Escute Seu Coração escrita por Chiisana Hana


Capítulo 25
Capítulo XXV




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Os personagens de Saint Seiya pertencem ao tio Kurumada e é ele quem enche os bolsinhos. Todos os outros personagens são criações minhas, eu não ganho nenhum centavo com eles, mas morro de ciúmes.

ESCUTE SEU CORAÇÃO

Chiisana Hana

Beta-reader: Nina Neviani


Capítulo XXV

Rozan.

Depois do jantar Shiryu, Shunrei e Saori vão até a casa de Mu e Eiri.

(Saori) Boa noite!

(Shiryu e Shunrei) Boa noite!

(Mu) Boa noite! Quanta honra ter a deusa Athena em minha casa. Senti seu cosmo assim que retornei a Rozan e já estava me perguntando se a senhorita não viria nos visitar.

(Saori) Ora, Mu, claro que eu viria. Só que neste exato momento a deusa está de folga. É a Saori Kido quem está aqui para ter um pouco de tranqüilidade.

(Mu) A senhorita merece.

(Saori) Todos nós merecemos. (longo suspiro) E Eiri?

(Mu) Está lá dentro. Vamos entrar! (indicando a porta) Srta. Kido, Shiryu e Shunrei, por favor.

(Shiryu, sorrindo) Obrigado.

(Shunrei, entrando na casa) Obrigada. Olá, Kiki!

(Kiki, abraçando-a) Olá! Como vai, Shunrei?

(Shunrei) Muito bem, e você?

(Kiki) Estou bem também. O Shiryu está parecendo mais velho de óculos.

(Shunrei) Ele não está com cara de pai?

(Kiki, corando) É.

(Shunrei) Vai lá dar um abraço nele.

(Kiki, soltando Shunrei e se dirigindo até Shiryu) Shiryu!

(Shiryu, pegando-o nos braços) E aí, como é que está esse rapazinho?

(Kiki) Estou bem!

(Saori, sussurrando para Mu) Parece que alguém ficou muito feliz com o regresso de Shiryu e Shunrei.

(Mu, sussurrando) É. Ele tem muito afeto pelos dois.

(Eiri, entrando na sala) Boa noite a todos! Que visita mais agradável!

(Todos respondem) Boa noite.

(Mu, para Eiri, abraçando-a) Agradabilíssima, meu amor.

(Eiri) É, querido.

(Mu, depois que todos se acomodam na sala) Estava mesmo esperando que voltassem de Tóquio, mas não imaginava que trariam a deusa consigo. Foi algo muito providencial.

(Saori) Ah, sim? E por quê? Será que podemos saber?

(Mu) Hum... Não é nada demais. Apenas gostaria de convidá-los para almoçar conosco amanhã.

(Saori, sorrindo) Convite aceito.

(Shiryu, sorrindo) Exatamente.

(Mu) Não vão se arrepender. Haverá uma surpresa nesse almoço.

(Eiri, rindo) Ele agora deu para fazer mistérios.

(Saori) Tenho certeza de que será uma boa surpresa.

(Mu) Muito boa!

(Shunrei) Nós também temos uma novidade, não é, Shi?

(Shiryu) É. Segunda-feira nos mudaremos para Tóquio.

(Kiki) Já?

(Shiryu) Já, Kiki.

(Kiki, triste) Poxa.

(Saori) Ele vai me ajudar a cuidar da Fundação do meu avô, Kiki.

(Shunrei) Mas viremos sempre aqui! Não fique triste!

(Kiki, emburrado, cruzando os braços) Nem vai adiantar. Nós vamos morar na Grécia mesmo.

(Shiryu, surpreso) Já pretende voltar para Atenas, Mu?

(Mu) É. Está ficando complicado esse ir e vir todos os dias.

(Saori) Imagino que esteja mesmo.

(Mu, rindo) Além disso, Eiri e Kiki ficam sozinhos o dia inteiro. Não gosto disso. Quero ficar mais perto deles. Sei que posso vir rapidamente se for necessário, mas o meu desejo é estar sempre por perto.

(Eiri, abraçando-o) Ele não é um amor, gente?

(Mu, rindo) É, eu acho que sou.

