You Are The Only Exception escrita por QueenJane


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Hoje eu resolvi madrugar aqui aproveitando esse tempinho que me sobra =)e agradeço a todos os reviews enviados amei todos *-* Boa leitura ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/131067/chapter/8

POV Jacob

Depois do meu último ato suicida decidi que o melhor a fazer era voltar para casa e aguardar que a bomba explodisse. Meu pai andava de um lado para o outro na frente de nossa casa quando me viu me bombardeou de perguntas.

- Jake me diga o que está havendo. – esbravejou meu pai.

- Algumas coisas acabaram não acontecendo como deveriam ser pai, desculpe... – eu disse de cabeça baixa.

- Você sabe o que está em jogo aqui não sabe? Meu emprego Jacob! Será que não consegue uma vez sequer me ouvir? Me obedecer? Sou seu pai! – meu pai agora gritava.

- Pai? – eu disse agora me exaltando. – Tem certeza? Não abra a boca para dizer o que nunca foi de verdade. Mamãe me criou praticamente sozinha, a única coisa que sabia fazer era depositar a porra do dinheiro na conta! Grande ajuda!

Eu virei as costas para ele e decidi sair para dar uma volta transparecer as idéias.

Talvez eu tivesse pegado pesado com as palavras, mas ele não podia cobrar algo que não era, quer dizer, ele abandonou minha quando era uma criança e julgou por todos esses anos que preenchia muito bem o cargo depositando o dinheiro. Mamãe sempre foi ela o tempo todo sempre, mas ela não estava mais ali, e seria só eu o tempo todo.

Meu pai não era o único errado, tinha de admitir. Eu dormi com alguém que pelo que percebi não era bem vinda e para piorar ainda mais as coisas eu beijei alguém que julguei odiar.

Espera ai. Odiar?

Não, eu a odeio, quer dizer eu odeio. Mas por que? Por ela simplesmente ser tão metida, tão fresca, tão histérica? Mas aquele beijo... Foi diferente, apesar de toda a situação, era quente e doce ao mesmo tempo, ela tinha um perfume atraente, a larguei porque não havia mais jeito de tê-la perto. Nesse momento ela devia estar histérica contando sobre o filho do motorista tarado que tentou ataca-la. E isso seria o verdadeiro caos, o emprego do meu pai estava em perigo. Talvez tenha sido uma péssima idéia vir para Los Angeles... Não. Com certeza foi uma idéia estúpida ter vindo para cá. Talvez seria melhor ir embora... Mas para onde? Tinha La Push, mas sabia muito bem o que lhe aguardava lá, viveria da terra e da pesca pelo resto da sua vida. Eu não desejo isso para mim, e é por isso que estou aqui.

E agora brigara com seu pai, aquele que lhe sustenta e o mantém. Não poderia ficar na rua para sempre... Teria de voltar e tentar ajeitar alguma parte da grande bagunça que fiz. Mas também não podia ser tão dependente, um emprego por meio período? Parecia sensato ficaria longe da casa, longe dela...

Fim POV Jacob

***

POV Renesmee

Eu ainda mantinha os olhos na porta. Não sei nem porque eu olhava para essa porta estúpida, inconscientemente parecia esperar por alguém. Ninguém vai passar por essa porta, isso é um fato óbvio.

Mas as perguntas vagavam em minha cabeça. O que foi aquilo? Aquele... Beijo. E o pior de tudo não foi ruim. Beijei muitos franceses, ingleses, italianos em muitas viagens, namorava o Robert que era lindo de morrer, desejado por muitas. Mas recordando-me de todos os beijos nenhum me despertou tanto frio na barriga, uma agitação...

Outro fato diferente. O desprezo, quer dizer ele se levantou e foi embora, isso doía de maneira inexplicável. Quer dizer... Sempre fui desejável...

Ok, tinha de admitir minha estima foi golpeada. Mas o que fazer agora? Se contasse ao seu pai, ele ficaria furioso com toda a certeza, seria um prazer ver ele se ferrando... Seria?

Talvez nem tanto, quer dizer isso comprometeria outras pessoas, o seu pai, por exemplo, eu não iria prejudicar a vida de terceiros, ele não tinha culpa por seu filho ser tão estúpido. E afinal por que toda a revolta? Quer dizer ele não passa de um ferrado que veio do fim do mundo para tentar sair do padrão muito pior para o padrão menos pior. E havia algo também muito importante.

