Sisters Valentine escrita por MewKouhii


Capítulo 9
Um Cotidiano Diferente


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora para postar!! T-T
Já vou avisando que pretendo mais dois ou três caps para terminar essa fic, os motivos são simples, não estou tendo tempo para administrar tantas fanfics ao mesmo tempo D: Mas sem desespero~~
Boa leitura~~



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Passos pesados começaram a serem ouvidos do largo corredor, que antes se encontrava vazio. O recinto era largo e possuía largas paredes brancas com grande quantidade de quadros caricaturados, as maiorias dos quadros tinham as cores azul marinho e verde escuro como cor predominante, mas não é esse o ponto principal para onde uma figura conhecida estava andando... Ou melhor, correndo até uma porta de metal.

            - VICTÓRIA! VICTÓRIA! – Gritava uma voz masculina – Victória...! – E a figura teve que se apoiar em seus próprios joelhos para não desmaiar de cansaço.

A figura feminina não deu muita atenção de início, porém percebendo de quem se tratava o garoto, se ajeitou ajoelhada no chão de piso branco e aparentemente infinito e mirou os olhos cerrados de cansaço do outro.

            - Ciel...– A figura masculina recuperou o fôlego perdido na corrida até o quarto – Lady Valentine está com Ciel.

            - Hã? – Indignou-se a mulher vestida com o seu casual vestido branco – E por que tenho que me importar com isso? O que quer que eu faça?

            - Você não entende? Ah... – Suspiro – Parece que não vai adiantar te explicar. Só quero uma única coisa e você sabe disso!

            - Exterminar os Valentines – Murmurou pausadamente a mulher que acariciava os próprios cabelos de forma frenética – Jonathan – Chamou.

            - Sim?

            - Você quer que eu mate Ciel?

            - Hum! – Falou de modo surpreendido – Está cada vez melhor! Sim, eu quero matá-lo.

            - É um desejo?

            - Uma ordem.

Jonathan fitou a pobre mulher de cabelos desgrenhados, porém limpos, de forma seca e fria e virou-se até a saída do quarto albino.

            - Jonathan.

            - Chamou? – Jonathan não deu ao trabalho de virar-se para mirá-la novamente e apenas ficou estático ouvindo as palavras.

            - Quem eu sou?

Silêncio. Nada apenas o silêncio predominou.

Jonathan deu de ombros e deixou uma pequena brecha na porta de onde sussurrou “Ninguém” e fechou a porta atrás de si enquanto Victória se deitava no chão de aparência congelante.

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            - Hey! Hey!

            - Hã?

Lá estava a típica cena da vez. A pequena Lady conversando com sua irmã de forma exasperada e quase gritante como se aquilo que fosse dizer seria algo como uma profecia do fim dos tempos.

            - Sister!!! – Falou Isabel com o sotaque britânico e infantil – Ciel tem uma namorada!!!

            - Ora, ora! – Sorriu Kurt com planos obscuros em mente – Vejamos o que aprontou dessa vez!!!
            - Nãoo!!! Você entendeu errado Kurt-san!!! – Isabel bateu o pé no chão umas três o quatro vezes de modo impaciente – Ele iria se casar!!

            - Iria? – Lohanny, que antes não prestava atenção alguma na conversa, se surpreendeu e olhou nos olhos violetas da mais nova – O que quer dizer com isso?

            - É muito para a nossa Lady não saber – Ironizou Kurt da falta de conhecimento da filha mais velha.

            - Of course! – Concordou a menor – E nunca que um demônio poderia ficar com uma humana!!!

Certo. Isso fora um tiro, não de revólveres antigos da época Vitoriana, mas sim canhões da mais potente marinha inglesa! Kurt era pai daquela figurinha conhecida e amável de Isabel e a mesma ainda tinha a certeza de que ele não passava de um servo da irmã! Era muita coisa para o mordomo aturar, porém recolheu seus pensamentos e lembranças e retribuiu o comentário com um meio-sorriso afetivo.

            - Haha – Riu sem cerimônias Lady e seu humor negro – Doce ironia.