(Shiryu) Nesse caso, Kiki, acho que é mais fácil você ir nos visitar em Tóquio sempre que quiser. Pra que é que você tem seus poderes, não é mesmo?

(Kiki, saltitando) É verdade! Não tinha pensado nisso!

(Shiryu) Então fica o convite! Apareça lá em casa quando quiser.

(Kiki, abraçando Shiryu) Valeuuuuuuuu! Vou aparecer, sim!

(Eiri, sorrindo) E a gravidez como está, Shunrei?

(Shunrei) Ótima. Continuo tendo enjôos, mas são bem leves. Não incomodam tanto. E a sua?

(Mu, para Shiryu) Assuntos de senhoras, meu amigo. Acompanha-me até a varanda?

(Shiryu, rindo e levantando-se do sofá) Claro.

Na varanda, Mu e Shiryu sentam-se nas cadeiras de bambu. Kiki os acompanha e senta no degrau, observando a conversa dos dois com atenção.

(Shiryu) Então, o que está aprontando?

(Mu) Uma coisa muito boa.

(Shiryu) Quanto mistério! Não vou insistir para saber do que se trata porque não sou disso.

(Mu) Tem um palpite?

(Shiryu) Tenho. Mas também não digo qual é.

(Mu) Certo... Vamos falar de outras coisas. Como vai ser a mudança de vocês? Vão ficar na mansão Kido?

(Shiryu) Não. Precisamos de um lugar só nosso, não é? Ainda mais porque vamos ter o bebê. Compramos uma casa perto da mansão. A princípio, compraríamos um apartamento no mesmo prédio de Shun e Ikki, mas conversamos e achamos melhor comprar uma casa. Custou muito mais caro, mas em compensação teremos mais espaço também.

(Mu) Que bom! Felizmente eu e Eiri já temos a casa no condomínio, não vou precisar comprar casa em Atenas. Bom, vamos ter que arrumar o quarto da pequena, mas isso é o mínimo.

(Shiryu) É. E essa casa aqui em Rozan?

(Mu) Vamos ficar com ela. É um bom lugar para finais de semana tranqüilos.

(Shiryu) Sim. Esse é um dos motivos pelos quais continuaremos vindo pra cá sempre.

(Mu) Esse lugar tem uma vibração muito intensa. Dohko deve estar sofrendo por estar longe daqui e longe de você e de Shunrei também.

(Shiryu) Pode ter certeza que sim.

(Mu) Ele os ama como se fossem filhos.

(Shiryu) Eu sei. Nós também o amamos como a um pai. Todo mundo sabe disso. E ele não faz questão nenhuma de esconder.

(Mu) É. E como você está se sentindo agora que usa óculos?

(Shiryu) Me sinto mais velho, mas é maravilhoso saber que não vou ficar cego outra vez. Estava com medo de não poder ver meu filho nascer.

(Mu, sorrindo) Que bom que você vai vê-lo. Me diga, está pensando em acompanhar o parto?

(Shiryu) Estou! Todo dia penso nisso. Acho que vou chorar do começo ao fim.

(Mu) Acho que eu também vou... e olha que a filha nem é minha.

Dentro de casa, as moças também conversam sobre gravidez e bebês. Saori as observa, às vezes sorri, mas o pensamento está um tanto distante.

(Saori, pensando) Um bebê... deve ser muito bom ter um.

Em seus pensamentos, Saori se vê diante de um berço branco onde um bebê de cabelos escuros e bochechas rosadas dorme tranquilamente. Seiya aproxima-se do berço e pergunta: "Ela não é linda?"

Saori balança a cabeça, saindo de seu devaneio.

(Saori, pensando) Uma filha do Seiya. Acho que estou ficando maluca. Eu não vou ter nenhuma filha dele. (para Eiri e Shunrei) Acho que eu gostaria de ter um filho. É um amor muito intenso, não?

(Shunrei) É, sim. Ainda mais quando é um filho do homem amado.

(Saori, pensativa, lembrando-se do pequeno devaneio que acabara de ter) Deve ser...

(Eiri) Mesmo quando não amamos mais o pai, o amor pelo filho é muito forte.

