Quando em 1918... escrita por Leh Cullen


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Vcs não imagina o parto que foi escrever esse capitulo, literalmente, rsrs

Espero que gostem!

Boa leitura!



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Capítulo 11

Foram as quatro semanas mais perfeitas de toda a minha vida. Nunca fui tão feliz, nem tão amada e nem tão desejada. Todo o dia antes de ir ao trabalho Edward me amava como na primeira vez –aquela era uma rotina que eu não me cansaria nunca- e sempre que ele chegava para almoçar eu o recebia com um sorriso e era brindada com um lindo sorriso de volta. Quando a tarde ele voltava me contava tudo sobre o seu dia, enquanto ficávamos abraçados no sofá da sala, trocando carinhos. Edward havia se inscrito na faculdade de medicina, por incentivo meu, e agora nós esperávamos juntos a carta de resposta.

Eu tinha medo, muito medo, de que toda essa minha felicidade acabasse, ao fim, eu não queria, e sentia que algo estava para acontecer, mas não sabia o que era, eu tinha minhas sugestões, mas queria ignorá-las, e aquilo estava me deixando nervosa e eu tentava não demonstrar isso a Edward, pois ele era sempre muito cuidadoso e preocupado, uma característica tanto humana quanto sobrenatural dele, ele sempre seria preocupado de mais com relação a mim e aquilo, em sua versão humana era fofo, e ele em sua versão vampiro era obsessivo com a minha segurança, não que isso deixasse de ser fofo, mas quando você está lidando com um Edward humano que cora, dorme e se cansa a perspectiva é bem diferente.

Rolei na cama jogando lençol para o lado por causa do calor, que fazia com que a fina camisola que eu usava grudasse em meu corpo pelo suor. A janela estava aberta e uma brisa gostosa entrava, mas mesmo assim não era o suficiente para me refrescar. Sentei-me ajeitando os travesseiros de forma que eu ficasse encostada neles, meio sentada meio deitada, o calor praticamente me sufocava e suspirei pesado pensando em ir tomar um banho.

-Amor o que foi? –Edward se sentou ao meu lado com a cara toda amassada de sono.

-Calor. –falei.

-Mas está tão fresco. –ele se levantou para ir abrir as cortinas, e eu o observei caminhando por todo o percurso da cama até a janela, usando somente com um short, sem camisa, e aquilo acendeu algo dentro de mim fazendo com que eu ficasse de joelhos na cama olhando-o voltar para se deitar.

-Vem cá. –o chamei com um dedo e ele me olhou com uma expressão meio confusa que logo foi substituída por seu sorriso mais malicioso que fazia com que calafrios surgissem na boca do meu estomago.

Edward se ajoelhou a minha frente, me tocando com delicadeza enquanto subia suas mãos por meu corpo, levando junto a camisola que eu vestia, nos beijamos com intensidade e luxuria e quando ambos estávamos nus Edward me deitou gentilmente na cama ficando por cima de mim, como sempre eu o abracei apertado querendo fundi-lo a mim. Quando a luxuria era tanta, e o desejo não podia ser mais exposto com apenas carinhos vi Edward se apoiar com as duas mãos na cabeceira da cama tomando impulso em suas investidas torturantes contra meu corpo, alcançamos juntos o ápice e como sempre foi incrível.

-Meus pais nos convidaram para jantar hoje lá na casa deles. –falei durante o almoço.

-Que bom. –ele disse dando uma garfada na macarronada e sorrindo satisfeito. –Eu ainda acho que você fica muito sozinha aqui. –ele disse.

-Eu gosto de cuidar da nossa casa. –falei sorrindo me levantando para colocar os pratos sujo dentro da pia. –Oh... –senti um mal estar, uma onda gelada descer por meu corpo e então tudo ficar escuro.

-Bella... –foi a ultima coisa que ouvi.

-Ela ficará bem. –ouvi uma voz familiar. –Assim que ela acordar a examinarei melhor e então darei o diagnóstico. –abri os olhos lentamente e então vi uma figura alta parada a minha frente e observando melhor, era Carlisle ali com uma prancheta em mãos e o estetoscópio pendurado no pescoço, ao seu lado estava Edward com uma expressão mortificada em preocupação.

-Edward... –chamei e senti minha garganta raspar, pigarreei. –Onde estou?

-Amor você está bem? –ele veio ao meu lado segurando minhas mãos enquanto me ajudava a sentar, respirei fundo e logo senti cheiro de éter.

