Demitria escrita por BiaStelle


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

I'am Sorry meus Vampirinhos!!! Sei que demorei mt para postar, é que o cap. 2 ficou e.n.o.r.m.e!!! Mas agora ele está aqui para vocês lerem!!! Comentem ou eu demoro o dobro para postar o cap. 3 HAHAHA mentira!!! Comentem para fazer de mim uma autora feliz *-*



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Capitulo 2.

- Dani, eu...

- Shii Demitria, eu sei que gostou do beijo, e agora quer mais... – Ele disse me pegando nos braços.

- Daniel, eu... olha eu estou... estava... não sei o que há comigo, aquele beijo, foi um erro meu, não queria... me desculpe. – Meu embolei toda, só para não dizer o que deveria, não foi um erro, não. Foi lindo. 

- Demi... – Ele sussurrou meu apelido, só meus parentes me chamavam assim, para todos eu era Demitria e só. Nada de Demi ou Tri.

Afastei-me, passei a mão em seu rosto, ele fechou os olhos.

- Não, Demi, por favor.

- Daniel, eu não posso ficar com você. Não pode se prender a mim, por que você me conhece, sou uma pessoa livre, sempre fui tão sincera, não sei como se iludiu.

- Mas, e Derek?

- Ele era especial, eu estava amando.

- Eu não importo para você então? Sou só um objeto de prazer quando está carente? E o meu amor não conta?

- Dani, você é meu melhor amigo, não sei o que mudou para você começar a querer ficar comigo. E não você não é meu objeto. ESTÁ ME OFENDENDO DIZENDO ISSO! – Lagrimas de raiva e dor, escorriam pelo meu rosto. – Eu tenho que ir. – Desviei dele, mas ele pegou meu braço.

- Aonde você vai?

- Não te interessa, se acha que é meu objeto, vou tratá-lo como tal. AGORA ME SOLTA! – Gritei para ele.

Sua mãe escorregou pelo meu braço, lagrimas cintilaram em seu rosto. Bem, que chore! Virei-me e sai.

Caminhava lentamente pelo corredor, o vendo secando minhas lagrimas, parei no bebedouro e tomei toda a água que consegui, mas a maldita sede não passava, ardia em minha garganta descia para meu estomago e o fazia se contorcer, parei de beber, estava cheia. Fui andando, cheguei à parte mais escondida do colégio, passei entre as arvores, e o vi sentado no chão, caminhei até ele e sentei a sua frente, a musica deveria estar estourando em seus ouvidos, ri e dei um tapa em sua perna, nada forte de mais, eu acho.

- O que? – Ele berrou

Joguei minha cabeça para traz e uivei uma gargalhada.

- Demitria – Ele disse e puxou os fones.

- Oi lindo, a musica estava legal?

- Evanescence.

_ Evanescence? Ai meu Deus, eu amo essa banda! Eles são tipo, demais!

- Eu sei, são ótimos! Então está tudo bem entre você e seu amigo?

- Não, mas deixa ele para lá, estamos só você e eu – Me inclinei e sentei em seu colo, ele passou os braços pela minha cintura.

- Você e eu – Ele repetiu, e me beijou, foi um beijo selvagem, nossas línguas lutavam uma com a outra, me esfreguei nele, ele puxou minha blusa pela cabeça, eu gemi.

- Você é gostosa – Ele disse, eu dei um risinho.

