Capitulo 2 – Chapéu seletor.

Finalmente o trem havia parado, e os quatro recém amigos desembarcaram.

– Alunos do primeiro ano aqui, e os dos outros anos sigam para as carruagens – sinalizou Hagrid.

– Olá Hagrid! – cumprimentou James

– Ah, olá James! Como você cresceu! – disse Hagrid atrapalhando ainda mais os cabelos do garoto – quem são estes seus amigos?

– Remo Lupin, Annie Diggory e Sirius Black.

– Hum... Um Black e uma Diggory? Vocês pretendem ir para as casas da tradição da família de vocês?

– Sonserina? Nem pensar, eu vou para a Grifinoria! – sorriu Sirius.

– Lufa-Lufa? Só na próxima encarnação – disse Annie

Todos os alunos do primeiro ano se reuniram, e Hagrid os guiou até os barcos, onde nossos quatro heróis embarcaram em um, e lentamente o barco se movia, dando a impressão de que a qualquer hora uma tartaruga passaria correndo por eles.

– Cara, que preguiça! Da vontade de dormir... – comentou Annie.

– Como você pensa em dormir em uma hora dessas, Annie? Nós estamos indo para Hogwarts! – comentou James.

– Eu sei que estamos, mas esses barcos não ajudam... Acho que se eu for nadando eu vou mais rápido... – disse Annie novamente.(N/Raquel: Apoiado)

– Se fosse você não arriscaria... Nunca se sabe o que existe nessas águas... – disse James. (N/Raquel: estraga prazer ¬¬')

– Pior do que o que tem na minha casa não é... – disse Sirius, e os garotos caíram na risada novamente.

“Pior do que tem ao lado de vocês não é” pensou Remo.

Eles permaneceram um tempo em silencio até que Annie solta um sonoro “Uau”

– Que foi, Annie? – perguntou Remo.

– Olhem – a garota apontou para onde o enorme castelo negro brotava da nevoa da noite escura e fria, e os outros três também soltavam um belo “Uau”

Eles continuaram a observar o castelo de aspectos medievais, até entraram em uma caverna, sendo obrigados a perder a bela paisagem de vista.

Todos desembarcaram, e Hagrid os guiou até a entrada do salão principal, onde Minerva deu sua anual explicação sobre como Hogwarts funciona, e todo aquele blá blá blá chato de sempre (N/Raquel: Concordo... É um desperdício de tempo...) (N/Bella: Quel! Sem ele como os aluninhos fofos de onze anos iriam aprender?) (N/Raquel: Vivendo minha cara, vivendo e aprendendo, por acaso esse falatorio ajudaria contra o Tio Voldy?) (N/Bella: ¬¬)

            Lily: vamos voltar por que se as duas começaram a falar não vão parar nunca...

– Façam uma fila única e me acompanhem – chamou Minerva adentrando com os novatos pelas portas de carvalho.

A cadeira foi posicionada, e o chapéu seletor posto sobre ela. O chapéu se rompe, fazendo um tipo de boca, e logo começa com sua nova canção:

Se a mim vocês colocarem

Para uma casa irei mandar-los

Seria a Corvinal?

Onde o lema é estudar,

Será a Grifinoria?

Onde os nobres se privilegiam,

Ou quem sabe Sonserina?

A ambição é o que conta,

Ou talvez a Lufa-Lufa,

O que lhe cabe é a lealdade,

Para qual irá eu não sei dizer,

Enquanto você não vir a me usar,

Ouça bem o que este velho chapéu tem a falar,

Pois carregará o peso de sua casa por toda esta vida.

Aquele ano todos aplaudiram mais o chapéu... Nunca a musica havia sido tão breve.

Minerva desenrolou um grande pergaminho e começou a chamar os nomes:

– Black, Andrômeda

A morena de olhos azuis claros andou até o chapéu e o colocou, e segundos depois anunciava:

– Sonserina!

E a garota foi até a mesa verde e prata.

