Vinculo Completo Parte 2: agora ou Nunca escrita por Fernanda Melo


Capítulo 10
Capítulo 9 - Um dia para nunca esquecer




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- Eu não acredito que você chamou ele. Disse meu tio Emmett indignado com a idéia de ter Luka no nosso jogo de beisebol.

- Olha você vai poder jogar do mesmo jeito de sempre ta legal, nós não vamso ficar 24 horas grudados em vocês.

            - Ah qual é, assim não tem jeito de jogar.

            - Tem sim você que não quer.

            - É bom quando todos nós jogamos.

            - Melhor para mim, desta vez não vou ter nenhum pulso deslocado, ou dedo quebrado. Eu disse dando de ombros e me jogando no sofá.

            - Você está dizendo que nós roubamos?

            - Vocês sempre roubam. Disse Mary e eu juntas, nós olhamos uma para outra e rimos. – Não é justo, quando você está jogando com humanos, tem que jogar com as regras dos humanos e o Luka vai ir e ponto final.

            - Isso não é justo.

            - Também acho. Agora vou ir trocar de roupa. Subi a escada saltitante, entrei no meu quarto e abri meu guarda-roupa, não sabia que roupa vestir, estava ventando muito e talvez jogaria um pouco de beisebol, então tenho que fazer um look simples, mas que me deixe estilosa.

            Bem peguei minha blusa simples de manga comprida cinza e minha blusa de frio branca que tinha estrelinhas pretas, eu acho essa blusa muito fofa, peguei uma calça jeans escura e um all star. No caso se eu jogasse coloquei um amarrador de cabelo no meu pulso, não dava para jogar com um cabelo longo desse jeito tampando praticamente quase minhas costas, prendi minha franja com uma presilha simples preta e fiquei me observando no espelho. Ouvi meu pai me chamar, desci a escada toda saltitante, até parecia minha mãe. Todos já estavam com seu boné do jogo. Meu pai me mandou o boné e eu o peguei ainda no ar. Não gostava muito de jogar com ele, mas sempre usei, parece um tipo de tradição. Coloquei meu boné do lado ao contrário, adorava fazer isso eu ficava parecendo uma moleca e meu pai ficava sempre me zoando, o que posso fazer?! Odeio coisas tampando minha cara.

            - Você vai querer ir de carona com o papai ou vai de carro. Eu apenas fiz uma careta.

            - De carro, como sempre e o Luka vai se você não se esqueceu.

            - O Emmett tinha razão.

            - O que custa uma vez na vida jogar como pessoas normais? Eu disse saindo de casa.

            - Custa muito.

            - Mãe dá para resolver isso daqui? Parece que o tio Emmett passou um tipo de doença contagiosa pro papai, e eu quero meu pai de volta. Ela olhou para mim e riu. Entrei no jipe onde já estavam Mary e Luka. Meu pai foi dirigindo e minha mãe ao seu lado. Assim que chegamos no lugar descemos todos do carro. Meu pai deu um selinho em minha mãe, eu e Mary paramos de olhar para eles assim que vimos que eles iriam se beijar, Luka estava ao meu lado rindo da situação. Do nada meu boné é arrancado da minha cabeça.

            - Você é a primeira a arremessar.

            - Não pode deixar isso para a Alice?

            - Não quero ver se ela te ensinou bem.

            - Aff. Peguei meu boné de volta e o coloquei do mesmo jeito de costume. Meu avó me mandou a bola, me concentrei e esperei meu tio Emmett parar com suas palhaçadas, depois de não conseguir muito segurar soltei um riso, mas voltei a me concentrar, olhei fixo para meu pai e mandei a bola em sua direção. Ele conseguiu rebater a bola bem longe, em uma velocidade e distãncia um tanto quanto humana, tio Edward correu em direção a bola enquanto, meu pai estava chegando perto do seu objetivo, mas ele não conseguiu chegar antes que meu tio Edward pegasse a bola e mandasse para vovô.

            Logo após foi a vez da Mary, ela não sabia jogar detestava beisebol.

            - Tem certeza que eu tenho que ficar aqui? Eu gritei, Mary apenas mostrou a língua e fez cara de ‘você está ferrada garota’, eu apenas engoli seco, seria meu ultimo arremesso e depois sairia do jogo. Mandei a bola na direção da Mary e ela conseguiu rebater, mandando a bola bem na minha direção, eu agachei antes que a bola acertasse em cheio minha cabeça. – Você ficou maluca é? Eu apenas a avistei rindo, eu não agüentei e ri também. – Vai ter revanche.