Eu já tinha feito sexo, com Derek, no aniversario dele, depois da primeira vez, bem, não se para mais, mas disso Daniel não sabia. Johan tocou meus seios, arranhei seu peito, e me inclinei para seu pescoço, beijei e passei a língua, de repente algo mudou, senti a estranha sede voltar com força, passei o nariz na veia dele, minha nossa, é muito bom! Senti minha boca encher de água. Não resisti e mordi. Johan gritou, eu não podia parar, não tinha forças. O QUE EU ESTOU FAZENDO? ESTOU MANTANDO ELE! Seu sangue encheu minha boca, engoli, e voltei a encher minha boca novamente e novamente, até ele parar de gritar, suas mãos caíram da minha cintura, tirei minha boca de seu pescoço, acabou! Já?! Como? Levantei e olhei pra ele, seu corpo sem vida, seu olhos esbugalhados olhando para o nada – sei que não deveria rir, mas sua cara está muito engraçada –. Peguei seu corpo, parecia uma pluma para mim, o joguei sobre o ombro, e fui caminhando pela floresta, achei um lugar escuro e bem afastado, coloquei Johan no chão, e comecei a cava, minhas mãos se moviam muito rápido, logo já tinha feito um cova. Eu o joguei lá dentro, coloquei a terra. Uma brisa trouxe o cheiro de água, comecei a andar em direção ao cheiro, tropecei em um tronco e cai no chão úmido e cheio de folhas, agora eu estava completamente suja! A água, era um riacho cristalino, me ajoelhei e me olhei no reflexo do rio, meu rosto estava corado, meu cabelo – apesar de estar sujo – estava cintilante, minha boca carnuda estava suja de sangue, meu corpo sujo estava de certa forma, sexy. Meus olhos... O que ouve com eles? Ardiam em um vermelho chocante, as pupilas dilatadas, abri a boca, minhas presas estavam maiores e meus dentes pareciam laminas. Comecei a me despir, e entrei na água, estava morna e calma, dei alguns mergulhos, até que estivesse sem folhas no corpo e no cabelo, sai e recoloquei minhas roupas.

Eu andava pela floresta calma, me sentindo viva e radiante.

- Ei, não vamos sair da trilha!

Eu parei. Era uma voz de homem, instintivamente ergui meu nariz e cheirei o ar. São quatro pessoas.

- Não quero ir pela trilha, há ursos nessa época do ano, andando aqui perto das trilhas.

- Ah Bob, nós somos quatro homens fortes, ursos que devem ter medo da gente!

Então são quatro homens. Bem, foram homens, agora são minha refeição. Passei a mão no cabelo, deixando-os como seda. Eu estava perto deles agora, podia ouvir seus corações.

Eu não sabia o que eu era, ou o que estava acontecendo, mas eu tinha sede, e o sangue a parava, me deixando mais forte, e saudável, então eu vou matar, todos que eu precisar para me manter viva.

 Parei a frente deles, sorri.

- Oi lindinha – Um deles disse me olhando de cima a baixo.

- Está perdida delicia? – O outro disse passando a língua nos lábios. Eca.

Eles têm aparência de cansados, e são barbudos. Nojento. Mas tem sangue, fazer o que? Dei uma gargalha alta.

- Eu? Perdida? Vocês que estão perdidos! – Falei com uma voz totalmente desconhecida, rouca, baixa, lenta e altamente assustadora.

Me movi rápido, mordendo todos ao mesmo tempo, eles caíram gritando no chão, os tomei lentamente, saboreando a delicia do gosto de seus sangues. Parei a frente de seus corpos e pensei. Retirei suas camisetas, eu iria dormir em cima delas. Peguei-os pela mão e comecei a puxá-los para o rio. Tirei minhas roupas e mergulhei com eles, no fundo do rio havia uma grande pedra a ergui e coloquei os corpos debaixo delas, voltei a superfície e me vesti novamente.

 Comecei a procurar onde eu havia deixado minha bolsa, a vi de longe, e em uma batida do coração eu estava ao lado dela. A abri e peguei meu celular, havia uma mensagem de Daniel.

Eu sinto muito por ter dito tudo aquilo.

Você é muito importante para mim.

Apertei em responder.

Dani tem um rio perto da escola, me encontre

lá essa noite. Passe em minha casa e traga-me

roupas. Demitria.

Pronto, agora poderia falar com ele direito. Peguei as blusas e estendi, deitei em cima e encostei a cabeça na bolsa. Cai em sono profundo.

... Mal dei três passos e eles já estavam em minha frente...

Acordei, minhas pálpebras estavam pesadas, meu celular me acordou daquele pesadelo, ele vibrava loucamente em minha mão, o trouxe para perto do meu rosto, mensagem, de Daniel.

Onde você está Demitria??? Sumiu desde o almoço!

Por que não atende essa porcaria? Levarei as roupas.

Daniel.

Ah que garoto curioso.

Dani, eu estou bem, mas não posso falar onde estou.

Não o vi tocar! Obrigado lindo.

Demi.

Voltei a dormir, agora sem sonhos.

