Taste Of The Passion escrita por HelenaSantos1510, Alexia_B_


Capítulo 1
Capítulo 1: Taste Of The Passion.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura. :)



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Damon estava pronto para bater a porta, mas a mesma fora aberta delicadamente por uma pequena ruiva, que lhe sorriu. Deu um espaço para que o moreno pudesse passar, e então, fecho-a, ainda sentindo-se anciosa. Damon caminhou até o sofá, jogando-se nele. – Mal podia esperar para me ver hein Nie. – comentou sarcástico.

A ruiva revirou os olhos. – Você esta atrasado, Salvatore. E como “castigo”, porque não começa a arrumar a mesa?

Quando estava prestes a reclamar, a ruiva – Bonnie McCollough -  levou um dos dedos aos lábios, indicando que Damon simplesmente se calasse. Deu as costas para o moreno, indo até a cozinha, que àquelas horas estava a meio caminho do caos. Bonnie não era do estilo que amava estar de frente para a panela, sendo que mal sabia cozinhar. No entanto, Damon estava lhe infernizando há semanas, pedindo que pudesse expermentar da comida da ruiva, que deveria ser deliciosa. E ela encarou esse pedido como era: um desafio. Se Bonnie pudesse – e não esteve em público – teria feito algo para tirar aquele sorriso – lindo e que lhe derretia – do rosto de Damon. Difícil de acreditar, mas a ruiva caira em um clichê. Apaixonara-se por Damon. Tudo bem que ela o via várias horas por dia na faculdade, e eram amigos – coisa que Bonnie tinha que se acostumar todos os dias -, mas precisava desejá-lo?

A vida tornou-se injusta demais. Havia pensando em preparar uma massa, e então para impressionar – ou ao menos sentir-se capaz de ir além da sua capacidade – decidiu montar uma lasanha. Havia pegado tudo que era necessário saber na internet, mas a cozinha parecia uma bagunça sem solução. Damon havia entrando no cômodo, parando atrás de Bonnie, que estava provando o molho, pondo um pouco dele na palma de sua mão. Seus pêlos se arrepiaram por completo, e ela engoliu em seco. – Esta com um cheiro bom, Nie. – disse bem próximo ao ouvido da ruiva. Como não gostaria de estragar esse momento – que podia se comparar a um sonho – Bonnie deitou a cabeça no peito de Damon, fitando seus incríveis olhos azuis. – Agora sai daqui e vai arrumar a mesa.

- Sempre delicada, Nie. Tenho dó daquele que ficar contigo, irá sofrer. – brincou Damon, indo pegar os pratos no armário, separando-se da ruiva alguns passos.

“Então Damon sinto pena de você”, pensou.

O moreno saiu da cozinha, indo até a sala de jantar. Começou a tirar algumas coisas de Bonnie de cima da mesa, para que pudesse ter espaço. Tinha mesmo do cara que ficasse com Bonnie. Teria que passar por cima dele primeiro. Essa baixinha invocada é o que Damon gostava de pensar antes de pegar no sono. Era dele. Só dele. Muitas garotas ficavam aos seus pés, mas Bonnie tentava resistir de  tal forma que o deixava encantado. Era engraçado vê-la rejeitar suas investidas – que sempre levavam o tom de uma brincadeira-. Ela o fitava sem graça e corada. Desse jeito tinha vontade de agarrá-la, niná-la. Qualquer coisa que ela quisesse. Faziam o mesmo curso na Curso  – Direito – e então, era inevitável não vê-la na sala. E além do que, sua amiga, Elena Gilbert, namorava Stefan. E as duas, ao que pareci, eram melhores amigas. E na maioria das vezes, onde Elena estava, via-se Bonnie.

De repente, sentiu o perfume de Bonnie na sala. Ela vinha com uma bandeja nas mãos. Segurava-a com um pano. – Damon, pegue para mim um aparator? Esqueci. – pediu com a voz mansa. O moreno deu um sorriso, indo até Bonnie, tomando a bandeja de suas mãos, juntamente com o pano. – Pegue o aparator e os talheres, Nie. E agradeceria se fosse rápido, esta quente aqui. Assentindo, Bonnie conseguiu fazer seu corpo se mover. Se pudesse, ficaria ali, caindo no mar que eram os olhos de Damon. Na maioria dos vezes, sentia como se não houvesse meios de não se afogar. Era uma sensação maravilhosa, mesmo sendo sufocante. Ao voltar da cozinha, colocou o aparator na mesa, e em seguida, Damon colocou a bandeja por cima.

Os talheres foram arrumados em seus lugares. A toalha da mesa era creme, de bom gosto. Sentaram-se de frente para o outro. – Esqueci mais uma coisa. – disse Bonnie, envergonhada.

