Game On escrita por leburberry


Capítulo 28
2.9)Gabrielle's Secret: Forever 21.


Notas iniciais do capítulo

Ok, capitulo meio meloso.UAHSUHAS , mas espero que gostem! :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/136631/chapter/28

(Recomendo que leiam essa historia antes: http://www.fanfiction.com.br/historia/168458/Belovesick é curtinho, é cap unico. É pra entender melhor esse capitulo, mas quem não quiser ler, da pra entender no mesmo jeito, acho, ashushuahs.

Musica: http://www.youtube.com/watch?v=dC-KeoegcHg (a musica é muito fofa, super recomendo kkkk)

Domingo.

O Estádio estava lotado. Todos os alunos da Hallowees já deviam estar no ônibus de volta pra universidade. Menos uma aluna. Ela não foi com os outros, ela ficou em Sunshine Coast. Não podia perder o jogo. Não esse, pelo menos.

Porcaria de aposta estúpida. Eu estava indo tão bem evitando ele o final de semana inteiro. Tá, talvez não tão bem. Tudo culpa daquela maldita samambaia. Odeio samambaias.  Eu podia estar indo pra casa agora. Mas nããão, eu tive que ir e fazer aquela aposta idiota com o Percy. “Francamente Percy, até quando você quer ficar nos post-it ? Se liga, deixe de ser idiota, minha prima supera.Tu lida com o seu problema, que eu resolvo o meu.” Eu não imaginei que ele iria mesmo se declarar para ela!

Quer dizer, ele está desde o inicio do ano trocando bilhetinhos na biblioteca com a Nicolle. Desde que ele arranjou um emprego lá, ela vai todo dia estudar na biblioteca e nos horários livre dele, ele se senta do lado dela e fica um colando post it no caderno do outro, até que um dos dois tenha de ir embora. Afff, seria tão mais fácil se eles se falassem de uma vez.Sinceramente, romances adolescentes são um pé no saco. Não tenho paciência pra esse tipo de coisa. Qual é, pra que se estressar tanto? Vai lá e se declara se não der certo, bem, nada que um final de semana em Monte Carlo não resolva!

E lá estava ela.  Estava de pé encostada na grade que separava as arquibancadas da saída. Com um shorts jeans um tanto curto demais, com um blusão preto do Batman e o cabelo preso num rabo de cavalo.  Isso! Era o último gol. O time dele venceu.  Ela esperou os times saírem de campo e foi dar uma volta no festival que estava tendo em volta do estádio.

Andou por um bom tempo, até que esbarrou de volta no cara que tinha esbarrado nela alguns minutos antes, cansada e com o coração acelerado, deu meia volta e saiu de lá.

-Ai, que susto! - exclamou o rapaz de cabelos castanhos ao se deparar com a morena deitada na cadeira de seu quarto de hotel. Ela estava com as pernas jogadas em cima de um dos braços da cadeira e a cabeça deitada no encosto, e em sua mão brincava com um anel.

-Você aprendeu direitinho. Mas eu ainda sou melhor nisso que você. – Disse Gabrielle, jogando a chave do quarto dele em cima da mesinha de centro.

-Mas..como..- ele deu um sorriso.- Juro que não senti nada. Acho que minha professora não me ensinou direito.

-Ou talvez, você que não tenha tido capacidade pra aprender a bater uma carteira direito.- Rebateu a morena.

Ele riu.

-Sabe, Gabrielle, não se abandona um cara quando ele tinha feito panquecas de bananas para você.-  ele colocou a mão dele em seu peito dramaticamente e disse: Ouch. Aquilo doeu.

-Panquecas de banana, sério? Não acredito que você tenha feito isso. Aonde foi? Na Bélgica?

-Não, Luxemburgo. Ou talvez tenha sido na Itália. Não, não, foi em Luxemburgo mesmo.

-HAHA, a gente já se encontrou em todos os lugares.

-Sim, e você nunca ficou pra experimentar minhas panquecas. E eu sei que as de banana são as suas favoritas.

-...

-...

-–Quer saber? Vou te dar esse crédito: se não fosse meus anos de experiência, eu também quase não teria sentido quando você jogou a caixinha no meu bolso. Eu gostei. É bonito.  – disse a garota observando o anel - agora devidamente colocado no dedo.

Era um anel simples, prateado com uma pedrinha em cima. Mas era bonito. Muito bonito.

-Então isso é um sim...?

Gabrielle sorriu.

-Porra, Gabrielle! Vem cá! – o moreno a puxou da cadeira e a abraçou.

-HAHAHA. Ai, me solta, Mateus! Não consigo respirar.HAHAHA

-HAHAH, é a idéia! Meu ! Depois de tanto tempo, nossa, cara! Não acredito nisso! Você tem certeza?

-Hahah, siiim! Eu estava no jogo não? Era o acordo. Mas, vai, pede direito.

-Gabrielle Bishop, voce aceita namorar comigo?

-Namorar? Mas eu sempre namorei contigo!

