Skip Beat - a Revolta do Príncipe escrita por Mirytie


Capítulo 3
Capítulo 3 - 1ª Fase: Ciúmes


Notas iniciais do capítulo

Ok, quero desde já começar por dizer que as músicas das letras no seguinte Capitulo não me pertencem e eu não tenho direitos alguns sobre elas. Por ordem, elas são:
Quiet e Get Back by Demi Lovado;
Aishiteru by Kourin.
Desculpem o atraso, mas eu tenho três fics em andamento e decidi escrever um capitulo para cada uma, por esta ordem: Demon Life>Final Fantasy X-3 - De volta a casa>A revolta do Principe.
Bem...Enjoy ^^



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A casa de Tora podia-se transformar numa discoteca se ele assim o desejasse, o que fazia Kyoko pensar porque é que ele queria ser seu agente.

Mas isso agora não importava, porque toda a gente se estava a divertir. A jovem agente de Kanae estava a falar alegremente com o agente de Ren e Kyoko já conseguia ver aqueles dois como um casal.

Havia música a bombar, cocktails sempre a sair, luzes psicadélicas e lasers a circular pela pista de dança.

Tora dirigiu-se à pequena plataforma no meio da sala, desligou a música e bateu duas vezes no microfone.

- Ok, pessoal. – começou ele chamando a atenção de toda a gente – Temos aqui duas cantoras na sala por isso, para quê desperdiçar a oportunidade de ter um concerto privado?

Como se estivessem a concordar, começaram todos a assobiar e a bater palmas. Ren apenas sorriu, sabendo que, se fizesse alguma coisa, arranjaria problemas com Kyoko. Miranda estava a um canto a observar tudo, há espera de uma oportunidade para se aproximar de Kyoko.

- Vá lá, Kyoko. – incentivou Tora – Vem ao palco…só uma canção.

Kyoko suspirou, revirou os olhos mas acabou por ceder. – Se for só uma eu concordo.

- Sim, só uma. – quando Kyoko chegou à beira dele, Tora passou-lhe uma guitarra – Alegra o pessoal.

Ela inspirou fundo e começou.

I hear what you’re not saying,

It’s driving me crazy

It’s like we stopped breathing in this room

We’re both the last to be leaving,

I know what you’re thinking,

I wish you’d make your move.

It’s…

Much too quiet in here!

I wanna disappear!

I’m hearing myself thinking too clear!

It’s too quiet in here!

Make it all go away!

Why can’t we break the silent, finally!?

It’s like you know where I’m going,

You follow me home but,

I never invite you inside.

I see what you’re not showing!

I’ve got you alone but…!

The air is so still, it’s weird.

It’s much too quiet in here!

I wanna disappear!

I’m hearing myself thinking too clear!

It’s too quiet in here!

Make it all go away!

Why can’t we break the silent, finally!?

Don’t stop, don’t stop telling me goodnight!

Just promise you’ll kiss me goodbye!

What’s taking so long!?

Don’t tell me you’re not gonna try!

The tensions building in my mind!

I wanna scream, and I know why!

It’s too quiet in here…

I wanna disappear.

I’m hearing myself thinking too clear…

It’s too quiet in here!

Make it all go away!

Why can’t we break the silent, finally!?

Make it all go away!!!

It’s! Too! Quiet! In here!

- Outra! – gritou Brian levando um olhar assassino de Kyoko que ainda estava chateada com o acontecimento do elevador – Vá lá! Eu preciso de queimar algumas calorias.

Kyoko olhou por momentos para a multidão e percebeu que estavam todos entusiasmados. Era isso que gostava em ser cantora. O fato de poder ver a multidão animada. Apesar de a sua garganta ficar dorida depois de cantar duas ou três canções, Kyoko anuiu com a cabeça recebendo aplausos, gritos e assobios.

- Eu escrevi esta música há, mais ou menos, um ano atrás. – informou Kyoko olhando para Ren.

