Alterego escrita por Gavrilo, Drablaze


Capítulo 20
Capítulo 20




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Retornando alguns instantes no tempo, Insek cumpria desinteressadamente sua tarefa de proteção, da qual já estava desconfiando ser inútil. Enquanto os insolentes mosquitos zumbiam incessantemente e o orvalho das folhas se depositava em sua face, o jovem bufou como uma criança descontente e amaldiçoou seu destino. E tudo aquilo a troco do quê?

Fitou o interior da carruagem, no qual repousava o filho de um destino ainda pior. Na verdade, estaria certo falar em destino pior? Qualquer menção de destino implica em uma limitação à liberdade, e sem liberdade o que é o homem? As profecias podiam ir ao inferno com seu determinismo. "O escolhido defenderá a imponente fortaleza do fantoche parasita", é o que dizia o último fragmento que havia lido.

E falando no dito cujo, eis que ele despertava, inquieto e perturbado. Não, antes fosse inquieto e perturbado; Daisuke apenas o observava, com aquele olhar fixo e sentenciador, como um juiz absoluto. E por que diabos focava-se em Insek e não nos outros sujeitos, bem mais suspeitos? Oprimido por uma estranha e inexplicável pressão, Insek decidiu simplesmente iniciar um diálogo.

Pela primeira vez o ex-jornalista sentiu como era estar "do outro lado", dando explicações evasivas diante de um olhar atento que sempre procurava uma brecha, por menor que fosse. Tomando coragem, enfim pronunciou-se claramente:

— Tudo bem, tudo bem. Eu ouço o que você tem a dizer, apenas pare de me encarar assim.

— Não tenho nada mais a dizer. Aquele cara não é confiável, então é mais um motivo para eu me desassociar de vocês imediatamente.

— An... amigo, não quero soar ofensivo, mas já deu uma olhada no seu braço esquerdo? Pois eu não; o monte de ataduras e chips estão no caminho, que é o que costuma acontecer quando se perde um braço.

Insek tentou explicar o melhor que pôde sobre o trato que Natt fez com eles: a garota se comprometeria a cooperar para enfrentar o inimigo em comum, enquanto Daisuke teria seu tratamento continuado. A fim de agilizar o processo, ainda mais conhecendo o pequeno guerreiro, os médicos optaram por manter seu corpo e mente em estado de repouso durante a maior parte do tempo.

— Francamente, parece que você nem se importaria em vagar por aí assim — concluiu com uma leve risada.

Seguiu-se um silêncio, interrompido apenas pelos barulhos selvagens e a brisa viajando através das árvores. O guarda-costas, cujo sorriso se desfigurava em uma expressão de horror, indagou:

— ... Espera, você realmente está falando sério?

Inacreditável. Após Insek saber sobre as profecias, o ceticismo inicial foi sendo vencido, mas em seu lugar veio a indignação com o conceito ilusório que mais odiava. Porque algo misterioso como o destino simplesmente determinou, em um toque de mágica, um garoto foi escolhido para concertar os erros de toda a humanidade ao aceitar a Aliança.

Não podia aceitar tal fato, algo que parecia ter saído de uma mente infantil e cruel.

— Olha, vamos ignorar o braço por enquanto. E quanto à sua saúde mental? Constantemente está à beira de um ataque nervoso, tudo para enganar a si mesmo e adulterar seu potencial. Vai abandonar a si mesmo porque Gumendi disse?

— Está enganado — retrucou prontamente o garoto —. Não estou negando a mim mesmo ou ficando à mercê de um velho que pode estar vivo, morto, ou quem sabe os dois. É apenas o caminho que decidi trilhar.

Dessa vez, Daisuke viu pouca dificuldade em revelar seus objetivos, mesmo a um completo estranho cujos nome e face desconhecia. Tinha-os claros e definidos; estava decidido a permanecer com eles. Talvez também quisesse confirmá-los, testar sua solidez ao convencer outra pessoa de seu valor. Insek suportou sua vontade de interrompê-lo durante a explanação, mas não se conteve:

— Então tudo se resume a isto: você quer ser uma figura histórica, uma lenda? Garoto, pessoas apenas usam essas faces, nomes poderosos para depositar sua confiança e poderem viver suas vidas comuns em paz. Ninguém irá reconhecê-lo durante sua vida. Quer salvar o mundo? Comece por si mesmo.

— Até onde sei, você também deixou sua vida comum de lado para trás e está se sacrificando para atingir algum propósito junto aos seguidores de Gumendi.

— A ideia é fundamentalmente diferente, Daisuke. Veja, estou fazendo o que posso dentro do grupo por um bem comum além do meu próprio, então seria no mínimo desrespeitoso carregar tudo sozinho. Até porque... como pretende desafiar monstros como Evige? Vai esbarrar com uma ferramenta do poder supremo?