***

Rolei para o lado e abri os olhos, já estava de noite, me levantei e fui em direção ao rio, ele ainda não estava lá, sentei e lavei meu rosto. A ficha caiu. Eu matei Johan, matei quatro homens, tomei seus sangues. Senti-me viva com isso. Lagrimas escorriam por meu rosto, o que eu me tornei? O que vai ser de mim? E a minha família? E Daniel? E eu? Necessito de sangue, mas não sei por que... Eu chorava histericamente agora, soluçando, como uma convulsão. Sempre me senti tão forte. Achei que passaria por tudo na vida, sem deixar nada me derrubar. Mas agora eu só queria o colo da minha mãe. Ok Demitria pare! Agora! Respirei fundo e parei de soluçar. As lagrimas cessaram. Eu vou viver minha nova realidade. Eu vou viver. Vou passar por tudo. Nem que eu tenha que matar para isso.

- Demitria?

Daniel!

- Daniel – sussurrei, virei para olhá-lo, ele estava parado abaixo as arvores, com uma bolsa nas mãos, seu rosto estava inexpressivo, mas pude ver a dor em seus olhos.

- O que aconteceu com você? Por que está chorando?

- Não estou chorando! – Não estava mesmo, eu parara antes dele chegar.

- Estava chorando.

- Não interessa o que eu estava fazendo. Dani, eu preciso te dizer o que aconteceu. Eu preciso de você.

Ele deixou a bolsa cair e correu até mim, me tirou do chão e me prendeu em seus braços, voltei a chorar, histericamente. Oh Daniel, me desculpe por tudo que eu lhe disse, eu te amo!

- Shi, shi, Demitria. Acalme-se. – Ele disse batendo em minhas costas.

- Eu matei, um monte de gente, suguei seus sangues e os enterrei.

- O que? Pare de mentir!

- É serio, olhe em meus olhos.

Me afastei do seu peito e ele olhou em meus olhos, sua boca se abriu, e ele pareceu mais pálido de repente.

- Estão... vermelhos. Demi, o que você fez?

- Eu estava beijando ele, e...

- Espere, ele quem?

- Johan, ele estava afim de mim, ai eu encostei o nariz no pescoço dele e eu senti uma sede esquisita, que estava me devastando por dentro, eu não resisti, eu dei a mais leve mordida possível e o sangue dele fluiu em minha boca, eu sai de mim, eu não sentia dó, estava bom, quando eu tinha acabado eu o enterrei, e vim para esse rio, e vi que depois de o ter tomado, eu ficara saudável novamente, ai eu estava andando e encontrei mochileiros e a sede voltou ainda pior, eu os matei e joguei no rio.

- No total foram?

- 5 pessoas. Vai me deixar? Está com medo?

- Ah Deus. Eu vou ficar com você, não vou te abandonar. E sim eu estou com medo, não de você, mas do que podem fazer com você.

- Comigo? Ahá, eu sei me defender. E quanto a “sede”, se ela permanecer eu vou matar, é do que eu preciso para sobreviver, só não quero machucar você.

- Matar? Como pode? Não sente nada quando mata?

- Sinto alivio. Aquela sede estava me matando, eu estava cada vez mais fraca, estava morrendo, você não viu? Queria que eu morresse?

- Não, claro que não! É que é cruel matar essas pessoas.

- CRUEL? CRUEL É TER TODO ESSE SANGUE PARA MIM. E EU MORRER DE SEDE!

Lagrimas de raiva escorriam.

- Oh Demi, não chore. Não estou bravo com você!

- Não é de tristeza. É de raiva.

- Raiva de que?

- Raiva de mim, e raiva de você!

- De mim?

- É, porque me fez ficar apaixonada, de novo...

Ele olhou em meus olhos, as lagrimas cessaram.

- Você não sabe o quanto eu esperei para ouvir isso!

Dei risada e bati em seu peito.

- Então sabia que iria ficar apaixonada?

- Não. Hoje de manhã, eu achei...

- Eu estava confusa, não queria sofrer de novo...

- De novo?

Era hora dele saber sobre meu amor enterrado.


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Notas finais do capítulo

GOSTARAM??? O.O COMENTEM PELO AMOR DOS CULLENS!!!! Um beijo especial para @CuriosidadesTwi - @Kally177 - @IwantStew



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