-Porque estou em um hospital? –olhei para Carlisle que estava em frente à maca em que eu estava deitada.

-Amor você desmaiou do nada. –Edward me disse.

-Deve ter sido um mal estar... –falei. –Eu estava sentindo tanto calor a noite lembra? –eu olhei para ele e então corei ao me lembrar do que aconteceu a noite e pelo visto ele se lembrou também, porque um sorrisinho ameaçava surgir em seus lábios perfeitos.

-Lembro. –ele falou com a voz meio rouca. –Mas é só um mal estar mesmo? –sua expressão preocupada voltou.

-Na verdade eu gostaria de fazer algumas perguntas a Sra. Mansen. –Carlisle disse e essa foi a primeira vez que ouvi meu nome de casada ser dito por alguém que não fosse da família, quem mais costumava usar meu novo nome era Edward, toda vez que estávamos brincando e nos divertindo, o que sempre acaba em cenas tórridas com nós nos amando no lugar onde estávamos mesmo. –O senhor se importa de nos deixar a sós por alguns minutos, só para eu poder fazer algumas perguntas? –Carlisle olhou para Edward.

-Tudo bem amor? –Edward me olhou e afirmei positivamente. –Então vou avisar seus pais que você está bem.

-Você contou a eles? –resmunguei. –Minha mãe vai pirar!

-Na verdade ela quase desmaiou também... –Edward disse com um sorrisinho brincalhão.

-Então vá acalmá-la. –Edward se foi e então Carlisle arrastou uma cadeira para o lado da minha cama.

-Ele é um bom rapaz. –ele disse com a voz paternal que eu era tão acostumada a ouvir no futuro. –E te ama muito.

-Eu também o amo. –falei e então algo me surgiu em mente fazendo com que minha pulsação acelerasse.

-Você está bem? –Carlisle perguntou levantando-se.

-Carlisle você acha que... Que pode ser a gripe isso que eu tenho? –olhei para ele preocupada quase em ponto de lágrimas.

-Não. –ele disse com um sorrisinho. –Mas quero fazer algumas perguntas primeiro. –ele disse com calma.

-Tudo bem. –falei.

-Desde quando você esta sentindo esses calores e mal estares?

-Começou essa semana. –falei. –Ontem me senti um pouco atordoada, e durante a noite eu mal consegui dormir por causa do calor.

-E quando foi a sua ultima menstruação? –ele abaixou os olhos para a prancheta anotando algo.

-Na verdade eu não me lembro de... Oh meu Deus! –eu disse chocada. –Será que.. Eu estou...

-Muito provavelmente, na verdade 99% de certeza. –disse Carlisle com uma expressão cuidadosa e concentrada. –Na verdade acho que já posso ouvir algumas palpitações vindas de seu útero.

-Eu vou ser mãe?

-Parabéns. –Carlisle sorriu e então sua expressão caiu um pouco. –Bella quando você me contou sobre a gripe, você me disse que seria esse ano não?

-Sim. –falei com calma. –As incidências começaram por volta de março de 1918. –falei.

-Estamos em junho e não ouvi dizer nada a respeito. –ele disse.

-Você acha que essa minha viagem no tempo deve ter desacelerado o processo? –perguntei com uma pontinha de esperança.

-Ou até então extinguido essa possibilidade. –ele me disse, mas eu não queria criar esperanças tão fortes assim, mas imagens felizes eram pintadas em minha mente, eu e Edward, felizes com nosso filhou ou filha...

-Eu espero que sim. –falei furtivamente e ouvi uma batidinha na porta.

-Bella... –era Edward. –E então?

-Acho melhor deixá-los sozinhos para as novidades. –Carlisle sorriu ternamente para nós dois e se retirou dali.

-Você esta bem amor? –Edward veio para o meu lado.

-Na verdade estou mais do que bem, estou perfeita. –sorri largo para ele.

-Então foi só um mal estar mesmo?

-Não, eu realmente tenho alguma coisa. –coloquei minha mão sobre a barriga e Edward acompanhou meu movimento olhando confuso por um bom tempo e então sua expressão foi mudando aos poucos, passando de choque, depois felicidade, admiração e então devoção.

-Então... –ele respirou fundo. –Seremos papais?

-Seremos. –falei e então fui surpreendida ao ser tirada da cama e ser envolvida em um abraço apertado.