Ele provavelmente referia-se às armas rank SSS. Na indústria de armas, costumava-se classificá-las de acordo com critérios específicos, variando de FF a SS+, o que na prática fazia diferença apenas a especialistas como Daisuke. O mais comum era considerar apenas 6, de F a S. Havia, entretanto, um rank teórico que poderia ultrapassar todos os limites conhecidos: SSS.

Existindo apenas como ideais intangíveis, como o zero absoluto, os itens mais próximos foram descritos em diversas lendas. Seu diferencial não era o fato de serem mais resistentes ou mortais. Tratava-se de um poder além da compreensão, capaz de literalmente controlar o mundo, moldar a realidade.

— Não estou louco ainda, mas não posso dizer que há muita lógica em meu pensamento. Não é por alguém mais, por mim mesmo, nem por acreditar que terei sucesso. O fato é que não me importo com nada do que você ou qualquer outro diga sobre a questão. Afinal, a tolice é minha e eu decido o que fazer com ela.

— Diz que não se importa se ninguém o compreender, nem tentará fazer com que compreendam? Então vai salvar o mundo sem se importar com o mundo?

À resposta positiva, Insek riu longa e abertamente, percebendo do que tudo se tratava. Daisuke definitivamente era um garoto ingênuo e não pertencia àquela realidade, mas exatamente por isso nada do que o mundo real pensasse afetaria seu mundo ideal. Não era o mesmo com ele, tendo abandonado suas chances de uma vida ordinária? "Acho que estou virando um chato", pensou.

Mas acima de tudo, não via mais tanto absurdo nas palavras de Daisuke. De fato, podia ser apenas uma sutil amostra de esperança sem fundamento, mas se alguém pudesse salvar o mundo, seria alguém como Daisuke: desconexo por completo, resistente à escuridão, livre para fazer o que achasse certo. Tendo desistido, Insek concluiu, virando as costas e retornando à sua função imaginária:

— Você é maluco, mas todo o resto do mundo parece ter enlouquecido também. Talvez seja preciso alguém realmente insano para concertar essa bagunça, então só deixo mais uma reflexão. Daisuke, você quer força, mas não é necessariamente a que precisa se quiser cumprir seus objetivos. Acho que você não está fazendo certo quando de repente perde o juízo e começa a destruir tudo pela frente, concorda? Enfim, apenas cuide-se.

Mal havia terminado de pronunciar as últimas palavras quando Daisuke, sentindo novamente o efeito dos medicamentos, fechou os olhos e caiu em sono profundo. Logo em seguida, o som de passos desesperados ecoava pelo local, trazendo consigo a agitação dos fugitivos. Velter, Natt e o resto do grupo regressava em grande alvoroço, um sinal bastante evidente de que as coisas não tinham ido tão bem.

O esquadrão separou-se inicialmente em duas divisões para garantir a segurança de Daisuke, mas utilizaram as várias possibilidades de caminho para ir aumentando a complexidade da formação. A cada momento que um dos inimigos perdia-os de vista, uma nova bipartição. Como um organismo único, os guerreiros dividiam-se livremente e despistavam os algozes.

Entretanto, por mais que se dividissem e se reagrupassem, não importando o quão bem estabelecida estivesse a comunicação entre todos, sempre eram achados por pelo menos um soldado. Eventualmente recorreram a armadilhas rápidas, provocações e ataques de grande escala que deixaram um rastro de destruição e chamas na floresta imaculada, mas os perseguidores não se davam ao luxo de cair.

Os ataques inimigos eram impessoais e remotos, oferecendo o mínimo possível de brechas e pistas sobre sua localização. Velter tentava prever as ofensivas, porém dependendo mais da intuição do que seu alterego — o qual tinha dificuldades em invocar e manter no mundo. Decidiram então apelar ao método mais ridículo possível, ou pelo menos era o que pensava Velter: competição de vigor.

— T, agora é com você, sem piedade!

— Entendido.

Tomando a dianteira, o guia bruscamente mudou a direção de movimento e afastou-se da trilha. Enquanto Daisuke era escoltado por um caminho alternativo, os fugitivos engajavam em uma verdadeira luta contra a natureza. Atravessando a densa vegetação, desviavam das bestas selvagens em direção ao coração da floresta. Na úmida escuridão, T conduzia com maestria seus inimigos aos terrores ocultos no ambiente selvagem.

