Uma Nova História, Um Novo Destino escrita por Hawtrey, Ma Argilero


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

GENTE!! Aqui vai mais um capitulo, qualquer duvida ou reclamação é só falar comigo.
ESPERO QUE GOSTEM!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/133311/chapter/7

— Onde será que ela está? — perguntou Jenni.

— Eu não sei. Tudo o que ela disse foi para irmos para o sétimo andar e aqui estamos. — disse Jon olhando de um lado para o outro.

— Vamos pense, pense, pense... — falava Lysa pra si mesma — sétimo andar, o que tem no sétimo andar? Me ajudem.

— Olha, você é a nerd aqui. Então nem adianta pedir nossa ajuda. Sam pode estar em qualquer sala — reclamou Jenni, exasperada. 

— Isso! Sala. A sala precisa fica aqui no sétimo andar. Vamos! Ajudem-me a procurar, deve estar por aqui — exclamou Lysa começando a andar e olhar em cada corredor, acompanhada por Jenni e Jon.

Ficaram andando de um lado para o outro durante alguns minutos até que ouviram um barulho vindo de uma parede próxima, pararam bem em frente da parede que se transformara em porta que se abriu e revelou a sala precisa que estava aparentemente vazia.

— Vão entrar ou vão esperar o Filch pegar vocês? — perguntou Sam saindo de trás de uma estante de livros.

Eles entraram rapidamente olhando em volta.

— Vocês demoraram. Eu já ia procurar vocês — continuou Sam fechando um livro.

— Se você tivesse dito alguma coisa além de “me encontrem no sétimo andar em meia hora” estaríamos aqui mais cedo — reclamou Jenni colocando a mão na cintura enquanto a porta fechava.

— De quem é esse gato? — perguntou Jon apontando para Crissy que sentou ao lado de Sam.

— Essa gata — corrigiu Sam — é minha, o nome dela é Crissy. Eu a ganhei de Snape.

— De quem? — perguntaram em conjunto fazendo Sam rir da cara deles.

— Do Snape. Mas deixou bem claro para que eu não me acostumasse a receber presentes dele — respondeu Samantha caminhando até os amigos— Então? Por onde começamos? — perguntou.

— Será que podemos começar por feitiços convocatórios? — perguntou Jon.

— Claro! Eu ajudo Jenni e Sam ajuda você, está bem? — se manifestou Lysa.

Samantha PDV ON

— Bom Jon, vamos começar por feitiços convocatórios simples como esse... Wigardium leviosa — fiz flutuar um livro próximo.

Jon conseguiu sem problemas. O problema começou quando eu aumentei o peso e a distância do objeto. Demorou algum tempo pra ele conseguir fazer com a poltrona flutuasse sem bater nas coisas. A aula não foi muito ruim, e pelo que vi Jenni só tinha problemas em manter os objetos no ar. Quando saímos já estava na hora do jantar. Estavam todos comendo quando o prof.º  Snape entrou no salão e de repente Crissy ficou agitada. Ela pulou em cima da mesa e passou entre Lysa e Jenni que estavam na minha frente e desviaram por pouco. E de alguma maneira, Crissy pulou encima do Snape derrubando-o no chão.

— Crissy! NÃO!

Mas agora era tarde demais. Crissy estava deitada em cima dele que não parecia nada feliz.

— Tira essa gata de cima de mim — rosnou ele.

— Desculpe professor. Eu não sei o que deu nessa gata — respondi tirando Crissy de cima dele — Quer ajuda? — ofereci minha mão que ele aceitou relutante. Logo que ele levantou, Crissy saltou dos meus braços e correu na direção, não de Snape, e sim de Dumbledore. Crissy sentou no colo do diretor que riu da ação.

— Você tem uma gata bem animada Samantha — elogiou Dumbledore fazendo carinho em Crissy.

— O nome dela é Crissy, ela não para, sempre querendo carinho e não me deixa sozinha um minuto — respondi pegando Crissy que alinhou sua cabeça em meu pescoço ronronando.

— Creio que foi um presente de Severo. Estou certo? — verificou Dumbledore olhando para Snape que respondeu:

— Sim, foi um presente meu e estou começando a me arrepender...

— Ora professor, não fale assim... Ela o adora, né Crissy? — brinquei.

