Um Crepúsculo Diferente escrita por Fash


Capítulo 18
Declarações




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“O amor mudou a minha forma de ver as coisas. É como um curativo muito eficaz.”

Pov. Bella

– Eu fiz tudo o que podia pra não pular em você no meio de uma sala cheia de criança se - ele parou abruptamente, desviando o olhar. - Quando você passou por mim, eu podia ter arruinado tudo o que Carlisle construiu pra nós, lá mesmo. Se eu não tivesse renegado a minha sede pelos últimos, bem, muitos anos, eu não teria sido capaz de me refrear. - Ele parou, olhando para as árvores.

Ele olhou pra mim severamente, nós dois lembrando. - Você deve ter pensado que eu estava possuído.

– Eu não conseguia entender por que. Como você poderia me odiar tão rapidamente... - eu digo desviando o olhar.

– Pra mim, era como se você fosse uma espécie de demônio, reunindo forças do meu próprio inferno pra me destruir. A fragrância que saia da sua pele... eu pensei que ia me deixar desarranjado naquele primeiro dia. Naquela uma hora, eu pensei em milhões de formas de te tirar da sala comigo, pra que ficássemos sozinhos. E eu lutei com esses pensamentos, pensando na minha família, o que eu podia causar pra eles. Eu tive que sair correndo, pra sair de perto de você antes de te dizes às palavras que faria você me seguir...

Então ele olhou pra cima para a minha expressão vacilante enquanto eu tentava absorver memórias amargas. Seus olhos dourados me observavam por baixo dos cílios, hipnoticos e mortais. - Você teria vindo? - ele perguntou.

– Talvez.... - eu digo deixando meio no ar.

Ele olhou pra baixo para as minhas mãos, me libertando da força do seu olhar. - E então, enquanto eu tentava refazer o meu horário numa tentativa inútil de te evitar, você estava lá naquela sala pequena, quente, o seu cheiro era enlouquecedor. E então eu quase te ataquei lá. Só havia uma outra frágil humana lá fácil de lidar.

Eu me arrepiei no sol quente, vendo minhas memórias através dos olhos dele, só agora me dando conta do perigo. Pobre Sra. Cope, eu tremi de novo por saber que por pouco eu não fui a causa da sua morte.

– Mas eu resisti. Eu não sei como. Eu me forcei a não te esperar, a não seguir você depois da escola. Foi mais fácil do lado de fora, quando eu não conseguia mais sentir o seu cheiro, eu consegui pensar claramente, tomar a decisão correta. Eu deixei os outros perto de casa eu estava envergonhado demais pra contar pra ele o quanto eu era fraco, eles só sabiam que algo estava muito errado eu fui direto até Carlisle, no hospital, pra dizer pra ele que estava indo embora

Eu o encarei surpresa. Um vampiro fugindo de uma humana, muito hilário se não trágico.

– Eu troquei de carro com ele o dele estava com o tanque cheio e eu não queria parar. Eu não queria ir pra casa, para enfrentar Esme. Ela não me deixaria ir sem fazer uma cena. Ela teria tentado me convencer de que não era necessário... Na manhã seguinte eu já estava no Alaska. - Ele parecia envergonhado, como se estivesse admitindo uma grande covardia. - Eu fiquei lá dois dias, com alguns conhecidos... Mas fiquei com saudades de casa. Eu detestava saber que estava machucando Esme, e o resto deles, minha família adotiva. No ar puro das montanhas era difícil de acreditar que você fosse tão irresistível. Eu me convenci de que era um fraco por ter fugido. Eu lidei com a tentação antes, não nessas proporções, nem perto disso, mas eu era forte. Quem era você, uma garotinha insignificante - ele sorriu de repente - pra me afastar do lugar onde eu queria estar? Então eu voltei... - Ele parou.

Eu não conseguia falar. Em pensar que ele fez isso tudo isso, parecia certo, mas ao mesmo tempo tão errado.

