Ao chegar a Daggerhorn, Peter sob sua forma de lobo correu direto ao vilarejo, ele estava ansioso para terminar o que começara com Ketherine, pois foi por sua causa que tudo aconteceu, mas naquele momento o encontro com Damon era o mais aguardado, Valerie morreria por causa dele, e vingá-la seria o mais importante naquele momento.

- Não! Damon é meu – Henry se colocou a frente de Peter.

Peter soltou um rosnado aborrecido e ao pular Henry, deixou claro que matar Damon era sua responsabilidade.

- Sei que está aborrecido por Valerie – Henry tentou convencê-lo – Eu também não queria que ela deixasse de ser humana.

Peter não pensara nesta hipótese de forma alguma, jamais permitiria que ela se tornasse um deles, isso a tiraria para sempre de sua vida, e pior seriam inimigos para sempre. Ao descobrir os planos de Henry em transformá-la ele perdeu o controle e atacou Henry.

Henry se esquivou, livrando-se do golpe do lobo.

- O que esta fazendo? – Henry tentou acalmá-lo – Não sou seu inimigo, não hoje.

Peter continuou rosnando furioso.

- Vamos fazer o que viemos para fazer – Henry tentou fazer um acordo – Depois resolvemos nossas diferenças.

Peter o encarou e depois correu em direção à vila, Henry se viu na obrigação de matar Ketherine, já que Peter estava decidido a enfrentar Damon.

Ao chegar à mina, Henry lembrou que nada podia fazer enquanto a verbena estivesse lá dentro, ele se sentou numa pedra que ficava em frente à entrada da mina.

- Você não pode entrar, não é? – Tina perguntou ao surgir de trás de uma arvore.

- Tina! Que bom que está bem – Henry a saudou.

- Suzanne foi encontrar Tim. O que aconteceu lá? – Tina estava apreensiva com a resposta.

Henry a deixou a par de todos os acontecimentos, e ambos passaram o tempo pensando em como fariam para entrar na mina.

- Espere! – Henry se levantou rapidamente – Você é meia vampira, a verbena não faz mal a você.

- No que esta pensando? – Ela levantou rapidamente ao pensar na intenção dele – Quer que eu entre lá?

- Sim, você pode! – Ele se explicou – Entre lá e mate ela!

- Eu não sou como você... Não sei fazer isso. Eu na posso! – Ela se desesperou diante da situação – Não sou tão forte quanto você.

- Pode sim! Você não é tão forte, mas ainda é forte o suficiente! – Ele insistiu – Ela está sob efeito de verbena, mal consegue se mexer!

Tina ficou em silencio e andava de um lado para outro enquanto Henry tentava a convencer incansavelmente. Henry sabia que ela era capaz de matar Ketherine naquela situação, então ele usou uma de suas artimanhas de vampiro, coisa que Damon fazia muito bem, ele sabia que Tina precisava se sentir capaz de fazer, assim ela entraria e mataria Ketherine.

- Talvez não seja má idéia! – Tina disse ao ser manipulada por Henry – Talvez eu possa fazer!

- Claro que pode! Você é capaz! – Ele dizia ao manipulá-la.

Apenas poucas palavras foram necessárias para que Tina adentrasse a mina, ela estava confiante e cega pelo o jogo de Henry. Passo a passo ela se aproximava do local exato onde Peter a havia deixado, até que ela se deparou com Ketherine, que estava sentada no chão, aparentemente muito fraca.

- Olha quem está aqui! – Ela sussurrou.

Tina ignorou as palavras da perigosa vampira, antes de se aproximar, ela olhou ao redor para se certificar que as verbenas ainda estavam lá.

- Que triste fim o meu! – Ketherine continuou a falar – Sempre imaginei que seria morta por alguém importante, não por alguém como você!

As palavras de Henry se repetiam na mente de Tina, ela sabia que precisaria se aproximar dela e arrancar sua cabeça e membros para garantir sua morte.

- Estou esperando! – Ela continuava a falar – Faça logo! Faça!

Tina respirou profundamente, contou até três e atacou. Ela agarrou a cabeça de Ketherine e usou toda sua força para arrancá-la. A dor fez com que ela gritasse e isso assustou Tina que se afastou.

- Você não consegue! – Ketherine tentou persuadi-la, e repetiu a frase muitas vezes.

- Eu consigo! – Tina repetia em resposta, as palavras que Henry dizia em sua mente.

Isso a estava deixando confusa e enraivecida, e a cada minuto isso a perturbava ainda mais, foi quando num movimento rápido e impensável, Tina atacou Ketherine e arrancou sua cabeça bravamente. O mesmo ela fez com os braços e pernas e assim que terminou, levou seus pedaços para fora da mina.

Henry juntou seus pedaços e os incendiaram em meios as arvores, ele sabia que matá-la nas condições em que ela se encontrava não seria tarefa difícil, mas ter coragem para enfrentá-la, considerando a reputação que ela construiu ao longo da eternidade, não era para qualquer um.  

Após o efeito da persuasão de Henry passar, Tina avaliou o que fizera, ela mesma não acreditava em seus atos, se não houvesse verbena o suficiente, Ketherine poderia esmagá-la como um inseto. Naquele momento Tina se sentiu importante, Ketherine era conhecida no mundo dos vampiros e isso a deixaria famosa entre eles, o que lhe traria, sem duvidas, muitos problemas.

Ao ver seu corpo queimar em meio a fogueira, ambos tiveram certeza... Ketherine estava morta!