— Que belo medalhão esse — elogiou Dumbledore apontando para o meu medalhão.

— Ah, sim! Meus tios disseram que minha mãe o fez e me deu quando ainda era criança — expliquei mostrando o “S”.

— Será que eu posso ver? — perguntou Dumbledore com interesse.

—Claro — respondi tirando o medalhão e dando ao diretor que olhou atentamente o “S” e o “L”, depois ele abriu ou tentou abrir, mas não conseguiu. Eu abri sem problemas.

— “Com amor: Lilian” — leu Dumbledore — Você disse que sua mãe fez isso para você, certo? — eu concordei — Então esse medalhão só pode ser aberto por você ou por alguém que pelo menos seja seu parente. Isso é muito interessante — terminou ele me devolvendo o medalhão enquanto me olhava por cima dos oclinhos de meia-lua.

— Vamos Crissy. Alguma coisa me diz que logo logo vamos ter problemas para resolver—– dizendo isso eu fui saindo.

— Que tipo de problemas? — interrompeu Minerva.

— Bom, vamos dizer que os problemas começam antes do ano letivo — respondi sem revelar muito.

Foi dito e feito. Na segunda feira de manhã durante a aula de adivinhação, Aleny apareceu na sala assustando a todos. Ela me levou até a sala de Dumbledore, disse que eu devia ir à Copa Mundial de Quadribol para garantir que tudo ocorra como o planejado. Eu não entendi como eu vou fazer isso, ela só avisou que mesmo sendo menor, tenho autorização para usar feitiço e aparatar. As 21h30min fui ás masmorras para a primeira aula com Snape (Que Merlin me ajude!).

O professor decidiu que iriamos praticar legilimência primeiro. Ele falou que eu devo ter concentração no que estou fazendo e outras coisas que ajudam muito. Todas as aulas ele colocava várias de suas lembranças na penseira, provavelmente com medo de que eu possa ver alguma coisa secreta, mas eu só consegui usar legilimência depois de quase duas semanas de aula, mas só via coisas sem importância, conversas ou reuniões de professores, até que certo dia vi Snape em Hogwarts como aluno. Ele conversava com Lilian Evans. O corredor estava vazio. Eles estavam discutindo mais uma vez sobre os amigos de Snape, Lilian se encostou a uma pilastra próxima.

— Por favor, me perdoa, eu não queria te chamar de... de... — Snape não conseguiu terminar.

— Mas me chamou, assim como poderia chamar qualquer um — cortou Lilian. Sua voz não demonstrava frieza. Mas também não demonstrava perdão.

— Por favor, me perdoe. Eu juro que não queria insultar você — suplicou Snape.

Eu não sei se eles perceberam, mas seus rostos estavam se aproximando aos poucos. Essa lembrança estava ficando interessante.

— Como posso confiar em você Severo? Como posso saber se não está me enganando? — perguntou Lilian com a voz suave.

— Lily. Olhe nos meus olhos. Parece que estou mentindo? Eu jamais enganaria você — jurou Snape sincero.

Aos poucos Lilian acabou com os espaços entre eles e seus lábios se tocaram...

— Chega — ordenou o professor interrompendo a lembrança.

Ah, não! Agora que a lembrança ficou interessante.

— Essa é nova — sussurrei perplexa.

- Calada — rosnou Snape trêmulo — como conseguiu isso?

—Isso o quê?

— Ver essa lembrança.

— Como todas as outras — respondi sem entender.

— É. Mas essa eu bloquei, não permiti que visse lembranças da minha infância.

Snape, aparentemente, não entendia nada do que estava acontecendo e eu muito menos.

Eu estava perdida em pensamentos quando Crissy chamou minha atenção com um miado. Ela trazia uma carta pressa à coleira.

“Depois de uma reunião do Conselho, decidi que, saber aparatar te ajudará muito quando estiver na Copa Mundial de Quadribol. Em breve um professor chegará a Hogwarts e te ensinará o que é preciso.

P.S.: Tem até semana que vem para aprender a aparatar. Já tem a autorização.

Alene Collins

Alta Sacerdotisa “

Eu estava boquiaberta.

— O quê? Ela só pode ter ficado louca de vez — um trovão soou lá fora — Nem vem com essa, isso é impossível — reclamei quando lembrei que Alta Sacerdotisa é que nem os Deuses. Podiam ouvir quando a chamamos de birutas.

