Uma Nova História, Um Novo Destino escrita por Hawtrey, Ma Argilero


Capítulo 29
Devolução/Reviravolta


Notas iniciais do capítulo

Gente! Desculpa a demora, é que eu to sem tempo, mesmo. Faço o que posso. LEIAM: Quero avisar que tenho duas histórias com o mesmo... enredo. Essa e Chances ao Meu Novo Mundo (deem uma olhada), elas têm praticamente a mesma história, mesmo assunto, mas feita com personagens diferentes e de formas diferentes, o mesmo valem para os casais e os falecidos. Como não sei a opnião de vocês, peço que mandem sugestões de casais, acontecimentos e entre outras coisas. Assim ficará melhor. Bjos.



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— Será que podem explicar tudo isso!? — exigi das almas.

— Claro — concordou Jon/alma — Vocês se amam.

Fechei os olhos a procura de pelo menos um traço de paciência.

— Não me faça te obrigar — sibilei.

— Vocês são nossas reencarnações — começou Sam/alma aparecendo a todos — Por isso suas almas são ligadas. Vai ser assim até serem, finalmente, felizes.

— Não será nessa Era... — previu Jonathan.

— Então vocês se amam mesmo? — verificou Aira divertida.

Revirei os olhos. Era tudo o que eu precisava... todos falando que nos amamos perdidamente... Quem eu devo matar primeiro?

— E isso não vai parar, vai? — questionou Jon temeroso.

— Não mesmo — confirmou Sam/alma veementemente.

Ainda pude ouvi-lo murmurar algo como “Droga”, e juro que me segurei para não acompanha-lo nos xingamentos seguintes.

— Não tem nenhum jeito de acabar com essa maldição? — certificou Harry.

— Claro que tem — respondeu Jon/alma — Eles se casarem.

Revirei os olhos, será que ele nunca vai dar outra sugestão?

— Não há uma saída, em exceção dessa? — perguntei impaciente.

— Não, nenhuma — respondeu Sam/alma.

Ah que ótimo! Se eu não quiser que minhas próximas vidas morram vou ter que me casar com o Jonathan!? SÉRIO MERLIN!? Não tinha um castigo pior não, heim? O que falta agora? Lord Voldemort me pedir em casamento e depois me forçar a matar todo mundo?

— Agora precisamos ir — avisou Sam/alma — Nosso aviso já foi dado, nos chamem quando precisarem.

— Você tem muita pra contar para eles, Sam — disse Jon/alma já desaparecendo.

— O que ele quis dizer com isso? — questionou Aira cruzando os braços.

Comecei a contar o básico, a existência dos herdeiros, o sonho que tive com Rowena Ravenclaw, os poderes dos herdeiros e como são incontroláveis no inicio, da árvore genealógica dos Fundadores e que sou uma Herdeira.

— Você é uma Herdeira!? Por que esse tipo de coisa sempre acontece com você!? — exclamou Lysa.

— Deixe-me adivinhar... Harry também é um Herdeiro? — tentou Mione mas já sabendo a resposta.

Todos a encararam assustados e voltaram-se para mim.

— Eu e Harry somos descendentes da mesma família, logicamente — confirmei indiferente — Então sim, ele também é um Herdeiro.

— Brilhante! Adoro chamar atenção — ironizou Harry bagunçando ainda mais os cabelos.

— Ele é Herdeiro de que fundador? — quis saber Jenni curiosa.

— Ai está o problema — alertou Maria fazendo todos paralisarem.

Peguei o pergaminho que cotinha a famosa “árvore” genealógica e o estiquei sobre a mesa, todos se agruparam ao redor do mesmo o máximo possível.

Apontei para o nome de Gryffindor e de acordo com a explicação ia apontando para cada nome relacionado.

— Godric casou-se com Aria Slytherin, filha de Salazar e Salazar casou-se com a filha de Godric, Isabel Gryffindor. Esse foi apenas o começo de varias uniões desse tipo entra as duas famílias. Elas ocorrer por anos e a união desses dois sangues atravessam gerações praticamente inalterado. A linhagem acaba em duas pessoas: eu e Harry.

— Espera, espera — pediu Mione piscando varias vezes — Se as duas famílias se unirão do começo ao fim e consequentemente o sangue também, então vocês são Herdeiros de Gryffindor e Slytherin?!

— Isso mesmo — confirmou Maria.

