Love It escrita por AlineM


Capítulo 29
Capítulo 29 - O mistério do cartão


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu já escrevi o enredo da minha outra fic... deem uma olhada depois.. ashaus Agora a história começa a pegar fogo

BJUS

Aline



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Eu não fiz isso, quer dizer ele não fez isso. Droga. — ela pensava ali mesmo parada — Não posso fazer isso. A quem eu quero enganar?

Tiffany estava a encarando em pé e as suspeitas de Demi só se confirmaram quando viu a cara de decepção da amiga. Ela gosta dele.

—Já estava tarde — Tiffany cruzou os braços quando Demi se aproximou — Não sei nem como esperaram tanto tempo

—Sem comentários — Demi pediu, sentando-se na arquibancada

—Ok. — Nick queria provocar — Não vou contar a ninguém que você beijou meu irmão na frente da gente. Nem vou contar também que pelo visto você beija muito bem.

—Quer provar Nick? — Tiffany explodiu — Porque você não beija ela também? Aposto que o seu irmão adoraria isso.

—Ei. — Nick protestou — Foi uma brincadeira. Não precisa falar comigo desse jeito.

Eles ficaram por mais algum tempo discutindo e nem perceberam que Demi havia ido embora. Ela pegou o primeiro taxi que viu e voltou pra casa. Afinal, tudo havia sido culpa dela. Se ela não tivesse ido atrás dele, ele não teria a beijado. E porque agora tudo parecia tão errado?

Subiu as escadas correndo e nem deu importância ao que Dallas perguntou, desabou na cama fechou os olhos, querendo voltar no tempo para que nada disso tivesse acontecido. Joe era legal demais para se envolver com alguém como ela. Sterling saíra machucado e Joe seria o próximo. Sentiu alguma coisa espetar seu braço quando rolou na cama e abriu os olhos se deparando com um pequeno cartão postal, e abrindo tinha as seguintes palavras escritas por uma caneta de cor roxa  

Se não for minha não será de mais ninguém

Ela arregalou os olhos conhecendo a letra de quem escrevera aquilo, mas como ele conseguiu?

—Dallas! — ela disse descendo as escadas e expondo o cartão postal — Foi você que colocou isso na minha cama?

Dallas analisou e fez sinal negativo com a cabeça, ela nunca havia visto aquilo na vida.

—O que é exatamente isso? — ela perguntou

—Olha — Demi lhe esticou o cartão e Dallas, depois que leu, fez cara de quem não estava entendendo — É a letra do Wilmer, eu tenho certeza.

—Impossível! — Dallas falou — Eu estava lá ainda ontem pela manhã e ele estava junto comigo e com Derek. Demi, é simplesmente impossível esse cartão ter vindo dele

—Eu juro por Deus, que essa é a letra dele. — Demi sentou no sofá apreensiva

Dallas pegou seu telefone e discou um número, o da casa de Derek. Eles moravam juntos com certeza ele sabia informar onde Wilmer estaria.

—Alo — alguém atendeu e as duas não demoraram muito para reconhecer a voz de Wilmer

—Wilmer? Você está em casa? — Dallas perguntou gaguejando e escutou uma risada sarcástica do outro lado da linha

—É engraçado quando alguém liga no telefone da sua casa e quando você atende ela pergunta se você está em casa. — ele brincou — Quer falar com Derek?

—Quero — ela estava tão atônita quanto Demi

—Falo pra ele te ligar quando chegar, não vai demorar muito, foi pegar um pouco de açúcar com a vizinha gostosa aqui do lado — ele provocou e logo depois começou a rir

Dallas e Derek tiveram uma pequena discussão sobre a nova vizinha, durante a semana em que ficou lá. Derek era confiável, ela sabia, mas a vagabunda provocava, com as blusas super decotada e metade do sutiã aparecendo e uma mini saia que quase dava pra ver sua bunda, Dallas se irritou muito quando Derek vidrou o olhar no super decote dela, na primeira vez que a viu.

—Nem brinque com isso — Dallas respirou fundo

Para com isso Wilmer — uma voz disse do outro lado — quer que ela me mate?

—Oi amor — Derek falou ao telefone

—Onde você estava Derek? — Dallas perguntou sentindo seu sangue ferver

—No banho. — ele respondeu — Queria falar comigo?

—Sim. Wilmer saiu de casa ontem? Tipo, fez alguma viagem?

—Que estranho essa sua pergunta — ele comentou

—É que Demi achou um cartão postal em cima da cama dela e jura que a letra é do Wilmer, mas tenta me explicar como esse cartão foi parar lá no intervalo das sete da noite até as oito e meia que é agora? Não tem lógica — Dallas falou

—Não mesmo. Espera um minuto. — Derek falou e escutaram alguns passos — Posso te afirmar com certeza que não é dele esse cartão, e muito menos, que ele esteve aí nas últimas duas horas, aliás, nem dá tempo de chegar até aí.

—Ela deve ter se confundido — Dallas concluiu — Derek... se essa mulher estiver dando em cima de você, acho melhor me contar logo

—Esqueci ela, amor. Eu amo você — ele disse

—Também amo você — Dallas respondeu e depois desligou — Não foi ele, Demi.

Demi levantou do sofá e começou a andar de um lado para o outro.

—Se não foi ele, quem foi? — ela disse à irmã que não sabia em quem pensar

—Relaxa. Você está muito nervosa

—Você não sacou, né? — Demi começou — Se não foi ele, quem entrou aqui em casa nesse intervalo de uma hora e meia e colocou esse cartão na minha cama? Dallas, alguém entrou aqui e você estava sozinha. Não tem noção do perigo?

Dallas agora estremeceu por dentro, ela não havia saído de casa, mas por onde essa pessoa entrou? Talvez tenha sido na hora em que estava no banho, ou quando colocou os fones de ouvido no ultimo volume.

—Acho melhor informar a policia. — ela falou — Alguém invadiu nossa casa e mamãe não vai ficar nem um pouco contente de ficar sabendo isso.

—Nem pense e contar pra ela — Demi interrompeu — Pelo menos por enquanto. Espera mais um pouco, pra ver se acontece de novo e se acontecer a gente denuncia.

—Você é tão racional

—E você é muito impulsiva.

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Seu telefone não parava de tocar. Joe já havia ligado no mínimo sete vezes e ela não o atendera em nenhuma delas. Havia problemas maiores pra se preocupar.

Primeiro: A letra era com certeza de Wilmer

Segundo: Como aquele cartão foi parar lá?

Terceiro: Se não foi o Wilmer, foi outra pessoa, mas quem era o capanga dele?


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Notas finais do capítulo

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