-Sim, mas se ver quando dava na Alemanha, França, Bélgica, Turquia, Italia e afins não era bem namoro, né?

-Bem, é, se você diz...aceito.

-Então agora posso fazer tudo direito: Você aceita se casar comigo?

-Siiiim, senhor certinho!

Ela não nunca se sentiu mais feliz em toda sua vida. Eles se conheciam desde os 15 anos, quando Gabrielle foi morar um tempo no Brasil , ela se lembrava perfeitamente de ter ido embora no meio da noite, quando o até então padrasto dela ( a mãe dela já se casou 4 vezes depois dele, e estava em rumo ao que seria o 6 ou 7 marido) tinha denunciado o pai dele para as autoridades. Ela foi embora justo no dia que as coisas estavam se acertando para eles. Dois anos depois, eles se encontraram por acidente na Espanha. Ele tinha ido jogar futebol num clube de lá. Ela achou que ele iria brigar com ela, ou no mínimo agir indiferente. Mas não, ele não parecia sentir raiva dela , parecia magoado apenas. Depois disso, passaram a se encontrar em todos os lugares do mundo, as vezes por acidente, as vezes porque ela sabia onde o time dele estaria jogando em ia atrás.

Mas nunca assistia a um jogo. Por um tempo a vida dela, era uma loucura, sempre viajando de um lado por outro, muitas vezes a serviço do seu Tio Eddie. Acontece que o lado da família dela no qual incluía Annabeth, a família da Annabeth e a Tia Arielle, era a parte ‘boa’ da família. Como ela gostava de falar. Não que o outro lado fosse ruim, de maneira alguma. Gabrielle amava seu tio- avo Eddie, seu tio Bobby, sua prima Katarina  (mesmo que elas não se dessem muito bem-), os irmãos Bagshaw , Hale e Simon, embora os últimos não fossem realmente seus parentes.

Mas eram eles quem lhes salvavam de viver a vida maluca da sua mãe. O ‘ruim’ ao qual Gabrielle se referia, é ao fato, de que esse lado da família, é o lado nos ladrões. É meio surreal, mas acredite: Seu tio Eddie é um dos maiores, se não o maior, ladrão de quadros que existe. E o resto da família não fica atrás. Por isso a mãe da Annabeth nunca foi muito próxima a sua família.

Gabrielle gostava dessa vida, afinal estava nela desde pequena e não conhecia outra coisa se não essa vida.

Mateus já tinha pedido varias vezes para ela sair daquela vida e ir embora com ele, mas ela sempre recusava. Então fizeram um acordo: no dia que ela finalmente quisesse sair ela iria assistir a um jogo dele. Esse seria o sinal.

Com 19 anos ela resolveu encerrar a carreira com o tio Eddie.Trabalhou um tempo como modelo, mas cansou e resolveu ir fazer faculdade. Seu último golpe foi falsificar os documentos de aprovação no ensino médio, na verdade ela nunca tinha ido pro ensino médio, mas sabia muita coisa, talvez até mais coisas – e com certeza coisas mais uteis- do que qualquer aluno do ensino médio, afinal seu trabalho exigia que ela fosse inteligente e tivesse um raciocínio rápido.

Desde o dia que fizeram o acordo, que foi no exato dia do aniversário de 18 anos do Mateus, que ele carregava a aliança para todo o lugar que ele ia, com esperança de que ela aparecesse em um jogo.

-Então...sobre as panquecas, vou poder come-las agora?

-Haha, sempre! A partir de hoje só panquecas de bananas para você, senhorita. Nós vamos comprar uma casa na praia, igual você sempre quis, teremos redes penduras na sacada, para ficarmos lá deitados vendo o por do sol. Quando chover nós vamos passar a tarde na cozinha fazendo cookies, e perderemos mais tempo numa guerra de massa de chocolate do que de fato fazendo os cookies, e voce ficara dando chilique porque estará estragando todo seu esmalte. E depois passaremos o resto do dia na cama assistindo Mensagem para voce e outros filmes de romance que eu sei que você odeia, porque te fazem chorar. E eu vou ficar rindo da sua cara o tempo todo, e com certeza você ira me dizer que eu sou um idiota e irá me bater, mas eu nem ligo.  Vai ter dias que voce irá me xingar de tudo quanto é nome e eu continuarei a te chamar de linda, até voce se irritar e tacar um telefone ou algo do tipo em mim. E também vai ter dias, que eu vou começar a te imitar e gritar junto contigo só pra fazer você rir. E quando nós realmente brigarmos eu sempre vou dar um jeito de fazer tudo ficar como era antes, nós iremos dar um jeito, igual nós demos com as nossas famílias loucas, igual nós demos com a nossa distancia, entendeu? E assim vai ser. Até o em quanto o tempo permitir. Eu amo você, Gabrielle.

-Eu te amo mais, Mateus, sempre mais.

Ela deu um beijo nele. Depois sussurrou em seu ouvido:

-A propósito , Feliz Aniversário de 21 anos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Yay. :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Game On" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.