Um Amor Proibido em Hogwarts. escrita por B_M_P_C


Capítulo 37
Sonhos...


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora ;D
Boa leitura ;D



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         Scorpius narrando:

         Uma confusão começou a acontecer em volta de mim, mas parecia que tudo estava acontecendo devagar, eu sentia Rose arder em febre nos meus braços, e eu precisava levá-la logo até a Ala Hospitalar, e foi o que eu fiz, eu a segurei no colo, e saí correndo.

         Acho que devo ter batido algum recorde, porque quando cheguei à Ala Hospitalar, Madame Ponfrey estava saindo dali, e me olhou assustada, mas mandou deitar a Rose em uma das macas.

         Eu sentei em um dos sofás que tinham ali, esperando Madame Ponfrey trazer Rose. Quando Madame Ponfrey deitou Rose na cama, com uma camisola de algodão branca, a minha rosa estava pálida, e parecia fraca. Não tinha mais febre, mas ainda estava desacordada.

         -Ela vai ficar bem? – eu perguntei olhando para Madame Ponfrey, que olhou para mim, e assentiu com um gesto de cabeça.

         -Ela é forte Sr Malfoy – e dizendo isso, ela saiu dali, indo até a sua Sala, eu suspirei, e fui até o lado de Rose, que parecia dormir serenamente.

         -Vamos meu amor, o que quer que tenha acontecido com você, seja forte, e volte para nós, precisamos de você Rose Jean Weasley – eu sussurrei em seu ouvido.

         Hugo narrando:

         Ai Merlin, se meu pai não me matasse, nem o irmão de Faby, e nem o pai dela, talvez eu tivesse uma chance de ver como a minha irmã estava. Scorpius Malfoy havia levado Rose, e estava correndo que nem um maluco até a Ala Hospitalar.

         -Albus a Rose desmaiou – eu gritei pro meu primo, uma confusão tinha começado, um monte de pessoas falava junto, alguns alunos estavam gritando pedindo explicações, algumas coisas assim. Eu só sabia que eu precisava sair dali. Peguei na mão de Faby, que me olhou um pouco confusa, e a levei para dentro do castelo, sem que ninguém visse.

         -Hugo – ela falou olhando pra mim, assim que nós dois paramos para descansar em uma das escadas – Você tá ferrado – eu dei um sorriso de canto, e vi Faby suspirar.

         -Por Merlin Faby, não me lembre, mas eu dou um jeito, olha só a minha irmã namora um Malfoy e ainda tá viva – eu comentei e ela deu um sorrisinho de canto, e abaixou o olhar com um suspiro.

         -Mas pelo menos ele é Grifinório... – ela sussurrou, que merda, e daí que ela era Sonserina? Qual era a diferença? Isso mudava alguma coisa? Não, cara, não mesmo, ela era a garota que eu gostava, e com todas as qualidades e defeitos que a faziam ser Sonserina.

         -E daí? Isso muda alguma coisa Faby? Você é você, e é uma garota brilhante, dane-se o meu pai, e a merda do preconceito dele, eu enfrento tudo pra ficar contigo, e nem venha com desculpas – eu falei, e vi que ela sorriu, aquele sorriso malicioso, e ao mesmo tempo astuto. O mesmo sorrisinho que eu vi na aula de poções, e não tive como resistir, e a beijei.

         Albus narrando:

         -Ah! Merda – eu falei vendo todo mundo um pouco louco ali – Sophie o que agente faz agora? – eu perguntei, segurando a mão da minha loira, que suspirou e empunhou a varinha. Fazendo com que a voz dela ficasse magicamente mais alta.

         -Vocês querem fazer o favor de ficarem calmos? – ela berrou, e todo mundo parou nos olhando assustados – Escutem, tudo vai ficar bem, mas sentem, e procurem ficar calmos – todo mundo fez isso, quer dizer, os alunos, os adultos vieram até ali, e eu ouvi algo da professora Minerva, ela estava nos mandando, junto com os herdeiros das outras casas, irem para dentro do colégio.