– Black, Sirius

O garoto se sentou na cadeira, onde colocou o chapéu:

– Leal... Isto realmente diz muito sobre você, garoto, vejo que também a muita nobreza no seu jeito de ser, toda sua família é natural de Sonserina, mas creio que farei o certo em te colocar na... GRIFINÓRIA! – o chapéu gritou a ultima palavra.

Dois loiros que estavam na mesa da Sonserina olharam abismados para Sirius, que andou até a mesa vermelha e dourada sem nem se quer olhar para eles.

– Brendon, Alice

Uma morena de olhos castanhos e rosto redondo foi se sentar na cadeira, e o chapéu foi posto sobre seus cabelos negros, e logo anunciou:

– GRIFINÓRIA!

Mais alguns nomes foram chamados ate:

– Diggory, Annie

A garota andou até a cadeira e se sentou:

– Hum, coragem realmente notável, nunca negaria uma brincadeira... Toda a família pertenceu a Lufa-Lufa, mas estou certo em te colocar na... GRIFINÓRIA!

Foi a vez de Amos olhar abismado, geralmente não ligava muito para a irmã, mas quebrar uma tradição era um pouco de mais. Annie se dirigiu ao lado de Sirius com um sorriso do estilo “tenho 32 dentes brancos e brilhantes, e com eles eu não preciso de usar um lumus” (N/Bella: Eita, vai ser feliz lá longe...) (N/Annie: eu tenho que ser feliz, quem sabe agora os Lestrange desistem de mim?) (N/Raquel: eles não vão desistir de você tão cedo...) (N/ALily: gente, eu sei que o papo ta bom, mas vamos voltar para a fic...) (N/PLily: quem é você e porque se parece comigo? O.Õ) (N/ALily: eu sou seu clone brasileiro, mas vamos logo voltar para a fic...)

Outro nome foi chamado:

– Evans, Lilian

A ruiva andou até a cadeira, e colocou o chapéu:

– Vejo que possui um talento notável em poções, e sei que gostaria de ir para a Sonserina, mas acho que farei muito mais certo em lhe colocar na... GRIFINÓRIA!

A ruiva sorriu triste para o titio Sev que ainda não era titio, e andou até a mesa da Grifinória, e parecia avaliar entre sentar ao lado de Annie ou sentar ao lado de Sirius, e então optou por contornar a mesa e sentar do outro lado.

Mais nomes até:

– Longbottom, Frank

O garoto moreno, de olhos negros andou até a cadeira, onde se sentou e colocou o chapéu, que logo anunciou:

– GRIFINÓRIA!

O garoto foi se sentar ao lado de Lily, enquanto outro nome foi chamado:

– Lovegood, Charmine

Uma garota loira, com varias mechas rosas no cabelo, e de olhos acinzentado, levemente lilases literalmente tropeçou até a cadeira, onde colocou o chapéu:

– Vejo que é um pouco distraída, mas muito sincera, tem um ar de maluquice, mas um nobre coração, Corvinal ou Grifinória? Esta difícil... Algum pedido? Tem certeza? Então esta bem... GRIFINÓRIA!           

A garota foi se sentar perto dos recém-selecionados da casa, enquanto outro nome foi selecionado:

– Lupin, Remo

O garoto de olhos âmbar andou até o chapéu, e o colocou enquanto se sentava:

– Vejo que há muita inteligência e dedicação, lealdade também diz muito sobre você, também há algo sinistro, mas não tenho duvidas a lhe por em... GRIFINÓRIA!

O garoto andou até a mesa vermelha e dourada, onde se sentou ao lado de Sirius, enquanto outro nome era chamado:

– McKinonn, Marlene

A garota de cabelos negros, e olhos cor de safira andou até a cadeira e se sentou, enquanto o chapéu deslizava sobre seus cabelos. E então o chapéu tomou a decisão:

 – GRIFINÓRIA!