— Como vamos descobrir o resto dos Herdeiros? Faltam dois — quis saber Jon.

Fitei o pergaminho por um bom tempo, mas não conseguia me concentrar, algo me dizia que havia algo estranho e algo me incomodava, sentia alguém me olhando, mas quem? Quando olhei para a minha frente vi o que devia ter vista há muito tempo. Duas mulheres.

— Ah meu Deus! — guinchei baixo — Pai...

Ele nem ouviu, estava distraído com a discussão em que todos estavam envolvidos.

— Pai.

Nada. Passei por cima da mesa e ninguém percebeu, as duas mulheres sorriam pra mim.

Na frente delas, gritei:

— PAI!

— O que foi? — quis saber ele impaciente.

Depois me olhou de forma estranha.

— Está sentindo o mesmo que eu? — perguntei sem deixar de encarar as duas. Mas algo me dizia que a resposta dele era SIM.

Ele se aproximou do local onde eu estava sob o olhar de todos, ele rodeou as duas mulheres sem nem vê-las.

Era uma sensação estranha, como se estivesse do lado ou perto de alguém muito familiar e muito amado. Era maravilhoso, parecia que essa sensação matava a saudade com facadas.

Snape parou do lado de uma das mulheres e encarou o local vazio, logo em seguida seus olhos brilharam. Um perfume havia tomado conta do ar.

— Estão sentindo esse perfume? — perguntei a todos.

— Parece perfume feminino, e parece familiar — disse Harry confuso.

— Lilian — chamou Snape para o susto de todos.

Lilian Evans esboçou um sorriso.

“Ele não me esqueceu...”, pude ouvi-la dizer mentalmente.

Ela esticou sua mão e tocou a minha, imediatamente todos se sobressaltaram, menos eu, Snape e Dumbledore.

— Mãe, ninguém nunca a esqueceu — falei já com a voz embargada.

Então a tomei em um forte abraço, um abraço nunca dado mais que sempre esteve disponível. Senti as lagrimas molharem meu rosto, mas não liguei. Depois de muito tempo eu estava vendo minha mãe, finalmente. Eu podia abraça-la como se ainda estivesse viva, era a sensação que eu tinha. Para minha surpresa, quando a soltei, ela não desapareceu.

“Depois explico.”

— Harry, venha logo — chamei.

Ele saiu do transe e veio correndo abraça-la, por que os dois têm que chorar?

Decide me dirigir à mulher ao lado que também esboçava um lindo sorriso.

— Vovó! — a abracei também.

— Oi minha netinha, você se parece tanto com seu pai... — disse Eillen com a voz suave.

Só então reparei que os um cabelos estavam pretos de novo.

— Isso é um elogio né? — verifiquei.

Eillen somente riu.

Ela então abraçou meu pai que depois de um tempo começou a ficar roxo pela falta de ar.

NARRADOR P.D.V ON

 Sam afastou-se do grupo, viu todos se cumprimentarem alegremente, por um tempo fitou somente sua mãe, Lilian, há um tempo ela observou algumas coisas em si mesma que eram relacionadas com Lilian, e estranhamente o que ela percebeu se assemelhava às coisas que ocorriam entre Harry e Voldemort. Ela teve uma ideia, que para ela era simplesmente brilhante, mas tinha certeza de que se contasse para alguém, seria impedida no mesmo momento.

— Sabemos no que está pensando... — sussurrou Salazar em seu ouvido.

— E concordamos que pode ser considerado um suicídio — disse Rowena ficando a minha frente.

— E que seu pai e seu irmão vão tentar te impedir de qualquer jeito — avisou Godric sorrindo.

— Mas também sabemos que não adianta o quanto falarmos — completou Helga Hufflepuff — Você não mudará de ideia. E concordamos que, de uma forma ou de outra, será uma grande alegria para muitos.

— Então me apoiam? — verificou Sam, esperançosa.

— Claro — responderam em uníssono.

— Sabem como posso fazer isso sem a autorização dela?

Os fundadores se entreolharam.

— Precisa usar a magia espiritual. Mas deve estar completamente sozinha e em completo silêncio — respondeu Godric.

— Se tiver algo da pessoa, será mais fácil — disse Salazar — O castelo não é um lugar apropriado, Harry pode interferir. Bem no começo da Floresta Proibida há uma árvore única que possui um brasão de Hogwarts bem perto da raiz, aperte-o e pense no lugar que quer. Funciona da mesma forma que a Sala Precisa, mas ninguém mais pode entrar.