– Eu tomei precauções, caçando, comendo mais do que o normal antes que ver você de novo. Eu tinha certeza de que era forte o suficiente pra ter tratar como qualquer outra humana. Eu estava sendo arrogante. Era inquestionavelmente uma complicação não poder simplesmente ler a sua mente pra saber o que você pensava de mim. Eu não estava acostumado a ser tão indireto, escutando as suas palavras pelos pensamentos de Jéssica... A mente dela não é muito original, e era irritante ter que me manter preso aquilo. E depois eu não sabia se você realmente estava pensando as coisas que estava dizendo. Tudo era extremamente irritante. - Ele fez uma careta pela memória. - Eu queria que você esquecesse o meu comportamento no primeiro dia, se possível, então eu tentei falar com você como eu falaria com qualquer pessoa. Eu estava ansioso na verdade, esperando decifrar os seus pensamentos. Mas você era interessante demais, eu me vi vidrado nas suas expressões... E de vez em quando você esporeava o ar com o cabelo ou com as mãos, e o cheiro me pegava de novo...

– É claro, depois você quase foi espremida até a morte diante dos meus olhos. Depois eu pensei na desculpa perfeita pra ter feito o que eu fiz naquele momento porque se eu não tivesse te salvado, seu sangue teria se esparramado bem na minha frente, eu não acho que teria conseguido evitar e teria exposto a nós todos. Mas eu só pensei nessa desculpa depois. Naquela hora, tudo o que eu conseguia pensar era 'ela não. - Ele fechou os olhos, perdido em sua confissão agonizante. Eu escutei mais ansiosa do que era racional. Meu senso comum devia me dizer pra ficar assustada. Mas ao invés disso, eu estava aliviada por finalmente entender. Eu estava cheia de compaixão pelo seu sofrimento, mesmo agora, enquanto ele confessava que queria tirar minha vida.

– No hospital? - eu perguntei com a voz baixa

Seus olhos vieram parar nos meus. - Eu estava intimidado. Eu não conseguia acreditar que tinha exposto a nós todos daquela forma, me colocado na sua mão você entre todas as pessoas. Como se eu precisasse de outro motivo pra te matar. – Nós dois enrijessemos quando a palavra escapuliu. - Mas teve o efeito oposto - ele continuou rapidamente.

– Eu briguei com Rosalie, Emmett, e com Jasper quando eles sugeriram que essa era a hora... Foi a pior briga que já tivemos. Carlisle ficou do meu lado, e Alice. - Ele fez uma cara estranha quando disse o nome dela. Eu não podia imaginar o por que. - Esme medisse pra fazer o que eu tivesse que fazer pra ficar. - Ele balançou a cabeça indulgentemente.

– No dia seguinte eu espionei as mentes de todas as pessoas que falavam com você, chocado por você ter mantido sua palavra. Eu não entendia nem um pouco. Mas eu sabia que não podia me envolver nem mais um pouco com você. Eu fiz o que pude pra ficar tão longe de você quanto era possível. E todos os dias o perfume da sua pele, sua respiração, seu cabelo... Tudo era tão apelativo quanto no primeiro dia. - Ele encontrou meus olhos de novo, e ele estava surpreendentemente carinhoso.

– E por tudo isso - ele continuou. - Eu teria feito muito melhor se eu tivesse exposto a todos nós naquele primeiro momento, do que aqui sem testemunhas e ninguém pra me parar de te machucar.

Eu era humana o suficiente pra ter que perguntar. - Por quê?

– Isabella - ele pronunciou meu nome inteiro cuidadosamente, e então começou a brincar com o meu cabelo com a mão que estava livre. Como sempre, um choque percorreu meu corpo quando ele me tocou. - Bella, eu não conseguiria viver comigo mesmo se eu te machucasse. Você não sabe como isso me torturou. - Ele olhou pra baixo, envergonhado de novo. - O pensamento de você, rígida, branca, fria... Nunca mais ver você ficar corada de novo, nunca mais ver esse flash de intuição que passa nos seus olhos quando você desvenda uma das minhas pretensões... Isso seria insuportável. - Ele levantou seus olhos gloriosos, agonizantes para os meus. - Você é a coisa mais importante pra mim agora. A coisa mais importante que eu já tive.

Minha cabeça estava rodando pela rapidez que a nossa conversa mudou de rumo. Do alegre tópico do meu falecimento impedido, nos de repente estavamos nos declarando. Ele esperou, e mesmo estando com a cabeça baixa, olhando para as nossas mãos, que estavam entre nós, eu sabia que seus olhos dourados estavam em mim.

Estava incomodada não sabia o que dizer, ele me ama. Meu Deus... Como, porque, eu também fui me apaixonar por ele?

– Eu estou aqui traduzindo que preferia morrer a ficar longe de você. - eu digo dando uma pausa. - Sou uma idiota.

