Cartas para Annabeth escrita por Primadonna
Notas iniciais do capítulo
NOTAS FINAAAAAAAAAAAAAAAAAIS!
POV Percy Jackson
Acabamos num hotel perto da rua onde paramos. Grover e Nico foram até uma máquina daqueles lanches, e de alguma forma destruíram ela e pegaram vários refrigerantes. Quando Nico terminava de beber, Grover comia a latinha. E nós também bebemos, é claro. Mas enfim, meninos ficaram separados das meninas - claro. E eu e Annabeth estávamos na mesma.
Droga, droga, droga, droga, droga, droga, mil vezes droga. Eu não me sentia culpado, mas acho que ela também não. E acredite, isso é um saco. A única vez que falei com ela foi quando eu pedi alguns dracmas para poder tentar falar com minha mãe. Bem, não falei, eu só pedi e ela fez uma cara pior que a fish face.
E bateu a porta na minha cara.
Aproveitando que Nico estava tomando banho e Grover estava arrotando suas latas, joguei o dracma pra cima e fiz minha oferenda, pedindo para mostrar minha mãe. E eu me deparei com uma cena nada legal. Minha mãe, comendo um pote se sorvete sozinha e chorando pela milésima por causa de 'A Procura da Felicidade'. Agora eu descobri porque toda vez que eu ia tomar sorvete tinha desaparecido!
- O filhinho dele, que lindo! - ela disse, chorando.
- Ahn, mãe... - chamei. Assim que ela me viu ela começou a chorar mais.
- PERCY JACKSON, AONDE VOCÊ ESTÁ MOCINHO?
- Primeiro: pare de assistir esse filme. Segundo: eu estou bem. - falei e ela desligou a TV.
- Que diabos de lugar é esse? Você está com...
- Estou em Clifton, e sim, estou com Grover, Nico, Annabeth, Thalia e Julie e estamos...
- Com quem?
- Ai, Percy eu... Boa noite, sra. Jackson! - disse Grover aparecendo do meu lado.
- Olá Grover! Antes que eu morra, me falem o que está acontecendo! - ela falou. Pedi para Grover explicar pra ela, já que ela me interrompia o tempo todo. Ele explicou toda a história e ela compreendeu. Por que as mães acreditam mais nos amigos do que nos próprios filhos? [n/M: sempre assim comigo!]
- GROVER, JOGA MINHA CUECA DA MULHER MARAVILHA? - gritou Nico.
- NÃO, O PERCY JOGA! - Grover gritou de volta, com cara de nojo. Hã, com licença, estou falando com minha mãe! Olhei pra minha mãe e ela balançou a mão.
- Sem explicações. Leve a... roupa íntima de Nico. E tome cuidado. Saiba que seu pai está te abençoando e te protegendo. - ela falou. Estranhei ela falar aquilo, mas apenas concordei
- Eu te amo, filho.
- Também te amo - respondi e ela passou a mão na 'tela', que se se tornou uma fumaça e desapareceu.
- Gente, cadê minha cueca? - perguntou Nico.
- Já vou levar... - falei me levantando.
(...)
Eu corria. Corria mais do que eu podia. Mas nada disso impedia que eles viessem atrás de mim. Annabeth gritava meu nome, assim como Thalia e os outros, mas eu não conseguia enxergar nada naquela floresta escura.
- Ele não está nesse mundo. Você está sozinha. Esses seus amiguinhos pentelhos não te ajudarão em nada - disse uma voz, que mais parecia um sussurro de uma velhinha malvada misturada com um dragão.
- Percy, venha logo. Percy... - suplicou Thalia. Ela chorava. Muito. E eu cai. Cai em uma imensidão azul, que ia se aprofundando para a escuridão. Não tinha como eu voltar à superfície. E por mais que eu estivesse bem embaixo d'água, eu estava apavorado. Eu não conseguia enxergar nada.
