Capítulo 13 – Péssima noticia

POV ANNIE

Que ano foi este, já estávamos no expresso para voltar para casa... Em menos de um ciclo da Terra eu descobri que sou filha do Voldemort, deixei o olho de um dos meus melhores amigos roxo, briguei com a Evans, fui no baile com um amigo do meu irmão (ainda gosto de chamar o Amos de irmão), explodi um banheiro, alaguei a Sonserina, criei o dia do pijama em Hogwarts, mas a única coisa que ainda não havia feito era descobrir o que estava acontecendo com o Remo toda lua cheia... Claro que suspeitava de uma coisa, eu e a Char suspeitávamos disso, mas eu sinceramente preferia estar errada... E em falar na Char, ela estava com uma cara bem estranha...

– O que aconteceu, Char? – perguntei, e então os meninos também a olharam.

– E-eu? Nada – ela gaguejou.

– Char... Você não sabe mentir, você esta assim desde que saímos de Hogwarts – falei.

– É que... Bem, minha família vai se mudar para a França... Eu vou ser transferida para Beauxbaton – ela rompeu em lágrimas, e logo corremos todos para abraçá-la.

– Calma Char, vamos continuar sendo seus amigos, você é única! – falei, e ela sorriu levemente.

– Prometem que não vão me abandonar, trocar ou qualquer coisa desse gênero?

– Nós juramos solenemente que não iremos te abandonar ou trocar – respondi em nome de todos.

– Tanto é que se fizermos isso, a sociedade protetora dos animais ia nos processar – brincou James.

– Haha, Jay, eu estou rachando de rir – disse Char.

– O que importa é que sempre estaremos juntos, não é? – disse Sirius.

– Vamos te mandar uma carta por semana – disse Remo.

– Hum... Só se a Annie prometer que vai socar a cara da McKinonn bastante para mim – pediu ela com um sorriso.

– Com prazer – respondi.

Rimos, e continuamos a conversar sobre o que a Char queria, e então eu e ela começamos a falar no nosso idioma, eu ensinei ela a falar língua das cobras, para falarmos sobre nossos assuntos?

– Quer mais algo em especial? – perguntei.

– Começou – falou Sirius revirando os olhos

– Só que você não deixe nenhuma bitch chegar perto dos nossos garotos, e que descubra o problema do Remo, me mande um relatório da vidinha toda semana...

– Claro

– Pronto – falou Char, e continuamos a conversar normalmente, até a plataforma nove e meia.

Quando chegamos, desembarcamos, fizemos uma longa despedida a Char, nos seguramos ao máximo, mas até os meninos deixaram algumas lágrimas cair...

A mãe dela veio, e a chamou, morrendo de pena, e deixou que a Char viesse em alguns feriados para nos ver nos próximos anos, e assim minha melhor amiga se foi.

O Jay e o Remmy foram embora com as mães deles, do qual eu achei muito gente boa, fiquei conversando com o Sirius, até a minha ex-mãe Amélia chagar:

– Vamos Annie.

– Porque você não me falou nada? – perguntei.

– Do que esta falando? – ela me encarou profundamente.

– Sobre os meus pais – respondi.

– Porque você não precisava saber sobre isso, mas agora que sabe, não precisa ficar mais comigo – ela falou friamente.

– Esta me despachando? – perguntei.

– Sim, você não tinha nada que saber sobre isso, sabia que tinha que te mandar para outra escola! – ela falou se virando – mas não poderia te mandar para a Durmustang, por que seu sangue ia falar mais alto, e a Beauxbaton, eu não te imagino em um lugar delicado.

– Então é assim? Vai simplesmente me mandar embora? – perguntei.

– Claro! Por que eu precisaria de que a filha de você-sabe-quem dentro da minha casa?

Todos na estação olharam para nós.

– Então vai! Eu que não quero mais ficar com você!

Ela agarrou o braço do Amos e o arrastou para longe, enquanto murmurávamos um “tchau” um para o outro.

– Annie, não é por nada, mas para onde que você vai agora? – perguntou Sirius (nossa, tinha esquecido que ele estava aí...)

– Eu não sei... – falei sincera.

– Se quiser tento convencer minha mãe de deixar você ir para minha casa... É só citar seus últimos quatro sobrenomes. – ele riu.

– Sirius, vamos – disse a mãe do Sirius se aproximando, e a primeira coisa que me veio foi “corre!”

– Mãe, minha amiga aqui, a Annie acabou de ser expulsa de casa... Ela pode morar com agente? – pediu Sirius.

– Não – ela respondeu, e notei que tinha outro garoto com ela, que devia se irmão do Six.

– Mas mãe, ela é filha do Lorde das Trevas – percebi que Sirius olhava para o irmão.

– E o que isso tem a ver? – ela perguntou.

– Podemos ficar com ela? – perguntou o outro garoto.

– Se pede Regulo, podemos sim – disse ela se virando e indo.

Eu olhei para Sirius impressionada, e ele sorriu com aquele jeito maroto de sempre.

Pegamos nossos malões, e minha gata e fomos, enquanto o irmão dele, o Regulo, me olhava com cara de fascínio (acho que estou com um pouco de medo dele...)

Demoramos muito para chegar até a casa dos Black, mas quando chegamos, a casa me dava um pouco de medo, tinha a decoração totalmente Sonserina, um elfo domestico, o Monstro (queria soltar ele!)

Os pais do Six se chamavam Walburga (nem sei de onde tiraram esse nome...) e Orion.

Fiquei P da vida por que mesmo com tanto quarto na casa, eu ia dormir no quarto do Sirius. Era no último andar, o quarto era bem grande, a cama era gigante, a parede era cinza e verde (N/A: o quarto ainda não tinha sido redecorado pelo Six).

– Me ajuda aqui – pediu Sirius tirando uma grande faixa vermelha e dourada da Grifinória do malão.

Eu sorri e o ajudei a colar a faixa na parede, com alguns feitiços de cola permanente.

Pegamos um coxão para que eu pudesse dormir, e depois que arrumamos o quarto, descemos para jantar, e fui praticamente entrevistada pelo Regulo...

Depois agradeci, e subimos para dormir, e o Regulo não parou de fazer perguntas para mim até que fechei a porta na cara dele.

– Meu irmão gostou de você em – ele riu de mim.

– Haha, achei muito engraçado Six. Tem uma coruja? – perguntei.

– Sim – ele assoviou, e uma coruja negra entrou pela janela. – mas cuidado, ela pica.

Eu ri e escrevi uma carta para a Char, que dizia o que aconteceu, e pedi para ela re enviar para o Jay e o Jay para o Remmy.

Entreguei para coruja, e ela se foi.

– Obrigada Six – sorri.

– De nada – ele sorriu de volta.

– Boa noite – dissemos nos deitando. Ele apagou a luz, e então adormecemos...