         -Venham, vamos procurar a Rose e o Scorpius – eu falei, segurando a mão de Sophie, e nós dois, acompanhados dos outros Herdeiros seguimos rapidamente para a Ala Hospitalar.

         -Al... – eu ouvi Sophie me chamar baixinho, eu a olhei, e ela estava mordendo o lábio, em outras palavras ela estava preocupada – O que tá acontecendo com a Rose?

         -Eu não sei – eu sussurrei em resposta – Mas temos que nos manter calmos, antes que um pandemônio atinja Hogwarts. Nós temos que confiar em Rose, ela é forte, e teimosa.

         -Ela vai ficar bem nem que seja na marra, nunca aceitaria ficar de braços cruzados enquanto a nossa escola é destruída – Sophie concordou e suspirou – Ainda assim, eu volto a perguntar será que ela consegue? – eu não sabia a resposta, confiava em minha prima, mas ainda assim as palavras de Sophie ficaram ecoando em minha cabeça.

         Rose narrando:

         Eu estava na beira do lago negro, o sol brilhava refletindo nas águas escuras, não havia mais ninguém por perto, e estava em paz. Um longo vestido branco era o que eu vestia, e meus cabelos estavam presos por uma trança, com um véu encobrindo-a. Talvez estivesse vestida de noiva, ou apenas fosse alguma loucura da minha mente.

         -Hogwarts sempre foi um lugar importante para muitos alunos – eu ouvi a voz de uma mulher chamar a minha atenção, ela vestia um longo vestido azul, e sentou do meu lado – Essa era uma das nossas intenções quando criamos esse lugar, criar um segundo lar para onde os jovens bruxos tivessem um aprendizado adequado.

         -Rowena Ravenclaw – eu murmurei olhando para uma das fundadoras de Hogwarts, que me olhou com um olhar astuto, e ao mesmo tempo belo – Estou louca? – sussurrei para ela, e ouvi uma risada acolhedora atrás de mim.

         -Não querida, ainda não está louca, mas também não podemos dizer que é completamente normal, porque ninguém é – era outra mulher, com um vestido amarelo, nem precisei pensar para saber que era Helga Hufflepuff – Apesar de sua pergunta Rose, precisa saber que esse foi nosso lar, e queremos que ele dure por pelo menos mais alguns milênios.

         -Porque estou aqui? E o querem dizer? – eu perguntei olhando para as duas, que sorriam, parecendo saber de algo que eu ainda não sabia, e deveria saber logo.

         -O porquê está aqui Rose, você deve saber, já que como aluna de Griffyndor é a melhor de todas – esse tom falso, frio, arrogante, e com um sarcasmo irritante só podia ser de Salazar Slytherin.

         -Sou aluna de Griffyndor senhor, mas prezo antes de tudo a humildade – eu retruquei para Slytherin que deu um sorrisinho astuto, e assentiu.

         -Bem, parece que alguns alunos ainda sabem o que fazem, muito bem Weasley, está aqui porque queremos oficializar o pedido de ajuda – eu só podia estar maluca mesmo, o que os fundadores mortos, enterrados, e já totalmente despedaçados, de Hogwarts estavam fazendo em meus sonhos?

         -Sinceramente a Madame Ponfrey deve ter colocado algo nas suas poções, eu estou maluca não estou? – falei sozinha, e ouvi uma risada calorosa, que só poderia ser de Godric Griffyndor.

         -Acho que não, talvez isso seja só uma criação da sua mente Rose, mas não quer dizer que não seja real, você precisa de uma informação, e nós iremos à mostra a você. E também precisa tomar cuidado, antes que o Feitiço termine de atingir a você – eu olhei para o fundador da minha casa, com a sua nobreza, e glória. Eu o olhei nos olhos e suspirei.