-Eu te amo sabia? –ele então tragou meus lábios em um beijo cheio de uma felicidade ardente e poderosa, uma felicidade que chegava a doer de tão boa que era; uma felicidade que fazia borboletas baterem asas aceleradas em minha barriga, que fazia com que meu coração acelerasse tanto que dava vontade chorar...

Edward e eu voltamos para casa depois que saímos do hospital. Dissemos aos meus pais que a noite nós teríamos novidades para contar e que era para os pais de Edward e Emmett estarem presentes também.

Quando entramos em nossa casa abracei Edward e o beijei com fervor e desejo. Como sempre Edward me apertou mais em seus braços e me levou em direção a parede mais próxima.

-Bella não... –ele se afastou de mim ofegante.

-Porque não? –perguntei.

-Não quero machucar nosso neném. –ele disse corando.

-Não vai não. –falei acariciando seu rosto.

-E como você sabe?

-Desde quando o amor machuca? –ele me olhou sério por um tempo. –A gente faz devagarzinho. –falei sentindo meu rosto esquentar e ouvi sua risadinha.

-Amo você. –ele disse antes de me beijar e me pegar no colo, me carregando até a sala que era onde estávamos mais perto.

-Eu vou ser titio! –Emmett me abraçava apertado enquanto me rodopiava no ar.

Depois que jantamos nos reunimos na sala da minha antiga casa e, juntos, Edward e eu contamos a novidade sobre o bebê que estava por vir. Nossos pais estavam transbordando de felicidades por nós.

-E acho que seria bom Renée se nós duas fizéssemos um quartinho em nossas casas para o nosso neto para quando ele vier passar os fins de semana conosco... –minha sogra dizia para minha mãe.

-Mãe ele ou ela nem nasceu ainda. –Edward disse sorrindo cheio de orgulho.

-E o que vocês preferem? –perguntou Emmett. –Menino ou menina?

-Menina.

-Menino. –Edward e eu dissemos ao mesmo tempo e rimos.

[...]

-Eu quero que seja uma linda menininha como a mãe. –Edward acariciava meu barrigão de 8 meses e meio. –Fala oi pro papai. –ele colocou as duas mãos em minha barriga e eu senti o bebê chutar lá dentro.

-Não é justo, ele só faz isso com você! –fiz beiço enquanto observava Edward se divertir com os chutes do neném. –Ai essa foi forte! –gemi.

Estes foram 8 meses bem tranqüilos, minha gravidez estava sendo normal como qualquer outra gravidez. Às vezes eu tinha uns desejos estranhos e Edward tinha que se virar para encontrar o que eu queria, no começo eu tinha muitos enjôos, mas logo eles sumiram. Minha mãe e minha sogra passavam o dia comigo enquanto Edward trabalhava, e às vezes Emmett vinha junto para ajudar a paparicar uma criança que nem havia nascido ainda.

O quartinho do bebê já estava decorado em amarelo, com alguns desenhos de patinhos, o antigo berço de Edward e algumas roupinhas dele e minhas de quando éramos bebes em cores brancas e neutras para ambos os sexos, já estavam guardadas no armarinho de roupas para o neném. A carta de aceitação da faculdade de medicina havia chegado, mas Edward não foi para a faculdade, ele disse que só iria depois que o nosso bebê estivesse grandinho. No começo da gravidez, nos primeiros 4 meses, eu sempre acordava a noite procurando por Edward, eu já tinha ouvido falar que libido de grávida aumentava no período da gestação, mas não imaginava que era tão intenso assim, Edward nunca reclamou. Com o tempo a barriga foi crescendo mais e mais dificultando quando queríamos fazer amor, virtualmente descobri que Edward era bem criativo dentro de quatro paredes, sugerindo outras posições e formas de nos amarmos, mas Carlisle, que era quem estava cuidando da minha gravidez, aconselhou para que eu não tivesse muitas atividades físicas agora com 8 meses, pois o bebê estava prestes a nascer.

-E se for menina ela pode se chamar Melanie. –Edward continuou tagarelando em cima da minha barriga. –O que você acha neném? –ele perguntou para barriga. –Um chute não, dois sim. –não deu outra o neném chutou uma vez.

-Acho que ele não gosta desse nome. –falei rindo ao ver Edward mostrar a língua para minha barriga. –Não mostre a língua pro neném. –eu ri.

-Sofia então? –um chute. –Que tal Isabellinha? –ele riu e ganhei mais um chute.