Ele a salvara. Poderia perder aquilo que preservava com tanto cuidado. Não queria ficar traumatizada o resto da sua vida ao saber que perdeu sua virgindade com um traficante fudido e mal caráter. Para mim o lance de me manter intacta era coisa séria, Kate não sabia nem o que era o hímen e Lavínia não era santa, eu era a careta. Antes careta que dada. Não julgando mal minhas amigas, mas queria que fosse especial, com alguém especial. Eu não me importava em esperar um pouco mais.

Mas voltando ao interessa, sim ele me salvou. Eu seria grata a ele por isso, talvez uma troca de favores, ele não abre a boca sobre o que aconteceu comigo e eu farei o mesmo com relação ao que aconteceu...

E o beijo? Tentaria esquecê-lo e ignorá-lo, era só mais um mané.

Meus pensamentos se dissiparam rapidamente quando vi meu celular tocar, era Lavínia, pobre Lah fora completamente esquecida em meio a esse turbilhão de acontecimentos.

- Que bom que atendeu! Que susto hein mocinha? – brincou Lah logo que atendi, quanto bom humor para quem estava preocupada.

- Pois é, eu tive uma vertigem... Mas já estou bem melhor. – respondi.

- Bom estou aqui perto da sua casa, estarei passando por ai. Tchau. – antes que dissesse qualquer outra coisa ela já havia desligado.

Corri até o espelho. Eu estava um horror olheiras, nariz vermelho e a bochecha do lado direito tinha um hematoma enorme. O que Lavínia pensaria quando visse aquilo? Decidi prontamente em me maquiar, precisava camuflar aquilo urgente. Depois de litros de muita base e outros corretivos, consegui amenizar um pouco aquele estrago.

- Nessie! – Lavínia abraçou-me forte. – Você me deixou tão preocupada! E olha só para você! Seu rosto! O que aconteceu? – ela disse me avaliando.

- Eu cai, bati meu rosto no criado mudo. – eu disse balançando os ombros. – Alguma notícia de Kate?

- Essa maluca me enviou uma mensagem hoje cedo avisando que iria à Ibiza e por uma cor ao seu rosto. Só de pensar na aflição de ontem... – suspirou Lavínia, aflição de ontem mesmo porque até agora eu só conseguia ver nela a alegria e animação em pessoa, olhei-a desconfiada.

Lavínia se olhou procurando algo que provavelmente estivesse fora do lugar.

- O que? – ela perguntou confusa.

- Você parece que acabou de chegar de Paris cheia de novidades da moda parisiense na bagagem. Por que tanta animação? – perguntei intrigada.

Lavínia sorria radiante.

- Deixei o Carter não mão ontem, foi a coisa mais divertida do mundo. – ela disse rindo.

- Como assim na mão? – eu realmente não entendi bem o que ela quis dizer, ela nem falava com Carter direito para início de conversa.

- Deixei com ele com o pau duro e depois cai fora. – Lavínia disse agora sorrindo e olhando distante parecia estar relembrando divertida. – Foi hilária a cara dele quando eu disse “Porque eu não estou afim”...

Foi inevitável não rir, afinal não é todo dia que Carter Miller leva um fora para casa.

Flashback On

Lavínia e Carter olharam todos os lugares possíveis e imagináveis, mas nenhum sinal de Renesmee. No estacionamento seu carro não estava mais lá.

- Talvez esteja fazendo uma tempestade num copo d’água... Talvez tenha indo embora simplesmente. – disse Carter enquanto passava a braço por volta da cintura de Lavínia.

- Ela não faria isso comigo, eu ia voltar com ela de qualquer maneira, ela jamais me deixaria aqui. – teimou Lavínia se afastando do braço de Carter. – Vamos dar mais uma volta.

E mais uma vez eles olharam tudo e não a encontraram.

- Desista gatinha, que tal aproveitarmos a noite... – Carter aproximou-se de Lavínia maliciosamente, seus rostos a milímetros de distância. O celular da Lavínia tocou, fazendo-a se afastar.

- É da Nessie, ela diz que passou mal e teve de ir embora, que estranho... – Lavínia dizia enquanto lia pela enésima vez a mensagem.

- Exatamente o que eu pensei, ela está a salvo em casa, e você a salvo comigo. – Carter agora sussurrava ao ouvido de Lavínia.

Lavínia sorriu.

- A festa ainda não acabou, por que não curtimos mais um pouco. – disse Lavínia sedutora enquanto passeava com uma de suas mãos no peitoral do rapaz.

Carter abriu um sorriso largo.