(Shunrei) Sim. É um filho de qualquer forma. Mas é muito mais intenso quando os pais o desejaram e estão envolvidos na gravidez por completo.

(Eiri) Felizmente agora tenho o Mu, e mais envolvido do que ele é impossível.

(Saori) Você teve muita sorte.

(Eiri) É, eu tive.

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Tóquio

Casa de Seiya.

Seika conversa com Shaka pelo telefone.

(Seika) Então não tem jeito, só vou ver você no Natal. É isso?

(Shaka) É. Infelizmente.

(Seika, meio dengosa) Ai, acho que morrerei até lá.

(Shaka) Não vai morrer, não.

(Seika) Você está com saudades de mim?

(Shaka) Claro!

(Seika) É que você não parece estar sofrendo de saudade.

(Shaka) Eu não preciso sofrer para sentir sua falta. Você está viva, está bem, por que motivo eu sofreria?

(Seika) Credo! Às vezes você é muito frio.

(Shaka) Um pouco.

(Seika) Muito.

(Shaka) Não vou discutir. Agora tenho que desligar. Tenho uma porção de coisas para estudar.

(Seika) Como se você precisasse. Você é um gênio.

(Shaka) Não sou, não.

(Seika) Ok, lindo. Vá estudar. Se não tem remédio, espero até o Natal para vê-lo.

(Shaka) Ótimo.

(Seika, dengosa) Amo você.

(Shaka) Também amo você.

(Seika) Que bonitinhooo! Fala de novo!

(Shaka, rindo) Eu também amo você. Amanhã ligo outra vez.

(Seika) Tá. Beijoooo.

Seiya entra no quarto de Seika.

(Seika) Ô, não sabe bater à porta, não? E se eu estivesse pelada?

(Seiya) Olha, do jeito que eu estou, acho que seria capaz de atacar você. Melhor não ficar pelada mesmo.

(Seika, jogando um estojo de metal na cabeça de Seiya) Seu tarado!

(Seiya) Ai! Isso dói, sabia?

(Seika) É pra doer mesmo! Tarado!

(Seiya, sentando na cama) Olha só quem fala! Sei muito bem que você pensa em fazer coisas obscuras com aquele ser meditador. Meu consolo é que ele parece ser mais linha dura que a Shina.

(Seika) Ai, nem fale uma coisa dessas!

(Seiya) Pode ir se conformando. Você só vai conseguir fazer as coisas que está pensando quando se casar. Se é que algum dia ele vai casar com você.

(Seika) Claro que vai! Pára de rogar praga!

(Seiya) Tá, tá. Não vim aqui pra isso. Eu vim avisar a você que amanhã a gente vai viajar.

(Seika) Quê?

(Seiya) Viajar. Só vamos passar o dia fora, não precisa levar nada.

(Seika) O que você está aprontando? Está armando pra convencer a Shina a fazer aquilo? Por que eu tenho que ir?

(Seiya) Não é nada disso. Nem fui eu que armei a parada! É coisa do Mu. Ele ligou ontem e falou que era pra irmos a Rozan amanhã de manhã.

(Seika) Eu não vou. Shakito não vai estar lá.

(Seiya) Deixa de ser boba! Vamos! Pelo menos a gente toma banho de cachoeira.

(Seika) Hum... isso vai ser bom pra você, já que não costuma tomar banho nunca.

(Seiya) Ah, também não é assim. Eu tomo banho de vez em quando.

(Seika) Eca. Não sei como a Shina agüenta.

(Seiya) É porque ela gosta de cheiro de homem, não de cheiro de incenso.

(Seika) Como é que é?

(Seiya) Aquele seu namorado tem cheiro de incenso, tá sabendo?

(Seika) Sai do meu quarto! Fedorento!

(Seiya) Aaaaaaaaaaah! A verdade dói, né? Boa noite, maninha querida!

(Seika) Saiiiiiiiiiiiiiiiiiii!

(Seiya) Eu te adoroooooooooooooooooooooooo, maninha!

(Seika) Também te adoro, fedorentoooooooooo!

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Casa de Shun e Ikki.

Os irmãos conversam na sala.

(Ikki) Você vai?

