Lua Cheia escrita por Senhora Eaton


Capítulo 29
Segunda Temporada - Capítulo 1




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Assim que chegamos em Volterra, Aro nos levou até nossos quartos, mas antes nos apresentou a todos em seu “castelo”.

E de cara não me dei bem com Jane, era esquisito, mas ela me encarava de um jeito...

Mas Ian... Ele não me era estranho, além d ser divertido eu senti um carinho assim que o vi, carinho de mãe e filho.

Neste exato momento estou em meu quarto com Anthony, Aaron, Emily, Demi e Peter em meu quarto.

Peter olhava fascinado para seus irmãos mais novos enquanto Demi brincava com Emily.

E vendo eles juntos me deixou com uma sensação de vazio como se estivesse faltando algo, mas eu já sabia o que era, toda vez que me afastava dele sentia esse vazio.

Eu queria Edward do meu lado... Compartilhando esse momento comigo, alias... Compartilhando todos os momentos comigo.

E sentia que precisava voltar para ele agora, mas com certeza iria encontrar ela junto com ele e mesmo que Edward gostasse de mim, não da para deixar de amar a própria mãe, eles deviam sentir algo mais forte que afeto de família, afinal Edward podia gostar de nós duas e a pior coisa que pode acontecer é uma rejeição em um triângulo amoroso... Olha o que estou dizendo... Só posso estar louca, Edward não deve nem lembrar mais de mim e...

-Mamãe. –Demi me chamou em um tom alto. –To te chamando a um tempão. –falou gesticulando com a mão um relógio de pulso.

-Desculpe... Me distrai. –avisei sorrindo e peguei Anthony no colo.

P.O.V. Beccy

Já havia anoitecido e todos já estavam em seus quartos. Mamãe estava com os menores enquanto os maiores já dormiam, Beccy estava no quarto ao lado do meu, eu andava de um lado para o outro pensando no que havia acontecido naquele galpão, será que meu poder era de saber quando as pessoas mentem? Eu senti alguma coisa quando Elizabeth contou aquela historia para minha mãe e senti que tudo era mentira, mas quando me transformei eu tive a certeza que ela estava mentindo e ainda pude ver, quando os Volturis apareceram mais uma vez senti que eles mentiram e novamente vi como se tudo fosse um filme, e quando tentei contar para a minha mãe ameaçaram minha família.

LEMBRANÇAS

Já me decidi, irei contar para mamãe o que eu vi e como eu vi, daí talvez desta vez iremos voltar para casa já estava com saudades dos meus irmãos.

Me levantei da cadeira e andei até onde estava minha mãe, parei a alguns passo, pois vi Aro vindo em minha direção com cara de poucos amigos, tentei dar outro passo para mais perto de mamãe, mas Demetri parou na minha frente me parando.

-Acho melhor ir até lá... Que tal termos uma conversinha? –perguntou pegando em meu braço. –Não faça escândalo ou sua mãezinha querida vai sofrer um acidente.

Ele me guiou até um dos quartos e me fez sentar em uma cadeira que estava balançando.

-Aro quer muito que você e sua família façam parte da nossa guarda. –murmurou. –E para isso acontecer vocês tem que estar vivos.

-O que você quer dizer? –perguntei estremecendo com o seu tom de voz.

-Você é esperta pense um pouco. –pediu, mas nem me deu a chance de pensar e já falou. –Se você falar qualquer coisa para a sua mãe sobre o que você viu ou sentiu sobre nós, você ela e seus irmãos estarão mortos antes mesmos dos três pestinhas nascerem.

-Você não faria isso. –sussurrei.

-Faria... E faria pior, a morte de vocês seria lenta e dolorosa. –avisou. –E nós temos sua irmã gêmea na mira... Só um telefonema e o pescoço dela quebra sem que ninguém perceba.

Senti como se tivesse chorando, mas lagrimas não saíram de meus olhos.

-Chore a vontade, mas considere-se avisada. –falou e saiu da sala.

Me levantei e fui até um canto da tal sala e me sentei me encolhida e chorando e ainda desejando que todo esse pesadelo acabasse.

FIM LEMBRANÇAS

Ah... Eu preciso arejar a cabeça... Não estou conseguindo tirar aquele dia da minha cabeça. Teria que ser uma decisão da minha mãe de sair, mas ainda temo que mesmo ela não sabendo e querendo ir embora aconteça alguma coisa.

Respirei fundo mesmo não precisando e sai pela porta indo em direção ao jardim escuro dos Volturis.

E realmente era escuro, não havia nem um lugar com flores era somente grama.

Me distanciei mais do “Castelo” e me aproximava mais do fim do jardim.

Senti um cheiro doce e conhecido há anos, cheiro de flores, finalmente, segui em passos apreçados até onde estava o cheiro e encontrei um pequeno jardim de tulipas e no meio havia um garoto de costas para mim cuidando das tulipas, com certeza era vampiro... eu não estava ouvindo seu coração.

-Pode ficar a vontade. –falou de ainda de costas para mim. –eu não mordo.

-Você faz parte da guarda? –perguntei um pouco alto sentindo meu corpo tremer de medo.