Acordei me sentando desesperadamente, como se eu estivesse sem ar. Respirei com toda força, e meus pulmões doíam. Deviam ser umas seis da manhã, o sol começava a nascer, mas brilhava muito pouco. Nico dormia de braços abertos e Grover roncava alto demais. O sol da manhã brilhava, mas pouco. Ouvi alguém bater na porta e me levantei, com dificuldade. Abri e coloquei a cabeça pra fora. Não havia ninguém. Fechei e alguém bateu ali de novo. Era algum tipo de brincadeira? Olhei e vi uma senhora no final do corredor.
- Hã... a senhora precisa de alguma coisa? - perguntei.
- Na verdade, preciso... - ela respondeu.- Do que? Se eu puder ajudar... - comecei, mas fui interrompido.
- Ah, querido, você é quem mais vai me ajudar. Eu preciso da sua... - ela disse e num estante, terminou a frase com uma voz de demônio, dragão, sei lá - Eu preciso da sua alma, Perseus! - e então ela correu na minha direção se transformando em um monstro terrível.
- Caramba! - falei e bati a porta - Nico, Grover! - gritei, enquanto a velhinha (ou monstro) batia na porta com tudo. Os dois levantaram com um pulo, perguntaram o que estava acontecendo - ME AJUDEM! - falei.
- Meus Deuses, santo Hades! - gritou Nico. Os dois levantaram, e foram me ajudar a fechar a porta. Ela começou a urrar, que nem doida.
- Santo Hades? Bée, seu pai não é santo! - falou Grover.
- Cale a boca, menino bode! - retrucou Nico.
- Não vamos aguentar! - falei - Temos que sair daqui!
- Mas e as meninas? - perguntou Nico. Era verdade, eu havia me esquecido delas. Nós não podíamos deixar elas de lado. Seguramos por mais um tempo, até que parou. Todos nós estávamos tensos.
- Acha que ela foi embora? - perguntei. Grover tentou farejar, mas não teve sucesso. Nico foi catar o resto das coisas, e eu abri a porta devagar. É, ela havia sumido.
- Percy, o que exatamente você viu? - ele perguntou. Falei que eu tinha visto uma senhora e que ela se transformou em um monstro. Grover ficou pensativo, e farejou de novo.
- Então...? - perguntou Nico.
- Temos sérios problemas. Com o seu pai, Nico - Grover respondeu. Nico ficou nervoso. Parecia que ele queria matar alguém, ou bater no Apolo Mendigão até ele morrer, mesmo ele sendo imortal - Peguem suas armas - falou Grover. Nico, sem eu nem ter visto, já estava com sua espada na mão. Peguei minha caneta, Contracorrente, destampei e ela se transformou em uma espada - Vamos ir embora. Percy, chame as meninas, eu e Nico vamos dar uma olhada pelo andar. Descam pro hall e não demorem! - ele falou e saiu dali.
Nico seguiu pela esquerda, Grover foi reto e eu fui bater na porta das meninas.
- Annabeth - chamei, batendo - Thalia, Julie! - mas nenhuma abriu. Bati mais forte, e chamei um pouco mais alto. Não tão alto, ou eu teria sérios problemas. Ok, eu iria ter que arrombar a porta. Cheguei do outro lado do corredor, deixei minha espada no chão e corri.
E em poucos segundos eu estava caído no chão, em cima de Annabeth. Ela havia abrido a porta! E assim, nossos rostos estavam próximos demais, nossos olhares estavam em um transe total e...
- Vai rolar beijo ou vai demorar? - perguntou Thalia, em cima da cama, com o cabelo todo bagunçado e com cara de sono.
- Sai de cima de mim, Cabeça de Alga! - disse Annabeth me empurrando e estapeando.
- Para de me bater! - falei, segurando as mãos dela, e saindo de cima dela. Lancei um olhar furioso para Thalia, que engoliu uma risadinha e sussurrou um 'desculpe'.
- O que você quer? E, por Atena, por que sua espada está ali no chão, seu lerdo? - perguntou Annabeth, passando as mãos nos cabelos loiros, que estavam mais bagunçados que os de Thalia. Contei pra ela toda a curta e perigosa história e disse que precisávamos sair dali.