– Você é uma idiota - ele concordou sorrindo. Nossos olhos se encontraram e eu sorri também. Nós sorrimos juntos pela idiotice e impossível felicidade do momento.

– E então o leão se apaixona pelo cordeiro... - ele murmurou. Eu escondí meus olhos pra não mostrar o quanto eles haviam ficado felizes com a palavra.

– Que cordeiro idiota - eu suspirei.

– Que leão doente e masoquista - Ele olhou para a floresta cheia de sombras e eu fiquei imaginando onde seus pensamentos haviam o levado.

– Porque...? - eu comecei, e então parei por não saber como continuar.

Ele olhou pra mim sorrindo; o sol cintilava no seu rosto, nos seus dentes. - Sim?

– Me diga porque você corria de mim antes. - eu digo

Seu sorriso desapareceu. - Você sabe por quê

– Não, eu digo, o que exatamente eu fiz de errado? Eu terei que ficar de guarda, sabe, pra aprender melhor o que eu devo fazer. Isso, por exemplo - eu alisei as costas da mão dele - parece ser normal.

Ele sorriu de novo. - Você não fez nada de errado, Bella. Foi minha culpa.

– Mas eu quero ajudar, se puder pra não fazer isso ser ainda pior pra você. - eu disse olhando no fundo do seus olhos.

– Bem - ele pensou por um momento. - É só que você estava muito perto. A maioria dos humanos é instintivamente tímida perto de nós, são repelidos pela nossa alienação... Eu não estava esperando que você chegasse tão perto. E o cheiro da sua garganta. - Ele parou de repente, olhando pra ver se tinha me aborrecido.

– Tudo bem, então - eu disse alegremente, tentando aliviar a atmosfera tensa que surgiu. Eu abaixei o queixo. - Nada de expor a garganta.

Funcionou, ele riu. - Não, de verdade, foi mais a surpresa do que qualquer outra coisa. - Ele ergueu a mão livre e a encostou no meu pescoço. Eu sentei muito rígida, os arrepios pelo seu toque eram um aviso natural, um aviso natural me dizendo pra sentir medo. Mas não havia nenhum pouco de medo em mim. Havia, no entanto, outros sentimentos...

– Veja - ele disse. - Perfeitamente normal.

Meu sangue estava correndo, eu desejei poder pará-lo, sentindo que isso iria tornar as coisas tão mais difíceis o pulsar das minhas veias. Com certeza ele podia ouvir.

– As suas bochechas coradas são adoráveis - ele murmurou. Ele gentilmente livrou a sua outra mão. Minhas mãos caíram moles no meu colo. Ele alisou suavemente as minhas bochechas, e então segurou o meu rosto entre suas mãos de mármore.

– Fique bem parada - ele murmurou, como se eu já não estivesse congelada. Lentamente, sem tirar os olhos dos meus, ele se inclinou na minha direção. Então abruptamente, mas muito gentilmente, ele descansou a sua bochecha gelada na base da minha garganta. Eu estava quieta, impossibilitada de me mexer, mesmo quando eu queria. Eu escutei o som da sua respiração uniforme, olhando o sol e o vento brincarem com o seu cabelo cor de bronze, mais humano do que qualquer outra parte dele. Com deliberada lentidão, suas mãos escorregaram pelos lados do meu pescoço. Eu me afastei e o ouvir prender a respiração. Mas suas mãos não pararam e continuaram descendo até os meus ombros, e então pararam. Seu rosto virou para o lado, seu nariz explorando a minha clavícula. Ele descansou o seu rosto carinhosamente no meu peito. Escutando o meu coração.

– Ah. - Ele suspirou.

Eu não sei quanto tempo nós ficamos sem nos mexer. Podem ter sido horas. Eventualmente, o pulsar das minhas veias se aquietou, mas ele não se mexeu ou falou de novo enquanto me abraçava. Eu sabia que á qualquer momento aquilo podia ser demais, e minha vida acabaria tão rapidamente que eu nem ia reparar. E eu não conseguia me fazer ficar com medo. Eu não conseguia pensar em nada, exceto que ele estava me tocando.

E então, ele me soltou.

Seus olhos estavam em paz.

– Não vai mais ser tão difícil - ele disse com satisfação.

– Foi muito difícil pra você? - eu perguntei

– Nem de perto foi tão difícil quanto eu imaginava que seria. E você? - ele respondeu

– Não, não foi ruim pra mim. - eu digo

Ele sorriu com a minha flexão. - Você sabe o que eu quero dizer.