         -Mas o Feitiço não deveria atingir os herdeiros, deveria? – eu perguntei ainda encarando a criação de Griffyndor.

         -Assim como nenhum de nós deveria ter aparecido antes das provas começarem para as nossas casas, mas aparecemos – respondeu Ravenclaw para mim – Nós colocamos um Feitiço em Hogwarts para garantirmos a segurança dela há milênios atrás, por isso aparecemos, e esse Feitiço está fora de controle, alguém está o manipulando, e você já deve desconfiar de alguém...

         -Voldemort está morto, Grindewald também, não há mais ninguém que eu possa pensar – sussurrei em resposta para Ravenclew, que suspirou e me olhou com astúcia - E eu não consigo pensar em ninguém como juízo perfeito que pudesse querer destruir Hogwarts!

         -Comece a pensar em quem não está em seu juízo perfeito – ela respondeu para mim e piscou – Assim que acordar, Hogwarts irá proteger os Herdeiros, enquanto ainda tiver poder, você também saber o que fazer, e onde procurar o que precisam – Rowena estava já de pé com os outros, eles estavam longe, prensei que ela não falaria mais nada, quando me chamou novamente: - E Rose você teria se dado bem na Corvinal.

         -Mas ainda bem que é Grifinória, teria sido uma honra se eu pudesse ter sido seu mentor – eu ouvi Griffyndor falar, dando uma piscadela, eles estavam se afastando.

         -Esperem isso aqui foi real? – eu perguntei olhando para eles, e sem saber, repetindo uma pergunta que foi feita uma vez, por um jovem, ao seu antigo professor.

         -Se foi real ou não Rose, Hogwarts os chamou, e se Hogwarts os chamou tudo é possível – respondeu o fundador da minha casa, e então tudo desapareceu...

         -Vamos meu amor, o que quer que tenha acontecido com você, seja forte, e volte para nós, precisamos de você Rose Jean Weasley – eu ouvi Scorp sussurrar isso em meu ouvido, eu dei um sorrisinho, apesar de meu nome ficar muito sexy com ele falando eu não podia perder a oportunidade de faze-lo sorrir.

         -Eu volto, se você prometer que não via me chamar de Rose Jean Weasley – eu sussurrei, abrindo lentamente os olhos, e vendo Scorp abrir um sorriso muito lindo – Antes que eu te conte o que aconteceu só me dá um beijo tá?

         -Esse pedido eu posso obedecer – ele sussurrou me puxando para si, e me envolvendo em seus braços, enquanto os nossos lábios se tocavam, e eu sentia o doce beijo de Scorp.

         Precisávamos fazer muitas coisas ainda, e tudo ficaria cada minuto mais perigoso, a Minerva teria que adiantar as provas, e apesar daquele sonho chapado, eu tinha duas pistas, a primeira era por onde começar a procurar, e a segunda, era quais seriam os suspeitos por trás de tudo aquilo. E algo no fundo do meu peito me dizia que tudo ia se complicar cada vez.

         Além do mais, eu queria saber, porque toda vez que eu desmaiava, eu tinha sonhos reveladores... Acho que isso era alguma coisa inexplicável do mesmo jeito que os Potter, ou os Weasley tinham um talento para interromper beijos alheios.

         -É, acho que a Rose está bem sim  - falou Al, entrando na sala acompanhando de todos os herdeiros, fazendo com que eu e o Scorp nos separássemos, e eu os encarassem completamente vermelha.

         Estávamos todos unidos, todas as casas trabalhando como uma só, e finalmente era hora de nós começarmos a contra atacar, quem quer que fosse o louco que queria destruir Hogwarts.


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Notas finais do capítulo

Finalmente eles tem chances de conseguir acabar com isso, mas em fim, será que eles saiem vivos dessa?
Odiara, amaram?
Quatro reviews e eu posto né :D
beijoos ;*