A garota andou até a mesa que aplaudia, e se sentou ao lado de Lily, enquanto o nome de outra amiga delas era chamado:

– Meadowes, Dorcas

A garota loira, de olhos castanhos ligeiramente lilases foi se sentar na cadeira, e colocou o chapéu, que anunciou:

– GRIFINÓRIA!

E então ela se levantou e foi se sentar ao lado de Marlene.

Mais alguns nomes foram chamados, até:

– Potter, James

O moreno se sentou e colocou o chapéu:

– Tem sangue Black e sangue Potter... Sonserina e Grifinória... Vejo que é realmente leal aos amigos, e que faria qualquer coisa para ajudá-los... Sem duvidas você pertence a... GRIFINÓRIA! (N/Bella: para quem não sabe, mãe do Jay é Dorea Black Potter, e é parente lá da mãe ao quadrado do Sirius.) (N/ALily: o site com a árvore genealógica: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_Black (eu sei que é wikipedia, mas a arvore genealógica é a que a tia Jô postou)

James se levantou e foi se sentar ao lado de Annie.

Mais nomes até:

– Snape, Severo

O garoto foi se sentar na cadeira, e o chapéu colocado em sua cabeça anunciou:

– Sonserina!

O garoto andou até a mesa, onde foi cumprimentado pelos monitores, Narcisa e Lucio.

Mais um nome foi chamado:

– Tonks, Ted

O garoto andou até a cadeira, se sentou e colocou o chapéu, que anunciou:

– Lufa-Lufa!

E o garoto andou até a mesa amarela e preta que comemorava.

– Vance, Emmeline

A garota loira de olhos azuis andou até a cadeira e colocou o chapéu enquanto se sentava, e logo foi selecionada:

– GRIFINÓRIA!

A garota andou até a mesa que comemorava, encerrando a seleção. Dumbledore se levantou e brevemente falou:

– Não tenho muito a falar, apenas que os recém selecionados para Grifinória após este jantar terão que vir conversar com Minerva, agora vamos começar logo este jantar, porque este velho caduco está varado de fome.

Dizendo estas palavras, o diretor deu um aceno com a mão, e o jantar apareceu nas mesas, e então ele pode voltar a sua cadeira.

Todos comiam animados, mas ninguém batia Annie.

– Ta doido, na sua casa não tem comida não, Annie? – perguntou James (N/Raquel: Ela parece tanto comigo...)

– Tem sim, mas ta muito boa! Minha mãe nem sabe cozinhar!

– Comparado com a comida de Elfos domésticos, ninguém sabe cozinhar... – comentou Sirius – se bem que eu suspeito que o Monstro joga algum tipo de veneno não mortal na minha comida...

– Monstro? – perguntou Annie.

– Sim, o Elfo lá de casa.

– Ai, coitado! Monstro, que nome horrível para uma criaturinha fofa igual Elfos domésticos! – protestou Annie (N/Bella: ainda bem que ela e a Mione não se conhecem) (N/Hermione: Ei, eu estou bem aqui, acho que vou apresentar o F.A.L.E. para a Annie...) (N/Raquel: NEM PENSE! E o que você esta fazendo aqui?) (N/Hermione: Eu? Nada... Só de passagem)

Lily(autora): Vamos voltar logo para a fik...

– Elfos Domésticos? Fofos? Isso porque você não conhece o Monstro...

– O Elfo lá de casa, A Lori, é legal – disse James

– Adoro Elfos Domésticos... Por mim eu libertava todos... – comentou Annie.

– Mas eles gostam de trabalhar – disse James.

– Porque eles sofreram lavagem cerebral

– Gente... Olha onde essa conversa já chegou... – disse Remo – de a comida ta boa, a lavagem cerebral.

– E em falar em comida ta boa... – disse Annie, e ela voltou a comer.

Todos comeram até estar satisfeitos, e então Dumbledore se levantou novamente, e começou a falar:

– Monitores das casas de Corvinal, Lufa-Lufa e Sonserina podem levar os novatos normalmente para o dormitório, Molly e Arthur, levem os novatos da casa de vocês para a sala de Minerva.