            - E entãoooo!!! – Isabel nem notara o comentário de segundas intenções da irmã – Será que o Ciel ainda a ama???

Lohanny engasgou-se de rir com o chá de erva-doce e riu por mais uns cinco segundos até limpar seus próprios lábios sujos de chá e mirar a irmã e o pai com certo sorriso malicioso se expandindo aos poucos.

            - Não seja tolinha, Ciel já tem compromisso.

Não se sabe se o que Kurt pensou foi sobre Ciel e seu mordomo Sebastian, ou sua própria filha com o conde, porque... Bem... Desde o episódio passado entre ambos dentro do depósito, Kurt não sabia no que mais acreditar se não em suas próprias habilidades de pai.

            - Nee-chan~~ - Chamou a menor.

            - Sim?

            - Já encontramos a mamãe?

Lohanny não se mostrou abalada pela conversa, Kurt apenas deu um suspiro em falso.

            - Não.

            - ...

            - ...

            - WAAHH!! Eu quero fazer algooo!! Vamos passear, Onee-chan??

            - Nee-chan, eu não tenho tempo para passear – a maior olhou no seu relógio de bolso e franziu as sobrancelhas – Já está na minha hora. Kurt!

            - Hai?

            - Prepare a carruagem.

            - Yes, my Lady.

            - Mas primeiro – Lohanny parou de andar – Veja se nossos hospedes querem ir junto.

Kurt acenou e foi saindo pela porta deixando as duas irmãs Valentines sozinhas no escritório da mais velha, que olhou por um breve momento para a irmã menor e pensou em algum diálogo que desejava ter com ela.

            - Nee-chan... Você... Quer continuar os trabalhos da coroa?

            - Hã? – Isabel indagou – Ah! Bem... Onee-chan eu não quero ir para a academia de Oxford!

Para aqueles que não sabem (todos os leitores, pois somente agora será dito) devemos acrescentar que Lohanny não precisou de estudos fora da mansão pelo simples caso de que seu pai tinha mais de mil anos de sabedoria para ensiná-la, porém isso não se encaixava ao caso de Isabel, que mal sabia definir o rosto do pai, por isso precisava ir para a academia onde sua prima Amélia (professora particular de violino) cursou aos seus oito anos de idade.

            - Nesse caso eu poderei ensiná-la. O que acha Lady? – Kurt esperou alguma resposta negativa de Lohanny.

            - ... Está bem.

            - EEEEEEEHH!!!! – Comemorou a pequena dando um rodopio no ar.

Lohanny se entreteve com a cena hilária da irmã menor rodopiando no ar somente pelo fato de que iria estudar com um demônio, que por acaso era o seu pai desconhecido desde a infância. Aos olhos de humanos aquilo poderia parecer uma incrível tragédia, mas a mente da Lady continuava masoquista.

Sua linha de pensamentos fora cortada quando o telefone de sua mesa tocou e impediu qualquer outro pensamento se não o da ação de atender o aparelho.

            - Alô? – Pronunciou enquanto colocava o telefone negro na orelha – Oh, majestade! Em o que posso servir-te?

As vozes da rainha foram ouvidas por Isabel em pequenos murmúrios e a mais nova não deixou passar despercebida a face maliciosa da irmã.

A conversa entre a rainha britânica e sua subordinada durou menos de cinco minutos e cerrou-se com um riso fraco da mais nova que passou a língua nos lábios imaginando algo delicioso, pelo ponto de vista de Isabel.

            - O que houve? – Preocupou-se a menor.

            - Apenas mais exorcistas.

            - Hum...

Isabel tentou proferir uma palavra, mas fora interrompida por Kurt que trazia consigo Ciel e Sebastian que não iriam perder uma caça da Lady (de fato pareciam interessados em saber das almas, ou talvez fosse apenas o conde e sua vontade de voltar a ser um demônio, nada muito incomum).

            Antes que Lohanny saísse da residência, Isabel a impedira agarrando com toda a sua força a barra do vestido da irmã.

            - Hã?

            - O-Onee-chan!! – Hesitou Isabel – P-P-Posso ir com você?