Sem desacelerar ou hesitar, T chegou aos limites da vegetação e pulou do topo de uma cachoeira, seguido por seus companheiros. Aterrizando com precisão na superfície de água, desviando das ameaçadoras rochas pontiagudas, os rebeldes nadaram até a borda. Os poucos oponentes que ousaram fazer o mesmo, entretanto, não tiveram a mesma sorte. Mal haviam pousado quando uma colossal criatura, algo como uma baleia de pele escamosa, emergiu dos confins marinhos e os devorou, novamente retornando ao lar logo depois.

Em instantes, estavam praticamente de volta ao ponto de partida, tendo eliminado ou ao menos esgotado os perseguidores. A noite caiu e ninguém estava muito motivado a conversar sobre o próximo passo. Por hora o mais importante seria descansar, então T providenciou um ponto seguro no qual conseguiram armar um acampamento improvisado.

Mas as coisas não foram tão bem assim. Insek, exaltado, denunciou a Velter e qualquer um próximo — ou longe — que quisesse ouvir:

— Daisuke tinha razão, há um traidor entre nós. Não é possível que os soldados tenham acompanhado nossos movimentos com tamanha facilidade; não sem um informante. Líder, por favor, acho que devemos investigar a questão antes de qualquer coisa.

Poucos consideravam o assunto tão urgente, entretanto.  Queriam apenas descansar, e essa conversa certamente não era a mais adequada a se ter antes do repouso. Verdade seja dita, o fato de ser um grupo talentoso e unido era tanto vantajoso quanto perigoso. Vantajoso por inúmeros motivos, mas perigoso por acharem que conseguiam lidar com qualquer coisa. Principalmente apoiados pelas experiências passadas.

— É como eu sempre digo: as vitórias podem facilmente corromper o homem — discursou Velter, sem tom de muita seriedade.

E se alguns não estavam exatamente felizes, outros consideravam-se particularmente ofendidos. Em especial T, considerando que Insek ou insinuava que ele os estava enganando ou duvidava de suas capacidades como guia. Ora, não haviam conseguido escapar no final das contas? Parecia uma prova mais do que ótima de que aquela desconfiança era injusta.

Os dois discutiram, discordaram, argumentaram, contra-argumentaram, questionaram, replicaram, treplicaram, concordaram às vezes, e discutiram mais um pouco. Até quando ninguém podia dizer, pois decidiram que não importava a eles e foram dormir, tendo restado na cena apenas T, Insek e Velter; este finalmente interveio, com sua imitação do que lhe parecia ser um alienígena:

— Terráqueos tolos, usem a cabeça. Nenhum dos dois têm provas definitivas para sustentar suas posições e ninguém consegue concordar com alguma delas. Vamos dar tempo ao tempo e ver o que fazemos amanhã, está bem assim? Mais importante, Insek, quero que veja algumas ordens especiais que enviei ao seu Novivida.

Postergado o impasse, o acampamento presenciava um breve momento de paz. Para assegurar a segurança, um dos homens permanecia imóvel com olhar fixo sobre o horizonte. Sob a luz da lua minguante, uma sinistra sombra estendia-se sobre o chão enquanto todo o resto parecia parado no tempo. Portando um punhal, o mascarado escondia-se agachado por trás de uma rocha, aguardando a oportunidade para atacar o vigilante.

Concentrado em sua missão, não notou uma estranha e pequena mosca circulando, rondando e fazendo... o que moscas normais fazem. Mas além disso, fazia coisas que moscas normais não fazem. Tão logo quando a sombra moveu-se, o inseto voara em direção a uma tenda em particular. Com ouvidos atentos, Insek saltou para fora de seu lugar de repouso e correu rapidamente.

Chegando ao lado de fora, Insek avistou um espantado T e aproximou-se, intimidando-o com uma pistola:

— Parado. Um só pio e eu atiro, e você vai ter sorte se for atingido. No pior dos casos, Velter e os outros virão. Tem consciência disso, senhor T?

— Muito bem, eu admito: não estou hipnotizado, bem longe disso. Vocês realmente superam todas as expectativas, mas não acha que é muita covardia chamar todos contra um homenzinho miserável como eu? Que tal um duelo mano a mano, longe daqui?

— Cale-se, você não vai matar ninguém esta noite.

— Oh, permita-me concertar sua sentença. Acredito que quis dizer: "você não vai matar mais ninguém esta noite".

Guiado pelo mal pressentimento, Insek utilizou um espelho que se encontrava em seu bolso para ver o que estava atrás de si, evitando mostrar aberturas. No lugar do patrulheiro encontrava-se um cadáver.

— Mas... como? — indagou atônito o jovem.

— E agora vem o toque final.

O oficial tomou a arma das mãos de Insek e feriu seu braço com o punhal; este reagiu com um chute e estabeleceu uma distância para poder contra-atacar, mas já era tarde. Todos já haviam cercado e cena e preparado-se para o pior. Rapidamente separaram os combatentes e os interrogaram, o que, como não era difícil de adivinhar, não levou a nada. Mas dessa vez tinham sim provas conclusivas.