-Ok, chega de chutes, estão pensando que sou o que agora? –eu ri ao ver Edward fazer beiçinho. –Me ajude a me levantar, quero ir ao banheiro. –eu coloquei as pernas para fora e Edward se levantou, pegando em minhas mãos e apoiando um braço no meu quadril.

-Você está cada vez mais linda. –ele disse quando fiquei de pé e então eu dei o primeiro passo, sentindo uma dor aguda em minha barriga.

-Aí! –gritei de dor e ofeguei em seguida ao sentir o neném mexer dentro da minha barriga.

-Bella? –Edward me olhou preocupado e ofeguei novamente em dor.

-Edward! –gritei de dor.

Edward dirigia o mais rápido possível o automóvel que seu pai havia nos emprestado assim que completei oito meses de gestação.

-Vai ficar tudo bem! –Edward disse assim que vimos às luzes do hospital. –Eu já volto! –ele desceu do carro rapidamente indo buscar ajuda e então Carlisle vinha acompanhando-o.

-Está tudo bem? –ele me pegou no colo com facilidade e me levou para a maca que uma enfermeira trazia, eu sentia a dor aguda vir a cada vez mais forte agora. –Quando as contrações começaram? –ele perguntou.

-Agora. –gemi de dor. –O bebê estava chutando muito, eu me levantei para ir ao banheiro quando senti ele se mexer e então as dores começaram.

-Vamos levá-la para a sala e chamarei uma parteira.

-O que? –olhei alarmada para ele.

Eu estava em uma daquelas mesas especiais para parto, onde se coloca uma perna em cada lado em um tipo de suporte, uma senhora de idade, a parteira, me examinava.

-Não tenho boas noticias. –ela pegou uma toalha e secou as mãos. –Ela não tem dilatação o suficiente e a criança sentou no útero.

-Meu Deus... –ouvi Edward gemer baixinho.

-Acho melhor o senho Mansen ir comunicar a família. –a senhora disse com uma cara de pesar.

-Mas ela vai ficar bem não é? –Edward segurava minha mão, eu via lágrimas cintilarem em seu rosto.

-Eu não posso garantir. –disse a parteira.

-Edward... –olhei para ele decidida. –Salve meu bebê. –eu disse em tom de suplica para a parteira que acentiu com a cabeça

-Bella...

-O bebê Edward, ele é mais importante. –eu sentia as contrações mais fortes agora.

-Comunique aos pais dela. –disse a parteira.

Edward se despediu de mim e saiu correndo da sala.

-Vou buscar a ajuda de algumas enfermeiras querida, já volto. –fiquei sozinha lá na sala respirando com dificuldade, foi quando tive uma idéia.

-Carlisle. –chamei seu nome e no segundo seguinte ele estava li, me olhando preocupado.

-Você vai ficar bem. –ele disse convicto.

-Tem... Tem uma coisa que você pode fazer. –eu disse com dor.

-O que. –respirei muito fundo para poder explicar a ele o que deveria ser feito. –Isso não me parece adequado.

-É assim que é feita a maioria dos partos no futuro, com a cesariana.

-Você vai sentir muita dor. –ele disse.

-Você pode me dar morfina. –eu disse olhando seriamente. –Carlisle você sabe que se eu tentar parto normal há muitas chances de nem eu e nem a criança sobrevivermos.

-Ok. –ele disse. –Eu irei comunicar a parteira, direi que é assim que são feitos alguns partos na Europa.

Logo Edward voltava com toda a minha família e a sua, minha mãe chorava copiosamente nos braços do meu pai, Emmett estava quieto em um canto e os pais de Edward olhavam com pesar para o filho que segurava minha mão me ajudando a suportar a dor.

Logo só Edward estava ali comigo, Carlisle já havia me aplicado à morfina e eu não sentia mais nada, eu lutava contra a inconsciência quando ao longe pude ouvir o choro de uma criança, foi quando me dei por vencida e cai na escuridão.

-Amor acorde para ver nosso filho. –ouvi a voz de Edward e lentamente abri os olhos, o lugar estava muito iluminado, me acostumei a claridade antes de olhar a minha volta.

Eu estava deitada em um quarto de hospital e lá estava Edward sentado em uma cadeira ao lado de minha cama, com um minúsculo embrulho nos braços.

-É ele? –falei lentamente, sentindo minha voz pastosa.

-É sim. –Edward se levantou e me ajudou a me sentar e depois colocou meu bebê em meu colo e olhei seu rostinho enrugado.