Ambos dos que estavam presentes olharam Isabel com um olhar estranhado e Kurt quebrou o silêncio com uma tosse falsa.

            - Não acho que seja para você.

            - Mas Onee-chan...!

            - Sem “mas”. Quantas vezes têm que te explicar? – A Lady cobriu a face com a mão obviamente suando e nervosa.

            - Por favor...!

Isabel fez sua cara conquista-tudo, porém Lohanny pensou várias vezes até afirmar para si mesma que se sua irmã corresse perigo a culpa iria diretamente para si própria e estaria auto-traindo-se da missão que tinha de proteger sua querida irmã com a vida.

            - Não! – E Lohanny virou-se sem esperar outra tentativa comovente por parte da mais nova.

Isabel ajoelhou-se por lá mesmo deixando o ambiente obscuro e tristonho, seu meio-sorriso sumira e estava sozinha dentro do escritório da irmã com olhos lagrimejados prontos para abrir um berreiro. Os olhos da pequena somente pararam de lagrimejar quando se pousaram na mesa da irmã. Uma expressão infantil e curiosa formou-se naquele rosto angelical e em poucos passos a pequena Lady já havia alcançado a mesa e tentou abrir uma das gavetas sem hesitar, porém em vão pois a chave da gaveta Deus-sabe-onde-se-encontrava. O sorriso novamente se fora deixando aquela imagem vaga.

            - Por que esconde as coisas de mim...?

E o vago ambiente congelado formou-se.

                                               -----------------------

            Três seres humanos se encontravam dentro da carruagem de aparência milionária para a época, essas três pessoas eram Ciel, Sebastian e Lohanny, incluindo mais uma quarta pessoa que seria Kurt, este estava guiando a carruagem (obviamente).

A conversa não demorou muito para se soltar, isso por uma pequena brincadeirinha de Lohanny que deu uma leve piscadela para Ciel ao vê-lo ao lado de Sebastian, este por si não se deu conta do que se tratava a relação estreita entre a senhorita e o conde.

            - Estamos chegando??? – Impacientou-se Ciel ao ter que aturar as indiretas que Lohanny mandava-lhe de forma discreta.

            - Ainda não – Respondeu Kurt pela pequena janela.

            - Hunf... – Ciel rosnou ao perceber um leve sorriso nos lábios da pequena senhorita – O que há com você?

            - Nada~~~

            - Não se faça de desentendida!! – Grunhiu.

            - Ora, não fiz nada contigo!

            - Mas sinto que irá fazer!

            - Presume bem as coisas, não?

            - Vocês dois se merecem... – O comentário de Sebastian chamou a atenção de ambos que voltaram seus olhos ao mordomo, Lohanny indagava com seu olhar sério e Ciel se enfureceu.

            - NADA DISSO! – Gritaram ambos em uníssono.

            - Viram?

            - Ah! Esquece! – Ciel lançou os olhos enfurecidos para a paisagem monótona de flores e árvores e notou algo inquieto em sua mente – Por que uma mansão no meio do mato?

            - Ora – Kurt entrou na conversa através da janela que interligava a cabine – É mais calmo e pacifico, não acha?

            - Sim...

Todos se silenciaram, porém por poucos instantes até que recomeçasse uma nova discussão entre a senhorita e o conde... Nada muito fora dos hábitos comuns entre duas personalidades opostas, natural.

            - Chegamos! – Gritou discreto Kurt.

            - Finalmente! – Disse o mordomo do conde com cara de poucos amigos e ar gélido.

Kurt amarrou os cavalos em uma árvore grossa e ajudou sua senhorita e os outros convidados descerem da carruagem. Mordomo e conde lançaram uma ligeira observação em volta do local e arregalaram os olhos ao perceberem do que se tratava o local. Era um tipo de hospital, mais como uma drogaria já que por lá vendia mais remédios do que se tratavam os pacientes doentes. Sebastian acalmou-se e Kurt não tardou em perceber as expressões dos seus hospedes.

            - Algum problema? – Perguntou com seu típico ar sorridente.