E assim foi feito, e na sala de transfigurações, onde encontraram Minerva e Dumbledore conversado:

– Mas Dumbledore! Só um verdadeiro aluno de Grifinória entraria naquela sala! Nem você conseguiu entrar!

– Tenho apenas um pressentimento... Ah, vocês chegaram... Bem, é porque temos um pequeno problema de números... Vocês são 11 alunos, 4 meninos e 7 meninas.

– Há anos somente temos 10 alunos para cada casa... 5 em cada dormitório.

– Como percebem, temos um pequeno problema...

– Professor Dumbledore? – chamou Lily.

– Sim.

– Se tivermos que ser separados... Posso ficar com minhas amigas?

– Claro que sim, Lilian, qual são suas amigas?

– A Lene, a Dorcas, a Alice e a Emmeline.

– Então Annie e Charmine... Vocês têm algo contra ficarem no mesmo quarto?

As garotas se entreolharam, e responderam juntas:

– Não.

– Então está decidido! – disse Dumbledore – Arthur, leve os garotos para o dormitório deles, Molly, leve Lilian e suas amigas para o delas, e Minerva, leve Annie e Charmine para o quarto que eu falei

– Mas Dumbledore... Aquele quarto – começou a protestar Minerva.

– Apenas faça o que eu estou pedindo... Sei que elas vão conseguir... Depois te explico – pediu o diretor com um sorriso.

– Ta bom... Vamos

Os novatos foram encaminhados até o salão comunal da Grifinória, os meninos seguram por uma escadaria a direita e as meninas a uma a esquerda.

Na primeira porta do que aparecia na escadaria, Molly entrou junto com aquelas que estava guiando, porém Minerva continuou levando Annie e Charmine pelas escadarias em espiral, e então elas passaram por outras seis portas, até chegarem ao final, onde havia uma parede de pedras de aparência bem solida.

– Aqui nesta parede é a entrada do antigo quarto de Godric Gryffindor, ele deixou uma magia bem parecida com a que usamos na plataforma nove e meia, porém apenas um verdadeiro aluno de Grifinória pode entrar nela... Na minha opinião é uma lenda, pois como podem ver – ela deu um leve tapa na parede – ela é bem solida...

Annie e Charmine se entreolhar. Annie engoliu seco e tocou a ponta dos dedos onde deveria estar a parede, mas sua mão passou direto, como se aquilo fosse água. Minerva arregalou os olhos, enquanto Charmine também tocava o lugar onde deveria estar a parede, mas seus dedos também deslizaram para dentro dela.

Minerva também tentou tocar o outro lado, mas foi barrada pela parede que ainda era solida para ela.

– Acho que temos que te deixar entrar como diz a lenda – comentou Charmine. – me de a mão – pediu estendendo a mão a professora, que a aceitou.

Charmine levou a mão da professora até dentro da parede, e então as três terminaram de passar para dentro do quarto que um dia pertenceu a Godric Gryffindor.

O chão era dourado brilhante, parecia feito de ouro maciço, as paredes cobertas de um tipo de carpete peludo vermelho, haviam duas janelas, uma de cada lado do quarto circular, encostado na parte oposta do quarto, tinham duas camas que pareciam poder caber três pessoas sem o menor problema.

Do lado esquerdo do quarto, tinha uma espécie de escrivaninha, e do lado direito, pregado a parede, algo que podia ser um suporte para uma espada, porém, vazio.

– Bem... Eu nem sei o que falar... – disse Minerva. – vou deixar vocês a vontade para arrumar as coisa de vocês... – a professora acenou com a varinha, e as coisas das duas garotas foram parar no quarto.

Minerva saiu do quarto.

– UAU – foi a única coisa coerente que saiu dos lábios das garotas.

Elas adentraram mais no quarto, notando que também havia um armário ao lado da entrada, que novamente parecia solida, e também que o quarto era iluminado por um grande lustre de cristal, cheio de velas.