            - Hum to dentro. Ela disse arrancando meu boné. – Vai lá chama ele pra jogar. Eu apenas cheguei perto do Luka, Mary passou o taco para ele, quem arremessaria desta vez era minha mãe. Ele conseguiu mandar a bola bem longe e ele corre muito bem. Vi tio Emmett correr um pouco mais rápido, mas não teria como eu falar que foi uma falta, então, continuei assistindo. Logo ele repetiu a jogada, tio Emmett gostou de ter Luka jogando disse que achou ele um bom jogador. Logo me vi perdendo o meu tempo que passaria com Luka.

            - Acho que seu pai é louco Mary.

            - Hei não fale assim do meu pai.

            - Me desculpe mais vai entender, ele avia me dado maior sermão por ter convidado Luka agora não quer deixar que ele me dê atenção. Apenas ouvi Nessie rir. Estávamos sentadas na grama, Luka por um momento olhou para mim fez um sinal com a mão para que eu fosse jogar.

            - Com licença meninas. Eu disse me levantando do chão e abrindo um leve sorriso em meu rosto, ele logo abriu um em seu rosto. Ele me entregou o taco que ele acabara de jogar.

            - Cansou Sr. Joga bem.

            - E muito, Sra. Sabichona. Nós dois rimos e eu apenas fui para minha posição e ele ficou observando o jogo. Eu estava perdida, eu contra meu pai isso não é justo, minha mãe mandou a bola em minha direção eu rebati com toda força que pude. Saí correndo e quando estava quase lá acelerei o máximo que eu pude, mas a bola chegou antes de mim. Por pouco.

            - Mandou bem. Disse meu pai.Eu abri um pequeno sorriso, saí do meu posto dando lugar ao meu avô, que mandou super bem.

            - Você joga bem.

            - Obrigada, você também, gostava de jogar quando pequeno?

            - As vezes e você?

            - Tradição de família todos sabem jogar, aprendo desde quando tinha sete anos, não me interesso muito, quero saber mais de me divertir.

            - Vamos dar uma volta? Aqui parece ser tão lindo.

            - É mais bonito quando está na primavera. Eu disse sorrindo, avisei as meninas que eu daria uma volta, mas logo voltaria. – O que você mais gosta de fazer?

            - Jogar qualquer tipo de jogo, adoro praticar esporte e ver uns filmes.

            - Interessante.

            - Espera o mais principal eu não disse.

            - E o que é?

            - Conversar com você, acho que a melhor programação. Eu senti meu rosto corar naquele momento, eu acho que minhas primas tinham razão, ele deve estar mesmo interessado em mim e só eu não enxergo isso. – Você está bem?

            - Estou, só não achei que... Esquece. Continuei a andar, ele logo veio para meu lado.

            - É está bem. Por que você é tão misteriosa?

            - Nem queira saber. Sabe, eu não sou a única enigmática aqui não. Disse rindo.

            - É está bem, você venceu tem coisas na vida que a gente não pode mesmo falar. Iamos andando mais um pouco quando ouvi um barulho.

            - AAH. Eu gritei indo abraçar Luka com medo de uma ave que tinha avançado em mim, ouvi ele rindo da minha cara, eu rapidamente o soltei e fiz uma cara de que estava brava.

            - Vocês mulheres, tem coisas que não mudam.

            - Seu chato. Dei um tapa na cabeça dele de leve e virei as costas. – Vem vamos voltar.

            - Está bem. Ele deu de ombros. Em poucos minutos voltamos, eles já estavam parando de jogar, iríamos embora, finalmente.

            - Quer que te deixemos em casa?

            - Não quero incomodar.

            - Não é incomodo nenhum, assim eu vejo onde você mora.

            - Está bem eu que não vou discutir. Conversei com meu pai e fomos levar Luka até a casa dele. – Até segunda e obrigado pela carona Jasper.

            - De nada. Ele foi entrando para casa dele e meu pai arrancou com o carro. Rapidamente chegamos em casa, onde toda nossa família estava presente. Ficamos conversando durante um longo tempo, até a noite cair, Nessie quis dormir aqui hoje então fizemos uma espécie de acampamento no meu quarto e dormimos todas juntas como quando fazíamos quando éramos criança.


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