As Leis de Victoire 4 escrita por keemi_w


Capítulo 5
Reconciliação final


Notas iniciais do capítulo

MEU DEUS! DESCULPEM MEEEEEEEESMÃO A DEMORA.
É QUE TIIIIIIIIIIIIIIIPO, EU TINHA JÁ PASSADO PRO NYAH, MAS NA HORA DEPOSTAR TIVE QUE SAIR O___O
ASUDHASUDHASDHASDHASHDASHDH'
ENFIM, AÍ VAI O ÚLTIMO CAP.
E EU ESTOU PENSANDO EM FAZER UMA ALDV5, 6... MAS AÍ IRIA ATÉ A 7 NO MÁXIMO PORQUE FICARIA MUITOOO CANSATIVO!
E AÍ, O QUE ACHAM?
AAAH, I S2 YA ♥



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O que aconteceu depois? Também queria saber. Só sei que acordei um tempo depois com um monte de gente ao meu redor e Kate colocando álcool no meu nariz. Eu tinha desmaiado, de fome e de surpresa, para ser mais exata. 

— Você não come há quantas horas? — começou ela me dando a maior bronca do mundo. 

Murmurei algo sobre maconha cultivada em água enquanto tentava recuperar a consciência. 

— Há. Quantas. Horas. Você. Não. Come? — perguntou Kate novamente como se eu fosse uma criancinha.

Desta vez eu falei sobre quantos gatos queria ter em casa. Claro que eu estava tirando com a cara dela. E ela percebeu isso assim que eu comecei meu ataque de riso. 

— Brincadeira, Kate. Ei! Por que tem tanta gente em volta de mim? 

— Você desmaiou no meio do hotel inteiro. No horário que os casais estão voltando do passeio diário! Você tem problemas? Você não pode ficar tanto tempo assim sem comer, garota. Baixei os olhos e lembrei do aniversário de Ted. Então era por isso que ele estava tão estranho hoje de manhã. E eu só descobri isso pela Helena! Ah, mas que droga! Eu não acerto uma com ele... não sei como não se cansou ainda de mim. Devo ser pior que o inferno.

— Ah, não! Não chore! — Kate falou. — Odeio quando vejo gente chorar. Aliás, seu marido saiu agora há pouco para comprar algo com uma mulher... uma mulher de cabelos negros e feições estranhas. É sua prima? 

Por que diabos seria minha prima? Eu sou loira e não tenho feições estranhas. Eu não me pareço nenhum um pouco com a Helena, na verdade, ela é mais bonita do que eu. Por isso que Ted foi comprar um colar de ouro para ela enquanto ia comprar flores de plástico para a amante dele... eu. Ok, estou exagerando quanto a isso, mas não conseguia pensar em outra coisa. 

— Não, eles eram só amigos, não se desespere! — ela falou enxugando minhas lágrimas.

Me levantei, agradeci às pessoas em minha volta e subi para o meu quarto de hotel. Pedi um serviço de quarto que veio na mesma hora e depois de comer adormeci. Adormeci de roupa e tudo. E o bom de dormir é que você não pensa nos problemas, não chora e não lembra nem o seu nome. 

No dia seguinte a luz do quarto começava a incomodar minhas retinas, levantei e abri as cortinas. Olhei para a cama e Ted estava dormindo como um anjinho. Fui para o banheiro e tomei um banho rápido demais e deixei meu cabelo secar naturalmente. Desci para a praça de Alimentação e comi qualquer coisa só para não passar pelo que passei no dia anterior. Kate veio falar comigo. Fui muito monótona e disse que não estava afim de falar naquele momento. Ela entendeu e disse que estaria na recepção.

— Oi! — Alex disse vindo na minha direção.

Ok, agora estou com medo. Como ele descobriu onde eu estava hospedada? — Alex... meu Deus, como você...

— Sabia? — ele completou. — Eu tenho meus contatos.

Dei um sorriso e ele me chamou para andar. Eu estava contando para ele sobre a confusão do dia anterior. 

— Vocês já fizeram as pazes? — perguntou. 

Balancei a cabeça negativamente. 

— Acho que agora será difícil nós nos reconciliarmos. 

— Quer ajuda? Olhei para Alex que estava com um sorriso maroto nos lábios.

Assenti e nós apertamos as mãos. Ficamos o dia inteiro fazendo o planejamento e etc, e até que nós rimos bastante, como no dia que acidentalmente ele foi parar dentro da casinha do cachorro para uma brincadeira de esconde-esconde e não conseguia sair. Entalado! Uh!

No final do dia eu comecei a colocar o plano em prática. Pedi uma caneta e um papel para o Alex e escrevi: "Lado de fora da praça de alimentação. 20h".

Alex que colocou o bilhete de baixo da porta do meu quarto de hotel para o caso de Ted abrir a porta. O local que eu e Alex tínhamos decorado era uma mesinha simples e tinha muitas flores e uma placa escrito: Feliz aniversário atrasado, Teddy. E mais em baixo um singelo "eu te amo".

Eu estava dando os últimos ajustes quando Alex pigarreou e disse que tinha que ir. Eu assenti e nem me virei para despedir-me dele. Só notei quando alguém me abraçou por trás. Não precisei nem olhar, me virei para Ted e o abracei forte. Ele retribuiu o abraço do mesmo modo.

