Elos escrita por San Costa


Capítulo 10
Capítulo 11 - Boliche




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Boliche

Brenda

C­­hegamos em nosso destino, um clube de boliche. A maior dificuldade foi pra dividir as equipes por que nenhum de nós queria se separar de seu par, por fim a Nessie se ofereceu. Eithan ficou com uma tromba enorme, mas não tinha como recusar. Nessie veio pro meu time e do Stwort e no primeiro lance ela fez um strike.

- Yeah! – Ela gritou batendo ao mesmo tempo na minha mão e na do Stwort. Todos tentavam de tudo. Eithan cochichou no ouvido da Nessie, em uma jogada, Aya deu um grito pra assustá-la em outra e Yuri se jogou na frente dela a derrubando. Nem mesmo assim eles a fizeram errar. No final ganhamos de uma grande diferença.

Depois da partida sentamos numa mesa e pedimos nossos lanches, Nessie apesar da careta, pediu um milk-shake de morango, dentre todos os pedidos, Stwort, sem eu ver, pediu um bolo de aniversário. Quando a garçonete chegou com  o pedido todos cantaram parabéns e Stwort me deu um beijo cinematográfico.

Emmett

Eu nunca me acostumei a ficar sem minha menininha, sentei na varanda que dava para o quintal e lembrei-me do meu primeiro dia dos pais.

Flash back on

- Papai. – Gritou Brenda, já fazia cinco meses que ela estava conosco, e eu ainda me sentia um bobo, emocionado, sempre que a ouvia me chamar assim. Ela correu até onde eu estava no quintal, ela estava vestindo uma blusa minha cinza com branco, que batia no seu pé, o cabelo todo bagunçado e um sorriso enorme. Abri meus braços e ela pulou neles.

- Bom dia, magrela. – Falei dando um beijo em seu rosto.

- Bom dia meu papai. Feliz dia dos pais. – Então ela me deu meu presente, um quadro enorme, colado no quadro tinha uma folha do livro “o morro dos ventos uivantes” da Bella, uma colher de prata da Esme, pedaços de uma blusa da Alice, como eu sabia? Simples, era uma blusa feita especialmente pra ela, de um dos maiores estilistas do mundo, tinha também um cd do Edward, uma pinça do Carlisle, em volta do quadro tinha pó de maquiagem, que eu sabia bem que era da Rose. Tinha várias marcas de tinta no formato de sua mãozinha, e bem no centro do quadro uma figurinha do meu álbum de coleções, em baixo estava escrito “ao melhor pai do mundo”.

Olhei por alguns minutos e dei uma gargalhada, segurei suas costas pra que ela não caísse, enquanto eu me balançava de tanto rir, a danadinha era bem minha filha.

- Você não gostou papai? – Ela me perguntou, eu fiquei serio por um momento.

- Eu? Eu amei! Onde você conseguiu tudo isso? – Perguntei apontando tudo dentro do quadro.

- Por aí. – Ela respondeu dando de ombros.

 Flashback off

Soltei um suspiro e só então notei que o Edward estava do meu lado.

- Ainda não se acostumou a ela dormir fora? – Ele perguntou.

- Não e você?

- Não, nem acho que um dia vou me acostumar.

- É... Mas elas cresceram. – Comentei mais pra mim mesmo.

- É cresceram.

- Infelizmente. – Murmurei.

- Infelizmente. – Ele concordou.

Nessie

Brenda e Aya estavam no maior amasso com o Stwort e o Yuri, e eu, mesmo com o Eithan com a língua dentro da minha boca, não via nenhuma graça nisso, ok o Eithan é um gatinho, mas eu realmente não tenho culpa se não rolou a química. Olhei pra ele e percebi que ele tinha parado de me beijar.

- O que foi? – Perguntou irritado.

- Hã?

- Nessie, eu estou perguntando.

- Desculpa Eithan, repeti.

- Vamos dar uma volta?

- Er... Melhor não, tá tarde.

- Acho que eles não pensam assim. – Ele falou apontando para os dois casais ao lado. Me resignei e concordei. Ele se levantou e estendeu a mão pra mim, entrelacei nossos dedos e saímos sem nem sermos notados. A noite estava belíssima, as nuvens que normalmente cobrem a cidade haviam se dissipado, dando lugar a um céu estrelado.

- Linda noite. – Comentei. Como resposta Eithan me puxou e me beijou. Ele até que beijava muito bem, e ele era quente, mas o arrepio que eu senti quando seus lábios tocaram os meus, não eram o mesmo que a Brenda e a Aya falavam constantemente que sentiam. Os lábios de Eithan passeavam por meu pescoço e eu só pensava em quando isso iria acabar.

Brenda

- Nessie... – Virei-me para perguntar as horas e percebi que a Nessie e o Eithan não estavam do meu lado. - Você viu eles saírem? – Perguntei ao Stwort e ele negou com a cabeça, dando um sorriso maroto. Na mesa ao lado, mesmo estando na parte escura da lanchonete, vi que a Aya e o Yuri estavam se beijando intensamente, Stwort seguiu meu olhar e seu sorriso aumentou, ele me puxou, fazendo com que eu quase subisse em seu colo, e me beijou novamente. Sua mão apertou meu joelho e subiu lentamente tocando minha coxa, temi alguém ver, mas eu sabia que com a luz, ou a falta de luz, e a mesa que estava na nossa frente, ninguém poderia ver. Então resolvi exercitar minhas mãos, subi lentamente por seu abdômen bem definido, arranhando lentamente sua barriga.

Sua outra mão foi para minha nuca segurando firme meus cabelos, mas sem me machucar. Meu corpo estava em chamas e só percebi que ele tinha tirado a mão da minha coxa, quando o senti tocar meu seio por baixo da blusa, soltei um gemido baixo e abafado. Ele se ocupava em explorar minha boca com sua língua e a sugar meu lábio com os seus, sua mão foi para o fecho do meu sutiã, que propositalmente era na frente, mesmo nós nunca tendo chegado a esse ponto, ah como eu torcia pra isso. Ele abriu facilmente o fecho e seu toque quente me fez estremecer, e foi a vez dele gemer contra minha boca.

- Ah há... Tá na hora de irmos embora. – Eu mato, juro que mato ela. As mãos de Stwort sumiram rapidamente, tão rápido quanto os movimentos da minha linda família vampira, me virei e encarei minha adorada, não no momento, irmã. Pude ver ela segurando o riso, dei um sorriso sínico e falei.

- Claro. – Toquei sua mão e gritei em sua mente, esse era nosso truque, sempre que eu queria que ela ouvisse meu pensamento eu tocava sua mão, assim ela liberava sua mente.

“Eu não acredito, sua... Sua...” Nessie pressionou os lábios mais firme pro riso não escapar.

“Tá se divertindo?” continuei a gritar só pra ela.

- Vamos buscar o carro. – Ela se afastou, a olhei por dois segundos e antes que a Aya e o Yuri, que também estavam com um olhar mortal, se levantassem arrumei meu sutiã, Stwort olhou pra mim, sorriu e falou.

- Eu mato ela ou você mata? – Sorri com ele, dei um selinho rápido, rápido por que as fagulhas nos nossos corpos ainda estavam ali e se acenderiam rapidamente se aprofundássemos o beijo.

-Te amo. – Ele sussurrou, levantamos e fomos pra casa da Aya.


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