            - Não, porém... Isso parece um lugar familiar...! – Ciel tentava reconhecer a pintura escassa das paredes do local e presumir que aquilo trazia de volta milhões de lembranças ao mesmo tempo.

            - Hum... Você sumiu faz três para cinco anos não...? Ah! Que se ferre! Não me lembro! Só que quem cuida do local é um grande amigo nosso.

            - “Grande amigo”? – Pronunciou Sebastian quebrando o ar sério que tinha e substituindo-o por um ar mais nostálgico como se tivesse se lembrado de poucas memórias dos tempos antigos – Eu conheço esse lugar... Quem é que atende por aqui?

            - Ninguém sabe seu real nome. Apenas pressuponho que pela aparência morta seja um homem de negócios – Lohanny estava distraída e não se importava com muitas informações no momento. Afinal, sua cabeça doía desde que saiu da carruagem.

            - “Aparência morta”... – Citou o mordomo do conde – “Morta”... Mortos...

            - EII! – Gritou Ciel ao ponto de espantar todos que estavam por lá – Por algum acaso o dono ou funcionário deste lugar é um antigo funerário?

            - Ah! – Lembrou-se Sebastian.

Kurt acenou um sinal positivo e já foi entrando no lugar sem esperar mais desvios de atenção. Mordomo e conde se entreolharam brevemente e cochicharam algumas palavras até decidirem entrar acompanhados pela Valentine.

O lugar era difícil de descrever já que era muito enfeitado com brilhantes lustres e objetos de valor, como diversos diamantes que estavam grudados em toda a parede formando uma camada brilhante e não se conseguia saber de que cor era a parede do recinto, existiam várias portas pretas por lá e o ambiente era totalmente obscuro, um grande balcão de madeira de cerejeira estava escondendo uma figura agachada que procurava algo entre umas cinco prateleiras colossais de frascos, potes, garrafas e plantas. Parecia muito algum centro de bruxaria, não uma enfermaria.

            - Hah!! Onde eu coloquei aquelas malditas ervas??? – A figura de voz rouca e velha remexia em alguns potes e verificava alguns vasos de plantas.

Sebastian se sentiu impaciente e já ia atirar a cabeça do bendito algum pedaço de rocha, quando Kurt chamou a atenção da figura falando um “Oi” pouco alto.

            - Ah...! – A figura virou-se e revelou-se que o tal funerário parecia muito diferente de sua aparência antiga, seu cabelo antes prateado e longo agora estava preso com uma fita, deixando seu rosto ainda pouco amostra, seu chapéu era outro, mas sua marca registrada (que era parte da cicatriz e seu rosto nunca revelado) continuava a mesma de alguns anos atrás - Ora, ora. Quem são vocês? – Sussurrou com sua voz rouca.

O antigo funerário, atual farmacêutico, ajustou o chapéu em sua cabeça e pareceu-lhe que o chapéu servia-lhe de óculos, pois clamou um “AH!” entendido ao ver todos por lá.

            - Lady Valentine? O que leva sua majestosa presença por aqui?

            - Não seja tão estupefaço! Eu somente vim aqui para comprar minha dose diária.

            - Já acabou? – Indagou incrédulo o outro – O que faz com tantas pílulas?

Ciel se exaltou tentando chamar atenção do funerário que finalmente olhou para os outros dois.

            - Ahh! Conde? Pensei que tivesse viajado por longos anos!!!

            - Pode-se dizer que sim, mas deixe isso entre nós, okay?

            - Sem problemas~~ - Sua voz velhaca ressaltava sua falta de amigos – E vejamos se não temos em minha humilde enfermaria um comediante! – Referiu-se a Sebastian e suas antigas piadas que matavam o funerário de tanto rir.

            - Te contarei mil das antigas piadas se ir logo com o pedido da Valentine.

            - M-MAIS PIADAS??? – Gritou histérico e contente – JÁ ESTAVA NA HORA!!! O QUE DESEJA LADY???

            - O de sempre.

            - Maconha? – Indignou  Ciel do modo mais irônico que pôde.

            - Haha. Não. Pílulas de soro.