— O que foi? — perguntou Snape.

— Aleny quer que eu aprenda a aparatar até o final da semana que vem — expliquei ainda sem acreditar — Eu preciso ir — dizendo isso eu saí correndo com Crissy logo atrás. Decidi ir até a sala de Dumbledore, mas desisti porque lembrei que eu não sabia a senha e que ele já devia estar atualizado sobre isso.

— O que faz fora da cama nesse horário, Srtª Potter? — perguntou Minerva me dando um sobressalto.

Olhei no relógio. Faltavam apenas quinze minutos para as onze horas. Droga! Não acredito que fiquei tudo isso.

— Er... eu estava em aula — respondi hesitante.

— Em aula? Ha essa hora? — perguntou Minerva com cara de “Você realmente não tem uma desculpa melhor?”.

—Exatamente. Tenho aula particular com o professor Snape todos os dias. Pode confirmar com ele — respondi com convicção.

— Aula de quê? — perguntou a professora se aproximando.

— Ar... Acho que o professor Dumbledore vai lhe explicar melhor. — expliquei com um sorriso amarelo.

— Esta bem. Espero que seja verdade, agora vá para o dormitório — ordenou Minerva.

— E professora?

— Sim.

— A senhora acha que alguém pode aprender a aparatar em mais ou menos uma semana? — perguntei antes de ir embora.

Diz que sim, diz que sim.

— Bom, é possível — isso! – Mas é preciso ter concentração e foco — completou Minerva.

Merda, tudo em magia se resume em concentração. Que inferno.

— Por que quer saber senhorita Potter?

— Só por curiosidade.

Na tarde seguinte Aleny veio falar comigo novamente, tentei convencê-la a deixar que meus amigos me acompanhassem pelo menos... Tudo em vão, ela não deixou nem que eles aprendessem a aparatar. 

— Você disse que eles podiam me ajudar— insisti enquanto andávamos pelo jardim.

— Aqui em Hogwarts — respondeu ela me virando para encara-la — Fora desses terrenos a decisão é outra. Entenda-me Samantha: coloca-los lá fora agora seria coloca-los em perigo.

— Então seria me colocar em perigo também — retruquei.

— Você nunca estará fora de perigo, mas você é mais poderosa do que eles, e de alguma maneira ainda desconhecida você tem mais conhecimento em magia. A quantidade de seu poder é muito maior do que o normal para a sua idade, entenda isso de uma vez por todas — explicou Aleni séria.

            Eu a olhei pensativa. Ela vestia um longo vestido bege e uma capa preta, seus cabelos estavam soltos elevando sua aparência autoritária.

— Como pode ter certeza que sou tão poderosa quanto diz? Posso ser só uma garota normal... — falei encarando os olhos claros da Alta Sacerdotisa que respondeu:

— Ora, nem mesmo Snape consegue invadir uma mente bloqueada por oclumência!

— Como sabe disso?

— Snape comentou isso comigo e com Dumbledore...

— Mais que droga! Será que ele não consegue ficar calado!

— Snape é um bom homem, não pode discordar disso.

— Confia mesmo em mim não é? — perguntei sentando perto do lago, ela sentou-se ao meu lado.

— Você ainda pergunta? É claro que eu confio! Sei que é capaz de garantir que tudo saia como o planejado. — respondeu ela rindo suavemente.

— Pelo menos por enquanto... — sussurrei em resposta.

— Pelo menos por enquanto... — confirmou Aleni.

                  

— Hoje iremos praticar o Patrono, então hoje é só com você Sam — entregou Lysa quando todos já estavam na Sala Precisa com a varinha em mãos.

— Bom... Para conseguir um patrono vocês devem se concentrar em uma lembrança feliz, a mais feliz que tiverem, uma lembrança forte, e se concentrem nela... Depois digam o feitiço: Expecto Patronum.

— Expecto Patronum — repetiram todos.

— Exatamente. Podem começar!

            Ouvi o mesmo feitiço varias e varias vezes e ninguém obteve um único resultado, não que isso não seja natural, muito pelo contrario... Mas a esperança é última que morre! Aquilo já estava virando uma bagunça! Não s entendia mais nada, como pouca gente pode fazer tanto barulho!

