Angels Cry escrita por SnakeBite


Capítulo 42
Capítulo 42: Sinto tanto por você...


Notas iniciais do capítulo

ooooi galeroo o/-q
entao, cutindo o show da Claudia Leite no Merda in RIo? -q #parey u.u
entao, eu nao morri, nao fiquei sem os dedos... foi só a preguiça mesmo x.x
entao, pf, perdoem essa escritora preguiçosa e espero q gostem do capitulo
so isso :*



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-Você não vai beber nada.

  Alguém falou, tomando o copo que Avril tinha me dado.

-E você é uma irresponsável por dar a ela.

  Syn falou, sério, frio, sem alterar seu tom, para Avril.

-Um copo não faz mal.

-Você quem pensa. E você, pode parando de assanhamento, vai vestir uma roupa descente.

  Syn apontou para os meus trajes. Ainda existia aquela atmosfera constrangedora ao redor de nós.

-Não gostou?

  Quando eu vi, já tinha saído da boca; e eu juro que não falei nesse sentido.

   Brian me encarou com a boca aberta, esperando encontrar uma resposta para me dar. Cocei a cabeça, pigarreando.

-Hm, er... isso não importa, vai pegar um resfriado, Lisa.

-Não vou.

-Porra, vai sim.

-Já disse que não vou.

-Pára de discutir feito uma criança e veste isso.

  Ele falou enquanto tirava o casaco. Quando dei por mim, Avril nem estava mais do nosso lado.

-Aí você vai ficar resfriado.

-Eu não estou carregando uma criança.

  Engoli a seco.

-Por que se importa?

  Perguntei, num tom doce que não o magoasse. Brian me encarou gélido.

-Ela não tem culpa de nada, é só um bebê.

-Mas não é seu.

-Não tem problema.

  Ele forçou um sorriso, me ajudando a vestir o casaco e falou, beijando a minha testa em seguida:

-Esse bebê vai precisar do tio Brian pra aprender a cuidar direito de você.

  Syn ficou junto comigo a festa toda. Eu rezava para que Dean não aparecesse.

-Já escolheu o nome?

  Ri.

-Não sei. Ainda não pensei.

  Ele sorriu de lado.

-Podia por Brian.

  Rimos.

-Richard já falou que se ficar difícil escolher um, vai ser o dele, sinto muito.

-Tudo bem, o nosso pode ser Brian.

  Fiquei vermelha, sorrindo sem graça. Ele me deu um empurrãozinho, rindo, me dando um beijo na bochecha.

-Estou brincando.

  Assenti com a cabeça. Os olhos de Syn se direcionaram para cima, e suas feições se soldaram, ficando frias e duras, ranzinzas.

-Hey, baby.

  Escutei dean dizer, me dando um selinho.

  Ok, dizer que isso era totalmente esperado era uma mentira deslavada, já que eu não sabia como estávamos. E claramente ele também não.

  Syn pigarreou, sorrindo forçadamente para mim, e falou:

-Nos esbarramos por aí.

  E se levantou, enquanto Dean se sentava em seu lugar, me dando um beijo na bochecha; meio desconfortável, engoli a seco. Me virei para ele, segurando sua mão. Tinha que contar para ele agora mesmo.

-Dean, tem uma coisa que eu tenho que te contar...

-Que está grávida?

  Perguntou, com um enorme sorriso na cara.

  Franzi a testa.

-Como sabe?

-Escutei Avril e June falando. Não brigue com elas, não tinham culpa.

  Ruborizada, já que se ele escutou, mais gente poderia ter escutado também. Ele ergueu meu rosto, sua felicidade me iluminando.

-Pensou que eu ficaria bravo?

  Assenti com a cabeça.

  Dean riu.

-Não, de jeito algum! Você e esse bebê são tudo que eu preciso para se feliz.

  Ele puxou meu rosto novamente, beijando-me.

  De tão nervosa, senti uma necessidade imensa de faze xixi.

-Dá licença, Dean, vou no banheiro.

-Está se sentindo bem?

  Assenti com a cabeça.

-Sim, estou. Só estou querendo fazer xixi que nem uma louca.

  Me levantei, andando em direção da casa. Quando me aproximei da porta, onde não tinha ninguém, alguém me deu um empurrãozinho.

