“O amor, sempre tem que sofrer aprovações, passar por situações desafiadoras para só assim sabermos que é verdadeiro.” (Annabeth_Campos sendo dramática)

Pov: Autor.

É assim que o circo começa a pegar fogo...

Pessoas surpresas, uma tensão no ar... Faltam palavras para ser dito o silêncio se torna a única forma de comunicação. Olhares nada animadores são trocados, como num filme onde todos param para descobrir quem é o Serial Killer.  Isso ainda é um elogio de como na verdade estão todos... O tempo pareceu parar naquele momento, com certeza sem aquela divina intervenção Percy e Annabeth provavelmente já estaria á caminho do Hades. Mas como uma hora as coisas tem que começar a entrar nos eixos... Ambos receberam uma visita os parentes olimpianos. Poderia ser bom, ou terrivelmente catastrófico.

Percy olhou para o pai com um olhar interrogativo, fazia tempos que ele não o via, e tinha que admitir que aquela não fosse a melhor situação para reencontra-lo, até que estava feliz de vê-lo. Poseidon tinha perdido peso, mas continuava com o mesmo visual estranho para um deus. Os olhos pareciam muito brilhantes, mas não era um brilho considerado “bom”, ele já vira assim antes... Quando houve algumas catástrofes no Japão. Não era muito bom ver esse olhar de novo.

Annabeth estava na mesma, os olhos cinzentos ainda um pouco vermelhos e inchados encaram os de Atena que se mantinha firma aos olhares. Atena estava com uma blusa branca e uma causa jeans preta, se não conhecesse a deusa, poderia dizer que é só mais uma mortal andando por aí. Exceto pelos olhos, aqueles não enganavam ninguém.

-Ora, ora, ora... Depois de tanto tempo encontro-os juntos e brigando. –disse Atena soando desafiadora como sempre, ela nunca gostou do filho do pescador junto com sua filha, ainda mais agora depois de tê-la desbravado.

-O que vocês pensam que estão fazendo? –perguntou Poseidon com raiva. –Brigando numa hora destas.

-Nós... –Percy tentou argumentar. Mas Atena não estava para brincadeiras.

-Calado peixe! –ela não se importou com o olhar de raiva e Poseidon. –Apenas ouça o que eu vou dizer.

-Algo me diz que não vou gostar de ouvir... –Percy murmurou para si mesmo.

-Em primeiro lugar. Como é que podem brigar numa hora dessas? Essa é a hora que vocês devem se unir, ou acham que isso é fácil? Helena está em perigo, não sei se perceberam. Não posso ficar aqui dano um sermão em vocês já são bem grandinhos, não? Está na hora de agirem como tal, pessoas adultas. Será que é pedir muito? –ela estava vermelha de raiva.

-Tem razão. Nós estamos pisando em ovos desde que saímos nesta missão.

-Finalmente está pensando como minha filha. –disse Atena. –Vem aqui. –ela abriu os braços, estava com vontade de abraçar a filha, ainda mais naquele momento, ela também se importava com Helena. –Esta é a hora de ser forte, você vai passar por muita coisa, e tem que ser forte. –Atena disse a filha.

-Obrigada por vir aqui, mãe. –ela disse ainda abraçando-a.

-Perseu, faz tempo não é? –Poseidon deu um “abraço de político” em Percy.

-É faz. –eles ainda não estavam á vontade um com o outro.

-Poseidon! –Annabeth sorriu ao ver o ex-sogro.

-Annie. –ele abraçou Annabeth deixando Percy com um grande ponto de interrogação no rosto.

-Desde que quando vocês se dão tão bem? –Percy perguntou.

-Desde que Poseidon salvou a vida da neta. –Atena respondeu seca, realmente não estava feliz de ver Percy.

-Você sabia da existência da minha filha e eu não! –Percy estava começando a ficar com raiva.

-Para com isso Percy. – pediu Annabeth, ela tinha uma grande prestigio por Poseidon. – Se não fosse por ele, eu e Helena estaríamos mortas.

-Como assim?

-Isso é uma longa história. –Disse Poseidon.

-Você só tem que sabe que Helena nasceu prematura porque eu fui atacada por monstros, e que eu quase a perdi. –Annabeth sacudiu a cabeça, não gostava de lembrar-se disso.

-Temos de aprender a parar de esconder as coisas de mim. –disse Percy.

-Ainda há muito para se conversar. –Disse Annie. –Depois eu te ponho a par das coisas que aconteceram antes de você aparecer na minha vida de novo.

-Mas afinal. –Percy meio que ignorou o sarcasmo de Annabeth. –O que vocês estão fazendo aqui?

-Simples, temos novas informações sobre Helena.

-O que? –Annabeth quase pulou em Poseidon.

-Ela não está mais no Hades. –ele disse cauteloso.

-Estamos indo pelo caminho errado, então. –concluiu Percy.

-Sim.

-Onde ela está agora? –Annabeth estava implorando.

-No lugar onde é mais forte.

-Eles vão para o mar. – Annabeth falou muito confiante.

-Como assim? –perguntou Percy.

-Ora, você é lendo mesmo. –Atena disse irritada

-Percy. –Annabeth se aproximou. –Helena tem seus poderes, lembra? O que faz com que o mar seja o lugar onde ela é mais forte.

-E agora? Não dá para ser mais específico?

-Onde você levou Helena par perto do mar? Quando os poderes dela aforaram? –Perguntou Poseidon.

-Meus deuses!

-O que? –perguntou Percy nervoso. –Onde ela está.

-Montauk! –exclamou Annabeth.

“Quando voltamos ao lugar de onde viemos, aprendemos que aquele sempre será o nosso lar” (Outra frase melancólica da Annabeth_ Campos)