Damon soltou uma risadinha. – Só não esquece a cabeça porque esta no corpo hein Bonnie. – a ruiva reparou nas covinhas que se formaram perto dos lábios.

- Já venho. – disse se levantando.

Bonnie o fazia bem, definitivamente. Mesmo sendo avoada, era bastante inteligente. Tinhosa. Manhosa. Carinhosa. Mas ela tinha algo de diferente de todas as outras. Esta ruivinha sabia fazer o seu deslumbe durar por tempo indeterminado. Era um pecado dos Deuses não gostar dessa garota. E mesmo sentindo alta dela às vezes, lutou contra o fato de que queria sempre ela por perto. Que fosse nervosa. Que sorrisse. Quando a ruiva voltou, tinha na mão duas taças e um vinho, que havia ganhado há pouco tempo de aniversário. De Damon, ganhara um quase beijo. Os lábios de Damon bateram no canto de sua boca, e ela sabia, quando se afastaram alguns centímetros. Fora de propósito. E seu coração quase saltou para fora do peito.

- Pensei que já havia aberto o vinho. – reparou Damon, batendo a ponta dos dedos na mesa.

Bonnie deu de ombros. – Hoje é um momento especial. – disse com um sorriso. – Vou lhe dar a honra do primeiro pedaço da lasanha.

Damon pegou o talher que serviria para cortar a lasanha. Bonnie observou, enquanto voltava a se sentar, que o moreno lambeu os lábios, ao sentir o aroma da comida. Colocou-a em seu prato, levando o garfo a lasanha. A ruiva abriu o vinho, mesmo sem ter muita prática para isto. Serviu-se de vinho, e em seguida, seu convidado. Começou a dar leves bicadas em seu vinho, esperando que Damon gostasse do esforço que fizera. Claro, ele poderia fazer duas coisas: comer com boa vontade ou alar que poderiam sair. Òtimo, ele não seria capaz de escolher a segunda opção. E só se ela fosse uma idiota para não duvidar disso. Pelo que podia notar, Damon estava mastigando demoradamente o pedaço de lasanha. – Hey Nie, esta delciosa. – disse.

“A próxima vez que ele for modesto já sei o destino desse vinho, bem na cabeça dele”, pensou.

- Assim como a Dona que a fez. – completou Damon, saindo de sua cadeira. Bonie congelou naquele momento. Ouviu algo mau ali. Damon a estava chamando de gostosa. Nem deu tempo do vinho fazer efeito direito, para fazê-la ficar “alegrinha”. O moreno parou do seu lado, estendendo a mão para que ela pudesse levantar. Putamerda o que eu faço?, pensou Bonnie, em desespero. – Damon, você pode repetir? – ela perguntou, sentindo que seu corpo era puxado, e de encontro ao do Salvatore. – Huum... Desculpe Nie, mas não posso. Vou demonstrar o que quis dizer.

Bonnie sentiu que a mão de Damon prendia sua cintura, enquanto seus lábios enterravam em seu pescoço. Os braços de Bonnie subiram para a nuca do moreno, que passava sua língua  gentil em sua pele. Agarrou o cabelo de Damon, e de sua boca, saiam gemidos de puro prazer. E com as mordidas que vieram depois, a ruiva quase gritou mas mordeu os lábios. Deixou que sua mão acariciasse a face de Damon, que agora, lhe fitava. – Eu te amo Nie. Muito. – segredou para a ruiva, com um sorriso.  Bonnie não sabia se chorava ou desmaiava. – Ah Damon, você nem sabe o quanto eu amo você. Atacou os lábios de  Damon com lúxuria, sentindo que ao mesmo tempo que era correspondida, o moreno prensava seu corpo ao dele. Como se quisesse fundi-los.

Após se separarem, Bonnie ainda sentia a barriga revirando, como se houvesse mil borboletas. Deixou a testa encostar-se a peito de Damon, que mexia em seu cabelo carinhosamente. Ainda não conseguia encontrar palavras para encarar o moreno. Finalmente ela estava beijando o Damon real, e não um sonho. – Hey Nie. – ele começou. – O que acha de comermos o jantar? E depois... Comerei a sobremesa.

- Cachorro. – xingou Bonnie, sentindo o perfume de Damon impregnar em sua roupa. – Pensei que quisesse comer outra coisa.

Essa ruiva era mesmo impossível. – Estou guardando o melhor para o final.

- Essa é a hora em que agradeço por me desafiar a cozinhar? – perguntou, depositando o queixo no peito de Damon.

- Não é necessário. – ele disse, beijando a testa da ruiva. Não poderia estar mais feliz. Tinha Bonnie em seus braços. E não a deixaria escapar. – Posso me garantir, quando nos casarmos.

E essa era uma idéia maravilhosa.


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Notas finais do capítulo

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