-Ora, ora, ora. Vejam se não é a Lisa vagaba.

-Engraçado, eu falava a mesma coisa de você.

  Retruquei para Tiffany.

-É verdade que você está grávida? Do Syn ou do Dean?

  Vi de relance Carol atrás dela, com as roupas de piriguete que nunca sente frio. Afinal, era isso que ela sempre quis.

-Não estou grávida.

-Ah, então só deve estar gorda mesmo. Fique sabendo que o Syn é meu, querida, e naoq uero que fique de olho no que é meu.

  Dei uma risada falsa.

-Seu? Desde quando?

-Ele vai ser.

  Ri de desdém novamente.

-Ok, se você diz. Acontece que o Syn é meu amigo, e não há nada que você possa fazer que vai mudar isso.

-Aí que você se engana, vadia.

-Me chamou de que?

  Perguntei, cerrando os olhos.

-Do que você é. Vadia.

  Dei um tapa na cara dela.

  Tiffany me encarou com um olhar mortal, e me deu um empurrão.

  Me desequilibrei.

  Merda.

  Caí no chão, desmaiando.

  Bip... Bip... Bip...

  Escutei o som dos aparelhos tocando. Abri os olhos lentamente. Estava no hospital. Merda, o que aconteceu?

-Ah, Lisa, minha filha!

  Mamãe apareceu, me dando um beijo na testa. sorri, emio grogue. Não sentia minhas pernas, e nem alguma parte do corpo a não se a minha cabeça que latejava. Suspirei, me sentando.

-Por que estou aqui?

  Mamãe me olhou cautelosa. Franzi a testa.

-Bom, primeiro, tem alguém que está muito ansioso para te ver. Na verdade são muitos, mas esses estão perturbando.

-Brian?

  Ela me olhou meio em duvida.

-Não, seu pai e Dean. Brian não apareceu aqui hoje. Na verdade acho que ele não apareceu em nenhum dia.

  Não sei por que, mas uma tristeza grande se alojou no meu peito quando ela falou isso.

-Estou a quanto tempo aqui?

-Três dias.

  Ergui as sonbrancelhas.

-TRES DIAS?

  Mamãe, exausta, assentiu, abrindo a porta. Nessa, vi Dean parado do outro lado. Mas ele logo foi bloqueado por Avril, que vinha correndo que nem uma destranbelhada, se jogando na cama e me abraçando, chorando em meu ombro.

-Ai.

  Falei, seu cotovelo na minha barriga.

-AH, AMIGA, QUE MEDO Eu SENTI! AQUELA VADIA BARATA DA Tiffany VAI PAGAR, VOU ARREBENTAR  A CARA DELA COM O JAKE!

-Avril, se acalme.

-AH, EU TE AMO MUITO, SUA VAQUINHA! Pode deixar que eu vou te apoiar ainda mais agora, já que...

-Avril.

  Mamãe a repreendeu. Avril se sentou direito na cama, e nos encarou, gélida e de repente ficando branca.

-O que? Ainda não contou para ela?

  Ela perguntou.

  Oh, céus.

   Perdi o ar.

-O que aconteceu, Avril?

-Avril acho melhor você sair.

  Mamãe falou para ela, que saiu contra a sua vontade, falando “amiga, eu sinto muito, sinto muito mesmo”.

  Fiquei ainda mais nervosa.

-Mae, o que aconteceu? MÃE!

  Mamãe se sentou na cama, segurando minha mão. Ah, não, não, não...

-Filha, tem uma coisa que você precisa saber.

-Não, diga que...

-Os médicos tentaram de tudo. Você foi submetida a uma cirurgia grave, e era você ou... ela.

  Meus olhos se encheram de lágrimas.

-Ela?

  Mamãe assentiu, quase choando também.

-Era uma menina? Mãe, onde ela está? Quero vê-la, mãe, por favor!

-Filha...

-NÃO! Onde a minha filha está, mãe, traga-a aqui, por favor.

  Mamãe chorou, me abraçando.

  Apertei-a em meus braços, sentindo uma profunda dor me arrasar por dentro.

-Sinto muito, meu bebê... Era ela ou você, eu...

-ELA ERA A SUA NETA!

-E VOCÊ A MINHA FILHA!

  Chorei, soluçando.

-Não conseguiram salvá-la, querida, sinto tanto...


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