(Shun) Não. Tenho prova segunda-feira. Não posso ficar sem estudar.

(Ikki) Hum... Vai é passar o fim de semana transando com a loira, né?

(Shun, vermelho que nem um pimentão) Não! Imagina!

(Ikki) Sei...

(Shun, ainda vermelho) E você, vai?

(Ikki) Nem pensar.

(Shun) É chato nenhum de nós ir. Você não vai fazer nada. Devia ir.

(Ikki) E quem disse que eu não vou fazer nada?

(Shun) Vai?

(Ikki) Vou. Vou fazer muito sexo selvagem hoje e dormir até o meio-dia de amanhã.

(Shun) Isso é doença, viu? Você devia procurar um psiquiatra.

(Ikki) Recomende o mesmo para sua namorada. Ela também só pensa em sexo.

(Shun) Ela é carente...

(Ikki) Ninfomaníaca mudou de nome? Quando foi isso?

(Shun, levantando-se do sofá e saindo da sala) Aaaaaaah, não enche, Ikki!

(Ikki, rindo) Quero só ver até quando você agüenta.

Pandora entra na sala.

(Pandora) Estava ouvindo a conversa. Ai, que alívioooo! Achei que você ia querer ir para essa palhaçada que o douradinho inventou.

(Ikki) Eu? É ruim, hein. Ainda mais que nem sabemos do que se trata. (puxando Pandora pela cintura) Temos mais o que fazer.

(Pandora) Hum... aqui no sofá?

(Ikki) É, aqui. O Shun já sabe como se faz, não precisamos esconder.

(Pandora) E se a loira aparecer?

(Ikki) Ela terá duas opções: passar reto e ir pro quarto do Shun fazer o mesmo que nós, ou parar e apreciar nosso show.

(Pandora) Ai, meu selvagem!

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Rozan.

Dia seguinte, um sábado ensolarado.

Na casa de Mu, Eiri acorda cedo e vai direto para a cozinha, preparar o almoço. Mais tarde, Mu acorda e vai até lá.

(Mu, abraçando-a) O que está fazendo?

(Eiri) O almoço! Não lembra? Você convidou Shiryu, Shunrei e a senhorita Kido para almoçarem conosco.

(Mu) Sim, mas não era para fazer nada. Nós vamos almoçar num restaurante.

(Eiri) Restaurante?

(Mu) É. Já reservei as mesas.

(Eiri, desconfiada) Amor, o que você está aprontando?

(Mu) Nada. É só uma confraternização.

(Eiri) Hum... eu sei que não é só isso.

(Mu, rindo) Claro que é. Agora largue essas coisas e vá ver o que está em cima da nossa cama.

Os dois vão até o quarto. Lá...

(Eiri) Um vestido?

(Mu) É. Comprei-o para você. Espero que goste.

(Eiri) Ah, meu Deus. Você está aprontando. Agora sim eu tenho certeza!

(Mu, rindo) Não estou, não!

(Eiri) Vou fingir que acredito.

(Mu) Não vai provar seu vestido?

(Eiri) Claro, meu querido.

Eiri despe o vestido simples que usava e começa a pôr o novo. É um vestido branco, sem mangas, na altura dos joelhos. A barra rendada dá um ar de vestido antigo e um broche em forma de libélula arremata o decote em "v".

(Eiri, com os olhos marejados) Ficou lindo! Sabe, isso me lembrou o dia em que nos conhecemos. Também troquei de vestido.

(Mu) É, mas naquela ocasião a senhorita me fez virar de costas.

(Eiri) Verdade. Agora não precisa mais.

(Mu) Ainda tem mais uma coisa. (retirando uma caixa da mesinha de cabeceira e entregando-a a Eiri) Aqui.

(Eiri, abrindo a caixa) Pérolas! Um colar de pérolas! São lindas!

(Mu, colocando o colar nela) Só ficam bonitas em você.

(Eiri, olhando-se no espelho) Acho que nunca me senti tão bonita.

(Mu) Pois devia se sentir assim sempre. Agora eu vou me arrumar para descermos.

(Eiri) Já? Ainda são dez e meia. Não é muito cedo?

(Mu, sorrindo misterioso) Não.