- Nós vamos morrer? - perguntou Julie, acordando e esfregando os olhos.
- Se não saírmos daqui, vamos. E como vocês não ouviram o barulho da senhora dragoa? - perguntei.
- O nome correto é fúria, Cabeça de Alga, e não existe dragoa! Acontece que vocês nos dão tanta dor de cabeça, que nós temos um sono pesado pra caramba - falou Annabeth.
- Dragoa é um nome legal. Vai ser o nome do meu próximo grupo em alguma atividade do Acampamento... Se eu voltar viva... - falou Julie e Annabeth revirou os olhos.
- Então, vão ficar ai pra sempre ou vão andar logo, antes que sejamos mortos? - perguntei.
- Nós já vamos, nos esperem lá embaixo. - falou Annabeth me expulsando do quarto. Peguei minha espada e a tampei, colocando-a em forma de caneta no bolso.
- O que foi aquilo, Annie! Você e Percy quase se beija... - ouvi Thalia dizer.
- Cale a boca, Thalia! Nós podemos morrer a qualquer hora e você pensando nisso!
- Ah, dá um crédito amiga, eu tenho que curtir o seu amor já que não tenho o meu - ela falou. Bufei e fui atrás de Grover. Eu não encontrava eles em lugar nenhum, então acabei indo pro andar de baixo. E mais uma vez, nada. Já deviam estar no hall, então desci correndo.
Nico estava fuçando na máquina de café, enquanto a mulher da recepção, com uma roupa verde e batom vermelho, brigava com ele, pra ele parar. É, esse era o Nico. Completamente idiota.
- Hã, moça, desculpe, ele tem um problema de intestino e precisa de café - falei. Nico olhou pra mim de olhos arregalados.
- Café? E desde quando café ajuda no intestino? - ela perguntou.
- Coisa de família sabe... O pai dele tem isso, e ele herdou isso - falei, e Nico, que estava vermelho, bateu a mão na testa, afundando o rosto na mão em seguida. Só saía coco de cavalo da minha boca - sem ofensas aos meu queridos amigos cavalos.
- Aham, sei... - ela falou, desconfiada até demais.
- Pode deixar que eu arrumo isso - falei. Ela ficou ali observando enquanto eu arrumava a bagunça toda, e depois foi atender o telefone.
- Cara, você tá bêbado? Problema de intestino? Você quer me matar? - ele perguntou.
- Olha só o que você tá aprontando aqui! Que droga! - falei.
- Mas eu quero café! - ele choramingou.
- Você só pensa em comer! - falei - Cadê o Grover?
- Sei lá! - ele falou, me empurrando, pegando um copo de plástico e colocando o café de forma correta dessa vez. Olhei para o jornal que estava jogado em uma cesta, dizendo que tempestades estavam destruindo casas, florestas e que o mar estava muito violento.
- Prontos? - perguntou Thalia atrás de nós. Me virei e vi Annabeth olhando um quadro de um prédio e Julie mexendo em um celular.- Aonde você arrumou isso? - perguntei.
- Roubei de um carinha na rua - Julie respondeu. Franzi a testa, mas não me importei. Cutuquei Nico e Thalia chamou Annabeth.
- Espera, cadê o Grover? - ela perguntou.
- Não fazemos idéia - falou Nico, e foi ai que ouvimos um 'bée' de longe e trocamos olhares preocupados.
- Bom, agora sim temos problemas. E sérios problemas - falou Thalia.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
ESTAMOS COM RAIVA DO NYAH PORQUE DELETOU OS REVIEWS NÃO RESPONDIDOS! Mas agradecemos mesmo assim! Pretendemos finalizar a fic ainda nesse ano, então aproveitem! E bom, quando ao cap, foi rápido, lol. E NÓS RIMOS MUITO, OK? E PORQUE TEMOS 27 LEITORES E NÃO RECEBEMOS 27 REVIEWS? ESTAMOS BRAVAS! KKKKKKK Enfim, beijos C&M.