            - Para que diabos serve isso?

O farmacêutico entregou uma caixinha de vidro onde várias pílulas brancas foram vistas.

            - Como uma semi-demônio, devo me alimentar de alimentos e almas ao mesmo tempo...

            - Mas às vezes o desejo de comer mais almas acaba sendo exaltado e ela não sente fome de alimento humano – Continuou Kurt.

A Lady pegou três pílulas da caixinha e jogou-as garganta abaixo com pouca vontade e sem fazer cerimônias.

            - Vamos.

Todos se despediram e foram novamente para a carruagem seguir para o caminho traçado pela rainha britânica.

                                           -------------------------

            Depois de vinte minutos todos já haviam saído da carruagem para o objetivo, este era uma rua dos ciganos. onde pianolas eram ressaltadas das casas próximas e o som da viola não parava de tocar ainda sendo acompanhado pelos estalos das moedas que o povo jogava aos chapéus dos ciganos enquanto dançavam de modo desconcertado e embriagante.

Kurt foi um pouco mais a frente com o constante perigo de algum cigano ser capaz de notar presenças de demônios.

Ambos os quatro chamaram atenção por estarem tão bem vestidos em um bando de ciganos mendigando e dançando.

            Uma jovem cigana notou a presença de todos e rebolando ao ritmo da viola ficou próximo de Sebastian lançando-lhe um olhar sedutor, Ciel ferveu-se e Lohanny riu com a cena.

            - Respire. Ciganos são alegres assim mesmo – Sussurrou Lohanny ao ouvido do jovem que corou ao ter sido flagrado.

            Lady andou por mais um tempo até chegar em um bar pelas redondezas. Adentrou no bar de estilo rústico e foi guiando os olhos pelo mar de bêbados até um homem musculoso que guardava uma portinha por dentro da bancada.

Lançou um olhar para o seu mordomo e Kurt já estava conversando com o homem de aparência marinheira amigavelmente, chamou os outros e revelou-se que ao fundo de um dos corredores existia uma passagem para dentro do piso.

Adentraram por lá e se encontraram em um típico mercado negro onde se compravam peles de animais, pedras preciosas, órgãos, animais tanto vivos como empalhados, armas, munição e tantas outras coisas ilegais no comércio britânico e outras no mundial.

            - Por que estamos em um lugar como este?

 - Indagou Ciel.

            - Ciel. Você pode me fazer um favor? – Pediu Kurt.

            - Dependerá.

            - Vá falar com aquele rapaz – Apontou para um adolescente que parecia perdido dentro do mercado – Ele era um membro da realeza, mas parece que fora possuído por algum espírito maligno.

            - E por que eu?

            - Confie em mim.

Ciel engoliu em seco e foi na direção do rapaz.

Distraiu-o com alguma conversa em paralelo e logo ambos estavam entretidos no negócio.

Lohanny tirou do bolso um estilo de espingarda silenciosa e atirou bem na cabeça do rapaz. O fazendo cair no chão com um conde estático ao lado.

Em poucos segundos uma aura negra formou no ambiente e algo saiu do corpo do homem. Algo entre um anfíbio e um macaco de pelagem negra que rosnou para Ciel. Sebastian por instinto atacou o animal com um só chute deixando o tipo de quimera atordoado. Kurt decidiu participar da cena e foi em cima do animal girando-lhe o pescoço e quebrando-o algum osso vital, a forma monstruosa desapareceu tomando lugar de um tubo com liquido vermelho.

            - Pronto – Falou normalmente Kurt como se aquilo fosse o mais comum do seu dia-a-dia.

Lohanny repetiu o que fizera com outra alma e ingeriu o conteúdo do recipiente deixando alguns comerciantes ainda pasmados, outros mais corajosos começavam a aplaudir e logo aquilo foi uma total platéia para todos.

            - Sempre enfrenta isso?

            - Of course, Ciel-kun – Sorriu a garota com seu sotaque britânico.


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Notas finais do capítulo

HUHU~~~~ Gostaram? ;D
Meus leitores fantasmas... Para vocês peço-lhes piedade para reviews ;.;