Don’t walk away

Like you always do

This time

Baby, you’re the only thing

That’s been

On my mind

Ever since you’ve left

I’ve been a mess

“You won’t answer

Your phone”

I’ll say it once

And I’ll leave you alone

But I gotta let you know!

I wanna get back!

To the old days!

When the phone!

Would ring!

And I knew it was you!

I wanna talk back!

And get yelled at!

Fight for nothing!

Like we used to!

Oh, kiss me

Like you mean it

Like you miss me

‘Cause I know that you do

I wanna get back!

Get back!

With you!

Don’t look at me that way

I see it in your

Eyes…

Don’t worry about me

I’ve been

Fine…

I’m not gonna lie

I’ve been a mess

Since you’ve left!

And every time I see you

It gets more and more

Intense!

I wanna get back!

To the old days!

When the phone!

Would ring!

And I knew it

Was you!

I wanna talk back!

And get yelled at!

Fight for nothing!

Like we used to!

Oh, kiss me!

Like you mean it!

Like you miss me!

‘Cause I know that you do!

I wanna get back!

Get back!

With you!

You were the only one

I wanted

And you were the first one

I fell for

You’re the only one

That I’ve been needing

And I don’t want to be

Lonely anymore!

I wanna get back

To the old days

When the phone

Would ring

And I knew it

Was you

I wanna tal back

And get yelled at

Fight for nothing

Like we used to!

Oh, kiss me!

Like you mean it!

Like you miss me!

‘Cause I know!

That you do!

I wanna get back!

Get back!

With you!

- Cantem comigo!

“Get back”

Get back!

“Get back”

Get back!

“Get back”

Get back!

“Get back”

Get back!!!

Oh, kiss me

Like you mean it

Like you miss me

‘Cause I know

That you do

I wanna get back!

Get back!

I wanna get back!

Get back!

I wanna get back!

Get back!

Get back!

Yeah, yeah, yeah!

Cansada e a transpirar, mas contente por ouvir os aplausos, Kyoko limpou a testa e saiu do palco e ia-se dirigir a Ren quando foi interceptada por Miranda que começou a falar inglês, para infelicidade de Kyoko que só conseguia escrever músicas em inglês com muito esforço e trabalho.

- Adorei, Kyoko! – disse Miranda com um grande sorriso no rosto – Desculpa não me ter apresentado antes. Eu chamo-me Miranda. Devíamos sair um dia destes.

Talvez, pensou Kyoko, mas só quando ela aprendesse inglês ou a amiga de Ren aprendesse japonês.

- Sim, temos que combinar. – concordou Kyoko falando vagarosamente – Quando souber o horário das gravações podemos arranjar alguma coisa. – Kyoko apercebeu-se que Miranda devia sentir-se excluída por não conseguir falar japonês – Porque é que não vens para a nossa beira?

- Sim, eu…

Quando as luzes se apagaram deixando apenas os reflexos da bola de espelhos, olharam todos em volta e repararam em Ruriko que entretanto tinha subido para a plataforma e estava sentada à frente do piano.

- Vamos abrandar as coisas, pode ser? – perguntou Ruriko – Arranjem um par.

Kanae e James, que tinham estado a um canto durante aquele tempo todo, foram para a pista de dança e abraçaram-se.

- Kyoko. – ela olhou para trás e viu Ren a sorrir, um pouco vergado e com a mão estendida em direção a ela – Será que me concede esta dança, linda donzela?

Entrando no seu mundo de contos de fadas, Kyoko aceitou a mão de Ren e aproximou-se. Naquele momento, Ren era o seu príncipe privado. Antes de Ruriko começar a cantar, Kyoko reparou em Yashiro que estava agarrado a Miyuki e pensou que estava tudo perfeito.

Quando Ruriko começou a cantar, os pares não puderam deixar de se aproximarem mais, mas Miranda não estava contente.