Eu sorri.

– Aqui - ele pegou minha mão e colocou no peito dele. - Você sente como está quente?

E a sua pele geralmente gelada, estava quase quente. Mas eu mal reparei, porque estava alisando o seu rosto, algo que eu sonhava em fazer constantemente desde o primeiro dia que eu o vi.

– Não se mova - eu sussurei.

Ninguém conseguia ficar tão rígido quanto Edward. Ele fechou os olhos e ficou imóvel como uma pedra, uma rocha embaixo da minha mão.

Eu me moví anda mais lentamente que ele, tomando cuidado pra não fazer movimento brusco. Eu acariciei sua bochecha, delicadamente alisei suas pálpebras, os círculos roxos embaixo dos olhos dele. Eu tracei o formato perfeito do seu nariz, e então, muito cuidadosamente, os seus lábios perfeitos. Seus lábios se abriram embaixo do meu toque, e eu podia seu hálito frio na minha mão. Eu queria me inclinar, para sentir o cheiro.

Ele abriu seus olhos, e eles estavam famintos. Não de uma maneira que me fazia ter medo, mas sim da maneira que fez os musculos do meu estômago se contrairem e o meu pulso ficar acelerado de novo.

– Eu queria - ele sussurou. - Eu queria que você sentisse a...complexidade... a confusão...que eu sinto. Queria que você pudesse entender.

Ele ergueu uma mão para o meu cabelo, e então cuidadosamente espalhou ele ao redor do meu rosto.

– Me diga - eu suspirei.

– Eu não acho que posso. Eu já te disse, de um lado a fome, a sede que essa criatura deplorável que eu sou sente por você. E eu acho que você consegue compreender isso, de uma certa forma. Apesar de que - ele deu um meio sorriso - Como você não é viciada em nenhuma substancia ilegal, você provavelemente não pode enfatizar completamente.

– Mas... - seus dedos tocaram levemente os meus lábios, me fazendo tremer de novo.

– Existem outras fomes. Fomes que eu nem sequer entendo, que são estranhas pra mim. - ele disse

– Eu acho que entendo isso melhor do que você imagina. - eu digo

– Eu não estou acostumado a me sentir tão humano. É sempre assim? - ele perguntou

– Pra mim? - eu pausei. - Não, nunca. Nunca antes disso.

Ele segurou minhas mãos entre as suas. Elas pareciam tão fracas sob o seu aperto de aço.

– Eu não sei como ficar perto de você - ele admitiu. - Eu não sei se consigo.

Eu me inclinei bem lentamente, avisando ele com o meu olhar. Eu coloquei minha bochecha no seu peito de pedra. Eu podia ouvir sua respiração, e nada mais.

– Isso é suficiente - eu suspirei, fechando os olhos.

Num gesto muito humano, ele passou um braço por mim e descançou seu rosto no meu cabelo.

– Você é melhor nisso do que pensava - eu notei.

– Eu tenho instintos humanos eles podem estar enterrados bem no fundo, mas estão lá. - ele disse

Nós sentamos nessa posição por outro momento sem fim; eu imaginei se ele estava tão sem vontade de se mexer quanto eu. Mas eu podia ver que a luz estava desaparecendo, as sombras da floresta estavam começando a se aproximar de nós, e eu suspirei.

– Você tem que ir. - ele disse

– Eu pensei que você não podia ler minha mente. - eu digo dando um sorriso

– Ela já está começando a ficar mais clara - eu podia ouvir o sorriso na voz dele. Ele segurou meus ombros e eu olhei pra o rosto dele.

– Eu posso te mostrar uma coisa? - ele pediu uma excitação repentina brilhando nos olhos dele.

– Me mostrar o que? - eu pergunto dando um passo pra trás

– Como eu ando pela floresta. - Ele viu minha expressão. - Não se preocupe você estará segura, e chegaremos ao seu carro muito mais rápido. - Sua boca se contorceu naquele sorriso torto tão lindo e meu coração quase parou.

– Você vai se transformar num morcego? - eu perguntei brincando.

Ele riu mais alto do que eu jamais tinha o ouvido sorrir. - Como se eu nunca tivesse ouvido essa antes.

– Claro, eu tenho certeza que você ouve isso o tempo todo. - eu digo com um pouco de irônia, afinal ele devia se acostumar, não sou sempre tão boazinha.

