Game On escrita por leburberry


Capítulo 20
2.02) Que doido, eu e você.


Notas iniciais do capítulo

Yay. :)
Ahh uma coisinha: O video de que elas falam na historia é esse aqui: http://www.youtube.com/watch?v=w8mzgpkHfbU acho que voces ja devem ter visto, porque é velho, mas eu me lembrei dele quando estava escrevendo o capitulo. kkk
Boa leitura! :)



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–Gabrielle! Já é sua terceira taça de champagne, desse jeito vamos ser expulsas do avião! – repreendi.

–UUUUU alguém está com dor de cotovelo, por que não pode beber.- respondeu ela rindo.

Quem liga pra Champagne quando se pode comer quantos sorvetes Häagen-Dazs quiser?

–É sériio, você vai ficar igual o cara do vídeo! – exclamei rindo.

–Nããão!- ela disse. – O cara do vídeo não!

–EU AMO VOCES! Não ganhamos a copa, mas ganhamos a eleição! ESTUDEM , ESTUDEM! VAMOS PINTAR A PINTURA! Não vou falar da minha vida, cada um tem sua vida! Vamos estudar de novo! NÃO VOU FALAR MINHA VIDA! óóo, vocês são trabalhadores, posso não ir nesse vôo, mas eu amo vocês! EU VOU CHORAR!!!

Caímos na gargalhada com a imitação precisa que a Nicolle fez do bêbado no avião de um vídeo que tínhamos visto antes de embarcar.

Já era quase onze da manhã, nosso pouso estava previsto para as oito horas da noite. Ainda teríamos um bom trecho para percorrer.

Nós estávamos elétricas, de modo que a aeromoça já veio umas três vezes nos mandar calar a boca. Eu hein, gente mais estressada.

Até agora, não estava indo tão mal quanto pensei que fosse. Minha prima até que não era tão mal assim. Nikki e eu estávamos relembrando todas as nossas experiências nas férias, eu quase cai no chão (meu assento era do lado do corredor) de tanto rir quando Nikki lembrou de quando um mendigo a confundiu com a Lindsay Lohan e saiu correndo atrás dela na rua, tentando convencê-la a vender drogas para ele, daí um policial nos parou para checar de que não havia drogas nenhuma com a gente.

–E nós ainda tivemos que ouvir ele nos dando lição de moral!

–Verdade! – disse Nikki. – E ele ainda falou que iria ‘ficar de olho em mim’.

–Por que “Nunca pode-se confiar numa ruiva.”- completei.- Meu, o cara estava convencido de que a Nicolle era o Poderoso Chefão disfarçado.

Ficamos mais um tempo rindo, e imaginando o Policial escondido nos arbustos da casa da minha tia com um daqueles binóculos de kit de espião mirim observando a Nikki, enquanto lia seu livro de auto-ajuda de ‘A Arte Da Superação: Voce consegue!’ e ouvia musicas sobre términos de namoros da Taylor Swift em seu ipod.

Até que a Aeromoça veio de novo nos mandar calar a boca, ou podíamos dizer adeus aos sorvetes (eu e Nikki) e ao Champagne (Gabrielle).




–Ai Meu Deus, é o paraíso! – exclamou Gabrielle.

Nicolle e eu só conseguimos concordar.

Estavamos já na Colle Street, onde iríamos morar. Basicamente eram vários prédios com praticamente apenas alunos morando. Os prédios em sua maioria, eram bem parecidos. Nenhum deles era um prédio propriamente dito, eram aqueles prédios que parecem casas, sabe?*

Bem, todos com exceção de um. Um deles era claramente o maior prédio dali. Eram bem bonito e com certeza o mais caro dali. Provavelmente poucos alunos moravam ali, apenas os mais afortunados.

Tava na cara que era ali que Gabrielle e eu iramos morar. Eu já estava com a minha prima tempo o suficiente pra saber que ela gostava de coisas exageradas e esbanjar pra ela não era um problema.