-Oi bebe... –falei baixinho. –É a mamãe. –e então suas mãozinhas pequenas se esticaram em minha direção e seus olhinhos se abriram minimamente, eles eram castanho chocolate como os meus, havia uma pequena penugemzinha ruiva em sua cabecinha, bochechas gordinhas e vermelhinhas.

-Ele é perfeitamente saudável. –Edward disse ao me ver contar seus dedinhos, sua voz continha toda a sua alegria.

-Eu sabia que era um menininho. –falei emocionada. –Olá Anthony. –falei e suas mãozinhas voltaram a se esticar em minha direção.

-Acho que o nosso Anthony está com fome. –Edward disse sorrindo amavelmente em direção a pequena prova de nosso amor, que agora se remexia em meus braços com fome.

Dar de mamar pela primeira vez foi uma das coisas mais dolorosas da minha vida, mas nem por isso deixou de ser incrível e emocionante e enquanto eu alimentava nosso filho Edward olhou o tempo todo para mim.

-Tive tanto medo de perder a vocês dois. –ele confessou depois de um tempo. –Nunca mais pensarei mal do Dr. Cullen, não depois de ele ter salvado as duas razões da minha existência.

-Amo vocês. –eu disse olhando emocionada para Edward e depois para o pequeno Anthony Mansen que ainda sugava leite em meu seio, segurando-o com suas mãozinhas gordinhas e fofas, beijei o topo de sua cabecinha, recostando-me na cama apenas observando aquela criaturinha linda, que era parte de mim, de Edward e do nosso amor.

Enquanto eu o observava eu sentia meu amor por ele se multiplicar cada vez mais, era sufocante, e incrível a forma que eu sentia o amor crescer em meu peito. Em meu colo e ao meu lado estavam as duas pessoas mais importantes de minha vida, duas pessoas pela qual eu não pensaria duas vezes em entregar a minha vida para vê-los bem.

Os três meses mais incríveis da minha vida se passaram com surpreendente rapidez.

A cada dia que se passava Anthony estava cada vez maior, seus cabelinhos cor de bronze se destacavam sua pele branquinha. Emmett era o padrinho dele e aparecia sempre que possível para paparicá-lo com presentes, meu bebê gostava muito do tio que sempre o divertia, mas o único capaz de acalmá-lo de verdade era Edward e quando ele estava no trabalho eu tentava fazer o possível e o impossível para malte-lo distraído.

Ele era a criança mais calma do mundo, dormia a noite inteira e só acordava quando estava com fome ou dor, ou quando precisava ser trocado. Devido a minha cirurgia eu tive que ficar muito mais tempo em resguardo do que qualquer outra mulher. Carlisle quando foi trocar as bandagens do curativo disse que talvez, eu era a primeira mulher a ter feito uma cesariana no mundo e que todos os médicos do hospital ficaram bastante impressionados com o meu parto e que agora eles já haviam executado esse método mais duas vezes e que foram bem sucedidas.

Durante meu resguardo senti muita falta de ter Edward em mim, eu via que ele também sentia pela maneira como me olhava quando me ajudava a tomar banho, mas ele não dizia nada e respeitou o período e o mais importante de tudo, ele sempre estava ali para mim ou para nosso pequeno Anthony quando precisávamos. Quando finalmente meu resguardo teve fim minha mãe e a minha sogra fizeram à proposta de me deixar sozinha com Edward em casa para podermos ter privacidade e que Anthony poderia dormir em uma das casas, mas eu não aceitei ficar longe do meu bebê. À noite, depois de nos amarmos com maior intensidade que antes, quando comentei com Edward sobre a proposta de nossas mães ele riu dizendo que seu pai e o meu haviam lhe dito a mesma coisa no trabalho e que ele havia respondido à mesma coisa.

No geral eu era a pessoa mais feliz do mundo, tendo um marido amoroso e um filho incrível e eu não poderia nunca reclamar do caminho que havia escolhido para mim, um caminho sem volta, mas feliz. Talvez eu nunca chegasse a voltar para minha época, mas ao observar meu pequeno anjo dormir sossegado em seu berço tudo o que eu queria era ficar ali para sempre.


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Notas finais do capítulo

N/A: E aí o que acharam??? Eu sinto que não escrevi tudo o que queria nesse capitulo, na minha mente era uma coisa e na hora de escrever ele saiu diferente, eu fiz o melhor que pude e espro realmente que vocês gostem ^^

Leiam a fic também lá na comunidade:
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Bjus da Leh e até logo ^^