Antigos Sentimentos escrita por Annie Chase


Capítulo 14
descobertas importantes


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, desculpa ainda não ter respondido os reviews e que eu tava terminando a outra fic e preparando a minha mala, gente eu vou viajar e não sei se vou postar outro cap essa semana, vou para um sítio e lá não pega internet, nem se eu levar a minha, então esse cap é para deixar as coisas mais claras.



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Pov: Autora.

Annabeth e Percy olhavam para Quíron, ambos com olhares interrogativos e com muito medo do que estaria por vim, não era a primeira vez que os dois eram colocados a par da uma situação perigosa, a vida deles era repleta disto, sempre foi. Mas agora envolvendo algo que os dois amavam tanto, e é tão... Pequeno e frágil. Lá estavam eles, depois de tanto tempo, juntos, coisa que ambos imaginaram que nunca iria acontecer outra vez, e dessa vez unidos por algo mais especial que nunca, uma filha! Percy conseguia apenas pensar que a menina poderia correr tanto perigo e ele mal passara algum tempo com ela, e mesmo tão pequeno já sofrera tanto com a mãe, desde o dia de seu nascimento, ele se sentiu um idiota por perder tanto tempo com ela, cinco anos é muito tempo.

Finalmente Quíron começou a falar.

-É bom vê-los depois de tanto tempo, pena que numa situação como esta.

-Eu sei. –disse Annie.

-Quíron, por favor, não esconda nada... Precisamos saber de Helena, sei que você tem uma suspeita.

-É de fato eu tenho...

-Conte. –pediu Annie.

-Há muitos e muitos anos atrás, quando a Grécia ainda se firmava com o poder dos deuses em sua vida, meio-sangues filhos dos três grandes eram comuns, e numa destas vezes, um filho de Zeus se apaixonou por uma filha de Afrodite, e eles tiveram um filho, esta criança não representava riscos para ninguém, era o que eles achavam, mas logo a criança começou a apresentar os poderes do pai e bem, a beleza incontestável da mãe. Quando ficou maior, ela passou a ser uma ameaça, os poderes do pai começaram a fazer um ser muito poderoso, que começou a preocupar os deuses, piorou quando, cansado das leis e da ditadura olimpiana, o menino se voltou contra o olimpo. A única solução viável foi mata-lo com um sacrifício, como era mortal, não foi difícil, mas a como viveu sempre entre os mortais, conseguiu muito apoio contra os deuses, foi extremamente complicado contornar a situação... Desde ai, houve apenas mais um caso assim, e o que me parece é que Helena é uma das crianças “erradas”.

-O que quer dizer com “erradas”? –perguntou Percy.

-É que um mortal, sem sangue olimpiano correndo direto nas veias, não pode apresentar a dádiva dos poderes.

-A voz que eu ouvi, disse que Helena era “errada” também, o que me diz que a sua suspeita está certa. -ela parecia frustrada. –Quíron, ele vai mata-la!

-Annie, sei que é difícil, mas você tem que saber que o sacrifício só poderá acontecer durante o eclipse. Quando os poderes de Apolo estiverem fracos, e os deuses também... É o único momento que todos os olimpianos ficam bastante vulneráveis.

-Por que um sacrifício? Quem ficaria bem com isso? –Perguntou Percy ainda perturbado com o fato de quererem a morte se sua menininha.

-Bom, acho que vocês saberão quem está com Helena agora, as pacas eram encarregadas dos sacrifícios, e elas sempre quiseram dominar. Digamos que agora, elas estão mais fortes e nem mesmo Hades pode comanda-las.

-Está me dizendo que a minha filha está com três velhas doidas que estão preparando-a para morrer?

-Infelizmente sim.

-O que eu vamos fazer? –perguntou Annabeth olhando para Percy desesperada.

-Acho que posso ajuda-los. –disse uma voz conhecida vinda de trás. Annabeth virou de vagar, esperava que não fosse não era hora para uma companhia destas, mas quando viu quem falava, uma parte dela quis sair no pau, mas a outra parte a manteve sentada.

-Rachel. –Annabeth disse sem emoção.

-Rachel? –disse Percy com um pequeno sorriso.

-O que faz aqui querida? –perguntou Quíron.

-Previ que precisariam de minha ajuda. E resolvi voltar, sei que a situação é tensa.

-Agradeço a preocupação, mas não creio que possa ajudar. –disse Annabeth falando com um tom falso de agrado.

-Acho que pode sim. –disse Quíron. –Antigamente, precisavam do Oráculo para ajudar a achar o lugar onde aconteceria o sacrifício.

-É bom vê-la Rachel. –disse Percy.

-Igualmente. Você está muito bonito. –Annabeth bufou de raiva e viu que um brilho dourado estava vindo de trás dela, cobriu os olhos.

-Apolo! –ela exclamou.

-Annie, faz tempo! –ele disse abraçando-a. Os dois haviam ficado muito amigos desde quando Annie reconstruiu o olimpo, eram quase confidentes. –Eu soube do que aconteceu.