-Não. –falou virando um pouco o rosto para olhar para mim, e quando fez isso foi como se meu coração se esquentasse de alegria ao vê-lo. –Seria humilhação de mais não é? Aro quer que eu faça parte, mas eu ainda estou pensando, enquanto isso eu fico cuidando desta parte do jardim e tenho a proteção que eles oferecem. –ele falou e senti que era verdade o que ele falava.

-Você... Se incomoda de eu ficar aqui? –perguntei me aproximando e me sentando em um dos bancos.

-Não... Pode ficar. –falou voltando sua atenção para as tulipas.

Assim que Ele terminou de cuidar do jardim, ele se sentou do meu lado e ficamos apreciando sua arte, ele parecia estar em conflito para dizer alguma coisa, mas toda hora desistia então resolvi perguntar:

-Por que tulipas?

-Minha mãe adorava tulipas. –respondeu.

-É uma flor muito bonita, minha favorita. –murmurei.

-Minha também. –falou com um sorriso nos lábios.

-Eu sou Beccy. –falei entendendo minha mão.

-Ian. –falou apertando minha mão e senti como se uma corrente elétrica passasse por nossos corpos e um calou tomar meu corpo e logo soltei minha mão da dele. –Tenho 16 anos.

-E eu vou fazer 12. –avisei.

-Novinha. –murmurou para si mesmo.

-Não sou.

-Sou quatro anos mais velho. –avisou.

-As mulheres evoluem mais rápido, eu posso ter 12 anos, mas eu tenho a mentalidade e o jeito de uma garota de 17 anos então eu sou a mais velha.

-Eu tenho 16 desde 1975 então eu sou mais velho em idade e em mentalidade.

-Nossa vovô, paz e amor. –falei rindo e fui acompanhada por ele.

-Você já não devia estar na cama? –perguntou sorrindo e que sorriso bonito.

-há... há que engraçado. –falei sarcástica. –Mas tudo bem, já esta tarde e eu tenho que voltar. –avisei me levantando.

-Você não precisa dormir. –falou se levantando.

-Mas minha mãe me mataria se soubesse que eu sai no meio da noite sem que eu saiba. –avisei.

-Então acho melhor correr ou então sua mãe não irá deix-la se encontrar comigo amanha a tarde as 15h.- falou com um sorriso torto e sedutor nos lábios.

-Você quer sair comigo amanha? –perguntei estática.

-Quero, você é engraçada.

-Você também é... Tchau. –falei e tentei dar um beijo rápido em seu rosto, mas Ian virou seu rosto e fez com que o beijo fosse em seus lábios extremamente macios e quentes e pude jurar que ouvi sinos e fogos de artifícios.

Separei nossos lábios quando senti os braços de Ian me abraçando, olhei seu rosto que parecia em choque e antes que ele pudesse brigar comigo sai correndo em direção ao meu quaro e me tranquei lá.

Me deitei na cama e coloquei um travesseiro em meu rosto e gritei com todo o meu fôlego.

O que foi aquilo que eu senti? Meu Deus ele não vai querer sair comigo amanhã, eu arruinei tudo.

Ouvi alguém batendo na porta e temi ser Ian buscando explicações, mas assim que ouvi um coração batendo, e antes que eu pedisse para entrar abriram a porta, mas não consegui ver quem era, por causa do travesseiro que ainda estava em meu rosto, e não estava com vontade de tirar, para mostrar minha cara de taxo.

-Esta tudo bem Gêmea? –ouvi Milla perguntar.

-Sai daqui eu não quero te machucar. –avisei sentindo o seu cheiro e minha garganta queimou, apertei o travesseiro em meu rosto para o cheiro diminuir.

-Não Beccy, nós somos irmãs e sei que não vai me machucar. –murmurou e senti o travesseiro afundar do meu lado. –Você não falou comigo desde que voltou de Chicago.

-Eu ainda não consigo me controlar sem a mamãe perto de mim e ainda não me alimentei, não posso ficar perto de você. –avisei.

-Eu ouvi você entrar... O que aconteceu? –perguntou e tirei o travesseiro do meu rosto, olhei bem em seus olhos e soltei um suspiro antes de contar tudo o que havia acontecido.

E com certeza essa foi a noite mais longa que eu já tive, Milla acabou dormindo em minha cama enquanto conversávamos sobre o que me deixou tão deprimida, ela me aconselhou a esperar que talvez ele tenha gostado do beijo e talvez ele apareça, mas caso ele me magoe ou me decepcione mesmo ela sendo humana ela se juntará com Nessie, Daniel e Emma e acabará com a vida dele, eu amei saber que ela se importava tanto comigo e que me defenderia de qualquer coisa que acontecesse.


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Notas finais do capítulo

Gente para quem não lembra Ian apareceu no capitulo 25 da primeira temporada.
IAN: http://3.bp.blogspot.com/-rPpGnaeRhDg/TcKqfX8D66I/AAAAAAAAAGE/man4p589FAs/s1600/logan-lerman-bet-photos-03032010-03-430x677.jpg
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