— CHEGA! — todos se calaram. Oh! Tenho autoridade — Temos um problema aqui! Ou vocês não estão se concentrando ou a lembrança de vocês não é forte o suficiente! Não é só ter uma lembrança e dizer o feitiço, é ter uma lembrança e se concentrar nela e ai sim dizer o feitiço.

— Por que não mostra então? — pediu uma Jenni impaciente. Eu suspirei, depois eu é que sou a chata.

Expecto Patronum — lancei e um lobo saiu da ponta da minha varinha, deu uma volta ao redor da sala e em seguida sumiu. — O feitiço só continua em quanto a pessoa estiver concentrada: sem concentração sem patrono — continuei indiferente, Crissy andava ao meu redor, eu ainda iria cair desse jeito — Vamos tentar novamente, mas dessa vez quero que se concentrem com todas as suas forças na lembrança mais forte que tiverem.

            Eles pensaram por um tempo e tentaram novamente. Depois do que não chegou a ser vinte minutos, eu tive uma surpresa: Jon foi o primeiro a conseguir, seu patrono era um tigre que quase me derrubou.

— Foi mal... — desculpou-se Jon.

— Sem problemas. E parabéns, é um ótimo patrono — parabenizei quando o tigre sumiu. Jon sorriu sem graça.

            Instantes depois Lysa conseguiu seu patrono: um águia. E em segui Jenni conseguiu a concentração que precisava e seu patrono era...

— Isso é uma raposa? — questionou Jon, logo em seguida sendo derrubado pela mesma. Jenni se acabava de tanto rir.

— Quero parabeniza-los pelo ótimo trabalho, tivemos um grande progresso e Lysa dê um jeito no seu patrono, Crissy já está ficando doida — pedi ao ver que minha gata tentava em vão atacar a águia. — Agora vamos logo que vocês têm aula de História da Magia e eu de Aparatação — todos reclamaram e saíram relutantes.

            Aleny contou que a aula iria ser em uma sala no 5° andar. Quando entrei na sala lá estava ela acompanhada por um bruxo miúdo, fora isso a sala estava vazia.

— Bom, já que chegou vamos começar. Meu nome é Wilkie Twycros e serei o seu Instrutor Ministerial de Aparatação até a próxima semana — apresentou-se ele. PARA TUDO! Ele disse mesmo UMA SEMANA?

— Espera ai! Até a próxima semana? Acho que eu não entendi direito: eu devo aprender a aparatar em UMA SEMANA? — exclamei sem acreditar no que ouvia. — Será que adianta eu dizer que isso é impossível?

— Você vai conseguir Samantha, lembre-se: você não é uma garota normal e levando em consideração a sua missão devo avisar que você tem que saber mais do que todos e antes de todos, pensando bem... Acho que eu não preciso te lembrar disso — se manifestou Aleny se aproximando.

            Eu falei que não conseguiria para Aleny durante cinco dias inteiros, falei que isso era impossível, que eu sou muito nova para aprender tanto e que isso ainda ia dar problema. Eu não estou preparada para aprender tanto, eu nem sei como eu aprendi oclumência e legilimência em tão pouco tempo, só podia ser um milagre de Merlin, com certeza! E me assustei quando eu consegui aparatar no último dia de aula de aparatação.

— Isso mesmo srta. Potter, conseguiu, está vendo, nada é impossível — parabenizou o sr. Twycros assustado. — Mas tenho que admitir, é quase inacreditável que uma criança da sua idade seja capaz de aprender a aparatar em uma semana.

— Obrigada senhor, é mesmo inacreditável — concordei perplexa.

— Eu disse que ia conseguir Samantha, você é uma bruxa maravilhosa — elogiou Aleny.

— A senhorita ainda tem que continuar a praticar, só para garantir — disse o instrutor.

            E acho que garanti que eu sabia mesmo aparatar por que aquela foi a última aula que eu tive de aparatação. E enquanto jantava não aguentava mais os meus amigos falando.

— Nossa Sam, isso é incrível! — exclamou Jon enquanto comia.

— É mesmo, Aleny tem razão, você não é uma bruxa comum — concordou Lysa.

— Eu tenho orgulho de ser sua amiga! — gabou-se Jenni e eu pude ouvir todos murmurando um “puxa-saco”.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O QUE ACHARAM? COMENTEM OK?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Uma Nova História, Um Novo Destino" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.