-Apolo. –disse Quíron. –O que devemos a honra?

-Vim apenas para ver a Annie e saber se descobriram algo sobre a Hely.

Pov: Percy.

“Algo sobre a Hely”. Que diabos de intimidade é essa com a minha filha e com a minha... Com a Annie?

Quem ele pensa que é? O deus do sol? (esquece, ele é o deus do sol) Mas isso não justifica nada, como ele pode ser tão amigo da Annie assim, aposto que ela não é toda amiguinha assim de Herfesto e Dionísio. E ainda tem Rachel aqui, quer dizer ela pode ajudar não é? Veio aqui depois de tanto tempo para oferecer ajuda isso é bom. Mas é impossível esconder a cara que a Annabeth fez ao vê-la, não foi muito feliz.

Pov: Annie.

O que ela está fazendo aqui? Já não basta o que aconteceu anos atrás ela tem que vir agora e remexer tudo que está entrando nos eixos? E o pior é que ela continua bonita... Com aquela blusa branca e calça jeans de sempre. Impossível não ver a cara de feliz do Percy ao vê-la outra vez, aposto que ele está contente em tê-la por perto e agora, deixei o melhor para o final... Precisamos dela na missão para salvar a minha filha.

E então, tenho Apolo, até agora o único que não pareceu animado com a volta da ruiva. Fico feliz de ter a ajuda de um deus, seria bom ter esse apoio, afinal, Apolo é Apolo. Havíamos ficado amigos desde quando eu reconstruí o olimpo, éramos quase confidentes e ele me ajudou uma vez quando Helena teve de fazer um pequeno trabalho sobre o sol...

Pov: Autora.

Quíron deu um pigarro, e todos saíram de seus conflitos para olha-lo.

- Vocês tem o oráculo o que vai ajudar na busca. Só que tem que pedir mais ajuda.

-Thalia e Nico querem ajudar... –começou Annie.

-Vocês terão de ter cuidado com tudo isso, são três filhos dos três grandes e ainda por cima, procurando a criança mais poderosa que temos á anos.

-Não importa. –disse Annie. –É a minha filha que está em perigo. Não vou poupar nada para tê-la de volta. Partiremos depois do almoço – e assim, saio da sala e foi dar uma volta pelo acampamento.

Em quanto isso...

Uma menininha estava encolhida em uma cela escura, tinha uma pequena cama ao seu lado e uma bancada com água e comida, que ela não ousava tocar conhecia as histórias sobre as comidas do Hades, e sim, a pequena Helena sabia muito bem onde estava mesmo pequena a mãe lhe ensinara todas as histórias que podia sobre os deuses e heróis, por sorte ou por azar ela sabia quem eram seus sequestradores. As três velhas a olhavam como se ela fosse um pedaço de carne podre, mas a menina não se intimidava, estava morrendo de saudades da mãe e dos tios, mas o medo era constante, ela como a mãe, não gostava se não souber, e naquele momento não sabia como sair daquele lugar, mas não iria chorar, não agora... Tinha de ser forte, mais uma vez.

As pacas ficavam rindo e colocando medo na pequena, que apenas tapava os ouvidos e cantava baixinho uma musiquinha grega que a mãe cantava para fazê-la dormir quando tinha pesadelos, mas a pior parte de estar ali era ser chamada de “errada”, principalmente porque não entendia nada, o que teria de errado com ela. Fechou os olhos e pensou na mãe e em Percy, muitas vezes ela quis que aquele fosse seu pai, queria muito ter um pai e por mais que a mãe se esforçasse para que ela tivesse uma infância normal, nunca estava completa, faltava uma presença paterna ao seu lado.

As bruxas, como chamava, começaram a chama-la mais uma vez de errada, mas dessa vez, a menina já estava cansada, e num momento doido, ela pensou em água e num segundo, uma onda enorme surgiu do nada, literalmente lavando aquelas velhas, a menina riu um pouquinho e se encolheu mais uma vez na cama dura que estava sentava, fechou os olhos e sonhou com duas pessoas que apareciam apenas em seus sonhos. Eram uma mulher, muito parecida com sua mãe, principalmente os olhos, eram iguais os dela, e um homem que lhe lembrava de muito Percy, ela tinha muito carinho por eles, tinha os olhos verdes e os cabelos pretos, a mulher usava uma blusa branca e uma calça jeans e o homem uma camisa florida, estilo havaiano e uma bermuda verde. Ouviu a mulher dizer:

-Fique calma minha pequena... Nada vai acontecer, seus pais viram logo.

-Tudo vai passar e se você tiver medo, apenas olhe para isso e vai se sentir melhor.

Uma pequena caixinha surgiu na mão deles, dentro tinha uma conchinha com uma coruja bem pequena dentro, era linda.

Quando a menina abriu os olhos, viu que a caixinha estava na sua mão. Ela não pode deixar de sorrir. Se sentia menos sozinha agora, sabia que de alguma forma e tudo iria ficar bem.


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Notas finais do capítulo

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