Ao Acaso escrita por Laura Penha


Capítulo 10
Pirralhas seguidoras


Notas iniciais do capítulo

Aí está o novo capítulo.
Coloquei uma amiga como co-autora, por que ela é quem edita minha história e corrige alguns erros.
Enfim... Leia com carinho.
Meus dedos doem.
Digitei demais.
Idéias, críticas ou sugestões?
Deixe reviews, ok?
=*
~Beijos



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O dia foi cansativo.

Tudo que eu queria no momento era chegar em casa e dormir.

Mas como todos sabem, nem tudo que você quer você tem.

É claro que esta condição não se aplica a mim.

Eu quis muitas coisas... Tudo que eu quis eu comprei. Exceto a pedra filosofal, mas acho que essa já é outra história.

            Estava na minha aula de administração de empresa escutando a cobra falante falar algo sobre organização no ambiente de trabalho.

            Meu pensamento não estava voltado para a aula, mas sim para uma garota chamada Sakura, que se encontrava a algumas salas da minha, já que estudamos no mesmo campus.

            Toca o sinal.

            Olho para o relógio. Duas da tarde.

            Ótimo.

            Neste horário Itachi está jogando Jo Ken Pô no parquinho com as outras crianças.

            Isso significa que ela vai estar longe daquele imbecil pelo resto do dia.

            Muahahahaha...

Sakura Pov

            Eu estava saindo da aula de anatomia.

            --- Sakura. --- Sinto uma mão tocar meu ombro e penso que pode ser o artista famoso de rock que me viu e ia me pedir em casamento.

            No final era só o Itachi.

            --- Anh... Sim?

            --- Aonde vai agora? --- Ele perguntou colocando o braço por cima dos meus ombros, me puxando para perto.

            --- Érh... Acho que vou para casa agora. --- Falei tirando seu braço lentamente.

            --- Certo, nos vemos amanhã então.

            --- É... Amanhã.

            Respirei fundo e continuei andando.

            Pensei que talvez devesse passar na lanchonete do Sai.

            Logo lembrei que não estava de carro e que teria que pegar um ônibus até lá.

            Um ônibus lotado com muito calor humano.

            Acho que não vou mais.

            Uma garota ruiva esbarrou em mim no corredor fazendo todos os meus livros caírem no chão. --- Olhe por onde anda, aberração cor-de-rosa!

            Não precisei nem levantar o olhar para saber quem era.

            Karin Takimaho, universitária de moda.

            --- Eu estava olhando, mas sobre você já não posso dizer o mesmo.

            Outras quatro garotas chegaram e formaram um circulo ao meu redor.

            Ótimo! Agora lembrei da musiquinha da Xuxa que se adéqua perfeitamente a este momento:

            Beijinho, beijinho, tchau, tchau.

            É claro que eu sabia dos riscos que corria.

            Eu só precisava meter medo o bastante pra elas não se aproximarem mais.

            Olhei fixamente para Karin. Obviamente que ela seria a primeira a me agredir.

            E assim foi.

            Ela tentou me dar um tapa.

            Segurei sua mão antes que entrasse em atrito com meu rosto, girei todo o seu braço até que ele estivesse dobrado e encostei sua mão na nuca.

            --- Itaaaaaaai. --- Ela gritou com aquela voz asquerosa, se ajoelhando no chão. --- Façam alguma coisa!

            As outras pivetas prontamente obedeceram.

            Vieram todas juntas, por todos os lados.

            Joguei Karin no chão e me preocupei em não deixar elas sequer encostarem em mim.

            Um círculo era formado pelos universitários de vários tipos de categoria.         Todos olhando atentamente à briga que mal havia começado.

            Senti a parte de traz de meus joelhos serem atingidas fortemente. Caí no chão apoiando todo meu corpo com as mãos.

            Olhei em volta procurando alguém conhecido. Alguém que pudesse me ajudar.

            Afinal, devo admitir como a boa vencedora que sou que até vencedores perdem de vez em quando.

            --- Aaaaa. --- Gritei quando uma das garotas me deu um chute nas costelas. Fechei os olhos quando vi que a mesma garota me chutaria de novo.

            Senti-me ser jogada e acabei ficando de bruços, deitada por cima de um de meus braços.

            Karin tinha se levantado. Sorri ao constatar que seu vestido rosa estava quase cinza. Acho que devo jogá-la no chão mais vezes.

            Ela veio na minha direção.

            Ia me chutar. Não sei o que houve exatamente.

            Podia ter sido um óvni ou um monstro robô que tinha aparecido no momento.

            Tudo que sei é que a multidão se dispersou.

            Tentei me levantar. Consegui apoiar meu corpo na parede.

            Suspirei. Aparentemente nenhuma costela ou osso havia sido danificado.

E, em vez de ser o Harry Potter, o Homem de Ferro ou até mesmo o Homem Aranha, era somente o monitor do corredor fazendo com que minhas expectativas de ser salva por alguém do núcleo ‘A’ dos filmes de ação não se tornassem realidade.

Suspirei, mas no fundo estava grata por ter me salvado da Karin, não que eu precisasse de algum tipo de ajuda, já que aprendi a lutar ‘karatê’ assistindo Kung Fu Panda, só não tive tempo de colocar meus golpes em prática.

Uma voz me tirou dos meus pensamentos: --- Que balburdia foi essa? --- O tio perguntou.

--- Ah, só fui espancada até quase a morte... Nada demais, sabe?

O carinha pareceu não reconhecer meu sarcasmo e continuou andando, ignorando que eu estava muito machucada.

Arrisquei uns passos.

--- Sakura? --- Levantei o olhar e vi Sasuke a minha frente. --- O que aconteceu? --- Ele perguntou vindo na minha direção.

--- As pirralhas perseguidoras da Karin. --- Respondi sorrindo de canto.


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Notas finais do capítulo

Aí está.
Por favor, em nome das meninas super-poderosas deixe uma review e salve a cidade de Tawsville.
Obrigada, sociedade.
—nn