Pensei na resposta para aquilo, mas Mikey interrompeu meus pensametos

    -Irão fazer o que? Quem vai ser o passivo?

    Aquele comentario me fez sentir um calor incrivel nas minhas buchechas, presumi que estavam vermelhas. Olhei para Frank por baixo do meu cabelo, ele revirou os olhos e sorriu, um sorriso divertido e doce. Ray estava rindo de um jeito exagerado, talvez tivesse visto meu encabulamento pelo assunto, ou então somente ria da brincadeira do meu irmão mais novo, do qual eu teria uma conversa obre o que ele anda falando mais tarde. Olhei para Mikey, que se apoiava em Ray pela falta de ar que as risadas faziam. Olhei de novo para Frank, desta vez seus olhos encontraram os meus, então ele olhou para meu irmão.

    -Iremos fazer um trabalho de história, lembra-se Gerard?

    -Sim, eu me lembro -Menti, não lembrei daquele trabalho que ganhamos graças a Samara. Levantei minha cabeça e dei um sorriso, pra tentar espantar a vermelhidão, Mikey que não havia percebido meu estado antes riu novamente.

    -Você vai, Gee?

    -Claro né Mikey! Avise pra mamãe que...

    -Você vai chegar tarde? - Ele me interrompeu, mas acertou a frase. Fiz um sim com a cabeça - Vai fazer o que até tarde na casa dele? - Ele sorriu maliciosamente

    -Idiota... Eu não sei que horas vou chegar em casa porque o trabalho que o professor mandou é muito longo

    -Você é esperto termina rapido - Olhei para ele em desaprovação, Mikey sorriu - Tá, eu aviso. Mas não esqueça de usar a camisinha!  - Ele puxou Ray para o caminho de casa e saiu correndo

    Fiquei vermelho de novo, minha vontade era de sair correndo atrás dele e partir ele ao meio, mas não o faria pois minha mãe iria ficar magoada e também não iria deixar Frank sozinho. Frank riu, uma risa doce e suave, deliciosamente boa de se escutar. Ele parou, pegou minha mão e me puxou pelo novo caminho, desconhecido por mim. Andavamos de mão dadas, sem conversar, parecia que a única coisa que nos deixava feliz naquele momento era a presença um do outro, trocavamos olhares de vez em quando, o que deixava aquela caminhada melhor. Ficar com Frank me fazia esquecer todos, absolutamente todos os meus problemas. Minhas solidão que me corroia nas noites de inverno, meu lado suicida que sempre aparecia dos piores jeitos e todos que amavam acabar com a minha felicidade... Era como se ele, Frank Anthony Thomas Iero Junior, era a pessoa que simplesmente de estar ao meu lado me fazia feliz, sua felicidade que parecia não ter mais fim, seu cheiro maravilho, seu sorriso, tudo que ele é e faz é bom para mim...

    -Chegamos...

    Sua voz invadiu meus ouvidos de um jeito maravilhosamente bom, quando acordei dos meus devaneios vi algo que poderia ser uma das setes maravilhas do mundo, uma mansão. Ela era protegida por muros gigantescos e portões de ferro, sua faixada era creme com detalhes vermelhos, a porta era de madeira com detalhes em vermelho também. Não pude evitar a queda do meu queixo, era magnifica!

    -É linda Frankie! - Não consegui deixar de trasparecer a admiração, espanto e outra sensações que passavam nitidamente pelo meu rosto.

    -Modestica a parte, também acho bonita... Mas não acho necessessario esse luxo todo, acho um exagero para uma familia que só tem três pessoas ter uma casa desse tamanho. Além disso, é horrivel quando você se perde nos corredoresda sua propria casa...

    Ele abriu a porta e me deixou entrar, enquanto eu ria ao imaginar o Frank perdido nos corredores da casa... Fomos para o quarto dele, que também era gigantesco, tinha uma cama de casal, uma TV o armario, computador e varios pertences dele. Começamos a fazer o trabalho, enquanto pesquisavamos soltavamos piadinhas e pensamentos idiota para aliviar a tensidão daquele trabalho, quando terminamos o trabalho eram umas sete horas, era incrivel como as horas passavam rapido quando eu estava com Frank. Ele se levantou de uma das cadeiras em que estavamos, vez um sinal de espere e saiu do quarto com um sorriso divertido no rosto, ele estava aprontando algo... Dois minutos depois ele voltou e me  puxou para um quarto onde estavam empilhadas varias latinhas de coca-cola, ele pegou uma latinha e veio na minha direção.

    -Vamos brincar de uma coisa? - Ele disse chacoalhando a lata que tinha em mãos.

    -Do que? - Perguntei inocentemente enquanto pegava uma lata.

    Neste momento ele abriu a lata de coca em frente ao meu rosto, senti o jato frio do liquido ir em encontro ao meu rosto. Começei a chacoalhar a minha lata e apontei para ele.

    -GUERRA DE COCA!! - Gritei enquanto abria a latinha e ria

    Contiuamos a jogar coca um no outro feitocrianças, foi a primeira vez que tomei um banho de coca literalmente. Aquilo era refrescante e bom, só podia ter saido da cabeça do Frank mesmo. Acabamos nosso pequeno "jogo" completamente melados de coca e com um longo beijo, a mistura da coca com o gosto do labios dele faziam uma combinação explendida. Nos separamos e subimos para o quarto dele.

    -Quer tomar banho? - Ele perguntou e logo após selou meus labios

    -Acho melhor... Só que com uma condição... - Sorri malicioso

    -E qual seria essa condição?

    -Que você tome banho comigo...