— É longe, corra o máximo que puder, quando começar a perder folego aparate bem perto da floresta — avisou Godric.

— Um anel de noivado serve? — questionou Sam quando percebeu que sua mãe ainda usava o anel de noivado de James.

— O pano que ela está usando no pulso é melhor — sugeriu Rowena.

Só então Sam percebeu que Lilian usava um pano rosa claro amarrado ao pulso.

— Boa sorte — desejaram.

— Mãe, me empresta esse paninho no seu braço? — perguntou Sam inocentemente.

— Claro — ela já estava desamarrando quando parou e pensou melhor — Por que você quer?

— Não se preocupe, não vou destruí-lo — avisou a garota rezando para que a mãe desse logo o pano.

Lilian estreitou os olhos e perguntou:

— O que está tramando?

— Como me conhece tão bem? — brincou Sam.

Antes que Lilian percebesse, Sam arrancou facilmente o pano de seu braço e saiu correndo o mais rápido que pôde.

— Samantha! O que vai fazer? — exigiu seu pai.

— Eu sei o que vai fazer e não vou deixar — disse Lilian também correndo trás de Sam.

— Por que? — perguntou a garota.

— Porque é perigoso — respondeu Lilian.

Sam ignorou o alerta e continuou a correr, sabia muito bem que os únicos ali que podiam alcança-la eram Harry, Jon e Hermione. Quando percebeu que já estava sendo  mais devagar por causa da falta de folego, começou a imaginar o começo da floresta e sem esperar por mais, aparatou.

— Sou ótima em sumir da vista dos outros — murmurou para si mesma.

Começou a se apressar a procurar a dita árvore, realmente era fácil encontra-la. Estava bem no inicio da floresta, destacava-se pelo tamanho e cores diferenciadas. Bem perto da raiz estava o brasão. Sam botou-se para pensar.

Sozinha. Silencioso. Magia. Lugar. Impossível de rastrear.

Foi o suficiente para que o chão se abrisse ao lado da árvore e revelasse uma escada que levava há um corredor subterrâneo. O corredor levava a um lugar que de subterrâneo não parecia ter nada. Era uma sala iluminada, silenciosa com alguns livros e repleto de detalhes mínimos.

— Perfeito.

— Você foi rápida — parabenizou Rowena aparecendo a sua frente — Bem vinda ao meu lugar favorito, todos os fundadores possuem um lugar parecido com esse, para parar e pensar o pouco, sabe? Agora temos que ser rápidos. Sente-se, respire fundo, quando estiver bem concentrada, deixe bem claro suas conclusões para a sua magia.

Samantha fechou os olhos e se concentrou na própria magia. Esvaziou a mente de todos os problemas e das soluções para eles, por um momento permitiu-se esquecer de todos, até mesmo de Snape e de Harry, e principalmente do futuro. Quando percebeu que sua estava quase palpável, expôs suas conclusões:

— Depois de muito pensar, concluo que no dia de sua morte, Lilian Evans inconscientemente transferiu uma parte de sua alma para mim, Samantha Snape. Transformando-me em sua única horcrux.

— Agora dê forma à sua alma e à alma de Lilian. Separando-as — disse Rowena de forma cautelosa — Use o tempo que precisar.

A garota suspirou e forçou-se a dar formas a ambas as almas, optou pela forma mais fácil: uma esfera. A alma dela transformou-se em uma esfera negra, e a de Lilian em uma esfera azul, quase verde.

— Não consigo manter minha alma na mesma forma — avisou Sam quando percebeu que sua esfera teimava em sair de sua forma.

— Mantenha-se concentrada. Isso é um problema normal, pois sua alma ainda está totalmente formada, mas deve manter a forma para que sua alma não se perca no vazio.

Sam não entendeu direito o que Rowena quis dizer com “se perder no vazio” mas sabia que não era boa coisa e também não queria descobrir.

— Quando conseguir ter o controle sob sua alma, imagine-se pegando a alma de Lilian com as mãos — continuou Rowena serena — Sua alma pode sofrer danos, tem certeza que quer continuar?

— Tenho.

E então voltou a tentar manter forma em sua própria alma, quando percebeu que a mesma já parecia consistente, dirigiu sua atenção à alma de sua mãe. De repente estava sozinha, ao seu redor via apenas branco, à sua frente estava as duas esferas. Pegou a azul sem problemas.