Mas o lugar era lindo. Isso sem falar da paisagem. Como Gabrielle disse, o paraíso. E com isso me refiro, não tanto a estética do lugar, e sim as das pessoas. Os garotos especificamente.

Ai,Ai, Ai, Annabeth O que fazer com voce?

Ah, que óótimo! Olha quem voltou pra visitar!

Annabeth, Annabeth.

Estou apenas comentando.

Pensamentos sobre eu sendo entrevistada pela Oprah usando uma touca de crochê vermelha voltando em 3...2....1...

–Annabeth! Se mexe menina! – Gritou Nikki para mim, enquanto carregava algumas malas junto com Gabrielle para dentro do prédio.

Olhei pras malas no chão e comecei a arrastá-las para dentro. Primeiro iríamos descarregar as nossas malas (Minha e da Gab) e depois iríamos ver o apartamento da Nikki.


Prédios sem escadas é uma droga. Ainda mais se voce mora na cobertura. E tem que carregar trocentas malas. Sem nenhuma alma caridosa para ajudar. De preferência uma alma forte, loira, de olhos azuis que atende ao nome de Brad Pitt. Só comentando.

–Espero que nosso colega de apartamento não seja nenhum maníaco sexual ou algo do tipo. Ou pior! Vá que ele seja um daqueles caras que se vestem mal e daí tem que ir pra aqueles programas de tv tipo ‘esquadrão da moda?” ou ‘mude o meu look?’ Ai Senhor! Se bem que um pouco de sorte ele nem ficara muito em casa. Se ele se limitar ao espaço dele, já estará ótimo.

Só a Gabrielle mesmo pra achar a idéia de um cara sem estilo ser pior que um psicopata..-Pera ai, ela disse colega de quarto?!

–Ga.bri.elle. Espero que com ‘nosso colega de apartamento’ você queria dizer ‘nosso vizinho’?

–Acorda, vocês moram na cobertura. Não têm vizinhos. – comentou Nikki.

– Ahm.. Não mencionei?- disse ela dando de ombros- Os donos do apartamento têm um filho que cursa a Hollowes também. E tecnicamente o apartamento é dele. Eles apenas não confiam muito no filho sozinho – ao que parece ele se mete em muita encrenca – então eles concordaram em alugar pra gente!

(sarcasmo on) Ahh, que ótimo! (sarcasmo off) Alem de tudo vou ter que ser babá de um delinqüente juvenil. Obrigada tia Arielle por ter esquecido de por no correio os formulários pro aluguel do alojamento, obrigada mesmo.

Bufei.

–Isso é tão...doido! Nem acredito que estamos aqui!!- disse Nikki animada, tentando descontrair a tensão que surgiu ao recebermos a noticia do ‘Colega de apartamento’, quando finalmente chegamos ao corredor do ultimo andar.

–Sua tia me disse que antes voce queria ir pra Paris, Paris é uma linda. Iria ser divertido ter ido pra lá de novo. Não que eu esteja reclamando. – Disse Gabrielle.

–Paris é para os amantes!- devolvi.

–HAHAH E quem sabe você não encontra o amor da sua vida aqui, Annabeth?- disse Nikki.

–Que eu saiba ele só chegará depois de amanhã– Disse Gabrielle dando uma piscadela.

–Haha. Caso o verdadeiro amor vier me encontrar, eu estarei bem aqui, bonitinha na porta do nosso apartamento. – eu disse rindo.

Antes que eu encostar na maçaneta, a porta se abriu. Nós três demos um grito e pulamos para trás com o susto que levamos.

–Annabeth?

Não. Não você, não agora.



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Notas finais do capítulo

* http://exame.abril.com.br/assets/pictures/16025/size_380_Casas_em_S%C3%A3o_Francisco_Calif%C3%B3rnia_EUA.jpg?1287241018