre as pessoas que me olhavam como se eu fosse um fantasma. Senti uma lacrima quente rolar pelas minhas bochechas assim que passei pela porta. Nem acreditava que estava chorando por ele.

  Mas que droga Helena! O que está acontecendo com você? – pensei ao sair pelo portão da casa.

  Só parei quando já estava a uma boa distancia da casa de Matheus. Me sentei encosta em uma das paredes da rua desertar e fique observando os carros que estavam estacionados ali. Eu não conseguia definir o que estava sentindo, mas sentia uma forte dor no peito como se meu coração tivesse sido arrancado. Coloquei minhas mãos no meu rosto e senti um jorro de lágrimas saírem. Fique ali sentindo que talvez não tivesse feito a escolha certa, até que uma buzina me acordou.

  Levantei meu rosto e vi um carro preto parado no asfalto. Fiquei assustada ao perceber que eu estava sozinha naquela rua. Eu me levantei e vi a janela do carro se abrir.

 – Acho que você precisa de uma carona. – disse Tocha de dentro do carro com um sorriso. Fiquei mais aliviada e não pensei duas vezes ao entrar no carro.


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Notas finais do capítulo

Então? Decepcionel alguém?
Espero de verdade que não!
Esse cap. foi feito com muito carinho xD
Enfim, se não gostaram manda Reviews dizendo o que precisa ser melhorado. Se gostaram tbm manda reviews
=)
Bjão
Proximo cap. já está a caminho
p.s: vou ter mais tempo agora... To praticamente de Férias