13 de Maio escrita por Buneary


Capítulo 1
13 de Maio


Notas iniciais do capítulo

Yoo Minna!
Siim depois de milenios eu volto, desculpem!
Bom, essa fic foi em um momento meio deprê da minha viida, ouvindo uma musica deprê e ela saiu. 8D
A tradução da musica não tem nada a ver, mas o ritmo ajudaa: Amanda Seyfried - Little House.
Espero que gostem.
Boa Leitura!



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13 de maio de 2011

A claridade veio forte pela janela batendo-lhe nas pálpebras assim como a suave brisa matinal, forçando-o a olhar a bela manhã que se instalava lá fora, a bela manhã de 13 de Maio, a bela manhã para as pessoas que trabalhavam, a bela manhã para as crianças que brincavam, a bela manhã para os casais que se amavam, a bela manhã para todas as pessoas que viviam suas vidas, felizes, mas não para ele, não mais.

13 de Maio completava-se 5 anos, 5 anos de tristeza, 5 anos de solidão, 5 anos de saudade, 5 anos de espera, 5 anos de angústia, 5 anos de sofrimento.

Andou a passos lentos até o banheiro, passeou os olhos por todo o local, o visual preto parecia mais sombrio sem ele, o Box onde tantas carícias e juras de amor foram trocadas com apenas as gotas quentes servindo como testemunhas, parecia-lhe estranhamente sem graça.

Os passos continuaram lentos por toda a casa que mesmo contendo algumas cores berrantes pareciam mais opacas ou escuras, as fotos sobre a mesinha retratavam alguns dos muitos momentos de felicidade que tiveram juntos, o sorriso sempre alegre e o olhar puro e inocente sempre contrastavam com o seu lábio repuxado de canto e olhos sombrios.

Retornou ao quarto e trocou o pijama pelas roupas que o loiro mais gostava que ele usasse: a camisa branca, o casaco preto e branco xadrez, a calça Skinny preta, o all-star preto, o lápis forte em torno dos olhos ônix e o piercing preto preso aos lábios.

Passeou pelas ruas agitadas ao mesmo momento que permitia que imagens desde o dia 13 de Maio de 2001, dia em que começaram o namoro, até o dia 13 de Maio de 2006 , dia de sua morte, invadisse-lhe a mente.

Caminhou até o cemitério e chegou ao túmulo de mármore onde jazia o corpo do pequeno loiro, passou os dedos alvos levemente pela foto que possuía o rosto alegre e o sorriso cativante estampado.

- Parece que foi ontem que te ouvi sussurrar “eu te amo” pela última vez.

A voz saíra fraca e embargada pelas lágrimas que se acumularam e despencaram dos olhos ônix, os soluços saíram baixos, fechou as pálpebras sentindo a doce e suave brisa acariciar-lhe a face na ilusão de serem as pequenas mãos a acariciar-lhe.

Diferentemente da maioria das pessoas, aquele lugar lhe trazia paz e conforto, não pelo silêncio ou solidão e sim pelo simples fato de se sentir um pouco mais próximo a ele , saber que ali estava o corpo da única pessoa que foi capaz de amar confortava seu coração.

- Transforme sua dor em força, não deixe sua doença te vencer, assim como fez todos estes anos e lembre-se sempre...eu amo você.

Transformar a dor em força, fora isso que fizera desde a morte do loiro, e a doença vinha piorando rapidamente por mais que lutasse para continuar ali, seu coração ansiava pelo reencontro e o que o prendia ali era apenas a promessa em realizar o ultimo pedido do amado: Ser forte. Este era seu pedido.

As lágrimas continuavam a escorrer grossas pela face alva, enquanto a mesma brisa insistia em secar o rastro feito pelas mesmas, a mesma brisa que todas as noites envolvia seu corpo, a mesma brisa que todas as manhãs acarinhava seu corpo doente e frágil, a mesma brisa que tinha certeza ser ele ao seu lado, como prometeu para sempre ficar.

Limpou as ultimas lágrimas que permitiu cair, tocou novamente a foto do amado e saiu do cemitério rumando para a casa vazia, a casa que eles tanto batalharam para ter, a casa em que viveram felizes por longos 5 anos, e que em meros segundos no dia de aniversários de namoro de ambos em um simples passeio tudo se tornara apenas suas melhores lembranças.

Adentrou o imóvel vazio sentindo a leve tontura costumeira que fora ficando estranhamente mais forte, observou pela ultima vez a casa agora assombrada para ele antes das vistas escurecerem.

~ x ~

Ouvia vozes alteradas, passos apressados, sentia mãos tocarem os corpo com brutalidade e também sentia a suave brisa envolver-lhe novamente o corpo fraco e doente.

Abriu lentamente os orbes ônix ouvindo as vozes altas dizendo que não haviam perdido-o, a sala de cirurgia se tornara mais clara deixando de ser apenas um borrão branco, assim como a suave brisa que começara a ganhar forma alaranjada até se materializar naquele que um dia prometera voltar para lhe buscar.

- Eu disse que estaria aqui quando sua hora chegasse meu amor.


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Notas finais do capítulo

E aii, gostaram?
Espero q sim, agora as explicações.
Bom, eles começaram a namorar em 13 de Maio de 2001 e cinco anos depois em um passeio para comemorar o niver de namoro o Naru é morto, mas antes de morrer pede para o Sasu ser forte e espera-lo que ele virá busca-lo.
Pasam-se 5 anos e em 13 de Maio de 2011 o Sasu morre, vítima de um cancêr do qual ele vinha lutando a muito tempo e só não desistiu porque o Naru pediu, mas nesse dia a doença já está em fase terminal e o Sasu não agueta, mas na hora de sua morte o Naru está lá como havia prometido.
É isso pessoal, qualquer duvida, mandem uma MP q eu os esclarecerei.
Críticas ou elogios mandem um review e façam uma autora feliz.
Kissus, Ja ne o/



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