Instinto Guerreiro escrita por Bruno Silfer


Capítulo 19
Capítulo 19: infiltração aparente




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Mais um confronto entre dois super detetives estava prestes a começar. Gaara tinha certa desvantagem por já estar ferido, mas também estava ansioso pelo combate que iria ser travado. Shikamaru empunhava seu fiel fuzil modificado e Gaara puxou uma arma chamada Broken Butterfly que , apesar do nome, tem alto poder de fogo além do tiro que, pela força do impacto, se tornava muito doloroso. O tiroteio foi fulminante causando grande pânico nos civis e nas garotas que se esconderam.

 

_ Que brutalidade! – gritou Temari tapando os ouvidos

_ Com certeza um deles não sai vivo dessa. – disse Kiyomi

_ O Gaara não vai morrer!

_ Eu sei disso. – responde Mayu – Ele não vai morrer tão fácil assim.

 

Enquanto isso o conflito ficava cada vez mais intenso com a movimentação constante de todos eles. Os tiros já passavam dos quinze minutos até que de repente pararam. Elas saíram de onde estavam e viram Shikamaru encostado em uma parede com as duas mãos ensangüentadas e Gaara de frente para ele carregando a arma, até que elas se aproximam e notam três perfurações à bala no peito do detetive que foram retidas pelo colete à prova de balas que este usava.

 

_ Quem é ele? – perguntou Temari

_ Ele foi contratado pelo Kankurou para me matar.

_ Nossa... então isso tudo é sério... – disse Mayu

_ Não se preocupe Mayu. – acalmou-a Gaara – Isso vai acabar agora.

 

Aproximaram-se e viram a dor que Shikamaru sentia nas mãos, mas não puderam deixar de reconhecer a inteligência que Gaara empregou; ao atirar nas mãos ele imediatamente ficou impedido de atirar e assim eliminou totalmente o risco de ser morto.

 

_ Tem as últimas palavras? – pergunta Gaara lhe apontando a arma

_ Foi uma bela disputa. – responde Shikamaru

_ Ah! Ia me esquecendo. Antes de morrer você vai me dar algumas informações.

_ Não preciso falar nada.

_ Mas eu preciso saber e você vai falar sim! Como está a movimentação em Suna?

_ Vá pro inferno!

 

Nessa hora o sangue lhe subiu a cabeça que atirou nos joelhos de Shikamaru que forçado pela dor teve que delatar os fatos.

 

_ Konoha vai ser invadida a qualquer momento. Tudo já está pronto.

_ Só isso?

_ Orochimaru e Suna estão unidos nessa invasão. Mas só vai acontecer depois que o objetivo inicial ser alcançado.

_ Que objetivo é esse?

_ Se... Se...

 

A voz dele estava ficando cada vez mais fraca pelos ferimentos que não paravam de sangrar. Vendo que, pela falta de sangue de Shikamaru, não conseguiria mais nenhuma informação resolveu terminar com aquilo.

 

_ Realmente foi uma bela disputa.

 

Gaara deu dois tiros na cabeça do seu rival e terminou com a vida dele. Kiyomi encostou-se no ombro do ruivo e viu que ele estava pensativo; ela olhou para ele e perguntou:

 

_ No que está pensando?

_ Eu já sabia que essa invasão iria acontecer. O que me preocupa é esse “objetivo inicial” que ele falou.

_ O que acha que pode ser?

_ Não faço idéia. Mas a guerra vai ser inevitável.

 

Então Gaara olhou para as garotas e engolindo o orgulho disse:

 

_ Kiyomi... Mayu...

_ O que foi?

_ Me desculpe por ter sido tão duro com vocês naquele dia. Podemos voltar a ser um time como antes?

_ Cla-claro que sim!

 

Elas o abraçaram e não seguraram a emoção, pois nunca imaginaram ouvir um sincero pedido de desculpas vindo de Gaara. O detetive também se sentiu muito bem depois disso; pouco a pouco ele ia eliminando o que deixava seu coração nervoso. Gaara teve que voltar ao hospital para tratar o ferimento no braço e depois de fazer o curativo resolveu ver se Ino estava bem.

 

_ “Tomara que ela se recupere logo.” – pensou o ruivo enquanto andava pelos longos corredores do hospital.

 

Ao chegar ao quarto dela viu que estava vazio e tinha um envelope em cima da cama que estava escrito o seguinte:

 

“Você arruinou meus planos quando fez o antídoto com o sangue dessa garota. Agora vamos ficar com ela por um tempo, se quiser ela de volta terá que vir buscá-la.”

 

Nas costas do papel estava a localização do cativeiro da Ino. Gaara então resolveu agir e iniciou os preparativos para a infiltração no território inimigo. O armamento do detetive contava com duas Magnum 357, um rifle de precisão com mira telescópica, um punhal, vasta munição e seis granadas sendo duas luminosas, duas explosivas e duas incendiárias; a isso se somava um isqueiro que sempre pode ser útil. No dia seguinte ao chegar ao portão principal de Konoha estavam Kiyomi, Mayu e Naruto, todos fortemente armados e à espera do detetive.

 

_ O que estão fazendo aqui? – pergunta Gaara

_ Você não vai sozinho nessa. Nós somos um time lembra? – respondeu Mayu

_ Verdade.

 

Gaara então repara que Naruto também estava lá com suas armas e disposto a ir junto na missão.

 

_ Já se recuperou?

_ Todos já se recuperaram, mas eu saí antes de receber alta.

_ Vai mesmo com a gente?

_ Claro. Não posso ficar fora da diversão, além disso a Ino é minha amiga e eu quero traze-la de volta também.

_ Se quiser vir não vou impedi-lo, mas não posso garantir a sua vida.

 

Então Gaara os reúne e dá as últimas recomendações:

 

_ Essa não é uma missão de simples resgate. Quando a levaram foi deixado este papel com a localização de onde ela deve estar. – aponta para o ponto no papel – Um seqüestrador nunca indica para ninguém o local do cativeiro, por isso acho que ele quer nos atrair para a densa floresta e nos matar. Para não perder contato fiquem com isso. – entrega um rádio comunicador para cada um – E uma última coisa. Não tenham consideração; se encontrarem algum inimigo atirem pra matar. Prontos?

_ Prontos! – respondem todos

_ Então vamos ao resgate da Ino.


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