– Vamos lá, pequena covarde, suba nas minhas costas. - ele disse

Eu esperei pra ver se ele estava brincando, mas, aparentemente, ele estava falando sério. Ele sorriu quando viu minha hesitação, e veio meu pegar. Meu coração reagiu; apesar dele não poder ouvir meus pensamentos, minhas pulsações sempre me denunciavam. Ele então me colocou nas costas dele, com muito pouca resistência da minha parte, além do mais, quando eu estava no meu lugar, eu agarrei ele com tanta força com meus braços e pernas que eu teria sufocado uma pessoa normal. Eu senti que estava agarrando uma pedra.

– Eu sou uma pouco mais pesada do que a sua bagagem normal - eu avisei.

– Hah - ele zombou. Eu quase podia ver seus olhos revirando. Ele estava muito alegre hoje.

Ele me surpreendeu, segurando a minha palma contra o rosto dele e cheirando profundamente.

– Cada vez fica mais fácil - ele murmurei.

E então ele começou a correr.

Eu nunca senti nada comparado ao que estava sentindo, os raxas que eu participava não me dava metade de adrenalina que eu estava sentindo com Edward, ele corria na escuridão, entre os arbustos da foresta como uma bala, um fantasma. Não havia nenhum som, nenhuma evidência de que seus pés estavam realmente tocando ochão. A respiração dele não mudou, ela não denunciava nenhum esforço. Mas as árvores passavam mortalmente rápidas por nós, sempre nos perdendo por pouco.

Só não gritava de medo, porque ele podia pensar que era uma louca, idiota sim, louca não.

Então estava acabado. Nós tínhamos caminhado durante horas pela manhã para chegar até a clareira de Edward, e agora, em questão de minutos, estávamos de volta a meu carro.

– Divertido, não é? - A voz dele estava alta, excitada.

Ele permaneceu em pé sem se mexer, esperando que eu descesse, o fiz um pouco tonta e assustada, me sentei na pedra em estado mecânico.

– Bella? - ele perguntou, ansioso agora.

– Isso foi... demais. - eu disse tentando parecer animada.

Acho que ele percebeu que eu não estava passando bem.

– Como você se sente? - ele perguntou.

– Um pouco tonta, mas já está passando. - eu digo sem sorrir

– Eu acho que essa não foi à melhor idéia - ele zombou.

Eu tentei ser positiva,mas minha voz estava fraca. - Não, foi interessante.

– Hah! Você está branca feito um fantasma, você está branca que nem eu. - ele diz

– Eu devia ter fechado os olhos. - eu digo sentindo tudo voltando ao normal.

– Lembre-se disso na próxima vez. - ele diz

– Próxima vez! - eu gemí.

Ele riu, seu humor ainda estava radiante.

– Exibido - eu sussurei com certeza fazendo um bico.

– Abra seus olhos, Bella - ele disse baixinho.

E ele estavá lá, seu rosto bem perto do meu. Sua beleza fascinou minha mente era demais, um excesso ao qual eu não conseguia me acostumar.

– Eu estava pensando, enquanto eu estava correndo... - Ele parou.

– Em não bater nas árvores, eu espero. - eu digo me levantando

– Bella boba - ele gargalhou. - Correr é minha segunda natureza, não há nada o que pensar.

– Exibido - eu sussurei de novo.

Ele sorriu.

– Não - ele continuou. - Eu estava pensando que há algo que eu quero tentar.

E então ele pegou meu rosto nas mãos de novo.

Eu não conseguia respirar.

Ele hesitou não do jeito normal, do jeito humano, não do jeito que o homen hesita quando vai beijar uma mulher, pra ver a reação dela, pra ver se ele seria recebido. Talvez ele hesitasse pra prolongar o momento, o momento ideal da antecipação, que às vezes era melhor do que o beijo em si.

Edward hesitou pra se testar, pra ver se isso era seguro, pra ter certeza que ele ainda poderia se controlar se precisasse.

E então seus lábios gelados, de mármore se pressionaram nos meus, talvez ele não tivesse preparado para minha resposta, meus dedos se fecharam nos cabelos dele, apertando ele contra mim. Meus lábios se abriram enquanto eu respirava o seu cheiro forte. Imediatamente eu senti ele se tornar uma pedra sem resposta sob meus lábios. Suas mãos gentís, mas com uma força iresistível, afastaram meu rosto. Eu abri meus olhos evi a sua expressão cuidadosa.

– Ooops. - eu digo com uma expressão inocente.


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