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Casa de Shiryu e Shunrei.

O casal está se arrumando para o almoço "na casa de Mu". Shiryu veste calça social preta e camisa de manga curta azul-marinho. Shunrei usa um vestido amarelo-claro, pouco abaixo dos joelhos, estampado com pequeninas borboletas bordadas.

(Shunrei, penteando os cabelos) Não está achando esse almoço estranho?

(Shiryu, rindo) Bastante. Mas eu acho que sei o que ele está aprontando...

(Shunrei) Hum... acho que é a mesma coisa que estou pensando.

(Shiryu) Deve ser. (ajeitando a gola da camisa) Como estou?

(Shunrei) Lindo como sempre. Gosto muito quando você usa roupa social. E eu?

(Shiryu, sorrindo, olhando-a ternamente) Também está linda. Você fica muito bem de amarelo. (oferecendo o braço a ela) Vamos?

(Shunrei, segurando o braço dele) Sim.

Os dois aguardam Saori na sala, junto com Tatsumi.

(Shunrei) Ela está demorando, não?

(Tatsumi) A senhorita sempre demora para se arrumar.

(Shunrei) Ah, sim. Tatsumi, já foi ver sua namorada?

(Tatsumi, embaraçado) Ehr... sim...

(Shunrei) Ela é uma pessoa muito boa! Gosto muito dela.

(Tatsumi) Sim, senhora...

(Shunrei) Convidou-a para o almoço?

(Tatsumi) Não, senhora. Não é de bom tom convidar para a festa alheia.

(Shiryu) Mu não vai se incomodar, Tatsumi.

(Tatsumi) Mesmo assim...

(Shunrei) Não seja bobo. Não vai ter problema se você levar sua namorada.

(Tatsumi, corando violentamente e levantando-se do sofá) Então... então eu vou lá convidá-la.

(Shunrei, sorrindo) Vá.

(Shiryu, abraçando Shunrei) Quase matou ele de vergonha!

(Shunrei) Ele precisa de um empurrãozinho! E eu vou dar esse empurrão!

(Shiryu) Agora é você quem está com planos misteriosos.

(Shunrei) É.

(Shiryu, sorrindo) Essa minha florzinha...

(Saori, saindo do quarto) Vamos?

(Shiryu) Sim.

(Saori) Onde está Tatsumi?

(Shunrei) Foi à casa da namorada. Ele nos encontrará no restaurante.

(Saori) Ah, tenho que me acostumar com isso. Meu mordomo agora tem uma namorada!

(Shiryu) Já era hora, não? Não há nada melhor do que amar e ser amado.

(Saori, comovida) É... Tem razão. Vamos?

(Shiryu) Claro.

Os três descem a montanha.

No mesmo restaurante onde dois meses atrás foi realizado o almoço em comemoração ao casamento de Shiryu e Shunrei, os cavaleiros de ouro já esperam impacientemente. O casal chega ao restaurante com Saori. Dohko os recebe.

(Dohko, fazendo uma mesura para Saori) Bem-vinda à minha terra mais uma vez, senhorita.

(Saori) Obrigada, Dohko.

(Dohko, com os olhos marejados, abraçando Shiryu e Shunrei) Quanta saudade eu sinto de vocês!

(Shiryu e Shunrei, chorando) Nós também.

(Dohko, com a mão sobre o ventre de Shunrei) E esse pequenino como está?

(Shunrei) Muito bem! Crescendo saudável!

(Dohko) Fico feliz! Venham, sentem-se. Reservei os lugares perto de mim especialmente para vocês e para a deusa.

(Saori) Obrigada, Dohko.

Dohko senta numa ponta da mesa, Shiryu e Shunrei à sua direita, Saori à esquerda. Do lado dela, Shaka. Ao lado de Shunrei, Marin e Aiolia. Pouco depois, Mu, Eiri e Kiki chegam ao restaurante. O menino logo se aproxima de Shiryu e Shunrei.

(Mu, segurando a mão de Eiri) Bom, meus amigos, convidei-os para esse almoço porque hoje celebraremos o meu casamento com a senhorita Eiri Yazawa. Se ela aceitar, é claro.

Continua...


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