Nee mou sukoshi dake

Mou sukoshi dake kiiteite hoshii

Nee mou sukoshi dake

Mou sukoshi dake waga mama ii desu ka?

Te ni ireta totan ni kieteshimais sou

Kotoba o kuremasen ka?

Ai shiteiru, ai shiteiru

Sekai ga owaru made

Bakageteru to warai nagara

Kuchi ni dashitemite

Aishiteiru

Sonna koto ga kantan ni wa dekinakute

Umaku aiseru you ni to

Ano sora ni inotteiru

Nee shiritakute mo

Shiritsukusenai koto bakari de

Dakara hitotsu ni naranai futatsu no karada o

Sei ippai dakishimeta

Anata ga iru sore dake de

Mou sekai ga kawaratteshimau

Monotoon no keshiki ga

Hora azayaka ni utsuru

Itsu no ma ni ka hanareteita

Te o tsunaide aruiteku

Umaku aiseteiru ka naa

Ano sora ni kiitemiru no

Itsuka hanarebanare ni naru hi ga kite mo

Anata o omotta hibi ga areba sore de ii

Itsuka hanareta imi o shiru hi ga kuru you

Yakusoku suru kara ashita e

Ai shiteiru, ai shiteiru

Sekai ga owaru made

Bakageteru to warai nagara

Kuchi ni dashitemite

Aishiteiru

Sonna koto ga kantan ni wa dekinakute

Umaku aiseru you ni to

Ano sora ni inotteiru

Ano sora ni inotteiru

- “Beija-me com convicção, como se sentisses a minha falta…” – sussurrou Ren citando a letra da última canção que Kyoko tinha cantado, enquanto o piano encerrava com a canção – Estavas a referir-te a mim? – ele afastou-se um pouco e viu-a a corar – Isso é um sim?

- Não me venhas com o imperador da noite, agora. – disse Kyoko saindo dos braços dele quando ligaram as luzes outra vez – Ainda estou chateada contigo!

- Ainda? – perguntou Ren começando a brincar com ela – Isso já foi há quanto tempo?

- Vá lá, Ren… - murmurou Kyoko porque magoava-a ter que estar em maus termos com ele.

Ele afastou-lhe o cabelo e deu-lhe um beijo na testa que a fez suspirar. – Eu tive saudades tuas, Kyoko e, até que estejas disposta a perdoar-me, eu não vou fazer mais nada a não ser pedir mil desculpas todos os dias. – mesmo depois de dizer isso, ele abraçou-a com força e suspirou de alivio – Tive tantas saudades tuas…

Com os braços caídos, Kyoko sentiu Ren enterrar a cara no cabelo dela e fechou os olhos para conter as lágrimas que queriam sair. Sabia que, se o abrasasse, elas cairiam.

- Arranjem um quarto! – gritou Tora que já tinha desistido de Kyoko há algum tempo. Vê-la miserável pela partida de Ren tinha-lhe aberto os olhos.

Já não se podia dizer o mesmo de Miranda que os observava com os olhos semicerrados. Ela também já tivera o que eles os dois tinham. Era uma sensação tão doce como se fosse tudo perfeito e, a dor que acompanhava aquele sentimento só tornava aquele sentimento mais especial.

Kuon tinha-o destruído mesmo à frente dos olhos dela.

Portanto, não era justo que ela tivesse o direito de fazer o mesmo? Iria ganhar a confiança de Kyoko, tal como Kuon tinha ganho a confiança de Rick e depois acabaria com tudo. Não da mesma forma que o Kuon tinha acabado tudo entre ela e o Rick, já que ela não tinha coragem suficiente para matar uma pessoa.

Talvez destruísse a confiança que eles tinham um no outro ou simplesmente acabasse com a dignidade dela. Também podia contar aos paparazzi, mas isso seria um ato totalmente mesquinho e inútil. Se tivesse que ser, faria com que o próprio Kuon acabasse com tudo.