— Hora de voltar para sua dona.

No entanto a esfera azul começou a se desfazer, e transformando-se em vapor, começou a se juntar ao corpo de Samantha.

— Não... Não era para isso estar acontecendo, ou era?

— Não se preocupe. Faz parte do encantamento — acalmou Rowena — A alma de Lilian ficará em seu corpo para que assim você possa devolvê-la pessoalmente.

— Como vou devolvê-la sem me matarem antes? — temeu Sam lembrando o quanto ficavam com raiva quando ela sumia sem dar explicações.

— Esqueça isso, deve entregar essa alma o mais rápido possível, antes que ela se perca no desconhecido — alertou a fundadora, apressando-a — Acorde.

Sam concentrou-se novamente, mas quando abriu os olhos estava no mesmo lugar.

O que aconteceu? Por que ainda estou aqui?

É a sua alma respondeu Rowena.

O que tem ela?

Sua alma se sente melhor aqui, recolha ela para dentro do seu corpo ou criará uma vida alheia à sua e te abandonará.

Ah! Então esse é o perigo que a mamãe se referia..

Seja rápida.

Sam estendeu a mão para a esfera que representava a sua alma, o objeto recuou, afastando-se da garota, mas ela foi mais rápida e a prendeu com as duas mãos.

Por que está fugindo de mim? perguntou Sam a si mesma quando a esfera começou a se mexer levando consigo a garota.

Em um sobressalto Samantha levantou-se do chão, rapidamente olhou ao redor certificando-se de que voltara para a realidade. Respirou aliviada quando percebeu que estava de volta à sala de Rowena.

Quando olhou para baixo percebeu que suas mãos brilhavam, uma brilhava em um intenso azul, já a outra, a esquerda, estava coberta pelo negro profundo.

— Sabe o que fazer... — a voz de Rowena ecoou pelo recinto.

Mas Samantha sentia que algo estava diferente, imediatamente um espelho redondo apareceu à sua frente, Sam viu seu reflexo e rapidamente entendeu. Ela estava com a aparência de Lilian, isso significa que a alma de Lilian é a que está mais presente no momento para assim ser devolvida a sua dona.

Sorriu para o seu reflexo, com seus olhos azuis tão brilhantes como nunca antes havia sido, pelo menos não em sua presença...

— SAMANTHA! — chamou Harry pelo o que parecia a milionésima vez. Ele realmente estava ficando cansado desse tipo de atitude tomada por sua irmã, tornou-se quase tão tradicional quanto ele mesmo arrumando problemas.

 — Dá próxima vez em que eu encontrar essa garota, juro que vou prende-la no dormitório por tempo indeterminado — decretou Lysa emburrada.

— Isso não será necessário... — disse Snape que não parecia nada feliz — Deixem que eu cuido do castigo...

— Ela sempre some desse jeito ou isso só está acontecendo por que estou aqui? — questionou Lilian preocupada.

— Os dois — respondeu Samantha.

— O que você tem na cabeça, sua idiota? — exclamou Jenni preparando-se para castigar a garota, quando viu em que aparência ela estava — Lilian!?

Ela olhou de Lilian para Samantha, confusa, pois jurava que eram a mesma pessoa.

— Lilian — começou Sam aproximando-se de Lilian — Quero devolver o que sempre foi seu.

— Não, eu disse que é perigoso — interrompeu Lilian séria.

— Isso não importa — replicou Sam — É sua e sempre foi, apenas a guardei até o momento certo. E este pode até não ser o momento certo para você, mas não há melhor momento para todos nós. Esperamos quatorze anos...

— Filha...

— E não podemos e nem vamos esperar mais — completou Sam, então segurou as mãos da mãe, fechou os olhos e recitou — Eu sou apenas uma guardiã do principio da sua vida. No entanto, o momento chegou e não há momento melhor para devolver-lhe a vida, do que agora mesmo.

— Ainda não está preparada — repreendeu sua mãe.

— É o melhor para todos.

— Mas é o melhor para você? — perguntou Godric Gryffindor aparecendo ao seu lado.

— A questão aqui é você e não eu — alertou a garota ignorando o fundador.

Então abriu seus olhos mostrando o quanto os mesmos estavam diferentes, não no azul normal, mas sim vibrante e chamativo.