— Vou tentar me controlar. Eu prometo — eu sussurrei. 

— Não, você não é Victoire Weasley Delacour sem seus chiliques — Ted disse rindo e eu fiquei feliz por ouvir sua voz. Ele acrescentou: — Até senti saudades deles.

Nós nos separamos um pouco.

— A respeito da Helena... — comecei a dizer olhando para o chão. — O que ela estava fazendo ontem com você? 

Ele se sentou na cadeira da mesa e me puxou para sentar no colo dele. 

— Me desejando feliz aniversário... e... falando que me beijou por impulso e que pareceu uma vadia, mas que ela nunca me esqueceria e blá blá blá. 

— Você acreditou? 

— Nem um pouco. Tanto que estava tranquilo e esperando você para nós conversarmos mas acho que você interpretou errado e acabou desmaiando.

Eu desmaiei porque estava sem comer há muito tempo, ok? Não teve nada haver sobre você ter aparecido e abraçado a Helena. Tá, tá, tá ligado? Mas eu não discuti. 

Levantei e fui até uma pequena orquestra que sempre tem durantes os jantares. Sussurrei no ouvido deles para cantarem a música: Parabéns para você. E voltei para onde Ted estava.

Quando começou a música ele ficou vermelho e seus cabelos também. Eu bati palmas e o pessoal das mesas seguintes se entusiasmaram também. No final, todo o salão ficou cantando parabéns o Ted.

Depois eu pulei no colo dele, me apoiei em seu ombro e cruzei minhas pernas em volta de sua cintura. Beijei-o como nunca beijei antes. Eu estava com abistinência forçada.

— Foi o melhor aniversário atrasado da minha vida — ele disse entre um beijo e outro. 

— Você merece. 

Nós ficamos a noite inteira nos beijando naquela mesinha. No fim da noite decidimos ir para o quarto dormir e voltarmos para casa amanhã porque essa viagem foi foda. 

— Foi bom, eu vi como você é ciumenta! — ele disse se deitando na cama já de pijaminha. Ah, tão fofo! 

Fiquei irritada.

— Eu. Não. Sou. Ciumenta. Mas se eu te ver outra vez com a Helena... cabeças irão rolar.

Ele riu e me puxou pela cintura me fazendo cair em cima dele. 

— Como se eu precisasse da Helena. Ela não foi nada para mim. Eu nunca disse "eu te amo" para ela. Eu apenas a beijei e ficamos nos beijando por um mês. Eu não gostava dela. Eu sempre te amei, Vic. Desde que éramos pequenos. Desde que você me xingava. Helena foi só uma parte que significou nada para mim.

Derreti quando ele disse isso.

De repente comecei a chorar novamente e pedir muitas desculpas por todos os meus chiliques... novamente

— Eu fui um-a-a-a-a tonta com tudo-o-o-o-o-o que eu disse-e-e-e-e-e esta semana-a-a-a-a-a — falei entre soluços esganiçados.

— Ok, se o Reminho nascer muito dramático já sei a quem ele puxou... 

— Besta. 

— Eu te amo, Viczinha linda do meu coração. Não teve como não rir desse apelido infeliz. 

— Eu te amo, Tedzinho fofinho metamorfamagozinho, meu xuxu! 

Nós rimos e não demoramos muito para cairmos no sono. Acordamos com o maior pique, fizemos as malas rapidamente, almoçamos, dançamos (é, nós dançamos, qual é?), ficamos pensando no que leva uma pessoa a vestir uma calça que aperta até a alma (só porque um cara apareceu vestindo uma calça super skinny) e desaparatamos.

Desaparatamos na mesma praça que tínhamos encontrado o Gabe. Aquele dia parecia que aconteceu há uns três anos atrás.

— T-e-e-e-e-d! — falei prologando as sílabas e piscando os olhos frenéticamente.

Ele pareceu derrotado.

— Algodão doce laranja — ele disse colocando a mão no bolso.

Dei uns pulinhos.Ele estendeu o dinheiro trouxa para mim e eu fui saltitante comprar algodão doce laranja. Abri a embalagem e fiquei entorpecida com o cheiro.

Dei a primeira mordida e... tive que correr para uma lata de lixo para não vomitar na cara do tio que vendia algodão doce.

— Pensei que você quisesse! — Ted exclamou vindo na minha direção.

— Eu queria! Remo que não quis. 

Ele riu segurou minha mão.

Nós fomos felizes para nossa casa...

Aleluia, não acham? Teria sido melhor eu ter ficado beleza na calabresa em casa do que ter ido para essa viagem e ficar estressada na água gelada na Itália. 

— Vamos para o Alasca nas nossas bodas de ouro? — perguntou Ted. 

Eu tive que rir.

— Para nós congelarmos? 

— É o maior deserto gelado! Temos que conhecer o Alasca! 

— Não, Ted, não. É capaz de nós encontrarmos a Luciana lá. Com a nossa sorte.

FIM


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Notas finais do capítulo

NÃO SE DESESPEREM, AINDA TEM O EPILOGO