Os dois beberam mais alguns drinks dançaram na pista. Lavínia o provocou de todas as formas, Carter estava louco para leva-la dali para qualquer beco escuro. Ele a puxou aos poucos da pista para um local mais reservado, tentou roubar um beijo da garota, porém ela desviou com um sorriso malicioso nos lábios. Isso só o fazia querê-la mais, ele agora a abraçava impedindo qualquer fuga.

- Por que não fazemos isso em um lugar mais confortável? – sussurrou Lah beijando o pescoço do rapaz, ela sentia o volume na calça do garoto, ela acariciou o membro do garoto por cima mesmo da calça, o fazendo gemer.

- Aqui temos privacidade, o que mais você quer? – questionou Carter.

- Não sou a Clarkson que transa em qualquer beco escuro, quero conforto, uma cama, quatro paredes, uma porta... Coisas assim sabe... – com seus lábios no pescoço de Carter. – Mas antes de irmos, preciso ir ao banheiro senão se importa.

Lavínia foi ao banheiro rápido retocou a maquiagem e ligou para uma companhia de táxi.

- Gostaria de um táxi daqui a meia hora... – Lavínia explicou o endereço e checou mais uma vez seu rosto no espelho, estava impecável.

Ele faria o que ela quisesse, contanto que a tivesse logo, ele pegou seu carro e foi correndo para a casa de Jonathan onde estava hospedado até então. Chegaram até seu quarto e foi surpreendido por Lavínia. Ela o jogou na cama, foi até o lado direito da cama e colocou sua  perna perfeitamente delineada sobre a cama.

- Gostou dessa meia? – ela perguntou enquanto passava as mãos sensualmente por sua perna.

- Adorei. – Carter disse olhando para sua perna.

Lavínia puxou o zíper de seu vestido, deixando-o cair ao chão. Ela usava uma bela lingerie preta da Victoria Secrets, Carter simplesmente olhava fascinado, Lavínia tinha um corpo escultural e a lingerie só era um detalhe. Ela sorriu quando viu o olhar de Carter por seu corpo, foi até a cama ficando em cima.

- E o que achou dessa lingerie? – Lavínia sussurrou ao ouvido do garoto, deixando-o arrepiado.

- Ah... Maravilhosa... – Carter agora tinha suas mãos na perna da garota e subiram rapidamente até o fecho do sutiã da garota, Lah pegou as mãos do rapaz e as depositou na cama novamente e aproximou-se ao máximo do rosto de Carter.

- Você quer transar comigo não é? – Lavínia perguntou sorrindo.

- E muito... – Carter respondeu.

Lavínia mudou o seu sorriso para uma cara de quem fingia estar excepcionalmente chateada.

- Que pena. – lamentou Lavínia.

Carter a olhou sem entender.

- Por quê? – questionou o garoto.

- Porque eu não estou afim. – disse Lavínia saindo de cima do garoto, pegando o seu vestido e indo em direção da porta.

Carter levou um minuto para entender o que se passava. Quando deu por si estava sozinho no quarto, ele não a deixaria escapar assim tão fácil, Carter então saiu correndo e a encontrou já na porta da entrada.

- Ficou maluca? Volte já aqui! – disse Carter autoritário.

Lavínia já estava usando seu vestido e sua mão estava na maçanete.

- Não sou dessas vadias que você leva para sua cama por uma noite depois são cartas fora do baralho, Miller. Eu não sou como elas e você para mim é carta fora do baralho. – Lavínia piscou para o rapaz e saiu.

Carter ainda tentou alcança-la, porém ela sumira num passe de mágica. Desgraçada! Ele olhava para a sala vazia, seria a primeira noite solitário naquela casa, a primeira de verdade na sua infância e pré-adolescência era a babá espanhola, tudo por causa daquela qualquer... Ela nem era tão boa assim, pensou amargamente Carter. Precisava de algo para beber urgente.

Jonathan depois da sua tentativa frustrada de falar com Kate, resolveu sair daquela festa para ir ao bar ali próximo, quando chegou em casa deparou-se com uma cena única. Carter deitado no sofá abraçado com uma garrafa de whisky que já estava praticamente vazia.

- Mulheres... – suspirou Carter aborrecido.

- Qual é? Sem ninguém hoje? – perguntou Jonathan.

Carter não respondeu, na verdade a imagem de Carter era de pura decadência, Jonathan não conseguiu deixar de rir.

- Cale a boca. Você também não é o único que foi despachado. – resmungou Carter, fazendo com que Jonathan parasse de rir de imediato.

Pelo visto não foi uma noite boa a todos.

Flashback off



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem amores, não sabe como isso me motiva =*