Havia tantas maneiras de fazer isso, pensou ela a sorrir.

A festa tinha acabado de madrugada o que era mau para Kyoko que ainda tinha que ir a Kyoto, trocar de roupa e voltar antes da reunião.

Percebendo Kyoko, Brian pôs-lhe uma mão no ombro. – Se quiseres, telefono à tua mãe e peço-lhe para passares a noite em minha casa.

- Agradeço-te, Brian. – disse Kyoko – Mas eu tenho que mudar de roupa e…

- Ainda tens uma muda lá em casa da última vez que passaste lá a noite. – quando Kyoko fez uma cara feia, Brian insistiu – Se não dormires, nem a maquilhagem vai poder disfarças as olheiras.

Depois de dizer isso, recebeu um imediato “sim” de Kyoko o que fez Ren (que ia a conduzir a carrinha da agente de Chiori) olhar pelo espelho retrovisor com uma sobrancelha erguida.

Quando estacionaram em frente à casa de Brian, Ren fez menção de sair mas parou quando a Miranda saiu primeiro e correu para apanhar Kyoko.

- Espera, preciso de falar contigo. – pediu Miranda olhando depois para Brian – A sós.

Brian afastou-se quando Kyoko anuiu com a cabeça na sua direção, mas ficou a assistir de longe. Alguma coisa naquela Miranda não batia certo e, até descobrir o que era, ele ia ficar de olho nela.

- Eu não sabia que tu e o Kuon tinham esse tipo de relação. – começou Miranda – Se soubesse…oh, peço muita desculpa, Kyoko.

- Desculpa porquê? – perguntou Kyoko um pouco irritado por ela tê-lo tratado por Kuon.

- Ele também não me disse nada. Se tivesse dito eu teria parado… – reforçou Miranda – Quando estávamos na América, aconteceram certas coisas e…. Desculpa! – Miranda levou uma mão à cara, como se estivesse prestes a começar a chorar – Ele não me disse que tinha namorada! Desculpa, Kyoko! Eu quero mesmo ser tua amiga!

- Não te preocupes. – disse Kyoko de uma maneira relaxada – O Ren tem o hábito irritante de beijar toda a gente com demasiada facilidade. Já lhe pedi para corrigir isso mas acho que é um hábito americano e os hábitos são difíceis de mudar. – ela pôs uma mão no ombro de Miranda em gesto de compreensão – Eu já passei por lá, acredita.

- Não…o quê? Espera… - gaguejou Miranda sem saber muito bem o que tinha acabado de acontecer. Mas Kyoko já tinha voltado ao carro para se despedir de toda a gente – Mas que raio!?

Brian, que tinha ouvido a conversa toda estava a tentar, com dificuldade, conter as gargalhadas que lutavam para sair. Aquela era a sua inocente Kyoko, que ainda acreditava em fadas e mundo mágicos.

- Bem, então até amanhã, pessoal. – disse Kyoko vendo Miranda voltar para o carro amuada. Com um grande sorriso, Kyoko abriu a porta de Ren e disse, casualmente – E uma boa noite para ti, sempai.

Depois agarrou-o pelos colarinhos até os seus lábios estarem colados aos dela, deixando toda a gente de boca aberta e Miranda branca como o cal. Brian não podia mentir e dizer que não tinha ficado surpreso, mas sabia que Kyoko também podia ser do tipo ciumento quando lhe atingiam os nervos.

Passados dez segundos, ela largou-o e pôs as mãos atrás das costas com um sorriso angelical, enquanto Ren permanecia de olhos arregalados a olhar para ela.

Ela limitou-se a virar as costas e a murmurar:

- Quando convivemos demasiado tempo com uma pessoa, os hábitos podem apegar-se.


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Notas finais do capítulo

Quem não percebeu a parte das "Fases" no titulo: a Miranda disse que ia fazer de tudo para os separar...cada "Fase" representa cada tentativa dela. Esta não correu muito bem ^^
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