A autópsia foi realizada sem delongas e foi comprovado que a vítima fora morta com um tiro vindo da pistola de Insek. "Droga, como pude cair em um truque tão velho?", lamentou-se Insek. O guarda já devia estar morto em algum momento antes de ele tentar impedir T; o espião havia antevisto as coisas e se preparado com antecedência a qualquer interrupção, livre para culpar seu acusador.

Como exatamente T realizara tal feito não importava, o fato é que Insek se descuidou. "Tch, parece que você não é o único tolo, Daisuke". Sem resistência, decidiu aceitar qualquer punição imposta pelo grupo. Velter ainda achava seus serviços valiosos, então convenceu os companheiros a deixar o garoto livre para fazer qualquer coisa... isso é, se sobrevivesse ao seu primeiro e potencialmente último trabalho como isca.

No dia seguinte, Velter anunciou com grande ênfase, trajando uma armadura medieval:

— Vá à luta, cavaleiro errante, e conquiste suas mais altas paixões!

Certos de terem posicionado a isca em um local adequado, o grupo avançou ao norte. Daisuke, ainda sob o efeito de sedativos, acompanhou-os na carruagem real através da floresta. Haviam recolhido dados interessantes sobre as atividades dos sábios durante todo o período de cooperação com Natt, mas antes de dar a missão por terminado ou discutir o que relataram, precisavam sair dali o mais cedo possível. Aliás...

— Bem pessoal, não olhem agora, mas parece que nossos paparazzi estão de volta — declarou um deles.

— Sigam-me, sei de um bom esconderijo ao norte daqui — disse T.

Desviando-se dos ataques lançados, com facilidade relativamente maior, foram capazes de despistá-los após alguns minutos de corrida. Talvez a isca tivesse funcionado bem. Bem demais. Em pouco tempo já não havia mais motivo para fugir, mas não podiam descuidar-se. Entre os destroços de uma possível civilização antiga estava oculto um portal levando a uma densa escuridão.

— Muito bem, T — congratulou um dos mascarados —, deste jeito as coisas vão sair melhor do que o esperado.

— Não que tivéssemos planejado muito de qualquer forma. É mais divertido assim — comentou Velter, com expressão levemente maliciosa.

— Fico feliz... De fato está indo muito melhor do que o esperado.

Em um estalo de dedos, o mundo começou a dar voltas e as pernas dos homens não conseguiam resistir à opressora força da gravidade. As pálpebras lentamente fechavam-se, sem oposição ao sono pesado que se depositava sobre seus corpos. O único inalterado pela anomalia era T, o qual erguia seus braços e expandia seu campo AE.

Então, como uma planta realizando fotossíntese, toda a energia convergiu em um único fluxo e dirigiu-se à palma de T, que a absorvia integralmente. Mesmo que tivessem percebido suas intenções, as condições já estavam favoráveis, com inúmeros dispositivos espalhados pela caverna e a confusão causada pelos soldados perseguidores. Tudo parecia perfeito, exceto...

O ensurdecedor batido de um tambor ecoou pela caverna, seguido por um clarão. Atingido por um chute, o traidor interrompeu seu procedimento e olhou espantado ao autor do ataque. Daisuke há tempos não estava mais sedado, aproveitando esse segredo para surpreender o inimigo. E surpreso estava, porém longe de alarmado, pois os dispositivos o auxiliavam na absorção mesmo sem utilizar ativamente seu alterego.

E o que um garoto sem um braço podia fazer contra um capitão da Aliança, ainda mais sujeito à absorção de energia? Sem dúvidas o último ataque havia sido um raio direcionado a T, mas este foi mais afetado pelo impacto do chute do que qualquer outra coisa. Então por que o jovem o fitava sem medo, confiante da vitória? "Bem, morra como queira".

Alheio aos pensamentos do rival, Daisuke arremessou a foice eletrizada em sua direção. O alvo facilmente desviou — não, não completamente. O homem havia posto tanta confiança em seu plano que descartou a interferência de um segundo indivíduo, até ser atacado pela escuridão no interior da caverna. Criaturas voadoras bloquearam sua visão, arranhando com afiados dentes sua pele, fazendo-o recuar.

Nesse momento, uma explosão ocorreu e a caverna começou a desabar. Daisuke olhou para trás, mas Natt e os outros já não estavam ali. Exceto um... Insek revelou-se e bastou uma troca de olhares para formar-se uma aliança.

— Então, escolhido, suponho que não mudou de ideia?

Balançando a cabeça em sinal positivo, Daisuke partiu em direção a Insek o mais rápido que pôde.


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