— Como Guardiã dessa alma, eu invoco os direitos de devolvê-la à sua legitima dona. Lilian Evans, perante a sua magia e sob o poder dos meus direitos, devolvo a você sua alma, o principio da sua vida, e juntamente com ela o poder da felicidade e o da vida — nesse momento, ambas, mãe e filha, começaram a brilhar suavemente, de forma automática, Lilian fechou os olhos, admirando a sensação que estava sentindo, a sensação de que estava voltando à vida, sentia sua magia voltando a circular em todo o seu corpo e inconscientemente esboçou um sorriso de satisfação.

Ainda brilhando, Sam afastou-se um pouco mais, estendeu as mãos e sobre elas uma varinha foi transfigurada.

— Minha varinha! — alegrou-se Lilian — Sam, como conseguiu?

O brilho da garota se intensificou, seus cabelos começaram a trocar do ruivo para o preto, igual transformação ocorreu com seus olhos, mas quando ela voltou a abrir os olhos pela segunda vez, viu-se a diferente nítida: seus olhos não estavam negros e sim brancos.

— O que houve com você? — questionou Aleny.

— Eu não sou a Samantha — revelou a garota fazendo todos se entreolharem assustados — Meu nome é Samily.

— Mas esse é o antigo apelido da Sam — lembrou Dumbledore.

— Por isso que esse é o meu nome — respondeu a tal da Samily suavemente — Sou o subconsciente de Samantha, uma parte mais independente de sua mente. Estou presente em seu corpo apenas quando necessário, no caso, a alma de Sam ainda está se reconstruindo, pois foi parcialmente danificada nas transições de sua alma.

— Ela vai ficar bem? — questionou Lysa.

— Vai. Só precisa de um tempo — respondeu Samily.

— O que houve com seus olhos? — quis saber Jon.

— Sou cega — respondeu Samily sentando perto do tronco de uma árvore — É minha natureza, minha capacidade de andar é limitada. Sou apenas um subconsciente, não preciso de nada disso. Como a Sam sabe do futuro e não pode contar, sou a única que pode ajudar vocês com o que há pela frente.

— Está dizendo que vai nos ajudar? — verificou Aira cruzando os braços.

— Vou ajudar no que posso — respondeu a garota, depois fez um levo acena com a mão, ouviu-se um barulho de galhos sendo quebrados — Eis o inicio de um novo destino.

De entre as árvores apareceu ninguém menos que James Potter.

— James!? — exclamou Lilian assustada e indo abraçar o marido — O que está fazendo aqui!?

— Não sei... — murmurou o homem.

Harry, que já havia recebido surpresar demais para um só dia, forçou-se acreditar que o que via era real, pois para ele, um reencontro como esses jamais passaria de um simples sonho.

— Pai... — sussurrou ele com a voz fraca.

A família se uniu novamente, abraçaram-se, mataram a grande saudade que os envolvia, reencontraram aqueles que há muito tempo não viam. E demoraram a perceber que nem Lysa e nem Snape fizeram parte da comemoração e que um longo tempo de passara e ninguém havia pedido explicações. No entanto, para a família Potter não havia necessidade de explicações, o importante é que estavam todos juntos novamente.

— Seja bem-vindo de volta James Potter — saudou Samily com cortesia.

— Obrigado Samily, é bom estar de volta — agradeceu James feliz.

— Como ele veio parar aqui? — quis saber Snape seco.

— Não é novidade você ser ríspido, Ranhoso — replicou James sério.

— Não falei com você viado — respondeu Snape sem nem ao menos olhar para o bruxo.

Como ele sabe do veado?, questionou James mentalmente.

— Entendo suas preocupações, Severo — disse Samily suavemente, estendendo a mão para que Snape sentasse à sua frente.

— Desde quando ele tem preocupações? — zombou Potter pai.

Num acesso de fúria, Snape sacou a varinha e jogou James contra uma árvore.

— O que pensa que está fazendo!? — exaltou-se Harry rapidamente se aproximando do Mestre de Poções.

— O que ele sempre merece! — rosnou o professor.

— Nunca mais encoste no meu pai! — defendeu Harry furioso.

— Isso, o defenda! — encorajou Snape com os olhos brilhando mortalmente — Mas não fique vagando pelo castelo quando ele começar a tratar a Sam com indiferença.


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Notas finais do capítulo

*-*



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