Capitulo 10 – Confusão do Baile/Natal

Mais tarde, todos já estavam com seus pares, e plena uma dança no salão principal, que estava decorado de azul, e estava repleto de almofadas e pessoas de pijama.

– Ai! Esse baile está sendo ótimo – disse Annie enquanto se sentava ao lado de Charmine e Remo.

– Concordo, eu vou ir buscar algo para eu beber, vocês querem? – disse Charmine.

– Não, Char – disseram Remo e Annie juntos.

E então a loira foi andando até o recipiente de cristal onde havia ponche.

Annie estava olhando para a amiga enquanto a mesma, desastrada do jeito que é, derramava ponche nela mesma e ninguém menos e ninguém mais do que em Marlene McKinonn.

– Sua desastrada! Não presta atenção no que faz não?! – gritou a morena.

– E-eu desculpa – disse Charmine tentando limpar a mancha vermelha na roupa de Marlene.

– O que aconteceu, Lene? – perguntou Lily chegando mais perto.

– Essa desastrada da Lovegood me molhou toda! – exclamou Marlene.

– Ei Lovegood, porque não deixa isso e se enxerga? Você fez por inveja da Lene não foi? – perguntou Lily, ficando vermelha de raiva.

Aquela, Annie não aguentou, ver sua melhor amiga levando uma bronca de Lílian Evans.

– Ei ruiva, porque VOCÊ não se enxerga e vê que foi sem querer? – disse Annie elevando o tom de voz enquanto se aproximava.

– EU não sou igual a VOCÊS que estragam a noite de uma pobre inocente. – respondeu Lily.

– Que hora que eu estraguei algo? – perguntou Annie.

– Na hora em que você nasceu!

Pode-se dizer que Annie não deixou barato, deu logo um tapa na cara da ruiva, que revidou, eles então foram de puxões de cabelo a chutes e joelhadas, enquanto rolavam pelo chão coberto de ponche, e só se separaram quando os professores conjuraram uma barreira de Protego entre as duas.

– Já chega! Quero vocês duas amanha às onze horas para detenção! – disse Minerva totalmente seria. – quero que vocês quatro vão dormir agora sem nenhum pio! E menos 200 pontos para a Grifinória!

E assim se foram as quatro, sem disser uma palavra se quer pra seus dormitórios.

Antes de irem dormir, Charmine e Annie apenas trocaram um “boa noite” e se deitaram, e Sirius, James e Remo foram dormir no dormitório masculino do primeiro ano.

Muito tempo após a briga de Annie e Lily, finalmente havia chegado o natal, e a torre Grifinória estava praticamente desabitada enquanto Annie, Charmine, Sirius e James abriam seus presentes.

Annie havia ganhado dos pais uma agenda de anotar deveres (que grita com o aluno o lembrando dos deveres) e dos amigos um baralho de cartas auto-embaralhantes.

Charmine ganhou dos pais um Lembrol e dos amigos um caldeirão de chocolate.

Sirius não ganhou nada dos pais, mas muita coisa de outros parentes, incontáveis objetos, mas o que ele mais gostou foi de um tabuleiro de xadrez de bruxo de mármore e de uma pena de repetição rápida.

James também ganhou inúmeros presentes, mas o mais incrível de todos foi o de seu pai...

– U-uma capa de invisibilidade? – perguntou incrédulo.

– Uau... – disseram os outros três amigos ao verem James sumindo abaixo da capa

– Isso é muito de mais...

– Eu sei... He, He, agora da para fazer o dobro de coisas que eu posso – disse o garoto Potter com um sorriso maroto.

– Qual será nossa primeira atuação com ela? – perguntou Sirius maliciosamente.

– Que tal explodirmos alguma coisa? – respondeu James.

– Algum banheiro? – sugeriu Annie.

– Sim, mas qual? – perguntou Sirius.

– O da murta-que-geme, ninguém vai lá mesmo – disse Charmine.

– Mas se ninguém vai lá não tem graça – disse James.

– Mas o banheiro é no segundo andar, se fizermos um trabalho bem feito e com um pouco de sorte, o vazamento que fizermos desce as masmorras e inunda o salão comunal da Sonserina – disse Charmine.

– Boa idéia Char... Mas vamos precisar da sorte...

– Eu sei onde achar... – disse Annie se levantando. – já volto

E ela disparou as escada acima, e voltou minutos depois com uma garrafa pet de 200ml, cheia de uma poção dourada e brilhante.

– Isso é...? – Charmine começou a perguntar.

– Sorte liquida – respondeu Annie. – roubei um pouco do Amos ano passado... Ele e os amigos fizeram para se “divertir”, se é que me entendem.

– Quanto vamos tomar?

–Muito pouco, talvez apenas três gotas. – respondeu a morena abrindo a garrafinha e pingando na boca de cada um a quantidade certa.

Eles sorriram uns para os outros, e se escondendo de baixo da capa, foram até o banheiro da murta.

Enquanto a fantasma tentava conter os vazamentos, eles quebravam os canos com vários coffringos, diffindos e bombardas. Annie pegou um pedaço pergaminho e escreveu: “Feliz natal, Sonserina” e deixou ir na corrente, que agora alcançava os tornozelo deles.

Nossos quatro heróis voltaram para o salão comunal da Grifinória, onde todos já estavam sabendo do dito “vazamento” e vários estavam encharcados.

A parte mais legal daquele jantar foi quando os sonserinos chegaram molhados até o ultimo fio de cabelo, e se sentaram em sua mesa, enquanto o monitor da casa se queixava com o diretor, brandindo um pequeno pergaminho molhado, com os dizeres: “Feliz natal, Sonserina”

Dumbledore lançou um olhar a James, Sirius, Annie e Charmine, como se soubesse que foram eles, mas como não havia provas, os quatro continuaram inocentes...